Estudo
do Apocalipse de São João
Elaborado por: Arry
White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando
Valeriano de Toledo.
CAPÍTULO II
2ª LIÇÃO 10
b. Em Daniel 7:13,14
“um como um filho de homem” é o Rei sobre o reino eterno de Deus ou
seja Cristo.
c. Em Ezequiel 2:8 o
PROFETA Ezequiel se chama “filho de homem”.
4. Cristo estava “vestido
de uma roupa que chegava até aos pés, e cingido pelo peito com um cinto de ouro.”
(1:13).
a. Os Mensageiros
celestiais de Deus (os anjos) se vestem assim em Apocalipse 15:6. Também se
parece um pouco ao mensageiro de Deus que Daniel viu, em Daniel 10:5,6.
b. Compare a
descrição da vestidura do Sumo Sacerdote em Êx 28:31-34; 29:5; Lv16:4.
5. “Sua cabeça e
Seus cabelos eram brancos como branca lã, como neve”. (1:14).
a. Em Daniel 7:9, o
divino “Ancião de dias” no trono celestial se descreve assim. Assim, se
identifica com Deus mesmo no Seu caráter Eterno
b. A cor “branca” no
Apocalipse geralmente identifica a
pureza, o limpo (7:13,14;
19:18) e é a cor que pertence aos vencedores (3:5). Veja também Isaías 1:18.
6. Nesta visão os
olhos de Cristo eram “como chama de fogo” (1:14).
a. O mensageiro de
Deus que Daniel viu também tinha “olhos como tochas de fogo” (Daniel
10:5,6).
b. Na mensagem à
igreja em Tiatira em (Ap 18-29) encontramos uma referência específica a esta característica
de Cristo. Neste caso parece simbolizar a capacidade de Cristo de penetrar até
ao coração do homem para ver e assim conhecer o que há no homem (compare
João 2:24,15). Cristo conhece e sabe tudo.
7. Os Seus pés eram “semelhantes
ao bronze polido, resplandecente como num forno.” (1:15).
a. Em Daniel 10:6 o
mensageiro de Deus se descreve assim.
2ª LIÇÃO 11
b. Em Ez 1:7 os
anjos que administram o juízo de Deus sobre os seus inimigos “cintilavam à
maneira de bronze muito polido”.
c. São brilhantes
como se fossem de bronze refulgente como se todavia estivesse no forno. Me
parece que nos está apresentando o conceito de algo (neste caso Alguém) provado
em fogo. Cristo passou pelo fogo das provas (sofrimento e cruz) e venceu, saiu
vitorioso, manifestando assim o Seu poder.
8. A Sua voz era “como estrondo de muitas águas” (1:15).
a. Assim é a voz de Deus. (Ez 1:24; 43-2)
b. A voz do mensageiro de Deus (Dn 10:6)
b. A voz do mensageiro de Deus em Daniel 10:6 é semelhante.
c. Recordemos que Ele
é o Verbo de Deus (Jo1:1,14).
9. Cristo “tinha
na Sua destra sete estrelas” (1:16).
a.
Sua
“destra” significa Potestade ou Força (veja Salmos 110:1; Hebreus
1:3,4).
b. Veja explicação
no comentário sobre Apoc 1:20.
10. “Da sua boca
saía uma espada aguda de dois fios” (1:16).
a.
No
Novo Testamento há duas palavras gregas traduzidas “espada”: machaira e romfaia.
Podem
ser sinônimos mas, isto não parece ser o caso no Apocalipse. A palavra
usada neste texto é romfaia. Esta é a grande espada usada na batalha.
b. Em Apocalipse,
esta “espada” se usa para julgar inimigos ou pelejar contra eles:
(1) Em Apocalipse
19:15 Cristo peleja contra os Seus inimigos e os da igreja com esta espada e os
destrói.
(2) Em Apocalipse
2:2,16 Cristo adverte os falsos mestres na igreja em Pérgamo e seus seguidores,
que pelejará contra eles com esta mesma espada.
(3) Portanto, no
Apocalipse, esta espada é destrutiva e vingativa.
c. Esta “espada
aguda de dois fios” sai da “boca” de Cristo. Portanto, parece que o
seu poder destrutivo depende da Palavra de Deus (Hebreus 4:12).
Não é o evangelho (boas novas), mas aquela parte da Palavra de Deus que
pronuncia juízo e destruição sobre os inimigos do povo de Deus. Esta parte da
visão descreve o caráter da mensagem que vem da boca de Cristo neste
livro.
2ª LIÇÃO 12
11. “Seu rosto
era como o sol quando resplandece na sua força” (1:16).
a. Assim se
apresentou na transfiguração (Mt 17:2; compare II Pedro 1:16).
b. Ele é A Luz do
mundo (João 1:4,5).
c. Claramente
manifesta o Seu caráter e a Sua glória.
12. A reação de João:
Temor. “Quando o vi, caí como morto a seus pés” (1:17).
13. “Não temas” (1:17,18) porque:
a. “Eu sou o
primeiro e o último”
(Onipresente e
Eterno).
(1) Estude Isaías
41:4; 44:6; 48:12 e o seu contexto.
(2) Parte do
consolo apresentado à igreja em
Esmirna em meio
das suas provas (Apoc 2:8; compare 22:13).
b. Eu sou “o que
vivo, e estou morto; mas eis aqui que vivo pelos séculos dos séculos, amem” (a
vida).
(1) Em contraste
com a morte que ameaçava os cristãos na tribulação.
(2) Cristo é a
Vida (João 14:6; 5:26; 1:4).
(3) Cristo vive para
sempre (Romanos 6:9).
(4) “Morri” = ginomai
em grego = cheguei a ser morto. Isto está em contraste com o seu estado natural
de vida (joão 1:1,14; 8:58).
c. “Tenho as
chaves da morte e do Hades” (O Vencedor).
(1) As chaves
significam poder ou autoridade.
Leia Mt 16:19; Lc
11:52; Ap 3:7; 9:1; 20:1.
(2) Cristo venceu
a morte e também aquele que tinha o império da morte (Hebreus 2:14-18; 1Cr 15:20-23,54-58;
Cl 1:18).
(3) “A morte” se
refere à condição do corpo humano sem o espírito (Tg 2:26).
2ª LIÇÃO 13
(4) “O Hades” é a
morada dos espíritos dos mortos. (Veja a explicação mais ampla no comentário
sobre o Apocalipse 6:7,8).
(5) Quando Cristo
foi ressuscitado, Ele venceu o poder da morte física e rompeu as cadeias espirituais
que tiveram guardado o Seu espírito aparte do corpo. Estude com cuidado At 2:25-31.
(6) A potestade
de Cristo sobre a morte e o Hades deve ser causa de muito consolo para todo o cristão
em toda a época, especialmente para aqueles que tiveram que enfrentar a grande tribulação
naqueles dias.
14. NÃO TEMAS: (1: 17,18)
(aplicação do ensino).
a. Na presença de
Deus (Lc 5:10).
b. Em tempos
difíceis de tribulação e perseguição (Filipenses 4:6,7; Romanos 8:28).
c. No momento da
morte (Mateus 10:28; At 27:24; romanos 8:35,39; Lc 8:50).
E. O Mandamento
De Escrever O Livro (1:19).
1. A decisão de
escrever e enviar esta mensagem às igrejas não foi de João mas do Senhor mesmo.
2. Recorde que 1:1,3
declara o tempo destes acontecimentos as que são e a que hão de ser depois
destas.
F. A
Interpretação Inspirada Das 7 Estrelas E Os 7 candeeiros (1:20).
1. “As sete
estrelas São os anjos das sete igrejas.”
a. Já não é
mistério. “Anjos” não é outro símbolo mas a Interpretação.
b. “Anjos” = Mensageiros
(Mateus 11:10; Lc
7:24; 9:52;
Daniel 12:13; Malaquias 2:7; 3:1; Tg2:25; Hg 1:13).
c. Possivelmente
será “o que lê “(1:3) esta mensagem em voz alta à igreja. Compare Cl
4:16; I e Tm 4:13.
d. Note a ordem de
revelação em 1:1-3:
Deus --- Jesus
Cristo --- Seu anjo --- João ---
2ª lição. 14
O que lê - os que
ouvem. (??) o mensageiro (as
igrejas).
e. Outra
interpretação muito comum é que os anjos das igrejas são a vida interna, o
espírito ou seja o caráter espiritual das igrejas (representação celestial) e
que os candeeiros são a sua vida externa, sua manifestação visível
(representação terrena).
f. O erro que
encontro nesta interpretação é que “anjo” e “igreja” se consideram como
símbolos quando parecem ser algo muito literal - a interpretação literal dos
símbolos de estrelas e candeeiros.
2. “Os sete candeeiros
que tens visto, são as sete igrejas”.
a. O ensino
principal parece ser que a igreja deve ser “a Luz do mundo” (Mt 5:14-16;
Fl 2:15,16)
b. Compare Zacarias
4:2 que representa o povo de Deus como um candelabro.
3. Esta
interpretação introduz o tema dos primeiros três capítulos: A Igreja é a luz
do mundo nas mãos do Cristo vitorioso.
a. A igreja daquele
tempo (como também hoje em dia) viviam num mundo obscuro - cheio de trevas em todo
o sentido. O desafio que Cristo apresenta ao Seu povo nas mensagens às sete
igrejas na Ásia, é que seja Luz no meio destas trevas. Notaremos que as
diferentes igrejas na Ásia geralmente adotaram características e tendências das
cidades onde residiam. Esta tendência perigosa persiste até ao dia de hoje. O
desafio com que a igreja sempre tem que se enfrentar é o ser Luz em vez
de ser vencida pelas trevas.
b. Além disso,
Cristo assegura à igreja, do triunfo sobre todos os seus inimigos porque ela se
encontra nas mãos de Cristo mesmo. O Vencedor Divino assegura aos Seus
seguidores que eles também serão vencedores n’Ele.
2ª lição. 15
Antes de
continuar com esse estudo devem responder as perguntas do questionário número
02:
SOBRE APOCALIPSE
1:1-20.
3ª lição. 1
II. A Mensagem à
Igreja de Éfeso (2:1-7).
O Fundo
Histórico.
1. O mensageiro
levando O Apocalipse de Patmos às Igrejas na Ásia chegaria por mar,
primeiro a Éfeso, uns 100 quilômetros de distância da ilha onde se encontrava João.
2. O apóstolo Paulo
participou no estabelecimento da igreja em Éfeso e pregou ali por uns 2 ou 3
anos. Encontramos informação sobre a sua obra em Éfeso em At 19:1-41; 20:17-38.
