Estudo
do Apocalipse de São João
Elaborado por: Arry
White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando
Valeriano de Toledo
PARTE FINAL
O FALSO PROFETA
Mas que dizer do
falso profeta?
Quem é ele?
Bom, já que
entendemos a identidade da besta, a do falso profeta é bastante simples, já que
a relação entre eles é íntima segundo o nosso texto em Apoc19:20.
O falso profeta é
aquele que “tinha feito diante dela (a besta – nota do escritor) os
sinais com os quais tinha enganado os que receberam a marca da besta, e tinham
adorado a sua imagem.”
O falso profeta é
a “outra besta” de que fala Apocalipse 13:11-15, quando dizia:
“Depois vi outra
besta que subia da terra; e tinha dois cornos semelhantes aos de um cordeiro,
mas falava como dragão. E exerce toda a autoridade da primeira besta na
presença dela, e faz que a terra e os moradores dela adorem a primeira besta,
cuja ferida mortal foi curada.
Também faz
grandes sinais, de tal maneira que faz mesmo
descer fogo do
céu à terra com os sinais que se lhe há permitido fazer em presença da besta,
mandando os moradores da terra que façam imagem à besta que tem a ferida de
espada, e viveu. E se lhe permitiu infundir alento à imagem da besta, para que
a imagem falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse.” Apoc13:11-15).
Baseado nestes
textos, aprendemos três pontos que nos ajudam a identificar este falso profeta.
Por conseguinte, tem havido muitos falsos profetas. O mesmo apóstolo João
escreveu na sua primeira carta: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas
provai os espíritos se são de Deus; porque muitos falsos profetas hão saído
pelo mundo.” (I João 4:1).
Mas aqui, estamos
considerando o falso profeta que se relacionava diretamente com a besta do
Apocalipse. Portanto, temos que identificá-lo baseado no que O Apocalipse nos
diz.
Primeiramente, os textos que
citamos em o apocalipse nos ensinam que a autoridade do falso profeta provem
da besta, ou seja do IMPERADOR ROMANO. Quer dizer que os seus
ensinos estão apoiados pelo estado romano a todo o poder do seu exército.
Segundo, aprendemos que
este falso profeta promove a adoração da besta, ou seja do imperador
romano.
Portanto, é a diretiva
de uma religião falsa, o culto ao imperador romano (a besta). O ponto básico
deste culto era a homenagem que se rendia à imagem da besta (o imperador) feita
por ordem do falso profeta.
Terceiro, a bíblia ensina
que este falso profeta persegue a todos os que não adoram a besta (o
imperador romano). lhe suplico que leia
outra vez com muito cuidado os textos relacionados com o falso profeta para
comprovar que a Bíblia, não os homens, ensina exatamente o que temos dito (leia
cuidadosamente Apoc13:11-15; 19:20).
Assim que, o falso profeta representa a falsa
religião de Roma no tempo do apóstolo João, e esta religião falsa era o culto
ao imperador romano.
Para ajudar o seu
entendimento da perspectiva histórica, apresentamos em seguida uma pequena
explicação das condições religiosas no império romano no fim do primeiro
século. Recorde que isto não é a prova para a nossa interpretação do falso
profeta. Esta se encontra no mesmo livro do Apocalipse. Esta secção histórica
serve para aumentar o nosso entendimento da falsa religião representada no
falso profeta de Apocalipse.
Roma, sendo a
capital do mundo naquele tempo, servia como centro de governo, riquezas, e
também da religião do dia. De acordo com a lei e a tradição romana, o chefe do
estado, ou seja o imperador, se considerava divino. Alguns imperadores
aproveitaram essa crença para receber mais homenagem do povo. Assim aumentaram
a sua importância e influência sobre o cidadão. Um destes imperadores,
Domiciano, reinava quando João recebeu a visão do Apocalipse. A ele o encantava
esta importância e a homenagem que trazia.
Por conseguinte,
os cristãos fieis recusaram adorar a ele e a todo o homem, visto que tal culto
seria infidelidade a Cristo. Mas para os romanos, esta atitude demonstrava
deslealdade ao estado e nada menos que traição. Portanto, quando o imperador
exigia ser adorado como divino, o cristão teve que escolher entre a deslealdade
ao estado e a deslealdade a Cristo. O resultado foi que a igreja foi
considerada como uma
organização
ilegal. Os romanos buscaram métodos para fazer cumprir o culto ao imperado e
para castigar os cristãos “rebeldes”. Se nomeou um corpo em cada província que
tinha a responsabilidade de ver que cumprissem esta religião falsa e que os que
não adoravam o imperador (os cristãos) fossem castigados. Este concílio
edificava imagens do imperador, altares para o seu culto, e de toda a maneira
patrocinava a religião do estado.
Perseguia a
igreja de muitas maneiras, matando a alguns, expatriando a outros, e
expropriando as propriedades de alguns outros.
OS REIS DA TERRA
Quando a besta
primeiramente apareceu no livro no Apoc 13:1, João viu que tinha “sete
cabeças e dez cornos”. As sete cabeças, de acordo com o que estudamos, já
representavam os reis romanos. Em Apocalipse 17:12,13 encontramos a
interpretação dos dez cornos que foi dada a João pelo anjo de Deus. “E os
dez cornos que viste, são dez reis, que ainda não receberam reino; mas por uma
hora receberão autoridade como reis juntamente com a besta. Estes têm um mesmo
propósito e entregarão o seu poder e a sua autoridade à besta” (Apocalipse
17:12,13).
Estes são os
aliados da besta. Têm o mesmo propósito que ela, servir ao diabo na sua guerra
contra os cristãos. Também se deve notar que não são reis sucessivos do mesmo
país mas de diferentes países e que receberam a sua autoridade num só tempo
para ajudar a besta.
Assim, os reis da
terra são os reinados aliados de Roma na sua luta contra Cristo e os cristãos.
Eles dão o seu reino à besta (Apoc 17:17), e pelejam contra o Cordeiro (Apoc
17:14). Mas eles são vencidos pelo Cordeiro e destruídos (Apoc17:14).
D. A queda da prostituta (18:1,2).
1. No capítulo dezessete
vimos o poder, a glória e a importância da
rameira (Roma), “a grande cidade”. O capítulo dezoito a apresenta caída. Logo
nos explica as razões pela sua queda, o resultado no mundo, e a atitude que a
igreja deve manter para com ela.
2. Recorde que neste
capítulo estamos vendo “a sentença contra a grande rameira” introduzida na
sétima copa da ira (compare 16:17-21; 17:1).
3. A descrição da
sua desolação (18:2):
a. Habitação de
demônios.
(1) Encontramos a
mesma descrição da Babilônia antiga que afligia o povo de Israel (Is 13:9-22;
21:9; 14:22,23; Jer 50:2; 51:8).
(2) Isto foi
cumprido contra a Babilônia pelos medos muitos anos depois da profecia
pronunciada por Isaías.
b. Compare também
Jer 50:39,45; 51:37,41; Is 34:11,13-15; Sof2:14,15.
c. Descreve a
desolação do seu PODER e GLÓRIA como Capital do império. A
descreve simbolicamente como um lugar cheio de fantasmas.
E. A razão
pela queda de Roma (18:3)
1. O vinho significa
o sangue dos santos; sua perseguição da igreja (veja 17:6).
2. Fornicação significa
compor alianças. Trata-se do complô internacional contra a igreja. As nações
formaram alianças com Roma para se enriquecerem. Acordaram apoiar o imperador
romano e perseguir a igreja para ganhar o favor de Roma.
3. A potência dos
seus deleites = o poder que ocupou para atrair as outras nações; suas riquezas.
4. O seu orgulho
(compare: Apoc18:7,8; Is 10:12-14; 36:4-20).
Estudo da
24ªlição sobre “O Apocalipse” 2
F. A SEPARAÇÃO
DA IGREJA (15:4,5).
1. De seus pecados
(compare Jeremias 50:8; 51:6-8,45; 52:11; 2Cr 6:14-7:1; Ef 5:11). Isto
significa que os cristãos não deviam participar dos pecados de Roma.
2. Das suas pragas
(compare Jeremias 51:9).
G. A queda segue a altivez de espírito (18:6-8).
1. A soberba sempre
resulta na destruição do soberbo (Pv 16:18; 1Cr 10:12; Sof 2:15).
a. Babilônia (Jer
50:15,29; Salmos 137:8,9; Is 47:7-9).
b. Tiro (Ez 28:2-8).
2. Não tomou em
conta o TODO PODEROSO (18:8; compare Jeremias 50:34; Apocalipse
11:17.18).
3. O seu cálice
estava cheio de abominações e da imundície de suas alianças com as nações para
perseguir os santos (12:6; compare: 17:4; Isaías 14:13-23).
4. Vem em “um só
dia” (18:8,10).
a. Temos a mesma
descrição da destruição da Babilónia (Isaías 47:9; Jer 50:31,32).
b. Não foi
literalmente num período de vinte e quatro horas no caso da Babilônia nem tão pouco
no caso de Roma.
c. Creio que a
ideia é simplesmente um contraste entre a segurança e a serenidade com que ela
afirmava que continuaria como rainha. Logo, de repente, caiu da sua glória.
5. “Será queimada
com fogo” significa símbolo da destruição (18:8; veja 17:16).
6. Resumo das três razões pela queda de Roma
apresentadas neste capítulo:
a. A perseguição
da igreja (18:3,6).
b. Seus pecados
(18:4,5).
c. Seu orgulho e
jactância (18:7,8).
H. A lamentação
no mundo por sua queda (18:9-19).
1. Em geral compare
a queda de Tiro profetizada em Ez 27-28.