3. Timóteo também
trabalhou ali por encargo do apóstolo Paulo (I Timóteo 1:3). Portanto, I
Timóteo também revela algo sobre os problemas em Éfeso junto com a carta de
Paulo aos Efésios.
4. Éfeso era centro
de culto à deusa Diana (também conhecida pelos gregos como Artemisa).
(At 19:27- 35). O
templo de Diana em Éfeso era uma das sete maravilhas do mundo antigo.
5. Éfeso também era
sede das artes mágicas praticadas comumente na Ásia naquele tempo (At 19:19).
6 O culto ao
imperador também era praticado e aceite como aliado da religião local em Éfeso
(o culto a Diana).
Havia uma estátua
ao imperador Augusto no recinto do templo de Diana. Parece que Éfeso se sentia
orgulhosa de ser guardiã oficial do imperador como também da sua própria
deusa Diana. Disto há testemunho até nas inscrições nas moedas efésias daquela
época.
B. Comentário
Sobre O Texto (Ap 2:1-7).
1. Em cada uma das
mensagens de Cristo às igrejas na Ásia, o aspecto da descrição simbólica de
Cristo mencionado, parece estar diretamente relacionado com algo na mensagem à
dita igreja. Por exemplo, na mensagem a Éfeso se menciona que Cristo é “o
que tem as sete estrelas na sua destra, o que anda no meio dos sete castiçais
de ouro” (2:1). Isto se relaciona diretamente com advertência a esta
igreja. No caso de não se arrepender, Cristo disse:
3ª lição. 2
“Virei brevemente
a ti, e tirarei o teu castiçal do seu lugar” (2:5).
2. Características
positivas da igreja na Ásia louvadas por Cristo ((2:2,3).
a. Faz boas obras.
b. Trabalha duro.
Não é preguiçosa.
c. Recusa falsos
mestres.
d. Sofre por Cristo
com paciência.
e. Não desanima.
3. A deficiência em
Éfeso: “deixaste o teu primeiro amor”.
Creio que esta
frase quer dizer simplesmente que tinham deixado de amar como ao
princípio. Já não amavam como deviam. Tinham deixado a base fundamental da vida
cristã e o serviço a Deus: O amor. Sem este amor nenhuma das suas obras
tinha valor para Deus 1Cor 13:1-3; Gálatas 5:6
4. O conselho de
Cristo para a restauração destes cristãos inclui três etapas muito importantes:
(2:5)
a. “Recorda” donde caíste: Recordar
o ditoso que tinha sido servir a Deus e ao próximo com amor, serviria como
estímulo e motivação para mudar. Este é o aspecto emocional da
restauração.
b. “Arrepende-te”:
Depois
de ser comovido emocionalmente, é necessário MUDAR a sua MENTE ou
vontade. Há que decidir atuar de uma maneira diferente. Mesmo AMAR é
algo que podemos e devemos DECIDIR fazer. Este é o aspecto INTELECTUAL
da restauração.
c. “Faz as primeiras
obras”: de nada se recordar nem mudar de parecer se não pomos por Ação
o que temos proposto fazer. Este é o aspecto Ativo da restauração:
o fruto do arrependimento.
d. Tirar o castiçal
do seu lugar significa que deixará de ser igreja que Cristo reconhece e protege
como sua (2:5). Nesta condição, não podiam seguir contando com a ajuda
do Senhor.
5. Os nicolaitas (2:6).
a. Não sabemos quem
eram nem o que ensinavam. O único que podemos assegurar é que eram falsos mestres
de alguma espécie (compare 2:15).
3ª lição. 3
b. Deus aborrece o
mal, incluindo a doutrina errada. E nós também o devemos aborrecer sem
aborrecer o indivíduo (Is 61:18, Zc 8:17; Pv 6:16,19).
6. “O que tem
ouvidos” (2:7).
a. Há que ter um
coração disposto para receber apreciar
os ensinos divinos (compare Mateus 11:15; 13:9,43,18-23).
b. Embora se dirija
a uma igreja, a responsabilidade de responder à mensagem de Deus, sempre cai
sobre o Indivíduo.
7. “O Espírito
diz” (2:7).
a. Este é um dos
vários textos no Novo Testamento que assinala a capacidade do Espírito Santo de
comunicar-se com os homens (veja At 8:29; 13:2; 22:17).
b. Apocalipse 2:1
diz que Cristo fala mas o Espírito Santo no profeta João interpreta a voz de
Cristo e dá a mensagem inspirada à igreja.
8. “Às igrejas” (2:7).
a. Note que é plural
(igrejas).
b. Embora se dirija
especificamente à igreja em Éfeso, há aplicação a todas as igrejas na Ásia e a
toda a igreja do senhor na nossa época.
9. O tema do livro é
a vitória. Portanto, a promessa em quase todas estas mensagens é para “o
que vencer”. O cristão fiel pode ser vencedor apesar das circunstâncias da sua
vida e mesmo apesar dos erros que cometeu nela.
10. “Comer da
árvore da vida, a qual está no meio do paraíso de Deus” (2:7) claramente
significa vida eterna na presença de Cristo. (Cf. Lc16:19-31; 23:43; At
2:25-30; 2cr 12:4; Ap 22:22).
C. Sermão Sobre
Apocalipse 2:1-7.
“Cristo requer
mais de você”
Introdução:
A. Que Requer
Cristo De Nós?
Um estudo sobre
“O Apocalipse”
3ª lição. 4
B. Basta O Que
Você Fez Para Agradar Ao Senhor?
C. Cristo
Esperava Mais Da Igreja Em Éfeso (Apocalipse 2:1-7).
I. Cristo requer
que você seja trabalhador (2: 2,3).
A. Os efésios
trabalharam duro para o Senhor (2:2,3).
1. “Árduo
trabalho” = trabalho
fatigoso e penoso. É trabalho tão duro que produz dor no corpo.
2. É a descrição dos
pescadores que trabalharam toda a noite. (Lc 5:5).
3. É como o trabalho
de Epafras (Filipenses 2:30).
4. Estamos
trabalhando arduamente para Cristo?
5. Não podemos ser
salvos por obras, mas não podemos ser salvos tampouco sem
trabalhar. Pois as obras que salvam são as quais trabalhamos pelo reino de
Deus. Prevalecendo sempre a Fé, a Esperança e a Caridade.
B. Os Efésios
PERSEVERAVAM Para O Senhor (2:2,3).
1. A “paciência” é
suportar uma carga pesada sem se render.
2. Exemplo: Tenho
visto homens e mulheres caminhando com uma grande carga. É preciso ter bastante
força para levar esta grande carga. Mas custa muito mais andar uma grande
distância com ela. A “paciência” inclui esta ideia de resistência e
perseverança.
3. Jó é o exemplo da
paciência (Tg 5:11). Ele perdeu as suas riquezas, seus filhos e a sua saúde,
mas sempre persistiu no seu desejo de viver para Deus.
4. Não devemos
desanimar se queremos o prêmio (Gl 6:9).
5. Há que resistir
ao diabo com paciência (1Pd 5:8,9).
6. Servir a Deus não
é como correr 50 metros. Se assemelha mais com uma maratona.
7. Os que não
persistem na fidelidade sofrerão consequências terríveis (Hebreus 2:1,3).
II. Cristo requer
que sejamos fiéis à verdade (2:2-6).
3ª lição. 5
A. É Nosso Dever
Conhecer A Diferença Entre A Verdade E O
Erro (I João
4:1-6).
1. Isto assinala uma
responsabilidade muito séria para aquele que ensina a Palavra.
2. Mas também a
responsabilidade cai sobre aquele que ouve a Palavra.
B. É Nosso Dever
Defender a Verdade (Judas 3).
1. A doutrina não é
tudo, mas é importante.
2. Devemos
defendê-la com amor (II Timóteo 2:24-26).
III. Cristo
requer mais de você (2:4,5).
A. Cristo Requer
De Nós Um Amor Sincero E Fervente.
1. O “primeiro amor”
parece ser o amor que tinham ao princípio. O amor tinha esfriado (Mateus
24:12).
2. O amor aperfeiçoa
a nossa relação com Deus e com os nossos irmãos (Colossenses 3:14).
3. O amor é o
caminho mais excelente (I Coríntios 13:13).
4. Para ter vida
eterna (Lucas 10:25-28).
B. Cristo Requer
Mais Que Aborrecer O Erro Sem Amor.
C. Cristo Requer
Mais Que Obras Sem Amor.
1. Estas não valem
nada (I Coríntios 13:1-3).
2. Deus se interessa
não somente NO QUE fazemos mas também por que o fazemos (I Tessalonicenses
1:3).
3. A fé que obra por
amor é o único que Cristo aceita.
D. Cristo Requer
Mais Que O Culto Sem Amor.
1. Deus odeia tais
louvores (Amós 5:21-24).
2. Tal culto é vão
(Marcos 7:6).
3. Cristo requer uma
adoração do ESPÍRITO (João 4:24).
E- Cristo Requer
Mais Que A Obediência À Forma do Evangelho Sem Amor (Romanos
6:17,18).
F. Cristo requer mais
serviço a Deus, requer amor fraternal.
3ª lição. 6
(I João
4:7,8,20).
CONCLUSÃO:
A. Terá Você
Feito O Que Cristo Requer? Não o fez se não tem o verdadeiro amor.
B. Você Está
Disposto A Dar A Deus a única Coisa que lhe pode dar (o seu amor)?
Antes de
continuar deve responder às perguntas sobre Apocalipse 2:1-7.
4ª lição. 1
IV. A Mensagem à
Igreja em Esmirna (2:8-11).
A. O Fundo
Histórico.
1. Esmirna se
encontra a uns 55 Km de Éfeso e seria a segunda parada para o mensageiro
levando o Apocalipse às igrejas da Ásia.
2. Uns 195 anos
antes de Cristo esta cidade manifestou a sua fidelidade a Roma por erigir um
monumento à deusa “Roma”.
3. Durante o reinado
do imperador romano Tibério (14:37 depois de Cristo) em Esmirna foi construído
um templo ao imperador.
4. Os jogos públicos
em Esmirna eram especialmente magníficos. Celebravam-se festas em honra aos imperadores
sob a autoridade dos representantes do governo romano na Ásia.
B. Comentário
Sobre O Texto (Apocalipse 2:8-11).
1. A descrição de
Cristo neste cso como “o primeiro e o último, o que esteve morto e reviveu” é
especialmente aplicável na mensagem a uma igreja que ia sofrer tanto como a de
Esmirna (2:8).
a. Cristo se
descreve assim para causar confiança neste igreja ameaçada com o sofrimento e a
morte.
b. “Reviveu” assinala a
ressurreição (II Timóteo 2:8).
c. O propósito desta
descrição é infundir neles confiança apesar das tribulações que iam sofrer. Assegura-lhes
que o seu Salvador já era antes de todos estes problemas e será depois que passem.
Também lhes
assegura que eles têm poder sobre a morte e lhes poderá dar a vitória que
promete sobre a morte.
2. A palavra “tribulação”
significa pressão e opressão (thlipsis no grego)
(2:9). Esta tribulação já tinha começado quando Cristo enviou esta mensagem à
igreja em Esmirna.
3. Três problemas
específicos que os santos sofreram em Esmirna eram: (2:9,10)
Um estudo sobre
“O Apocalipse” - 4ªlição. 2
a. A pobreza
material.
b. A blasfêmia de
judeus carnais.
c. O encarceramento.
4. Conheço “a tua
pobreza (mas tu és rico)” (2:9).
a. Apesar de Esmirna
ser uma cidade muito próspera, parece que a maioria dos cristãos padecia de
pobreza material.
b. Talvez fosse
porque geralmente a pessoa pobre responde melhor ao evangelho (1 Cr 1:26; Tg
2:5).
c. Também é possível
que a sua pobreza fosse resultado da perseguição econômica a qual foram
sujeitos cristãos naquele tempo (Hb 10:34; Ap 6:5,6; 13:15-17).
d. Apesar da sua
pobreza material gozava de uma riqueza espiritual, riqueza eterna e segura (2Cr
6:10; Ap 3:17; Lucas 12:21; 1Tm 6:18).
5. Os falsos judeus (2:9).
a. Parece que havia
muitos judeus em Esmirna e eles eram muito agressivos em seus ataques contra a igreja
do Senhor (compare o que sucedeu em Antioquia da Pisídia em Atos 13:44,45.
b. “Os que dizem
ser judeus” mas
não o são em verdade porque o verdadeiro judeu é aquele que está
sujeito a Cristo. (Filipenses 3:3; Rm 2:28,29; Gl 6:15).
* Também são as seitas judaizantes (aquelas que
dizem seguir a Cristo mas persistem em observar a Lei de Moisés); estas
praticam a antiga Lei e a guarda do sábado causando dúvidas e confusões com
falsos ensinamentos. (Cf. 1Jo2, 18-19: 4, 1-6)
* Note:
ainda hoje existem as seitas que
guardam o sábado como o dia do Senhor conservam as mesmas raízes judaicas, se
dizem judeus e não são. Estes também que se dizem seguidores de Cristo, mas não
seguem os seus preceitos são chamados de “sinagoga de satanás”.
c. Os que se opõem à
verdade de Deus revelam que são filhos do diabo (João 8:44). Por este motivo
são chamados “sinagoga de satanás”. Compare Ap 3:9; 2:13,24).
6. A “tribulação”
destes cristãos ia durar “por dez dias” (2:10)
a. Esta prova será
prolongada mas, terá fim.
b. Embora fossem
sofrer por sua fé, isto ia ser por um tempo relativamente breve e
depois do sofrimento iam ser vitoriosos.
c. “O diabo” era o
autor da perseguição mas o fazia por meio de instrumentos humanos
(evidentemente judeus que atacavam os cristãos e as autoridades romanas que
literalmente levavam a cabo a perseguição).
4ªlição. 3
d. Esta tribulação
tem o propósito positivo de provar o cristão. Desta maneira consegue amadurecer
e aperfeiçoar a sua fé no Senhor (1Pd 1:6,7; 2Cr 1:8,9; Hebreus 12:11; Tg
1:2-4).
7. O desafio: “Sê
fiel até à morte” (2:10).
a. Esta exortação
significa: Sê fiel, inclusive até ao ponto de morrer.
b. Há que estar
disposto a morrer por suas convicções se for necessário. Não deixe que nada e
ninguém o desanimem no seu serviço a Deus ainda que tenha que morrer por Ele.
8. A promessa:
“eu te darei a coroa da vida”.
a. O requisito para
receber esta bênção é ser fiel ao Senhor, custe o que custar.
b. A palavra “coroa”
é traduzida da palavra grega “stefanos”. Se refere à coroa entregue como prêmio
ao vencedor numa luta. Esmirna era famosa por seus acontecimentos desportivos
nos quais o prêmio era a coroa (“stefanos”).
c. Neste caso a
coroa ou prêmio que recebe o vencedor é: a Vida. Compare Tg 1:12.
d. Parece que quase todas as promessas em Apocalipse 2-3 estão relacionadas de alguma maneira
com a vida. A morte os ameaçava mas Cristo lhes prometia a vida.
9. A promessa em
forma negativa é: “não sofrerá dano da segunda morte” (1:11).
a. Aquele que é
vencedor por ser fiel até à morte não terá que se preocupar pela segunda morte.
b. A segunda morte é:
a separação eterna de Deus; o castigo eterno; também chamada simbolicamente
o lago de fogo (Ap20:6,14; 21:18; Tes 1:6-9; João 5:29).
c. Depois da morte
física do homem, todos teremos que ser julgados (Hebreus 9:27). Se não fomos fiéis,
teremos que sofrer uma segunda morte - a separação eterna de Deus no castigo
eterno.
C. Sermão Sobre
Apocalipse 2:8-11.
“O desafio para
uma Igreja atribulada”
4ª lição. 4
INTRODUÇÃO:
A. Muitos de nós
vemos os problemas materiais como obstáculo para o nosso crescimento
espiritual.
B. Na realidade, as
aflições podem ser oportunidades muito especiais para crescer na nossa fé.
C. Devida à sua
madureza espiritual, a igreja em Esmirna se apresenta como um desafio, um
desafio designado para fazê-la ainda mais forte diante de Deus (Ap 2:8-11).
I. Uma Igreja
atribulada (2:9).
A. “Conheço a tua
tribulação.”
1. Eles estavam sob
pressão de fora (“tribulação” significa pressão e opressão).
2. O mundo sempre está
tratando de nos pressionar para que abandonemos a Cristo.
3. A palavra
“tribulação” também se aplica a pisar as uvas no lagar.
4. Esta pressão
parece ser destrutiva, mas se se usa corretamente, serve para refinar o trigo,
as uvas e a nós para que sejamos
mais úteis.
B. “Conheço a tua
pobreza.”
1. Há duas palavras
no grego para a pobreza:
a. Uma significa uma
pessoa que trabalha o mais duro que pode e vive com o menos possível e
escassamente o alcança.
b. A outra, a que se
use nesse texto, descreve uma pessoa que faz todo o possível por ganhar a vida
mas não o alcança (compare Lázaro em Lc 16::19-21).
2. Além da pressão
da perseguição do mundo, eles tinham o problema da falta, das necessidades da
vida.
3. Outros cristãos
tinham experimentado a perda dos seus bens materiais, por amor a Cristo (Hb
10:32-34).
4. Embora pobres,
eles possuíam o que o dinheiro não pode comprar e o que vale mais que qualquer
quantidade de dinheiro (“mas tu és rico”).
a. Esta riqueza era
possível pela profunda pobreza que Cristo Jesus padeceu (2Cr 8:9).
4ªlição. 5
b. Ao contrário do
rico néscio, eram ricos perante Deus (Lc 12:21).
c. Possuíam a vida
verdadeira (1Tm 6:17-19).
d. Como não tendo
nada, possuíam tudo (2Cr 6:10).
C. “Conheço a
blasfêmia dos que se dizem ser judeus e não o são, senão a sinagoga de
Satanás.”
1. Mestres falsos
causavam problemas para estes cristãos.
2. Isto
provavelmente causou que fossem desprezados (Cf. 1Cr 4:12,13).
II. O Desafio
para esta Igreja atribulada (2:10).
A. Virão mais
problemas (“tereis tribulação”).
1. Todos os que
vivem para Cristo serão perseguidos de alguma maneira (2Tm 3:12).
2. Jesus anunciou
que haveria tribulação no mundo (Jo16:1-4).
3. Paulo é um
magnífico exemplo de uma pessoa que sofreu aflição (2 Cr 11:23-27).
B. Suporte-os (“Sê
fiel”).
1. Mesmo no meio da
tribulação há que ser sofredor e constante.
2. Jó é exemplo duma
pessoa que suportou uma tremenda aflição.
3. Jesus Cristo é
nosso exemplo supremo em tempo de padecimentos (Hb 12:3,4).
III. O consolo
para esta Igreja atribulada (2:10,11).
A. A descrição de
Cristo é causa de consolo (2:8).
1. Ele é “o
primeiro e o último.”
a. Era antes e será
depois de nós e dos nossos problemas.
b. Ele pode resolver
qualquer problema no futuro como o tem feito no passado.
2. Ele “esteve
morto e reviveu,”
4ªlição. 6
a. Vive para sempre
com as chaves da morte (Ap1:18).
b. Sofreu como nós e
venceu o mundo (Jo16:33).
c. Entende e é capaz
de ajudar-nos (Hb 4:14-16).
B. O propósito
destas aflições de consolo (“para que sejais perdoados”).
1. Estas provas
eliminam as impurezas da sua vida e trazem louvor, glória e honra (1Pd 1:6,7).
2. As aflições fazem
com que confiemos em Deus e não em nós mesmos (2Cr 1:8,9).
3. As provas
produzem o fruto da justiça (Hb 12:11).
4. São o caminho
para o amadurecimento (Tiago 1:2-4).
C. A duração destas
aflições dá consolo (“tereis tribulação por dez dias.”).
1. Este período de
sofrimento terá fim. São aflições passageiras.
2. Não são dignas de
serem comparadas com a Glória vindoura que é eterna (Rm 8:18; 2Cr 4:16-18).
D. As promessas de
Cristo dão consolo:
1. “Eu te darei a
coroa da vida” (2:10).
a. Seremos
vitoriosos e assim galardoados e encontraremos gozo interminável. A coroa
pertence ao Triunfador.
b. Ainda que a nossa
fidelidade traga a morte, a Vida é nossa.
2. “Não sofrerá
dano da segunda morte” (2:11).
a. A segunda morte é
a separação ETERNA do Senhor
(2Ts 1:6-8),
simbolicamente conhecida como o lago de fogo (Ap 20:14; 21:8).
b. O diabo nos
atormenta agora mas então ele será atormentado (Apocalipse 20:10).