2. “Os reis da
terra” (18:9,10).
a. Os aliados de
Roma.
b. Não podem
continuar gozando dos seus deleites (compare
Ez 26:16,17;
27:35).
c. Eles tinham
recebido o seu poder (o poder dela).
3. “Os mercadores da
terra” (18:11-17ª).
a. São os
comerciantes do mundo, os exportadores e importadores.
b. A queda de Roma
destruiu a fonte de ingressos para eles (compare Ez 27:27-34).
c. A mercadoria
(18:12-14; compare Ezequiel 27:12-22).
d. “Almas de homens”
(18:13) = escravos (compare I Cn5:21; Ezequiel 27:13).
4. Os pilotos das
naves (18:17b-19).
a. Eles
transportavam a mercadoria.
b. A destruição do
poder de Roma acabou com tanto tráfico de mercadoria que tinha sido fonte de
grandes riquezas para eles (compare Ez 27:28-30).
c. “Que cidade
semelhante…?” (compare Ez 27:32).
5. Sugiro que
compare o mundo dos negócios em nosso tempo para entender as consequências da
queda de Roma.
Algo parecido sucederia
se, de repente, os Estados Unidos caíssem em bancarrota.
I. A alegria
do povo de deus por sua queda (18:20).
1. Significava a
resposta às suas orações e ao clamor do sangue dos mártires que tinham sofrido
às mãos de Roma (compare Apoc 6:10; 19:2).
2. Roma recebeu sua justa recompensa.
3. Lição prática
para nós: “Minha é a vingança, eu pagarei, diz o Senhor” Rm12:17-21. Deus é
justo. Deixemos a vingança em Suas mãos santas.
4. O mesmo sucedeu
quando a Babilônia foi destruída (Jer51:48).
5. Os “Apóstolos e
profetas” são mencionados porque eles também tinham sofrido (Lc11:49).
J. A sua queda final (18:21-24).
1. Será uma queda violenta (18:21); Jer51:63,64.
2. Será uma queda final: “nunca mais será achada”
(18:21). Roma, como a rainha da terra, o centro comercial do império mundial já
não existe nem existiu por
centos de anos, nem será ressuscitada.
Estudo da 24ª lição
sobre “O Apocalipse” 4
3. Toda a pompa, o
luxo, a festividade, e a alegria que as suas riquezas lhe tinham trazido
terminaria com a sua queda (18:22,23).
a. Recorde sempre,
que tudo isto é simbolismo e que se refere a Roma como “a cidade que reina
sobre os reis da terra” (17:18) e aquela mulher que estava “ébria do sangue dos
santos” (17:6)
b. Arpistas não mais
(compare Tiro em Isaías 24:8; Ezequiel 26:13)
c. Molino (compare: Judá
em Jer25:10).
d. Esposo (compare:
Jerusalém em Jeremias 7:24; 16:9).
e. “Os teus
mercadores eram os grandes da terra” (compare: Tiro em Is 23:8).
4. Razões pela sua
destruição completa (18:23,24).
a. O engano das
nações (18:23; compare Nínive em Naum 3:4). O fez por meio das suas riquezas.
b. A perseguição dos
cristãos (18:24).
5. A mensagem
principal em 18:21 é que Roma seria derribada totalmente como “rainha” e que
nunca voltaria a reinar sobre os reis da terra.
K. A prostituta
chamada de Babilônia
é a cidade de Roma capital do império e líder das nações que usou as
suas riquezas e importância para atrair as outras nações para que a ajudassem
especialmente na perseguição da igreja do Senhor. Esta Roma caiu e nunca
voltará a levantar-se.
L. APLICAÇÃO
PRÁTICA.
2. As riquezas deste
mundo são passageiras. Não há que confiar nelas (18:18; veja 1Jo 2:15-17; I Tm 6:9,10,17-19).
3. A igreja tem que
se apartar do mundo no qual vive (18:4; veja 2 Cor 6:14-7:1; Ef5:11).
4. A destruição
segue à soberba (18:7,8; veja Prov16:18; 1Cor 10:12).
5. Se deixamos a
vingança ao Senhor, Ele se encarregará de nos fazer justiça (10:20; veja
Rm12:17-21).
M. Roma desde
três pontos de vista.
1. A besta é a
perseguição pelo seu poder político.
2. O falso profeta é
a religião falsa (o imperador como um “deus”) que resultava na perseguição do cristão
como herege e traidor.
3. A grande prostituta
é a cidade de Roma com a sua potência comercial que foi o meio usado para
enganar as outras nações para que fizessem aliança com ela e cumprissem a sua
vontade, ajudando também na perseguição do cristão.
4. A sua destruição
é um monumento que adverte a todas as nações de toda a época que o Senhor
protegerá o Seu povo (veja: Mt16:18).
Antes de
continuar com o estudo do capítulo 19, deve responder às perguntas da lição
número 24 sobre apocalipse 18:1-24.
(Continuação
da lição anterior)
III. louvores a
Javé (19:1-10).
A. Javé é louvado
por seus justos juízos contra Roma, o
inimigo da igreja
(19:1-6).
1. “Aleluia” (do grego=alegria) significa: alegrai-vos
com Javé.
2. A nosso Deus pertencem: (não ao imperador “deus” de Roma).
a. A salvação – de
Seu povo. O salva mesmo das mãos do império romano.
b. A honra - por
toda a criação.
c. A glória –
celestial; não a deste mundo que perece.
d. O poder –
supremo, mesmo sobre Roma.
3. Dois motivos pela
celebração celestial (19:2).
a. Pelo juízo ou castigo de Roma (“a grande
prostituta”). Ela perdeu a sua capacidade de continuar corrompendo a terra
(destruir em 11:18) por meio de alianças internacionais.
b. Pela vingança do sangue dos cristãos
mártires.
(1) Estes
cristãos morreram por sua fé durante a perseguição feita por meio de Roma.
(2) Sempre há que
esperar a justiça de Deus (Rm 12:19).
4. Roma fica como
exemplo permanente da derrota que resulta opor-se a Deus (19:3).
a. Há outro exemplo
na Bíblia de cidades ou nações que terminaram num incêndio “eterno”.
(1) Sodoma (Judas
7).
(2) Edom (Isaías
34:8-17).
b. Não se trata de
ser queimado literalmente nem que literalmente continuaria incendiada para
sempre.
Simplesmente
significa que A SUA destruição permanece.
c. No caso de Edon
(Is 34) e também no caso de Roma (Apocalipse 18-19) encontramos dois símbolos que
seriam contraditórios se os interpretássemos literalmente:
(1) A terra de Edom
seria convertida em “breu ardente.”
Não se apagará
nem de noite nem de dia.
Perpetuamente
subirá o seu fumo” (Isaías 34:9,10).
MAS ao mesmo tempo
“em suas fortalezas crescerão espinhos e ortigas e cardos em suas fortificações;
e será morada de chacais” (Is 34:13. Como iam crescer os espinhos no meio
do fogo eterno? Claramente se trata de algo simbólico.
(2) Roma
(Babilónia no símbolo) ia ser como um cemitério habitado de toda a ave imunda (Apoc
18:2). Ao mesmo tempo se queima perpetuamente.
Isto também seria
uma contradição se o interpretássemos literalmente. São símbolos diferentes que
falam da sua desolação (Is 66:4).
5. Nosso Deus todo
poderoso reina (19:6).
a. Compare a
explicação de Apocalipse 11:15-17.
b. O reino de Cristo
já estava estabelecido muito antes no dia de Pentecostes (Atos 2; Col1:13; Hb 12:28).
c. O reino de Deus
sobre as nações também tinha sido estabelecido e declarado anteriormente (1Sm
8:6,7; Sl2; Apoc 2:26,7; Sl29:10).
d. Neste texto se
refere à manifestação que deus é rei de reis, o todo poderoso que
ocorreu quando Roma foi derrotada e seu poder limitado.
6. Dois motivos pela
celebração celestial em Apoc19:6,7:
a. DEUS REINA.
b. CHEGARAM AS
BODAS DO CORDEIRO.
B. Jeová é
glorificado pela vitória da igreja (19:7-10).
1. Ela está
preparada (19:7,8).
a. Como uma esposa
se prepara para as bodas.
b. A sua preparação
seu vestido = as suas “ações justas”ou seja, a sua fidelidade ao Senhor.
c. Há um contraste
evidente entre ela e a rameira. Note a diferença entre a sua pureza e ações
justas em contraste com a fornicação e corrupção da rameira.
d. Esta visão serve
de estímulo para os cristão perseguidos.
Apresenta uma
razão para ser fieis no meio da tribulação.
e. A esposa do
Cordeiro é A IGREJA (2Cor 11:2; Ef 5:22,23; Rm7:1-4).
f. Agora a igreja é
a “desposada” de Cristo. Está comprometida com Ele como “esposa” (veja
Mt1:18,20). Veremos a união dos maridos em Apoc 21-22. Há que tomar em
conta os costumes matrimoniais daquele tempo.
A mulher já se
considerava como “esposa” antes da consumação da união.
2. Ela é a chamada
(19:9).
a. Note que isto não
é exatamente o mesmo símbolo. No exemplo anterior, a igreja é a esposa. Neste
caso, a igreja, ou seja os cristãos são os convidados para a ceia das bodas.
b. A bênção neste
texto está em poder participar nesta ocasião de gozo com o Cordeiro (ou seja na
vitória).
c. O requisito para
poder participar é a preparação (compare Mt22:1-14, especialmente os versículos
11-13).
d. Compare em
contraste a cena mencionada em Apoc 19:17,18.