CONCLUSÃO:
A. Para receber
estas maravilhosas promessas de Cristo você terá que ser vencedor (2:11).
4ªlição. 7
B. Para ser
vencedor, primeiro terá que ser filho de Deus (1Jo 5:4).
C. Você pode ser
filho de Deus unicamente por meio da fé e do batismo (Gl 3:26,27).
Antes de
continuar com o estudo devemos responder às perguntas sobre Apocalipse 2:8-11.
5ª lição 1
A Mensagem à
Igreja de Pérgamo (2:12-7).
A. O Fundo
Histórico.
1. Ao sair de
Esmirna, o caminho que vinha de Éfeso seguia a costa por uns 60 quilómetros e
logo se dirigia ao Nordeste uns 20 quilómetros a Pérgamo.
2. Havia muitos
templos pagãos em Pérgamo.
3. Importante em
relação ao livro do apocalipse é o facto que havia dois templos dedicados a
Roma.
Inscrições
daquele tempo assinalam Pérgamo como a primeira cidade na Ásia que erigiu um
templo ao imperador Augusto.
4. Se considerava
como preeminente no culto ao imperador romano. Talvez por esta razão Cristo se
refere a Pérgamo como a sede do “trono de Satanás”.
B. Comentário
Sobre O Texto (Apocalipse 2:12-17).
1. No caso desta
igreja, Cristo se descreve como “o que tem a espada aguda de dois gumes” devido
aos falsos mestres que a ameaçavam (2:12). Esta espada aguda serve para pelejar
contra os falsos mestres e inimigos da Igreja, segundo Ap 2:16. (Veja
também o comentário sobre Apocalipse 1:16 neste estudo.
2. O ponto mais
forte destes cristãos é que não negaram a fé, apesar da perseguição e os falsos
mestres que os rodeavam (2:13).
a. “Retém o MEU
nome”: Não
aceitaram dizer “César é Senhor”. Insistiram que “JESUS é Senhor.”
b. “Não negaste a
minha fé”: Não
negaram a sua fé em Cristo (Compare Mateus 10: 32,33 em seu contexto com
relação à perseguição).
c. Sobre “Antipas”,
somente sabemos que era um cristão fiel que morreu por sua fé no Senhor. Mesmo a
morte deste servo de Deus não intimidou a igreja em Pérgamo.
5ª lição 2
3. “A doutrina de
Balaão” (2:14;
compare Números 25:1- 5; 31:16).
a. Primeiramente
deve ler Números 22:1-25:5.
b. Balaão não queria
opor-se a Deus nem a Israel diretamente. Estava dedicado a dizer somente
o que Deus lhe dissera (Números 22:13,18; 23:11,12,25,26; 24:10-13).
c. Não obstante, Balaão deu
conselho aos inimigos de Israel para que enganassem Israel com as mulheres
pagãs (Números 31:16; 25:1,2). Esta é a doutrina de Balaão.
d. Como resultado,
Deus mesmo castigou o povo de Israel pelos pecados cometidos como resultado do conselho
que Balaão deu aos seus inimigos (ou seja a Balac).
e. A doutrina de
Balaão é a de Cco comprometer-se embora não se oponha pessoal nem diretamente
a Deus.
Ele não se opõe
pessoalmente a Israel porque Deus o proibiu. Não obstante, Balaão
ensinou a Balac a maneira de conseguir a maldição de Israel por pôr-lhe tropeço
na forma das mulheres pagãs.
4. Três erros que
resultaram da doutrina de Balaão (2:14):
a. Os servos de Deus
tropeçaram quando foram atraídos por mulheres pagãs. Um tropeço é qualquer objeto
que pode provocar uma queda. Neste caso eram mulheres.
b. Os servos de Deus
participaram na idolatria.
c. Os servos de Deus
cometeram a fornicação.
5. Quanto aos
“nicolaitas” (2:15) a única coisa que sabemos é que eram falsos mestres. Não
sabemos nada com respeito à sua doutrina.
6. O erro da igreja
em Pérgamo era a tolerância com esses falsos mestres {“...tens aí os
que retêm a doutrina de Balaão...” “também tens os que retêm a doutrina dos
nicolaitas”} (2:14,15).
7. É interessante
que diz: “virei a TI”; MAS logo declara: “pelejarei contra eles” (2:16).
Isto parece indicar que, embora a igreja tolerasse este ensino, a igreja
em geral não o havia aceitado.
5ª lição 3
8. É importante
notar que não basta recusar a idolatria e doutrinas que claramente vão contra o
verdadeiro Deus. Também devemos recusar todo o ensino que possa resultar na
infidelidade a Deus ou Sua doutrina.
9. Os vencedores
poderão “comer do maná escondido” (2:17).
a. O maná era o
sustento material que os israelitas receberam de Deus no deserto (Êxodo 16).
b. Cristo é o
verdadeiro maná, o pão do céu (João 6:31-65. Ele é nosso Sustento espiritual.
c. Creio que a ideia
é vida espiritual. Comer da árvore da vida (2:7), receber a coroa da
vida (2:10) e comer do maná escondido (2:17), são referências à mesma bênção:
VIDA.
d. É possível que
menciona o maná “escondido” porque a vida do cristão está escondida. Não
se revelou claramente todavia a glória da nossa vida (Cl 3:3,4; 1Jo 3:1,2). Cristo,
nosso maná está escondido daqueles que andam por vista, não por fé.
10. Os vencedores
receberão “uma pedrinha branca” com um novo nome escrito nela (2:17).
a. O significado
geral é: a segurança do favor de Deus e um conhecimento íntimo de Deus.
b. A “pedra” (psefos no grego) se deitava na urna para
votar para condenar ou exonerar uma pessoa que era acusada de algum crime
(compare At 26:10). Será sinal de exoneração ou seja o perdão que recebemos de
Deus e que resulta na nossa salvação eterna e a comunhão que temos com Deus
como resultado de ter sido perdoados?
Este é o único
uso que tenha algum fundamento bíblico. Não obstante, é difícil assegurar que
este seja o significado exato.
c. Segundo dados
recopilados dos costumes daquele tempo a pedrinha branca se entregava também:
(1) Como emblema
de hospitalidade entre amigos.
(2) Ao homem que
se libertava da escravatura como emblema da sua liberdade e cidadania.
(3) Ao vencedor
em acontecimentos desportivos.
(4) Aos
guerreiros quando regressavam duma batalha vitoriosa.
11. “O novo nome”
(2:17).
5ª lição 4
a. O nome novo é
parte da VIDA nova, a nova criação que caracteriza a glória que Deus
prepara para os fiéis (os vencedores). No destino eterno do cristão (depois
desta vida) Tudo é Novo (Ap21:5).
b. Em Apocalipse
encontramos:
(1) O nome novo
(2:17).
(2) A nova
Jerusalém (3:12; 21:2).
(3) O nome novo
de Jesus Cristo (3:12).
(4) O cântico
novo (5:9; 14:13).
(5) O céu novo e
a terra nova (21:1).
c. Tudo isto se
relaciona com a VITÓRIA do cristão e sua morada eterna gloriosa.
d. Aparte disto não
é possível dizer que o “novo nome” seja certo nome específico.
C. Sermão Sobre
Apocalipse (2:12-17).
“O compromisso
com o erro”
Introdução:
A. Muitas pessoas
não se opõem a Deus diretamente, mas são tão débeis e cobardes que se
comprometem com o erro e indiretamente lutam contra Deus.
B. Balaão não
aceitou se opor diretamente a Deus, mas indiretamente ajudou os inimigos
de Israel por ensiná-los a como conseguir que Israel se comprometesse com o
erro.
1. Resumo narrado do
conflito entre balac e Israel (Nm 22:24).
2. A doutrina de
Balaão (Nm 25:1-5; 1:16).
C. A mensagem à
igreja em Pérgamo é uma advertência contra o perigo do compromisso com o
erro Ap 2:12-17.
I. O perigo do
compromisso com o erro em Pérgamo (2:13-15).
A. Pérgamo era um
centro preeminente da adoração do imperador romano (“onde está o trono de
Satanás”).
5ª lição 5
B. Não tinha que
negar a Cristo completamente mas somente comprometer-se com o erro do culto ao
imperador mediante uma confissão anual que “César é Senhor”.
C. Alguns mestres
cristãos em Pérgamo ensinavam que este compromisso era necessário e inofensivo.
II. O compromisso
com o erro é destrutivo (2:16).
A. Satanás reconhece
que é improvável que renunciemos a Deus diretamente.
Portanto, trata
de dividir a nossa devoção a Cristo para que sejamos condenados por nosso compromisso
com o erro.
B. Eva perdeu o
paraíso por se comprometer com a mentira do diabo. (Génesis 3:1-6).
C. Moisés perdeu o
direito de entrar na terra prometida (Nm20:8-12).
D. Saul foi recusado
como rei de Israel (I Samuel 15:3-11).
E. Ninguém quer ser
alcoólico mas MUITOS estão prestes a tomar o primeiro “copo”.
F. Cristãos que
aceitaram os instrumentos de música não pensavam afastar-se completamente da
Bíblia, mas tal foi o resultado para Os Discípulos de Cristo (A Igreja Cristã).
G. Poucos cristãos
que faltam a alguma reunião cristã não pensam renunciar a Cristo, mas tal é o
resultado para muitos.
H. Jovens cristãos
que se casam com inconversos não pensam afastar-se do Senhor, mas tal
compromisso frequentemente resulta em frialdade espiritual.
III. Em vez de
comprometer-se com o erro a Igreja deve purgar-se espiritualmente (2:14-16).
A. O que Cristo
condena na igreja em Pérgamo é que estavam tolerando o erro (“tens
aí”).
B. Devemos
apartar-nos dos que ensinam doutrinas destrutivas (Rm 16:17,18).
C. A tolerância do
erro resulta em destruição para todos (1Cr 5:4-7).
Conclusão:
5ª lição 6
A. Em parte a
vitória do cristão depende da sua fidelidade à doutrina do Senhor.
Não podemos ser
vencedores nos comprometendo com o erro.
B. Os benefícios da
fidelidade a Cristo são muito maiores que os benefícios temporais que recebem
aqueles que se comprometem com o erro (2:17).
1. Alimento
espiritual para vida eterna (“maná escondido”).
2. O favor e a
aprovação especial de Deus (“uma pedrinha branca”).
C. Com quem quer
comprometer-se você? Aceite o compromisso com Deus para receber a
promessa de Deus.
Antes de
continuar deve responder às perguntas do exame número 5 sobre Ap 2:12-17.
Um estudo sobre
“O Apocalipse” - 6ª lição. 1
6ª lição sobre o
apocalipse
vi. a mensagem à
igreja em Tiatira (2:18-19).
A. O Fundo
Histórico.
1. Tiatira se
encontrava a 60 quilómetros ao sueste de Pérgamo.
2. Em Tiatira
abundavam os grémios ou sindicatos de trabalhadores. Quase todos estes
sindicatos ou grémios estavam dedicados a algum culto pagão. Mediante a membresia
e participação nestes sindicatos, cristãos podiam ver-se comprometidos com o culto
a deuses pagãos.
B. Comentários
Sobre O Texto (Apocalipse 2:18-29).
1. Cristo se
apresenta como “o que tem olhos como chama de fogo” (2:18),
a. Isto assinala a
Sua capacidade de ver atrás das aparências e conhecer os pensamentos do coração
(2:23).
b. Cristo tem a
capacidade de discernir se uma pessoa está sinceramente dedicado a Deus ou não
(veja Ecle12:14; Hb 4:12,13). Cristo também se apresenta como o que tem “pés
semelhantes ao bronze polido” (2:18).
a. Parece ser uma
referência a passar pelo fogo das provas como Cristo fez em Sua vida e morte e
sair vitorioso (veja comentário sobre 1:15 neste estudo).
b. Possivelmente está relacionado
com a Sua capacidade de dar-lhe a eles também a vitória sobre as provas que
estavam sofrendo (note 2:26,27).
3. Cristo menciona 3
atributos positivos da igreja em Tiatira (2:19).
a. Suas obras
(Mateus 5:16)..
b. Seu amor (João
13:34,35).
c. Sua fé (Hebreus
11:6).
d. Seu serviço
(Marcos 10:43-45).
e. Sua paciência
(Tiago 5:7,8).
6ª lição. 2
f. Seu progresso ou
crescimento espiritual (“as tuas últimas obras são mais que as primeiras”)
(Hb 5:11-14).
4. O erro
fundamental na igreja de Tiatira era a
tolerância da
profetisa falsa conhecida
como “Jezabel” (2:20).
a. O seu ensino
falso levava cristãos a dois erros fundamentais:
(1) A fornicação.
(2) A idolatria
(comer coisas sacrificadas aos ídolos).
b. Apesar de sua
clara contradição com a vontade de Deus, por alguma razão, a igreja em Tiatira
tolerava que esta profetisa ensinasse a sua doutrina falsa e destrutiva aos
irmãos.
c. Nem todos os
membros da igreja estavam de acordo com esta doutrina falsa (2:24).
5. Parece que esta
mulher se chama “Jezabel” por ser do mesmo carácter perverso que uma mulher
deste nome que encontramos no Antigo Testamento.
a. Era esposa do rei
Acab (1Rs 16:31).
b. Era culpada de
matar os profetas de Javé (1Rs18:4)
c. Não só fazia mal
mas também incitava o seu marido a praticar toda a classe de idolatria e
maldade (1Rs 21:25,26).
d. Tratou de matar o
grande profeta Elias (1Rs 19:1.2).
e. Ela foi destinada
a um fim vergonhoso devido à sua terrível maldade (2Rs 9:30-37).
6. A mulher chamada
Jezabel em Tiatira também incitava os servos de Deus a praticar a maldade
(2:20).
a. Os seduzia
mediante um ensino enganoso que tentava os seus desejos ou paixões materiais (compare
II Pedro 2:18; Judas 16).
b. Provavelmente
incitava a participação nas religiões pagãs para evitar problemas com o mundo.
c. “A fornicação”
tem relações com a idolatria pagã.
(1) Em muitos
cultos pagãos a fornicação literal com prostitutas nos templos pagãos era parte
do culto idólatra.
6ª lição. 3
(2) É possível
que se refira a uma “fornicação” ou “adultério” espiritual significa seguir o
ensino falso e praticar as obras perversas da idolatria (compare 2Cr 11:2; Os 2:2;
Ez 16:17,18,32).
d. “Seus filhos” (2:23) eram
aqueles que seguiam os seus ensinos falsos.
7. Deus é paciente
mas chega o momento quando o castigo pelo pecado é inevitável (2:21-23).
a. Cristo podia
julgar assim porque ele “esquadrinha a mente e o coração” e sabia muito
bem que ela não queira arrepender-se (2:21). Portanto, algo tinha que fazer
para evitar o engano de mais almas.
b. O “lançamento” na
cama assinala que em lugar do prazer da fornicação ela seria lançada num leito
de dor (2:22).
c. Todavia existia,
não obstante, a oportunidade para que cristãos que tinham sido enganados por
ela se arrependessem para evitar o castigo de Deus (2:22).
8. A nossa relação
com Deus é individual e não congregacional ou coletiva. (“vos darei a
cada um segundo as vossas obras”) (2:23).
a. Faz uma clara
distinção entre os cristãos em Tiatira que seguiam a doutrina de Jezabel e os
que não tinham essa doutrina (2:24).
b. Não podemos
salvar-nos simplesmente por pertencer a uma igreja fiel e ativa, nem podemos condenar-nos
simplesmente porque alguns na igreja não são fieis à Palavra do Senhor. Buscar
a salvação é tarefa individual de cada um. Podemos ajudar-nos uns aos outros no
fortalecimento da fé mas, cabe a cada um buscar viver de acordo com a Palavra
de Deus e buscar a sua salvação. Não é a Igreja que salva, ela é uma ponte
para...; o que salva é a fé em Cristo mediante a prática da palavra de
Deus.
9. “As
profundezas de Satanás” parecem ser revelações falsas e enganosas recebidas
por meio da suposta profetisa Jezabel (2:24).
a. Nem toda a
revelação provém realmente de Deus (Cl 2:18,19; 1Tm 4:1-3; Jer 23:25-27,32;
29:8,9; Dt 13:1-5; Zc10:2).
b. A Bíblia não nos
revela quais eram os ensinos perversos contidos nestas “profundidades de Satanás”.
6ª lição. 4
10. A responsabilidade
dos cristãos fieis em Tiatira era seguir adiante com a fidelidade que já
praticavam, até ao fim (2:24-26).
a. “O que tendes”
se
refere aos atributos positivos mencionados em 2:19.
b. O que tinham
feito no passado não bastava para o futuro. Tinham que seguir adiante com a
mesma fidelidade durante toda a vida (Gálatas 6:9,10; 2Tm 4:7; Hb 10:35-39).
c. O vencedor é
aquele que guarda as obras de Cristo até ao fim da sua vida.
11. As nossas obras
são prova do nosso carácter e muito importantes na nossa relação com o
Senhor (2:26; compare 2:2,5,6,19,22,23; 3:1,2,8,15).
12. O vencedor terá “autoridade
sobre as nações e as regerá com vara de ferro, e serão quebradas como vaso de
oleiro” (2:26,27).
a. Cristo já exerce
esta autoridade sobre as nações (veja o comentário sobre 1:5 “o soberano dos
reis da terra” neste estudo).
b. Embora os servos
de Deus sofressem às mãos das nações na sua vida terrena, os que eram fieis a
Deus até ao fim, iam ser vencedores mesmo sobre as nações que os perseguiam
naquele tempo.
c. Depois desta vida
iam compartilhar com Cristo a sua potestade e vitória sobre as nações pagãs que
perseguiam o povo de Deus.
d. É provável que a
visão de Apocalipse 20:4 tenha referência a isto mesmo (veja o comentário sobre
Ap 20:4; 5:10; 11:5 neste estudo).
e. A Mensagem
principal é
que vale a pena ser
fiel apesar dos
ataques contra a igreja porque no fim Cristo e o cristão fiel serão vitoriosos
e os perseguidores da igreja serão destruídos.
13. Os vencedores
também receberão “a estrela da manhã” (2:28).
a. Segundo
Apocalipse 22:16, Jesus Cristo mesmo é esta estrela (compare 2Pd 1:19).
b. Em Apocalipse as
igrejas são candeeiros (castiçais), os anjos das igrejas são estrelas
e a Cabeça da igreja é a estrela mais brilhante.
6ª lição. 5
c. Cristo mesmo é a
nossa herança. Estaremos em perfeita comunhão com Ele depois desta vida.
C. Sermão Sobre
Apocalipse 2:18-29.
“APROVADA
E CONDENADA”
INTRODUÇÃO:
A. Será possível que
uma igreja seja aprovada e ao mesmo tempo condenada?
B. Embora pareça
contraditório, isto é exatamente o que encontramos no caso da igreja em
Tiatira.
C. Um grupo na
igreja era fiel ao Senhor e se conhecia por suas obras, seu amor, sua fé, seu
serviço, sua paciência e seu crescimento espiritual.
D. Mas havia outro grupo
na mesma igreja que estava a ponto de sofrer a ira de Cristo Jesus.
E. Talvez a verdade
central desta mensagem seja que Cristo conhece a mente e o coração do cristão e
que Ele nos dará a cada um segundo as nossas obras.
F. Se a igreja aqui
reunida fosse uma igreja aprovada e condenada, qual seria A SUA condição
pessoal?
O convido a
considerar isto enquanto estudamos acerca desta igreja aprovada e condenada (Ap
2:18-26).
I. A Igreja
aprovada (2:19).
A. É uma igreja
trabalhadora.
1. As boas obras são
o propósito inteiro da vida nova em Cristo (Ef 2:10).
2. Deus nos deu as
nossas habilidades para que trabalhemos com elas. De outra maneira as
perderemos e não seremos aprovados, segundo a parábola dos talentos (Mt 25:24-30).
6ª lição. 6
3. Por meio das
nossas obras se cumpre o propósito da igreja (Ef 3:20,21; Mt 5:16).
B. É uma igreja
conhecida por seu amor.
1. O amor fraternal
é o sinal do discipulado legítimo (Jo13:34,35).
2. Assim refletimos
a natureza de Deus (1Jo 4:16).
3. De outra maneira
não podemos ser aprovados (1Jo4:20).
4. O amor fraternal
pode ser uma das forças mais eficazes para atrair os inconversos à igreja do
Senhor.
C. É uma igreja que
anda por fé.
1. A fé é essencial
para a defesa pessoal (Ef 6:16; 1Jo 5:4).
2. Somente assim
faremos muito (II Coríntios 5:7).
3. De outra maneira
teremos medo de iniciar obras novas ou o nosso próprio orgulho em nossas
próprias capacidades nos derribará.