3. A vitória da
igreja depende da sua fidelidade à Palavra de Jesus (“o testemunho de Jesus”)
(19:10).
a. Compare 12:17.
b. Quando a igreja é
fiel em seu testemunho de Jesus, ela mostra que tem o espírito da profecia.
Cristo é o fim da profecia.
c. O anjo queria que
João entendesse que todos os cristãos, como os anjos, que dão fiel testemunho
de Jesus são CONSERVOS. Têm o mesmo serviço. Adoram a deus por sua fidelidade a Jesus. o glorificam.
d. Não há nenhuma
base neste texto para a teoria falsa que alega que a igreja tem que ter
profetas inspirados para poder dar testemunho de Jesus. Ao contrário, quando pregamos
o evangelho, cumprimos as profecias antigas (1Pd 1:10-12).
IV. A
batalha no lugar chamado Armageddon (19:11-21)
A. Os
participantes (19:11-21).
1. “O Verbo de Deus”
é Cristo Jesus (19:11-13; João 1:1,4).
2. “Os exércitos
celestiais” são os anjos de Deus (10:14; compare 1Rs 6:16-18; Mt 26:52,53; Sl
110:1-7; veja também Dan7:10; 2Ts 1:7).
3. “A besta” = o
poder civil de Roma, perseguidor da igreja (19:19; compare a explicação em Apoc
13:1-10; 17:7-18). Especialmente relacionada com os imperadores romanos. É o
espírito da perseguição.
4. “O falso profeta”
é a religião falsa da Roma pagã, a adoração do imperador (19:20; compare a
explicação de Apocalipse 13:11-18). É o espírito do erro.
5. “Os reis da
terra” = os aliados de Roma (19:19; veja a explicação de Apoc 17:12-17;
16:13-16).
B. O propósito de Cristo nesta batalha
(19:11-21).
1. Julgar a Roma e
seus aliados (19:11).
2. Pelejar para
ferir as NAÇÕES com a sua espada (19:11,15).
3. Reger as nações
com vara de ferro (veja o comentário neste
estudo sobe “o
soberano dos reis da terra” em Apocalipse 1:5.
Cristo ia
manifestar o Seu poder e autoridade sobre as nações
do mundo.
4. Pisar o lagar do
vinho do furor da ira de Deus (19:15) significa trazer a vingança de Deus
contra os pecadores que tinham perseguido o Seu povo.
5. Em resumo: Cristo
vinha para destruir o império romano
como perseguidor da igreja e para eliminar a adoração do imperador romano como
Senhor e Deus.
C. A descrição de
Cristo (19:11-21).
Estudo da
25ªlição sobre “O Apocalipse” 5
1. Ele é “fiel e
verdadeiro” (19:11).
a. Em contraste com
os que blasfemavam e não eram genuínos.
b. Compare Apoc1:5;
3:7,14.
2. Ele é justo em
seu juízo e destruição dos seus inimigos (“com justiça julga e peleja”)
(19:11).
3. Seus olhos eram
como chama de fogo (19:12).
a. Sua visão penetra
até ao coração do homem.
b. Compare
Apocalipse 1:14; 2:18,19; João 2:24).
4. Tinha “muitos
diademas” indicando que o Seu reinado é sobre todas as nações (19:12).
5. Sua roupa estava
“salpicada de sangue” (19:13).
Provavelmente era
o sangue de inimigos derrotados em batalhas anteriores (compare Isaías 63:1-6
em relação à destruição de Edom).
6. Ele é “o Verbo
de Deus” (19:13). Isto o identifica com o Deus Eterno, o Criador de tudo
(Jo1:1,2,14).
7. Da Sua boca saía
“uma espada aguda” (19:15; compare a
explicação de
Apocalipse 1:16).
8. Ele é “Rei de
reis e Senhor de senhores” (19:16). Cristo reina no mundo, embora às vezes
pareça que não (veja Mt28:18). A vitória sobre Roma foi outra manifestação
desta
grande verdade.
Veja Apoc 17:14; Dan4:35; 1Tm6:15.
9. Cada aspecto
desta descrição enche o cristão de confiança. O assegura da vitória. Ao mesmo
tempo assegura a derrota dos inimigos de Cristo e Sua igreja nesta grande
batalha.
D. O convite às
aves (19:17,18).
1. Desta maneira a
vitória é anunciada mesmo antes da descrição
da batalha.
2. Este símbolo
ilustra graficamente a destruição dos inimigos
de Deus. Iam ser
comida para as aves de rapina.
3. Este símbolo foi
usado também em relação à destruição de
outros inimigos
de Deus:
a. Gog (Ez 39:1-4,17-20).
b. Goliath 1Sm (17:44-46).
c. Jerusalém (Mt 24:28).
Estudo da 25ª lição
sobre “O Apocalipse” 6
4. Note o contraste
com a cena de celebração mencionada em
19:9.
E. O resultado da
batalha (19:20,21).
1. A besta (o poder
civil de Roma perseguidor da igreja) e o falso profeta (a adoração do
imperador, religião falsa de Roma) foram destruídos completa e finalmente (19:20).
a. O SÍMBOLO usado é que foram
“lançados vivos dentro de um lago de fogo que arde com enxofre”.
b. Compare a
explicação de Apoc19:3,4; compare também 1Pd 7; Is 34:8-17; 66:24.
c. Não é um lago
literal de fogo (compare 20:4) mas um símbolo do castigo que Deus administra
contra os Seus inimigos. É usado também em Apocalipse 20:14 como símbolo do
castigo eterno (o inferno). Mas em 19:0 o significado é simplesmente uma
destruição completa como resultado do castigo divino.
2. Os reis da terra
(aliados de Roma) foram vencidos e morreram pelo poder de Cristo (Sua espada) (19:21).
3. O destino de
qualquer potência que se oponha a Deus e a Seu povo é o mesmo: A destruição
pelas às mãos do Rei dos reis.
4. A derrota de Roma
e seus aliados foi efetuada por Cristo Jesus e os exércitos celestiais. Esta
realidade espiritual não se observou quando Roma caiu. Teve que ser revelada exatamente
como no caso de todo o juízo temporal de Deus.
5. É importante
notar que esta secção continua com o mesmo
tema que se
apresentou desde o princípio do livro: a vitória
de cristo e o cristão fiel. Os três capítulos que seguem, o
reafirmam.
F. QUANDO?
1. A batalha que se
descreve em Apocalipse 19:11-21 é a famosa batalha de Armagedon.
2. Muitas pessoas creem
equivocadamente que esta batalha está todavia no futuro.
3. A batalha de
Armagedon foi realizada quando Roma foi derrotada como perseguidor da igreja do
Senhor. O império romano durou até o ano 476 D.C. Portanto, a data mais moderna
que poderíamos fixar para a batalha de Armagedon
seria 476 D.C.
MAS o seu poder perseguidor (a besta) e o culto ao imperador (o falso
profeta) como exigência que resultou na perseguição dos cristãos foram eliminados
muito antes.
Creio que não
devemos buscar uma data exata, mas entender esta destruição como um processo paulatino
que Deus levou a cabo entre os anos 96 e 476 D.C.
Domiciano morreu
em 96 depois de Cristo foi o ano que. Com a sua morte houve alívio da
perseguição cruel que sofriam os
cristãos que
receberam o Apocalipse. 476 D.C. foi a data final em que Roma se podia
considerar como capital do império mundial. Assim que este acontecimento fica
entre 1500 e 1900 anos no passado de nosso tempo. A verdade é que a data não é
importante. Se o fosse, Deus no-la teria revelado. O que Deus considerou
importante e o que sim nos revelou é a
vitória de cristo e o cristão fiel sobre este terrível inimigo (o
império romano) que foi usado por Satanás para continuar a sua guerra contra
Deus e Seu povo.
4. Definitivamente não
se refere à segunda vinda de cristo que ocorrerá n dia final. os
“premilenialistas” alegam que sim e que esta segunda vinda à terra ocorrerá
(pré) antes do milénio. o que aqui se descreve definitivamente aconteceu
antes do milénio mas não é a segunda vinda de cristo. é certo que cristo
vem outra vez, mas não vai vir a esta terra. a Bíblia ensina que quando
vier a segunda vez, nós o vamos encontrar no ar, não que Ele virá até
este globo terrestre (1Ts 4:16,17).
Mas Apocalipse 19
não fala desse dia final, mas do dia em que Deus vingou o sangue dos Seus
santos derribando Roma e a todos seus aliados.
ESSA
FOI A GRANDE BATALHA NO LUGAR CHAMADO ARMAGEDON.
RESUMO
DA BATALHA DE ARMAGEDON
A mensagem de
Apocalipse 19:11-21 é que Roma e todos os seus aliados iam ser julgados e
destruídos pelo Senhor. Ia haver vingança pelo sangue dos santos (leia
Apocalipse 6:9-11). Deus obrou tais juízos temporais sobre nações pecaminosas
muitas vezes na história do mundo. O fez Estudo da 25ªlição sobre “O
Apocalipse” 8 especialmente contra os inimigos do Seu povo. No tempo do Antigo Testamento
encontramos aos de Edon no lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo Poderoso
de igual maneira que os romanos em Apocalipse 19.
Leia o texto em
Is63:1-6. no tempo de cristo encontramos os judeus, já convertidos em
perseguidores dos cristãos, na mesma condição (Mt 3:32-36; 4:27,30,31). nestes
e muitos outros casos o senhor veio para destruir a uma nação rebelde. Por conseguinte, não veio em forma
visível, nem física, nem pessoalmente à terra em cada uma destas ocasiões. Veio
na pessoa de exércitos humanos certamente sob a sua ordem embora talvez não
o soubessem. Havia ocupado os próprios romanos para castigar os judeus no ano 70 d.C. Agora prometeu castigar os romanos por sua iniquidade e
pela perseguição dos cristãos. Mas não devemos ver nisto a segunda vinda de
Cristo como pretendem os premilenialistas. Esta visão é nada mais que a da
destruição dos romanos como poder universal e perseguidores do povo de Deus.