D. É uma igreja que
serve.
1. Assim refletimos
o espírito de Cristo (Mc 10:43-45).
2. Cada membro do
corpo necessita o que outros membros podem dar (1 Cr 12:21).
E. É uma igreja
constante.
1. Não só começa,
mas também termina a carreira (2Tm 4:7,8).
2. Não nos cansemos
de fazer bem (Gálatas 6:9).
F. É uma igreja
progressiva.
1. As suas obras
últimas são mais que as primeiras.
2. Frequentemente o oposto
é o que sucede (Hb5:11-14).
3. adiante é sempre o lema.
II. A Igreja
condenada (2:20-23).
A. É uma igreja que
tolera o erro (2:20).
1. Não reconhece que
a religião cristã é única
2. Não reconhece a
importância de reconhecer a verdade.
3. Não reconhece a
gravidade de praticar uma religião falsa (“adultério espiritual”).
6ª lição. 7
B. É uma igreja que
não aprecia a paciência do Senhor (2:21).
1. Despreza a
benignidade do Senhor (Romanos 2:4,5).
2. Não QUER mudar
e conformar-se à vontade de Deus.
C. É uma igreja que
sofrerá sob a ira do Senhor (2:22,23).
1. Não é possível
esconder os seus pecados (“o que esquadrinha a mente e o coração”).
2. Receberá o que
merece (“segundo as vossas obras”)
3. A sua única
esperança é o arrependimento (“se não se arrependem das obras dela”).
III. A aprovação
ou a condenação depende do indivíduo (2:23-29).
A. Depende das suas
obras pessoais (2:23).
B. Depende da sua
atitude pessoal perante o erro (2:24,25).
C. Depende da sua
perseverança pessoal (2:26).
D. Depende da sua
reação pessoal à exortação do Senhor (2:29).
Conclusão:
A. Será você um
cristão aprovado por Deus ou um que é condenado pelo Senhor?
B. Siga a verdade de
Cristo e persista nas boas obras que Ele quer que façamos para que seja
vencedor pela graça de Deus.
Antes de
continuar com o estudo, deve responder às perguntas sobre Ap 2:18-29
7ª lição 1
VII. A mensagem à
igreja em Sardo (3:1-6).
A. O fundo
Histórico.
1. Sardo se
encontrava a uns 50 quilómetros a sueste de Tiatira.
2. Sardo sofreu um
tremendo terramoto no ano 17 depois de Jesus Cristo. O imperador Tibério ajudou
generosamente na construção da cidade. Sardo demonstrou a sua gratidão com uma
devoção muito especial ao imperador.
3. Apesar de estar
edificada num cerro praticamente inacessível por seus inimigos, e fácil de
defender contra qualquer ataque, Sardo tinha sido capturada já em duas ocasiões
por descuido.
4. Parece que Sardo
era um povo pagão dado ao luxo no qual abundava a imoralidade e um carácter
muito débil.
B. Comentário
Sobre o texto (Ap 3:1-6)
1. Cristo se
identifica como “o que tem os sete espíritos de Deus” (o Espírito Santo
que dá vida e guia à igreja), “e as sete estrelas” (os anjos das
igrejas) (3:1).
a. Veja comentário
sobre 1:4,20.
b. Parece indicar a
Sua potestade sobre a vida da igreja.
c. Também pode ser
uma referência ao Seu interesse na verdadeira vida espiritual da
igreja já que isto parece ser parte do problema em Sardo.
2. “Conheço as
tuas obras” (3:1).
a. A fama não
impressiona Cristo. Ele se interessa não no que dizemos nem o que
prometemos,
mas sim no que fazemos (as nossas obras).
b. Não podemos
esconder as nossas obras do Senhor (Hb 4:12,13; Ecle 12:13,14). Portanto, mais
vale fazer as boas obras para as quais recebemos vida em Cristo (Efésios
2:10).
3. O erro principal
da igreja de Sardo era:
Externalismo,
“tens nome de que vives, e estás morto” (3:1). Ficavam somente vestígios da vida
na igreja em Sardes. Era um corpo uma igreja que não tem espírito, é
mais que um cadáver.
7ª lição 2
4. A exortação a ser
“vigilante” tinha especial significado já que a cidade de Sardo tinha
caído nas mãos dos seus inimigos em duas ocasiões por falta de vigilância (veja
informação histórica). Parece que algo semelhante sucedia na igreja mas no
plano espiritual (3:2).
5. A exortação a afirmar
“as outras coisas” se refere à importância de conseguir a estabilidade e
a constância no seu serviço a Deus (3:2).
a. Este problema é
muito comum, especialmente em igrejas recém estabelecidas.
b. Em relação a este
ponto, estude também At 28:23; Rm1:11; 16:25; 1Ts 3:2,13; 2Ts 2:17; 3:3; Tg
5:8; 1Pd 5:10; 2Pd 1:12.
c. Não
basta começar no nosso serviço a deus. o senhor se interessa num
trabalho completo (“obras perfeitas”) (Gálatas5:9; II Timóteo
4:7).
6. 3 passos para
vencer o externalismo (3:3).
a. “Recorda-te” dos ensinos do
Senhor. Medite na verdade de Deus.
b. “Guarda-o”. Pratique a
verdade de Deus.
c.
“Arrepende-te”. Mude
a sua atitude perante a verdade de Deus.
d. Veja o sermão
sobre este texto para maior aplicação para este ponto.
7. “Virei sobre
ti como ladrão” (3:3).
a. Esta vinda de
Cristo era para castigar os infiéis na igreja.
b. Encontramos a
mesma advertência nas mensagens às igrejas em Éfeso (2:5) e Pérgamo (2:16).
c. Parece ser algo
que ia suceder BREVE (2:5,16).
Em tal caso, não
seria uma referência ao fim do mundo nem ao juízo final.
d. Como sempre tem
sido o caso, embora a sua vinda não revele a hora exata dela,
encontramos o mesmo quanto à vinda de Cristo no dia final (2Pd 3:10).
8. “Andarão
comigo com vestes brancas” (3:4).
7ª lição 3
a. Esta promessa é
unicamente para aqueles que não se contaminaram com as atitudes e práticas
deste mundo “não mancharam as suas vestes”).
b. Na igreja em
sardo somente “umas poucas pessoas” iam receber esta bênção.
c. Isto nos ensina
que é POSSÍVEL ser salvo embora uma pessoa pertença a uma congregação
onde há muita hipocrisia. Embora houvesse muita hipocrisia na igreja em Sardo,
Cristo prometia salvar aquelas pessoas sinceras que não se tinham manchado e que
o serviam de coração.
d. As “vestes
brancas” em Apocalipse são:
(1) As ações
justas dos santos (19:8).
(2) A veste pura
dos cristãos fiéis que se lavaram no sangue de Cristo (7: 9,14).
(3) As vestes
identificam os vencedores, os que estão no livro da vida, os que Cristo reconhecerá
diante de Deus.
(4) Gozarão de
pureza perfeita diante de Deus (compare Ef 5:25-27; colossenses 1:21-23).
e. Talvez o mais
importante nesta bênção é que estaremos com Cristo (“andarão comigo”).
9. Três bênçãos para
o cristão vitorioso são (3:4,5):
a. Andar com Cristo
em vestes brancas.
b. Seu nome não será
apagado do livro da vida.
c. Cristo confessará
o seu nome diante de Seu Pai.
10. “O livro da
vida” (3:5).
a. É a lista simbólica
de todos aqueles que têm vida espiritual.
b. O registo civil
contém unicamente os nomes dos vivos. O mesmo é certo quanto ao “livro
da vida”.
c. Estude também
Êx32:31-33; Lc10:20;
Fl4:3; Hb 12:13;
Ap13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27; 22:19).
d. Veja explicação
detalhada no apêndice II deste estudo sobre o tema do “Livro da vida”
7ª lição 4
e. Para ter o seu
nome no livro da vida uma pessoa tem que nascer de novo (da água e do
Espírito) no batismo bíblico.
f. É possível ser
apagado do livro da vida. Para evitar esta condenação, o cristão tem que vencer significa ser fiel a Cristo;
não se manchar do mundo.
g. É essencial estar
inscrito no livro da vida porque de outra maneira será lançado ao lago de fogo –
a segunda morte (Ap 20:15).
11. O nome do
vencedor será confessado por Cristo diante do Pai celestial (3:5). Leia também
Mt10:32,33; 7:23; Lucas 13:27.
C. Sermão Sobre
Apocalipse (3:1-6).
“Eu te vejo”
Introdução:
A. A cidade de
Sardo.
1. Tinha sido a
cidade grega de mais importância na Ásia Menor, a capital orgulhosa da Lídia.
2. Foi edificada num
cerro praticamente inacessível por seus inimigos. Era fácil de defender contra
qualquer ataque.
Não obstante, por
descuido já tinha sido capturada em duas ocasiões.
3. Já tinha perdido
a sua influência no império mas a sua gente todavia vivia com o orgulho do
passado em seus corações.
B. Parece que a
igreja em Sardo tinha adquirido o carácter do povo.
1. Começou com muito
zelo e um carácter profundamente espiritual.
2. Agora seguia a
atividade mas os membros tinham perdido a sua espiritualidade. A sua suposta
madureza no Senhor era fingida.
3. Sem dúvida,
todavia tinha o nome de ter vida. Para qualquer pessoa a sua aparência
era a de uma igreja forte.
C. A esta igreja o
Senhor lhe disse com muita seriedade:
“cuidado! eu te vejo.”
I. O Senhor nos
vê (3:1).
7ª lição 5
A. O mero
externalismo significa MORTE em vez de vida (“tens nome de que vives,
e estás morto”).
B. Nada é escondido
do Senhor (“eu te conheço”)
1. Ele julgará toda
a coisa encoberta (Ecle 12:14; Heb 4:12,13).
2. Ele conhece as
nossas vidas assim como conhecia a dos anciãos de Israel no tempo de Ezequiel
(Ezequiel 8:7-12).
3. Conhece os nossos
pecados “secretos” assim como conhecia os pecados secretos de David (II Samuel
12:12).
C. O serviço sem o
coração não é aceite pelo Senhor.
1. Por esta razão
vinha como ladrão contra Sardo (3:3,5).
2. Por esta razão se
incendiou a Sua ira no tempo de Ezequiel (Ez 8:18).
3. O culto que Ele
mesmo tinha autorizado foi recusado depois por falta de sinceridade no coração
dos adoradores e por falta de cumprimento em suas vidas (Am5:21-23).
4. A grande falta
dos fariseus era o externalismo (Mt 23:23-28).
II. Conselhos
daquele que nos vê. (3:2,3).
A. “Sê
vigilante!” (3:2).
1. Prepare-se para o
dia de ajustar as contas segundo a realidade, não segundo a sua reputação (2Cr5:10).
2. Tenhamos cuidado
com a nossa atitude perante a vontade de Deus (Hb 2:1-3).
3. Vejamos o que Ele
vê em nós.
B. “Confirma as
outras coisas” (3:2).
1. Há que atuar
imediatamente para não perder tudo (“estão para morrer”).
2. Há que cumprir o
que já começámos (“não achei as tuas obras perfeitas”).
C. “Recorda-te!” (3:3)
1. É necessário
recordar o cristão débil da verdade (2Pd1:12,13).
2. É necessário
despertar de novo as convicções com as quais principiamos.
7ª lição 6
3. Recordar que o
bom, o ditoso que tem sido servir ao Senhor nos enche de entusiasmo e zelo
cristão.
a. A ceia do Senhor,
observada corretamente é de grande valor prático.
b. Ilustração do
trabalho num acampamento para jovens cristãos. Pensava durante o ano que teria
de trabalhar no material mas ao ser recordado do gozo do trabalho espiritual,
não resistia ao grande desejo de estar ali novamente.
D. “Guarda-o! (3:3).
1. De nada nos serve
recordar se logo praticarmos a vontade do Senhor.
2. Se detivermos a
marcha perante a derrota e tomamos o tempo de recordar o que tínhamos recebido
e ouvido, é tempo de começar a trabalhar outra vez, não de continuar lamentando
a situação nem fazendo planos. mãos à obra!
E. “Arrepende-te!
(3:3).
1. Uma mudança
drástica de mente e de vida é o ponto chave é o ponto chave para salvar a um
cristão ou uma Igreja que vive puramente em base ao externalismo.
2. O verdadeiro
serviço a Deus deve proceder de uma vida transformada mediante uma mente
honesta e santificada (Rm12:1,2).
Conclusão:
A. O Senhor
também vê os fiéis numa igreja morta (3:4).
1. A Salvação é algo
individual, ela não transfere de um para outro. É possível ser salvo
numa igreja onde há muita hipocrisia se uma pessoa você é um cristão sincero.
2. Cristo vê as
vestes INTERNAS da sua vida pura.
B. Três bênçãos para
o cristão fiel daquele que nos vê. (3:5)
1. Será vestido de vencedor
(vestes brancas) na presença de Cristo (“andarão comigo”).
2. Terá o seu posto
seguro no livro da vida.
3. Será honrado por
Cristo diante do Pai.
C. Recorde que Jesus
Cristo o pode ver.
D. Como está a
sua vida perante os olhos do Senhor?
7ª lição 7
Antes de
continuar com o estudo, deve responder às perguntas do exame número 7 sobre Ap
3:1-6
8ªlição 1
VII. A mensagem à
igreja de Filadélfia (3:7-13).
A. Fundo
Histórico.
1. Filadélfia se
encontrava a uns 50 Km de Sardo.
2. Filadélfia se
encontrava na rota direita de Esmirna no planalto da zona central da Ásia
Menor.
Era um centro comercial
muito importante. Por esta razão, em parte, a igreja em Filadélfia tinha
oportunidades extraordinárias para conseguir a extensão do evangelho no
interior da Ásia.
3. Como a cidade de
Sardo, Filadélfia também recebeu ajuda do imperador romano para a reconstrução
depois do terrível terramoto do ano 17.
4. A sua lealdade
especial ao imperador é notória nas inscrições que colocavam nas suas moedas.
B. Comentário
Sobre O Texto (Ap3:7-13).
1. A descrição de
Cristo (3:7).
a. “O Santo” - em contraste
com as imundícias do mundo no qual viviam. Será uma referência à sua verdadeira
santidade em contraste com a santidade suposta dos judeus de Filadélfia e seus
dias e lugares “santos”?
b. “O Verdadeiro”
- em
contraste com os falsos judeus em Filadélfia.
c. “O que tem a
chave de Davi”
(1) A chave
significa autoridade ou poder.
(2) a chave de Davi significa a autoridade ou
poder do rei sobre o povo de Deus.
(3) Estude com
cuidado Isaías 22:15-25 que trata do mordomo ou tesoureiro de Israel chamado Sebna
que foi substituído em seu posto de autoridade por Eliaquim.
(4) Cristo se identifica
profeticamente como aquele que ia estar sentado sobre o trono de Davi (Is
9:6,7; Lc 1:32,33).
(5) O cumprimento
desta profecia se encontra esclarecido em At 2:29-36. Desde o dia de Pentecostes
em diante, Cristo esteve sentado à direita de Deus, no trono de Davi. Ele tem a
autoridade sobre a casa de Deus (compare: Ef 1:22; Hb3:6; Mt 28:18; Ap 1:18).
(6) Notaremos a
importância desta potestade de
Cristo no
comentário sobre 3:8.
8ªlição 2
2. “Uma porta
aberta” (3:8).
a. Significa uma
oportunidade muito especial que Cristo lhes tinha dado, provavelmente na
pregação da Palavra de Deus.
b. Às vezes as
melhores oportunidades para o serviço de Deus se encontram em meio e apesar da oposição de
inimigos da verdade.
(1) Éfeso (1Cr
16:8,9).
(a) Erro doutrinal
(At 19:1-7).
(b) Oposição na
sinagoga (At 19:8,9).
(c) Exorcistas (At
19:13).
(d) O alvoroço
provocado por Demétrio (At 19:23-41).
(e) Não
obstante (At 19:10); compare Ef 5:16.
(2) Roma
(a) Cl4:3,4.
(b) Fl1:12-14.
(c) 2Tm 4:14-18.
(3) Filadélfia:
Cristo lhes assegura que têm uma porta aberta, apesar da oposição dos
judeus em Filadélfia e a pouca força da igreja.
c. A frase: “Eis
que diante de ti pus uma porta aberta” significa que Cristo lhes dava
oportunidades especiais no serviço a Deus, apesar da oposição e os obstáculos
que enfrentavam em Filadélfia.
d. Devemos recordar
que as oportunidades para o serviço que temos são dádivas que Cristo nos dá.
3. Os atributos
desta igreja que chamaram a atenção de Cristo eram: (3:8).
a. Guardaram a Sua
Palavra. Apesar de ter pouca força
b. Não negaram o Seu
nome.
8ªlição 3
4. Os falsos judeus
são aqueles que o são na carne mas não no espírito (3:9; Rm9:6; 4:11-16;
Fl3:2,3; Gl6:16; Ap2:9).
5. A humilhação dos falsos judeus (3:9).
a. Compare o consolo
de Deus para Israel quando era açoitado pelas nações (Is 45:14; 49:23; 60:14).
b. Será uma
referência à conversão de muitos deles?
c. Outra possível
interpretação é que os judeus no futuro iam ver a verdadeira potestade da
igreja, mas sem que se convertessem.
6. “Te guardarei
da hora da prova” (3:10).
a. Teriam a proteção
de Deus no meio da prova que vinha sobre o mundo.
b. Encontramos este
mesmo ponto em muitos dos símbolos que estaremos estudando em o
Apocalipse (Ap7:1-8; 12:13-16).
c. Não significa que os
cristãos iam ser “raptados” e levantados do mundo enquanto passasse a
tribulação.
7. Mesmo cristãos
fieis devem ter cuidado porque enquanto estamos nesta vida, existe o perigo de
perder a nossa coroa ou prémio (3:11).
8. As bênçãos para o
vencedor (3:12).
a. Será coluna no
templo de Deus.
(1) O templo
(naos) é o santuário ou morada de deus. Os vencedores gozarão da comunhão
com deus porque serão parte da sua morada.
(2) Ser coluna
neste templo assinala a oportunidade de ser útil no serviço do Senhor. Poderão continuar
no serviço de Deus.
b. O nome de Deus e
o da cidade de Deus e o de Cristo estarão escritos sobre ele.
(1) Será
identificado com Deus, a igreja de Cristo (compare: Nm 6:23-27).
(2) Terá a
segurança de pertencer a Deus e ao reino celestial.
9. “A nova
Jerusalém” é
o povo de Deus no seu estado glorioso, eterno (compare 21:2; Gálatas 4:26;
Filipenses 3:20; Hebreus 12:22).
10. O “nome novo” de
Cristo é “Rei de reis e Senhor de senhores” (3:12; compare 19:12,16).
8ªlição 4
Não significa que
não o era antes mas sim que o mundo não o reconhece como tal todavia.
C. Sermão Sobre
Apocalipse 3:7-13.
“A Vitória em
Cristo”
Introdução:
A. Há uma guerra em
processo agora mesmo que faz que as grandes guerras mundiais e todas as outras
guerras militares pareçam como um passeio agradável no campo. Não me refiro aos
conflitos em Centro América, nem entre os Estados Unidos e Rússia, nem no médio
oriente. Estou falando da terrível guerra entre Satanás e todo o ser humano. O
objeto deste conflito é a possessão mais preciosa em todo o mundo: a alma do
homem.
1. Se o diabo ganha,
nós iremos com ele sofrer o castigo eterno no inferno de fogo.
2. Se nós ganhamos a
vitória, a vida eterna na presença gloriosa de Deus Mesmo, será nossa.
B. O que muitas pessoas ignoram é que podemos ser
vitoriosos - mas somente em Jesus Cristo.
1. Devemos confiar
n’Ele.
2. Ele é confiável.
C. A igreja de
Cristo na cidade de Filadélfia tinha encontrado a vitória em Cristo (Ap3:7-13).
I. Como podemos
ganhar a vitória em Cristo? (Ap3:8-11).
A. Devemos ser ativos
(3:8a). “Conheço as tuas obras”.
1. Há somente duas
classes de cristãos:
a. Os que são ativos
- os vitoriosos.
b. Os que são
inativos, os vencidos.
2. No dia final isto
será o mais importante: as nossas obras, se somos zelosos ou ociosos (2Cr
5:10).
B. Devemos fazer o
que podermos (3:8b). “Tens pouca força”.
1. Deus conhece bem
as nossas capacidades porque Ele nos deu.
8ªlição 5
2. Deus requer
simplesmente a fidelidade no uso do que temos (Mt 25:21,23).
a. Se podemos fazer
algo mas não o fazemos:
(1) É pecado (Tg4:17).