ISTO JÁ FOI
CUMPRIDO. foi
cumprido na derrota do império romano como perseguidor mundial da igreja. é
certo que cristo vem outra vez, mas não vai vir a esta terra. a bíblia ensina
que quando vier a segunda vez, nós o vamos encontrar no ar, não que ele venha
até este globo terrestre. “porque o senhor mesmo com voz de mando, com voz
de arcanjo, e com trombeta de deus, descerá do céu; e os mortos em cristo
ressuscitarão primeiro. logo nós os que vivemos, os que tenhamos ficado,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para receber o senhor no ar,
e assim estaremos sempre com o senhor” (i tessalonicenses 4:16,17). mas apocalipse
19 não fala desse dia final mas do dia em que deus vingou o sangue dos seus
santos derribando Roma e a todos os seus aliados. esta foi a grande batalha
de Armagedon.
APLICAÇÃO PRÁTICA
Deve ficar claro
nas nossas mentes que o cumprimento da profecia de Apocalipse sobre Armagedon
já passou. Mas isto não quer dizer que não haja nenhum consolo nem advertência
para o nosso tempo. Qualquer governo ou chefe do estado que pretende tomar a
glória que pertence a Deus ou perseguir em alguma forma o povo de Deus tem o
espírito da besta, embora não seja literalmente a besta de que fala o
Apocalipse. Mas por ter o mesmo espírito da besta, o seu fim será o mesmo
também: a perdição.
E qualquer
religião falsa, seja qual for, terá o mesmo fim por participar no Estudo da
25ªlição sobre “O Apocalipse” 9 mesmo espírito que tinha o falso profeta. Esta
é a confiança dos cristãos do século vinte como o era a dos do primeiro século.
Assim que, embora já cumprida, esta profecia tem grande significado para nós
hoje em dia. Serve, tanto para os que têm um espírito de maldade, como para os
que tratamos de
servir ao Senhor
de acordo com a Sua Palavra. Para uns serve de advertência e para outros de
grande consolo e segurança.
ANTES DE
CONTINUAR COM O ESTUDO, DEVE RESPONDER ÀS PERGUNTAS SOBRE APOCALIPSE 19:1-21.
Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 1
V. O Milênio (Apocalipse
20:1-10).
A. QUANDO? =
Imediatamente depois da batalha em Armagedon.
B. Satanás atado
(20:1-3).
1. No abismo – seu
próprio quartel (20:3; 9:11; 17:8).
2. SOMENTE no sentido de não
poder continuar enganando as (20:3,7-9).
C. Os Mil Anos
(20:1-6).
1. É um período SIMBÓLICO
não literal.
a. Já passaram pelo
menos 1500 anos depois do seu início.
b. O Apocalipse é um
livro simbólico (1:1; os 144.000; 42
meses; 10 dias; 7
espíritos; 7 selos; 7 trombetas; 7
cálices ou
taças).
c. Apocalipse
19:11-20:10 é uma passagem sumamente SIMBÓLICA.
(1) O cavalo
branco.
(2) O linho
finíssimo.
(3) A espada
aguda que sai da boca de Cristo.
(4) A vara de
ferro.
(5) Pisa o lagar
de vinho do furor de Deus.
(6) O nome
escrito na coxa de Cristo.
(7) As aves.
(8) A besta.
(9) A chave.
(10) O abismo.
(11) A cadeia.
(12) O dragão.
(13) A serpente.
2. É um período LONGO
de alívio do grande conflito – a perseguição aberta, organizada pelas
nações que cai em meio de 2 períodos BREVES de forte perseguição.
Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 2
a. 13:1-19:21 = um
pouco de tempo para a perseguição da igreja pelas nações sob o engano do diabo.
b. 20:1-6 = um
longo tempo livre desta classe de perseguição.
c. 20:7-9 = um
pouco de tempo (20:3) para a perseguição da igreja pelas nações sob o
comando do diabo.
3. 1.000 = a
totalidade (Sl50:10; 105:8; Dt 7:9;
Ex 20:6).
d. o reino das
almas dos santos mortos (20:4-6).
1. Não é o início
nem a duração do reino de Cristo mas dos santos mortos (contraste Atos 2:22-36: I Coríntios 15:24-26; Apoc
20:14.
2. Estas mesmas
almas clamavam pela vingança da sua causa (6:9-11).
a. Tinham que
esperar “um pouco de tempo”.
b. Este “pouco de
tempo” já se tinha cumprido e seus perseguidores tinham sido julgados por
Cristo.
c. Isto é o
cumprimento de 2:26,27; 3:21; 11:15.
3. Este reino também
se chama “a primeira ressurreição” (20:4-6).
a. A “primeira
ressurreição” se limita àqueles que não adoraram a besta (os que não
adoraram o imperador romano).
b. São almas (não
corpos) de cristãos mortos.
c. A ressurreição de
todos os corpos (de bons e maus)
será no mesmo
dia e na mesma hora (Jo5:28,29;
6:39,40,44,54; 11:24) e seu juízo final será neste mesmo dia final (Jo 12:48;
Apocalipse 20:12,13).
d. NÃO é o baptismo
porque estas pessoas já tinham morrido fisicamente.
e. Segundo a Bíblia
esta “primeira ressurreição” é simplesmente o nome dado à vingança da
sua morte e a limitação do poder de Satanás para que não possa perseguir a
igreja por meio do engano das nações.
A.
SUCESSOS NO MILÉNIO.
a. Satanás foi atado
e encerrado no abismo para que não possa enganar as nações para a perseguição
aberta e mundial da igreja como fez com Roma.
2. As almas mártires
foram levantadas para se sentarem e reinarem com Cristo. A sua causa foi
vingada e a sua vitória final, mesmo sobre a segunda morte foi garantida. Este
reino é chamado a primeira ressurreição.
3. ISTO É TUDO!
NÃO ENCONTRAMOS:
a. Paz universal.
b. Abundância
incrível.
c. Cristo reinado
desde Jerusalém.
d. A ressurreição
dos corpos de cristãos.
F. DEPOIS DO
MILÉNIO (20:7-10): um tempo breve de perseguição seguido pela vitória
definitiva sobre Satanás.
EM SEGUIDA
ENCONTRARÁ UMA EXPLICAÇÂO DETALHADA DE APOCALIPSE 20:1-10.
Os Mil Anos
Imediatamente
depois de Armagedon começaram os mil anos.
Aprendemos que
Satanás por meio do império romano e a sua falsa religião tinha estado
enganando as nações da terra para que se unissem numa grande campanha para
destruir a igreja do Senhor completamente para fazê-la desaparecer da face da
terra. Aos cristãos, no tempo do apóstolo João, lhes parecia que Roma poderia
destruir a igreja completamente. Sem dúvida, lhes acaba de mostrar que, ao
contrário, Roma e seus aliados eram os que dentro de pouco tempo iam ser
destruídos por Jesus. Mas, tem que surgir a pergunta: “se satanás levantou
este poder para destruir a igreja, por que não pode levantar a outro?” A
resposta a esta pergunta continua em Apocalipse 20:1-10 na visão dos mil anos.
Nesta secção encontramos os seguintes acontecimentos:
Satanás é preso
(20:1-3). As almas dos santos decapitados reinam com Cristo por mil anos
(20:4-6). Satanás é solto e lançado ao lago de fogo (20:7-10). Em seguida em
Apocalipse 20:11-15 todos os que não são redimidos são julgados e lançados ao
lago de fogo juntamente com o Hades e a morte.
A Visão
Eis aqui a visão
dos mil anos: “Vi a um anjo que descia do céu, com a chave
do abismo, e uma grande cadeia na mão.” E prendeu o dragão, a serpente antiga,
que é o diabo e Satanás, e o atou por mil anos; e lançou-o no abismo, e o
encerrou, e pôs o seu selo sobre ele, para que não enganasse mais as nações,
até que fossem cumpridos mil anos; e depois disto deve ser desatado por um
pouco tempo. E vi tronos, e se sentaram sobre eles os que receberam faculdade
de julgar; e vi as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus e
pela palavra, e os que não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e que não
receberam a marca em suas testas nem em suas mãos; e viveram e reinaram com
Cristo mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem aventurado e santo o que
tem parte na primeira ressurreição; a segunda morte não tem poder sobre estes,
mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos. Quando os
mil anos se cumprem, Satanás será solte da sua prisão, e sairá a enganar as
nações que estão nos quatro ângulos da terra, a Gog e a Magog, a fim de
reuni-los para a batalha; o número dos quais é como a areia do mar. E subiram
sobre a largura da terra, e rodearam o acampamento dos santos e a cidade amada;
e de Deus desceu fogo do
céu, os consumiu. E o
diabo que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estava a
besta e o falso profeta; e serão atormentados dia e noite pelos séculos dos
séculos” (Apoc
20:1-10).
Satanás Atado: Imediatamente
depois da destruição da besta (o imperador romano) e o falso profeta (a
religião falsa de Roma, o culto ao imperador), Satanás foi atado. E logo foi
posto no seu próprio quartel, o abismo (Apoc. 20:30). Mas agora há algo muito
diferente: O ABISMO ESTÁ SELADO.
Recordará que
Satanás é o rei do abismo (Apoc. 9:11) e que enviou a besta desde ali para a
destruição da igreja (Apoc. 17:8), mas agora ele não pode sair nem mandar as
suas tropas desde ali, visto que o seu próprio quartel se tornou em prisão.