(2) Perdemos tudo
(Mt 25:26-28).
b. Se fazemos o que
podemos, embora seja pouco, é muito para Deus e receberemos o mesmo prémio que aqueles
que têm muita capacidade.
c. Se não usamos o
pouco que temos, isto é prova que não o usaríamos se fosse muito (conhecimento,
dinheiro, tempo, talentos).
3. Para a igreja em
Filadélfia, o facto de ter pouca força não lhe serviu como desculpa para não
fazer muito (“embora tenhas pouca força”).
C. Devemos ser fieis
à Palavra (3:8c) “guardaste a minha palavra”.
1. Ela será a norma
no juízo final (João 12:48).
2. Se não,
perderemos a comunhão com Deus (II João 9).
3. Não podemos ir
mais além do que está escrito (1Cr 4:6).
4. Não podemos ser
fieis ao que NÃO conhecemos (1Tm2:15).
D. Devemos ter
coragem (3:8d) “não negaste o meu nome”.
1. Como a coragem de
Sadrac, Mesac e Abed-nego (Daniel 3:17,18)
2. Não temos a morte
física mas sim a espiritual que virá sobre os cobardes (Mt10:27-33; Ap21:8).
3. Ilustração de um
jovem que conheço que foi golpeado e expulso de casa de seus pais por causa da
sua conversão.
E. Devemos ser
constantes (3:11) “retém o que tens”.
II. Qual é a
vitória que podemos ganhar em cristo? (3:8-10,12).
A. Agora na terra
(3:8-10).
1. Oportunidades que
ninguém nos poderá negar (3:8).
2. A vitória sobre
os nossos inimigos (3:9).
3. A proteção e
ajuda de Deus nas provas desta vida (3:10).
B. eternamente no
Céu (3:12).
1. Deus nos fará colunas
no seu Templo.
8ªlição 6
a. Será grandioso
gozar desta íntima comunhão com Deus (Ap 21:3,4).
b. Será ainda mais
maravilhoso ser útil no serviço de
Deus (coluna no Seu templo).
2. Deus assegura a
nossa relação íntima com Ele (“escreverei sobre ele o nome...”).
a. Seremos
conhecidos como os seus.
b. Seremos
identificados com Deus, a igreja de Cristo.
c. Teremos a
segurança de pertencer a Deus e ao reino celestial.
3. A nossa vida e a
nossa morada serão eternas (“nunca mais sairemos dali”).
a. A vida aqui é
incerta (certa de terminar).
(1) É como vapor
(Tg 4:4).
(2) Se vai
desgastando (2Cr 4:16; 5:1).
b. A vida com Deus é
certa e sem fim.
(1)
Participaremos da fonte da vida (Ap22:14,17).
(2) O nosso corpo
novo NUNCA se desgastará (2Cr5:1).
Conclusão:
A. O perigo é real e
muito presente, mas a vitória é segura se confiamos em Cristo e se
vivemos n´Ele.
B. A nós nos toca
ser ativos, usar bem as nossas habilidades, ser fieis à Palavra, ter coragem e
seguir adiante constantemente.
C. Você deseja esta
vitória?
D. Você está em
Cristo (Gl 3:26,27).
Antes de
continuar o estudo deve estudar bem esta seção e responder às perguntas sobre
Apocalipse 3:7-13.
9ª lição 1
IX. a mensagem à
igreja de Laodiceia (3:14-22).
A. O Fundo
Histórico.
1. Era um centro
médico que era especializado na produção de colírio especial para os olhos.
2. Era também um centro
da moda que produzia lã negra que era muito cara.
3. Laodiceia era uma
cidade muito próspera com muito comércio e Bancos muito prósperos. Tanto era o
caso que recusaram a ajuda do império romano depois do terramoto do ano 60
depois de Jesus Cristo. Assim, era uma cidade que se sentia autossuficiente,
sem necessidade da ajuda dos outros.
4. Em Hierápolis,
perto de Laodiceia, emanava água quente.
Mas depressa
perdia o seu calor e a água ficava tíbia.
B. Comentário
Sobre O Texto (3:14-22).
1. A descrição de
Cristo (3:14).
a. “O amém” significa assim
seja. Cristo é a confirmação, a segurança ou seja a garantia. Podemos confiar
no que Ele diz.
b. “O testemunho
fiel e verdadeiro” -
em contraste com eles. Ele declara a verdade. Cristo diz as coisas tal como
são.
c. “O princípio
da criação de Deus”.
(1) Não significa
que Cristo foi a primeira coisa criada porque Cristo é o criador, não uma
criatura (Cl1:15-17; Jo1:3).
(2) Em Apocalipse
1:5 a mesma palavra grega traduzida “princípio” (arché) se traduz como “soberano”
Mesmo as Testemunhas de Jeová a traduzem “governante” neste texto.
Compare a tradução desta palavra também em Lc20:20;1 Cr15:24; Lc 12:16.
9ª lição 2
(3) O Léxico
grego de Arndt e Gingrich declara que
“arché” aqui significa “a
principal causa”.
(4) O léxico
grego de Thayer declara que “arché” em
Apocalipse 3:14 significa “a origem”, “a causa ativa”.
(5) Assim, é
evidente que Cristo é o princípio da
criação no sentido de estar sobre a
criação. Ele não foi o primeiro criado, mas sim tem autoridade sobre a
criação porque principiou tudo (veja também Hb1:2-4).
(6) Também deve
notar que a tradução do novo mundo das Testemunhas de Javé diz que
Cristo é “o princípio da criação por
Deus” em vez de ser “o princípio da criação de Deus”. Mas fazem esta mudança sem nenhuma base na
linguagem usada no texto grego. “tou
theou” claramente significa “de Deus”, não “por deus.”
(7) Compare a
palavra grega “archegos” que obviamente vem da mesma palavra “arche”.
Esta palavra assinala um
líder ou príncipe (At 3:15; 5:31). Também significa uma pessoa que principia
algo, ou fundador ou originador (Hb 2:10; 12:2).
2. “Eras tíbio” (3:15;16).
a. Deus requer que
façamos uma decisão por Ele. A indecisão quanto à nossa devoção e submissão a
Ele é repugnante a Cristo.
b. Veja o sermão
sobre Apocalipse 3:14-22 (“Cristãos Tíbios”) para ver pontos de
aplicação prática deste problema na atualidade.
c. Estude em
comparação com esta condição espiritual, Ecle:10; Jo2:17; Gl 1:14; 4:18; Tt 2:14;
Mt 13:45,46; 7:13,14; João 15:14; Hb2:1.
3. A causa desta
condição espiritual na igreja em Laodiceia era que confiava em seus próprios
recursos (3:17,18).
9ª lição 3
Não sentiam
necessidade da ajuda divina. Pensavam ser autossuficientes.
a. Isto nos revela o
perigo grave das riquezas: fazem que não reconheçamos a nossa
necessidade de Deus (3:17,18).
(1) As riquezas
destroem a influência da Palavra de Deus em nossas vidas (Mateus 13:22).
(2) A nossa
confiança nas riquezas também pode destruir o nosso desejo de servir a Deus
(Mateus 19:16-22;
13:23-26).
(3) As riquezas
podem levar o cristão a toda a classe de maldade (1Tm 6:9,10).
b. As necessidades
dos laodicenses que eles ignoravam, mas que eram disponíveis unicamente
de Cristo Jesus (3:17,18). Note especialmente em comparação com os dados históricos
neste estudo sobre os diferentes produtos da cidade de Laodiceia.
(1) “Ouro
refinado em fogo, para que sejas rico” significa provavelmente a fé produzida mediante as provas
que vêm a todos aqueles que vivem piedosamente em Cristo (Ef 1:3,7; 2:7; 3:16;
Fl 4:19).
(2) “Vestes
brancas para vestir-te, e que não se descubra a vergonha da tua nudez” significa as obras justas dos
vencedores (Ap3:4,5; 4:4; 6:11; 19:8; 7:9,14). Veja, o comentário sobre
Apocalipse 3:4 neste estudo. Veja, também Hb 4:12,13).
(3) “Unge teus
olhos com colírio, para que vejas” significa vista espiritual.
(compare:2Cor4:3-6;
Ef 4:17-19; Cl 2:2,3 e especialmente Mt 6:19-24.
4. A repreensão que
recebemos na palavra de Deus é manifestação do amor de Deus (3:19; compare Hb 12:7-11).
5. “Sê, pois, zeloso”
(3:19).
a. “zeloso” significa ser um cristão fervoroso, animado.
9ª lição 4
b. Isto está em
contraste com ser TIBIOS. Em vez de ser Tíbios, devem ferver em
seu entusiasmo pela obra de Deus.
6. “Arrepende-te!
(3:19).
a. Estes cristãos
estavam em perigo espiritual. Já não eram agradáveis a Cristo e Ele os ia
recusar completamente (“te vomitarei de minha boca.”
(3:16) a menos
que mudassem de atitude e vida.
b. Em quase todas as
mensagens às igrejas na Ásia encontramos este elemento de advertência contra alguns
cristãos em cada cidade. Este ensino claramente contradiz o conceito de João
Calvino que muitas religiões evangélicas seguem até ao dia de hoje: que
seja impossível cair da graça de Deus.
O conceito falso
que estas seitas apresentam é que uma vez que a pessoa seja salva, não pode
perder esta salvação. Mas as muitas advertências em Apocalipse 2:3 apresentam
clara evidência ao contrário (note 2:5,11,16,20-23; 3:1,5,15,16).
Claramente se
trata de cristãos verdadeiros que abandonaram o caminho do Senhor de alguma maneira.
E claramente serão condenados a menos que mudem.
7. O convite à
comunhão com Cristo (3:20).
a. Dirigida à
igreja. Embora pareça incrível, a igreja em Laodiceia tinha perdido a sua
comunhão com Cristo devido ao seu espírito independente e autossuficiente.
b. Necessitava
reconhecer a sua necessidade de Cristo. Lhes falava mediante esta mensagem (Ap 3:14-22).
Com a esperança
que reconheceriam a sua condição e voltariam a abrir a porta do coração para receber
a ajuda e a comunhão de Cristo.
c. Note que é individual esta resposta ao
convite de Cristo (“Se algum ouve
a minha voz”).
d. Quando
encontramos cristãos com o mesmo espírito autossuficiente dos laodicenses,
devemos tratar de conseguir que escutem a voz de Cristo.
8. A promessa ao
vencedor (3:21).
a. Reinará com
Cristo (compare Romanos 5:17; Ap 5:9,10; 2:26,27; 22:5; 2Tm 2:11,12).
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