É muito
importante que reconheçamos o sentido em
que satanás está atado. o versículo três de apocalipse 20 diz que foi encerrado
no abismo estudo da 26ª lição sobre “o apocalipse” 5 durante mil anos para que não enganasse mais as nações.
Depois dos mil
anos vai sair livre a enganar as nações outra vez e em Apoc. 20:7-9 se vê
claramente a natureza do engano que praticará nelas.
As enganará para
que se unam a perseguir e tratar de destruir a igreja do Senhor. “e subiram
sobre a largura da terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade
amada”(Apoc. 20:9).
Recordará que era
exatamente tal engano que Satanás estava praticando por meio do império romano
no tempo em que João escreveu. Como notamos antes, parecia que Roma poderia
destruir a igreja completamente. Mas Jesus
lhes prometeu que
ia destruir Roma e seus aliados dentro de pouco tempo (Apoc. 19:11-21).
Mas que dizer de
Satanás? Não poderá ele levantar outras nações que o ajudem na sua luta para
destruir a igreja? A resposta de Apocalipse 20:1-3 é que NÃO. Imediatamente
depois de derribar Roma como império mundial e perseguidor da igreja (Ato
terminado há uns 1.600 ano já), Satanás ia ser encerrado no seu próprio abismo
e não poderá sair para levar a cabo tal engano até que terminem os mil anos.
Isto não quer dizer que não ia poder enganar os homens quanto ao pecado.
Satanás é
limitado durante os mil anos unicamente no sentido de não poder enganar as
nações para que persigam a igreja como para destrui-la completamente. o engano
do pecado continua sempre.
Não devemos
pensar sequer que não ia haver nenhuma perseguição durante este período. Mas
não haveria de uma natureza tão potente e destruidora como para ameaçar a
própria existência da igreja em toda a terra (como foi o caso nos dias do
apóstolo João). Quer dizer que não seria uma perseguição universal que poderia
eliminar a igreja da face da terra.
Segundo a Bíblia,
é neste sentido e unicamente neste sentido que Satanás ia estar atado durante
os mil anos. Mas isto dava grande segurança e confiança aos cristãos
perseguidos do primeiro século e deve assegurar-nos a nós hoje em dia também,
que a igreja sairá vitoriosa e que nem o mesmo diabo pode causar que
fracassemos se continuamos fieis ao Onipotente Deus que promete a vitória aos
seus. Mas não devemos acrescentar ao que a Bíblia diz e dizer que durante os
mil anos não ia haver nenhum conflito, nenhuma perseguição, nenhuma tentação da
parte do diabo.
Tal interpretação
seria falsa, posto que a Bíblia não ensina isto. Quanto a Satanás, o tempo dos
mil anos ia ser um tempo em que estivera limitado quanto ao engano das nações
da terra para a perseguição universal da igreja.
O Significado Dos
Mil Anos:
Qual é o
significado verdadeiro deste tempo chamado “os mil anos”?
muitos pensam que
seja um tempo de literalmente mil anos – 365.000 dias literais. mas há pelo
menos três razões, por que não é possível aceitar esta teoria.
primeiramente, já passaram como mil
seiscentos anos depois do princípio deste período. “os mil anos” começaram
imediatamente depois da derrota da besta, ou seja depois da derrota de Roma
como império mundial que perseguia a igreja. segundo a história, esse império
chegou somente ao quinto século depois de cristo (aproximadamente 476 depois de
cristo). assim, o menos que podem ter os mil anos de ter começado são 1500
anos.
Tomando este
período literalmente, o mundo já teria terminado há uns centos de anos. Assim,
o contexto bíblico e histórico nega a impossibilidade de interpretar “os mil
anos” literalmente.
SEGUNDO, o livro de
Apocalipse é um livro simbólico. Isto não quer dizer que não haja nada literal
no livro. Temos, por exemplo, “a ilha chamada Patmos” em Apocalipse 1:9 que é
uma ilha literal. Mas o contexto esclarece quando se trata do literal e o simbólico.
Desde o primeiro
capítulo encontramos que candeeiros representam a igreja e estrelas representam
anjos (Apoc. 1:20). Uma recapitulação do livro revelará muitos símbolos, muitos
dos quais são números. Em verdade, desde o princípio do livro, João declara que
é um livro de símbolos. “A revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para
manifestar a seus servos as coisas que devem suceder breve; e a declarou
enviando-a por meio do seu anjo a seu servo João” (Apoc. 1:1).
A palavra
“declarou” no grego (idioma original em que foi escrito o livro) vem da palavra
“sinais” ou “símbolos”. Assim, João recebeu esta mensagem de Deus por meio de “SINAIS”
ou “SIMBOLOS”. A revelação do Senhor lhe foi assinalada ou seja
“simbolizada”. Se o livro, de princípio ao fim, é um livro que contém símbolos,
por que tratariam os homens de fazer literal o período dos mil anos? NÃO
é lógico e seguramente não é uma boa interpretação bíblica. terceiro, a
passagem sob consideração é uma passagem decididamente simbólica. todos
reconhecem isto.
Considere os
seguintes símbolos de Apocalipse 19:11-20:10 que são aceites por todos
como símbolos: (1) um cavalo branco; (2) linho Estudo da 26ª lição sobre “O
Apocalipse” 7 finíssimo; (3) a espada aguda que sai da sua boca; (4) a vara de
ferro; (5) pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo Poderoso; (6) nome
escrito na sua coxa; (7) as aves; (8) a besta; (9) a chave; (10) o abismo; (11)
a cadeia; (12) o dragão; (13) a serpente; e muitos mais. ninguém pensa que
tudo isto seja literal.
Como vamos crer
que Satanás seja um dragão literal que pode ser atado com uma cadeia literal e
encerrado num abismo literal com um selo literal?
Ninguém assim
crê.
POR QUE, POIS,
INSISTEM EM TOMAR O PERÍODO DOS MIL ANOS COMO ALGO LITERAL?
NÃO É POSSÍVEL. Se tudo aquilo é
simbólico, o período de tempo também tem que ser simbólico, principalmente
quando consideramos a impossibilidade de interpretá-lo literalmente no contexto
bíblico e histórico da visão como já notámos.
Mas se o tempo de
“mil anos” é simbólico, tem que simbolizar algo. Mas a única maneira segura de
interpretar este símbolo é por deixar que a Bíblia nos dê a interpretação.
Assim, primeiramente vamos considerar o contexto no livro de Apocalipse e logo
o uso do número mil na Bíblia.
De outra maneira
o que dizemos sobre os mil anos seria simplesmente outra opinião humana sem
nenhum valor.
Primeiramente, no
mesmo livro de Apocalipse notamos que este período de “mil anos” cai em meio de
dois períodos mais breves que são designados como “pouco tempo”. No capítulo
onde começa a série de visões sobre a perseguição da igreja pelo diabo e seus
instrumentos, a besta e o falso profeta, encontramos o primeiro período. “Pelo
qual alegrai-vos, céus, e os que morais neles. Ai dos moradores da terra e do
mar!
porque o diabo
desceu a vós com grande ira, sabendo que tem POUCO TEMPO” (Apocalipse 12:12).
“Então o dragão
se encheu de ira contra a mulher; e foi fazer guerra contra o resto da
descendência dela, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus Cristo” (Apoc.12:17).
Do capítulo 13 e
o versículo 1 ao final do capítulo 19 de Apocalipse, encontramos visões sobre a
perseguição que o dragão lançou contra os cristãos por meio do império romano
durante este POUCO TEMPO que tinha para andar livremente contra a
igreja.
(apocalipse
13:1-19:21, um pouco de tempo para a perseguição mundial da igreja).
Mas, no capítulo
20 e o versículo 1 este pouco de tempo terminou e começa um tempo longo (mil
anos) em que satanás está atado e encerrado para não andar enganando as nações
para a destruição da igreja através da perseguição aberta e mundial. (apocalipse
20:1-6, um longo tempo, mil anos nos quais o diabo está atado e limitado em sua
guerra contra a igreja): depois deste tempo largo (simbolicamente chamado
“mil anos”) satanás “deve ser desatado por um pouco de tempo” (Apoc.20:3).
“sairá a enganar as nações” para que se reúnam contra o povo de deus uma vez
mais (apocalipse 20:6-9, um pouco de tempo para a perseguição mundial da
igreja).
mas quando estão
prontos para ir contra a igreja para a sua destruição descerá fogo do céu e os
consumirá e então será o fim (Apoc.20:9). satanás será lançado ao inferno
(apoc.20:10) e o juízo final começará (Apoc.20:11-15). (apocalipse 20:9-15,
o fim do mundo e satanás é lançado no inferno eterno).
assim, os mil
anos, de acordo com o livro do apocalipse (o único livro em toda a bíblia que
fala especificamente deste período de tempo), ficam como um parênteses entre os
grandes esforços de satanás para a destruição da igreja por meio da perseguição
pelas nações da terra. no tempo do primeiro século o diabo recebeu um pouco de
tempo para a perseguição mundial. ao final do tempo receberá outro pouco tempo
para o mesmo.
mas em todo o
tempo, no meio está o milénio, os mil anos, um tempo em que satanás está
atado e não pode sair a enganar as nações para a perseguição da igreja.
então, o que
temos desde o primeiro século até ao fim do mundo é o seguinte:
um pouco de tempo
mil anos para
perseguição mundial o diabo atado um pouco de tempo o fim do mundo, para
perseguição mundial o diabo no inferno.
Assim, a mensagem
aos cristãos perseguidos no tempo do apóstolo João, era que esta perseguição
seria relativamente breve e que depois dela o diabo seria limitado na sua
perseguição dos santos até os últimos dias do mundo (ou seja durante mil anos)
e que logo seria desatado mas não para a vitória mas para a destruição.
portanto, o milênio começou com a destruição do império romano como perseguidor
da igreja e seguirá (não por um tempo literal de mil anos) mas até um pouco
antes do fim do mundo. agora estamos vivendo no tempo designado “mil anos”
no livro do apocalipse. os mil anos são todos os anos depois de Armagedon até o
fim.
Esta ideia da totalidade
é a ideia usada várias vezes na bíblia e simbolizada pelo número mil. por
exemplo, podemos ler em salmos 50:10 o seguinte: “porque minha é toda a
besta do bosque, e os milhares de animais nas montanhas.” quando jeová
disse que seus são os milhares de animais nas montanhas, está dizendo
que todos
estes animais são
seus. em salmos 105:8 a bíblia diz: “se lembra para sempre do seu pacto; da
palavra que mandou para mil gerações.”
Quando a palavra
diz que deus se lembrou da sua palavra para mil gerações, não quer dizer
que esta palavra ficou em vigência por tanto tempo literalmente. quer dizer,
como já tinha dito literalmente, para sempre, ou seja para todas as
gerações. encontramos o mesmo caso em Dt7:9: “conhece, pois, que jeová teu
deus é deus, deus fiel, que guarda o pacto e a misericórdia aos que o amam e
guardam os seus mandamentos, até mil gerações.” leia também êxodo 20:6. em
todos estes exemplos podemos ver que o número mil se ocupa para descrever
simbolicamente uma grande quantidade de algo, quer seja animais ou gerações ou
anos. significa tudo o que há de algo.
Assim, os mil
anos significam TODOS aqueles anos nos quais Satanás está atado e os
cristãos vivem livres da praga da perseguição mundial como se desatou no tempo
do primeiro século por meio da nação de Roma.
Quero
recordar-lhe que a interpretação literal deste tempo de mil anos não cabe nem
no contexto do livro, do capítulo, da Bíblia, nem da história. O importante
quanto ao milénio não é a quantidade de anos que dura mas O QUE SUCEDE NESTE
PERÍODO. E o mais importante para os cristãos era que o tempo da
perseguição aberta cessaria logo (breve) e que seria seguido por um largo
(longo) descanso da tal perseguição, porque o grande inimigo estaria encerrado
no abismo. Eis aqui a perspectiva para
os cristãos do
primeiro século:
Breve perseguição
- Roma destruída - mil anos satanás destruído - fim deste mundo o juízo final,
e a glória eterna para os fiéis o reino das almas dos santos mortos
Nos versículos
quatro ao seis de Apocalipse versículo vinte há outro assunto de muita importância
que todavia não temos considerado. Isto também sucede durante os mil anos. É o
reino das almas dos santos mortos. Lhe suplico que volte a ler o que a Bíblia
diz em Apocalipse 20:4-6 no seu próprio Novo Testamento. Este reino dura pelo
mesmo período, mil anos, e está intimamente relacionado com a limitação do poder
de Satanás.
Cabe notar que a
ênfase nesta secção se dá ao reino destes mártires, não ao reino de Cristo. “E
viveram e reinaram com Cristo mil anos” (Apoc.20:4). Claro que Cristo
estava reinando também, mas o Seu reino não começou ao princípio dos mil anos.
O reino de Cristo tinha começado desde o dia de Pentecostes depois da Sua ascensão
à destra de Deus, para sentar-se no trono de David (leia Atos 2;22-36). Esse
reino continuará até que o último inimigo, a morte, seja destruído no dia final
(leia I Coríntios 15:24-26; Apocalipse 20:4). Com os mil anos começa o reino daqueles
mártires, mas não o reino de Cristo que já tinha anos de ter principiado quando
os mil anos começaram, e continuará mesmo depois do fim dos mil anos. Assim, a
doutrina que diz que Cristo começará a reinar por mil anos em algum dia futuro,
tem mais que um erro.
Em PRIMEIRO
LUGAR, o tempo dos mil anos JÁ COMEÇOU. SEGUNDO, Cristo começou a
reinar ANTES DO PRINCÍPIO DOS MIL ANOS. TECEIRO, NÃO é um tempo LITERAL.
Mas que significa
este reino dos santos mártires?
Estas almas foram
introduzidas no livro do Apocalipse primeiramente em 6:9-11. “Quando abriu o
quinto selo vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa
da palavra de Deus e pelo testemunho que tinham” (Apocalipse 6:9). São as
mesmas almas mártires. “E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, Estudo
da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 11 Senhor, santo e verdadeiro, não julgas
e vingas o nosso sangue nos que moram na terra? E se lhes deram vestes brancas,
e se lhes disse que descansassem todavia UM POUCO DE TEMPO, até que se completasse
o número dos seus eleitos e seus irmãos, que também tinham que ser mortos como
eles” (Apocalipse 6:10,11).
Eles clamavam
pela vingança da sua causa na terra. Mas tiveram que esperar um pouco de tempo
porque faltava este pouco de tempo de perseguição todavia. É o mesmo “pouco
de tempo” que foi dado a Satanás e à besta e ao falso profeta. Agora, em
Apocalipse 20, como já vimos, este pouco de tempo passou e eles receberam poder
e autoridade.
Jesus julgou os
seus perseguidores na batalha de Armagedon (Apoc.19:11-21). Agora, não estão
debaixo do altar esperando; estão sentados sobre tronos reinando. O poder de
Satanás foi limitado e o poder e a glória dos santos foram engrandecidos. A sua
fidelidade em não adorar o imperador romano foi premiada e a sua morte foi
vingada por Cristo. Este é o reino das almas dos santos mortos. Não é nem mais
nem menos que a vingança da sua morte e sua exaltação vendo o diabo atado e encerrado
por este período largo que é chamado simbolicamente “os mil anos”.
Esta experiência
das almas decapitadas é também chamada a primeira ressurreição (Apoc. 20:4-6).
Devemos ter muito cuidado quanto a esta “primeira ressurreição” para não
cair no erro. Devemos aceitar o que a Bíblia diz aqui no contexto de Apocalipse
acerca desta “ressurreição” sem acrescentar-lhe ideias dos homens. Deve
notar com muito cuidado que João não viu nenhuma pessoa com corpo mas sim que
viu “As ALMAS dos decapitados por causa do testemunho de Jesus.” João
viu ALMAS de pessoas que já tinham morrido, mas não viu que elas receberam
corpos. Leia na sua Bíblia para certificar-se que assim é. Leia outra vez Apoc.
20:4-6 para ver se encontra mais que almas de cristãos mortos. É muito
importante que reconheçamos que a Bíblia não fala de duas ressurreições em
diferentes tempos dos corpos dos justos e os de os injustos. Ao contrário, a
Bíblia ensina claramente que todos, justos e
injustos, seremos
ressuscitados na MESMA HORA, A HORA ÚLTIMA. “Não vos maravilheis disto;
porque virá hora quando todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz; e
os que fizeram o bem sairão para ressurreição da vida; mas os que fizeram o mal
sairão para a ressurreição da condenação.” (João 5:28,29). Estas são as palavras
de Jesus Cristo mesmo. O Senhor disse claramente que em uma mesma hora todos
(não simplesmente os justos nem Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 12
somente os injustos mas todos) vamos ser ressuscitados.
Claro que o
destino de uns e outros não é o mesmo, mas a hora da sua ressurreição é a
mesma. mas esta ressurreição para o juízo final se refere aos que estão nos
sepulcros ou seja os corpos dos mortos. deve fixar-se em duas diferenças
entre a ressurreição para juízo de que fala cristo e a “primeira
ressurreição” de que escreve o apóstolo João no livro de apocalipse (e note
que é o mesmo escritor). primeiramente, a ressurreição de que fala cristo é de corpos
pois somente há corpos nos sepulcros. mas a primeira ressurreição trata
unicamente de almas. segundo, a ressurreição de que fala o senhor é de todos,
justos e injustos, enquanto a primeira ressurreição é somente de cristãos
mártires.
deve notar que os
cristãos que participaram na primeira ressurreição terão que participar (quanto
ao seu corpo) na ressurreição geral de que fala cristo para o juízo final. A
Bíblia NÃO ensina nem no Apocalipse 20 nem em outra parte que os corpos
dos cristãos vão ser ressuscitados num dia e que em outro dia, mil anos depois,
os corpos dos incrédulos serão ressuscitados. A ressurreição do corpo para o
juízo final será na mesma hora do mesmo dia para todos. A única diferença será
o destino que tocará a cada um. A Palavra de Deus diz claramente em João 6:39
que os seguidores de Cristo serão ressuscitados no dia final, não mil anos
antes do fim. “E esta é a vontade do que me enviou, que de todos os que ele
me deu, não se perca nenhum, mas que o ressuscite no dia final” (João
6:39, leia também João 6: 40,44,54; 11:24). E o juízo final de todos, será
neste mesmo dia final (Jo 12:48; Apoc 20:12,13). “O que me recusa e não
recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que eu falei, ela o
julgará no último dia” (João 12:48).
“E vi os mortos,
grandes e pequenos, de pé ante Deus; e os livros foram abertos, e outro livro
foi aberto, o qual é o livro da vida; e foram julgados os mortos pelas coisas
que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E o mar entregou os
mortos que havia nele; e a morte e o Hades entregaram os mortos que havia
neles; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Apoc 20:12,13).
Assim que, a
Bíblia nega a ideia falsa de uma ressurreição corporal dos incrédulos mil anos
depois da ressurreição corporal dos santos. Todos seremos ressuscitados para
juízo final, na última hora.
Sem dúvida,
sempre temos “a primeira ressurreição” de Apoc 20:4-6. Alguns dizem que
se refere a uma ressurreição figurativa no baptismo (Romanos 6:4,5; Colossenses
2:12,13). É certo que a Bíblia simboliza a salvação do indivíduo no baptismo
como uma ressurreição, Estudo da 26ª lição sobre “O Apoc 13” mas não se trata
desta em Apocalipse 20:4-6 posto que estas pessoas já tinham morrido
fisicamente. Elas participaram naquela ressurreição batismal antes da sua morte
física, mas agora se trata de uma ressurreição no estado de alma somente.
Assim que, o contexto de Apocalipse e a condição física destes mártires exclui
a ideia do baptismo.
Assim,
apegando-nos ao contexto do livro do Apocalipse nos encontramos forçados a aceitar
a simples explicação do mesmo livro sobre esta primeira ressurreição.
“Primeira
ressurreição” é o nome dado à vingança pela morte daqueles mártires cristãos e
à limitação do poder de Satanás de perseguir a igreja por meio do engano das
nações do mundo. Estas almas que tinham estado sob o altar (Apocalipse 6:9-11)
agora estão levantadas para sentar-se sobre tronos e a reinar com Cristo
(Apocalipse 20:4,5). “Esta é a primeira Ressurreição.”
E estas almas têm
a grande segurança de não serem danificadas pela segunda morte. A morte física
que já sofreram foi a última para elas. A condenação no lago de fogo (a segunda
morte) não lhes tocará a elas. O poder de Satanás foi limitado e o poder e a
glória dos santos foram engrandecidos. A sua fidelidade em não adorar a besta
foi premiada e a sua morte foi vingada por Cristo. Este reino das almas dos
santos mártires mortos (também chamada a primeira ressurreição) não é nem mais
nem menos que a vingança da sua morte e sua exaltação, vendo o diabo atado e
encerrado por este período longo, que é chamado simbolicamente “mil anos”. Assim
viverão e reinarão estas almas com Cristo até que se terminem os “mil anos”,
um pouco antes do dia final. Dizer mais que isto sobre esta primeira
ressurreição ou seja “o reino dos santos mortos” seria acrescentar à palavra de
Deus e expor-nos a erros sectários que não edificam em nada. Tratar de fixar
uma data para o fim do milénio e o princípio daquele tempo breve antes do fim
seria cair no
erro grave de muitos religiosos que não aceitam a declaração de Cristo a Seus
apóstolos em At1:7 quando lhes disse: “Não vos toca a vós saber os tempos ou
as estações, que o Pai pôs em seu próprio poder.”
Resumo De
Acontecimentos No Milénio
Já que muitas
pessoas pensam que a Bíblia ensina que muitas coisas vão suceder durante o
milénio, convém dar um pequeno resumo sobre os acontecimentos designados para o
tempo do milénio.
Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 14
Recordemos que o
único livro que fala no milénio é o livro de Apocalipse; portanto, temos que
aceitar somente o que se especifica ali para o tempo dos “mil anos”. Primeiramente,
Satanás foi atado e encerrado no abismo para que não possa enganar as
nações para a perseguição aberta e mundial da igreja como tinha feito com Roma.
segundo, as almas mártires são levantadas para se sentarem e reinarem
com Cristo. A sua causa foi vingada e a sua vitória final, mesmo sobre a
segunda morte, foi garantida. Este reino é chamado a primeira ressurreição. Que
mais? A Bíblia não diz mais. As ideias humanas de paz perfeita, abundância
incrível, nenhuma tentação do diabo, um reino material aqui na terra, Cristo
reinando desde Jerusalém, a ressurreição dos copos dos cristãos mortos, e
muitas outras coisas durante o milénio, são exatamente isto: ideias humanas.
Não tem nenhum fundamente em Apoc 20:1-10 nem em outra parte da Palavra de
Deus, visto que somente estes versículos falam especificamente do “milénio”.
SATANÁS SOLTO E
DESTRUÍDO (20:7-10)
Quando este tempo
longo (largo) dos “mil anos” se cumpre, Satanás será solto da sua prisão (Apoc
20:7). Mas os santos não têm que preocupar-se sobremaneira porque Satanás será
solto somente por um tempo muito breve para reunir as nações contra a igreja
outra vez como tinha feito no tempo de Roma. Quando as tem reunidas para a
destruição da igreja, o resultado será o oposto: a destruição delas e
mais importante, do diabo mesmo. E o diabo que os enganava foi lançado no
lago de fogo e enxofre, onde estavam a besta e o falso profeta; e serão atormentados
dia e noite pelos séculos dos séculos” (Apoc20:10).
Então será o dia
final e o juízo de todos os homens (Apocalipse 20:11-15).
Os que não foram
fieis a Deus serão lançados ao lago de fogo. Esta é a segunda morte (Apoc
20:14,15). Os fieis viverão com Deus para sempre (Apocalipse 21:1-22:5). Assim
que, a Bíblia ensina que vai haver um tempo mais, em que Satanás poderá
perseguir por um pouco de tempo a igreja como fez no primeiro século por meio
de Roma.
Mas não devemos
temer porque Deus mesmo o vai destruir e a todos os seus discípulos da maldade,
como fez com Roma e seus aliados. E então começará a glória eterna que tanto
desejamos nós os que estamos em Cristo Jesus e, portanto, inscritos no livro da
vida. A mensagem para o cristão é vitória. o livro de apocalipse ensina
que o cristão reina agora. reinará mesmo na sua morte, e reinará eternamente
com o
estudo da 26ª
lição sobre “o apocalipse” 15 Senhor reinamos (Apoc 1:6,9); reinaremos
mesmo na morte (Apoc 20:4-6); reinaremos eternamente (apocalipse
22:5). portanto, sejamos fieis ao senhor, embora esta fidelidade nos requeira a
nossa própria vida (Apoc 2:10) e receberemos a nossa parte na vitória de deus
sobre todos os seus inimigos.
E não sejamos
enganados por sistemas humanos que materializam as promessas do Senhor e que
tomam literalmente passagens que claramente são simbólicas embora cheios de
significado se somente desejamos que a Bíblia nos dê a interpretação correta.
O PREMILENIALISMO
REFUTADO
Deve ser evidente
que o que temos estudado refuta absolutamente a posição premilenial. No
princípio deste estudo notámos que os ensinos básicos desta teoria são que o
milénio é um tempo de mil anos literais (baseado equivocadamente em Apocalipse
20:2-7) que começarão depois da segunda vinda de Cristo (baseado
equivocadamente em Apoc 19:11-21). Alegam que será naquele tempo que Cristo
começará a reinar com os seus santos na terra na cidade de Jerusalém (baseado equivocadamente
em Apoc 20:4; 19:11). Temos visto que o tempo de “mil anos” não pode ser
interpretado literalmente, posto que a natureza do livro e da passagem sob
consideração é figurativa e que o contexto histórico do texto prova que este
período começou muito mais que mil anos antes do nosso tempo, mas que não
terminou todavia. O suposto facto de um período literal de mil anos é falso
E SEM BASE.
Também aprendemos
que Apocalipse 19:11-21 não se refere à segunda vinda de Cristo, mas à Sua
vitória sobre o império romano como
perseguidor da
Sua igreja.
O premilenialista
necessita prova da segunda vinda antes dos mil anos, mas o texto bíblico não
provê a prova necessária. A teoria cai. Além disso, o reino de que fala Apocalipse 20 não é o princípio do
reinado de Cristo, mas das almas (não corpos ressuscitados) dos mártires.
Cristo reinava antes do milênio, reina durante o milênio, e reinará depois. E
seguramente não há nem sequer uma indicação de que Cristo e estas almas estarão
reinando na terra, muito menos na cidade de Jerusalém. Jesus esteve sobre o
trono de David (Atos 2:22-36) com poder sobe a terra (Mateus 28:18) por quase
dois mil anos, mas não esteve aqui na terra fisicamente.
Não, os ensinos
de 19:11-20:15 não dão nenhum apoio à teoria do premilenialismo. Neste texto
bíblico não se encontram: (1) um período literal de mil anos; (2) a
segunda vida de Cristo antes dos mil anos; (3) Estudo da 26ª lição sobre
“O Apocalipse” 16 o princípio do reino de Cristo; (4) a ressurreição
corporal dos santos sós; (5) nem Cristo nem estes santos que estão
reinando sobre a terra.
O texto principal
ocupado pelos premilenialistas (o único que fala do período de mil anos) milita
contra as suas teorias.
Há muito na
Bíblia que contradiz esta teoria premilenialista, mas esta passagem basta para
refutá-la completamente. O premilenialismo é uma falsa doutrina. Quando conhecemos
esta doutrina falsa a fundo, achamos que despreza a morte do Senhor, a igreja
de Cristo que é o Seu reino glorioso, e todas as bênçãos espirituais que temos
em Cristo como cumprimento das promessas de Deus desde tempos antigos. Tenha
cuidado com aqueles que materializam as promessas do Senhor. Reconheça a glória
do reino incomovível no qual participam os membros da igreja de Cristo Jesus
já.
Glória
a Deus por o reino e a vitória que temos em cristo agora!
VI. O JUÍZO FINAL
(APOCALIPSE 20:11-15)
A. O Destino
Final Dos Desobedientes
1. Neste parágrafo
se trata somente do destino final dos que são infiéis e desobedientes a Deus.
2. O seu destino é a
derrota e o castigo eterno.
3. A vitória e a
morada eterna do povo de Deus se encontra em Apoc 21-22.
4. Alguns dizem que
Cristo virá para dar outra oportunidade àqueles que o recusaram (especialmente
aos judeus). Mas as verdades representadas nesta visão contradizem tal ideia.
Cristo veio a
primeira vez para conseguir a conversão dos homens, mas a segunda vez, vem para
julgar e para salvar unicamente aos que o esperam (Hb9:27,28; 2Tss 1:6-9;2Cor
5-10; Mt 25:31-46.
B. O Destino Do
Mundo Material (20:11).
1. Naquele tempo,
quando Cristo vier como Juiz, não haverá necessidade nem lugar para este mundo
material que agora conhecemos.
2. Este universo será desfeito (2Pd 3:10-13;
Heb1:11,12.
3. Com este mundo
também perecerão os que o amam (I Jo2:15-17).
C. O Juiz
(20:11).
1. No Apocalipse
aprendemos que o Pai e o Filho ocupam o mesmo trono (Apoc 3:21; 22:1).
2. Alguns textos no
Novo Testamento dizem claramente que seremos julgados ante o tribunal de CRISTO
(Rm14:10; II Coríntios 5:10).
3. Deus julga POR
MEIO DE Cristo (Rm2:16; Atos17:31; João 5:22,23).
D. A Base Do
Juízo (20:12-15).
1. A NORMA é A
PALAVRA DE DEUS (João 12:48-50).
2. A BASE é uma comparação
entre as nossas ações nesta vida e a Palavra de Deus (compare 2Cor5:10; Ecle
12:14; Heb 4:13).
3. “Os livros foram
abertos”
a. Provavelmente se
refere a um registro simbólico das nossas ações.
b. Outra possível
interpretação é que sejam os livros da Bíblia que é a norma para o Juízo.
4. “Os livros da
vida”
a. É a lista simbólica
de todos aqueles que têm vida espiritual.
b. Veja a explicação
de Apocalipse 3:5 neste estudo e também o apêndice II deste mesmo estudo.
c. Para evitar o
castigo eterno, é necessário estar neste livro. É essencial TER vida em
Cristo Jesus para evitar o castigo eterno.
d. Recebemos vida
quando somos em Cristo Jesus. Devemos manter esta vida por meio de um serviço
fiel a Cristo.
Leia:
Jo 1:4; 3:3-5,36; 5:24,25,40; 6:33,35,47; 10:10;
11:25;
Ef 2:1,5; 4:18; Fl 4:3; 2:13;
1Jo 3:14; 5:11-13
Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 18
5. Para casos
específicos dos que serão condenados, veja
Apocalipse
21:8,29).
E. A Ressurreição
(20:13).
1. A ressurreição
para o Juízo final é uma ressurreição corporal (Jo 5:28,29).
2. Neste caso temos
a reunião do corpo - o cadáver (que ressuscita da morte ou seja do sepulcro)
com a alma (que procede do Hades).
a. A morte entrega
os cadáveres.
b. O Hades entrega
as almas guardadas ali.
c. Cristo foi
vitorioso sobre ambos: a morte (o túmulo) e o Hades (Apoc 1:18; compare Atos
2:31).
d. Note que há
“mortos” no Hades agora e haverá até ao dia final quando serão reunidos com os
seus corpos ressuscitados.
3. “E o mar
entregou os mortos que havia nele”.
a. Provavelmente se
refere aos cadáveres que se encontram sepultados no mar.
b. É possível que
seja uma referência ao mar SIMBÓLICO que são AS NAÇÕES do mundo (compare
a explicação deste símbolo em 13:1).
4. Esta ressurreição
e juízo inclui a TODOS (20:12).
a. João 5:28,29
ensina claramente que TODOS, BONS e MAUS, seremos ressuscitados
no dia final.
b. Os “grandes e
pequenos” sem dúvida se referem aos poderosos e os débeis, os de muita
importância e os de pouca importância, os ricos e os pobres. São os “grandes” e
“pequenos” segundo a avaliação ou seja a opinião do mundo. O mundo crê que os
ricos, os poderosos e os homens importantes sejam os grandes. e o mundo
crê que os pobres e débeis do mundo sejam os pequenos. todos estes serão
julgados. deus não faz acepção de pessoas.
5. Esta visão não
nos revela muito quanto ao corpo ressuscitado, mas outros textos bíblicos nos
revelam que será o mesmo corpo que morreu mas mudado drasticamente pelo
poder de Deus.
Estudo da 26ª
lição sobre “O Apocalipse” 19 a. Cristo Jesus é a única pessoa que foi
ressuscitado já.
Ressuscitou Jesus
com o mesmo corpo que foi sepultado três dias antes? Sim senhor! Naturalmente esse
corpo foi mudado ou transformado (e o nosso será também). Mas era
o mesmo corpo. se não, onde estava o corpo original de Jesus Cristo? Ele
mesmo tinha prometido que ia ressuscitar O MESMO CORPO que os judeus destruíram
(João 2:18-22).
b. O texto mais
claro de todos é 1Cor 15:42-44. Na ressurreição dos mortos, um corpo foi
semeado com uma natureza quando morreu. o mesmo corpo será ressuscitado
com outra natureza. “se semeia em corrupção, ressuscitará em
incorrupção.” Isto é, exatamente o que sucedeu no caso de jesus. o seu copo
mortal (o corpo de jesus era mortal e corruptível como todo o ser
humano) foi mudado em corpo imortal incorruptível na ressurreição. “se
semeia corpo animal, ressuscitará corpo espiritual.” há corpo animal, e há
corpo espiritual” mas é o mesmo corpo transformado do animal ao
espiritual pelo maravilhoso poder de deus. na ressurreição dos mortos no dia
final, todos os sepulcros irão ficar vazios exatamente como o sepulcro
onde puseram jesus que ficou sem o corpo de Jesus porque tinha
ressuscitado.
O corpo que
teremos será como o corpo glorificado de Jesus, já não animal mas espiritual (1Jo 3:2). Não sabemos exatamente como será, mas sim sabemos
que será glorioso incorruptível e imortal.
Nós cristãos jamais podemos acreditar na doutrina da reencarnação. Pois,
a doutrina da reencarnação é uma doutrina espírita está ganhando força naqueles
que se “dizem cristãos”.
A doutrina da reencarnação ensina que para uma pessoa alcançar o tal
“estado puro da alma” é necessário quantas vezes for preciso voltar a esse
mundo reencarnando e sofrendo neste mundo até alcançar o ponto de perfeição.
Jesus provou-nos a mais de 2000 anos que essa doutrina é falsa quando ele
ressuscitou dos mortos antecipando com Ele a nossa ressurreição. A ressurreição
é dada por Jesus a todos aqueles que em estado de graça tenham alcançado a
Salvação. No dia do Juízo receberá a
ressurreição definitiva, não haverá mais morte, fome e sede pois Deus será tudo
em todos, conforme nos fala São João no Apocalipse.
B.
O Lago De Fogo (20:14,15). O INFERNO
1. Representa o
castigo divino o tormento eterno da alma afastada de Deus em definitivo.
2. Já não haverá
necessidade da morte física nem a morada dos espíritos dos mortos (“o Hades”).
Portanto, estes serão destruídos. Não há lugar na presença de Deus nem na Estudo
da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 20 morada eterna dos santos de Deus para a
morte nem o Hades.
3 O lago de fogo é
também o destino de todos aqueles que não
têm vida
espiritual em Cristo Jesus.
4. O inferno é “segunda
morte” significa a separação eterna
de Deus ou o castigo eterno.
A mote física é a separação do corpo e alma; a morte eterna ou 2ª morte é a separação da alma
de Deus.
A morte espiritual é a separação
entre o pecador e Deus causada pelo pecado (Ef 2:1,5; Isaías 59:1,2)
(Leia: Tiago
2:26; Ecle 12:7).
b. A segunda mote é
a separação eterna entre o pecado e Deus (2Ts 1:6-9; Apoc 22:14,15;
21:27).
5. Para mais
detalhes sobre a morte, o Hades e o castigo eterno sugiro que veja o nosso
estudo intitulado “Existe o Inferno?”
G. Comparação de 2Pedro
3 com Apocalipse 20:11-21:1: 1. O Juízo e o castigo dos ímpios (2Pd 3:7;
Apoc 20:13).
2. Passarão os céus
e a terra presentes (2Pd 3:10; Apoc 20:11).
3. Logo virá o céu
novo e a terra nova (2Pd 3:13;Apoc 21:1).
Estudo da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 1
OS VENCEDORES : CRISTO
E A IGREJA (Apocalipse 21-22)
C.
A nova morada dos eleitos de Deus (21:1-7).
A. A Nova Criação: “um céu novo e uma terra
nova” (21:1).
1. Deus criou os
céus e a terra ao princípio para ser morada do homem (Génesis 1:1). Da mesma
maneira, depois de destruir a primeira criação, Deus proverá uma nova morada
adequada para Ele e Seu povo. A nova morada do povo desobediente se descreve em
21:8.
2. Esta terra e os
céus mesmos desta criação vão ficar desfeitos pelo mesmo poder divino
que os fez ao princípio (2Pd 3:10-12).
Vão ser substituídas
por uma nova criação espiritual natureza (2Pd 3:13,14).
3. O que passou e
já não existe não pode ser morada do homem nem de nada (veja: 20:11).
4. Isaías usou este
mesmo símbolo em Is 65:17; 66:22.
Isaías
profetizava de um tempo quando os graves problemas que Israel sofria passariam
e iam entrar numa nova época de bênção. Esta profecia parece ter o seu
cumprimento no Novo Pacto e povo de Cristo Jesus.
5. Mas os apóstolos
Pedro e João tomam este símbolo de um novo ambiente, novas e melhores circunstâncias
e o aplicam à bênção eterna de uma nova morada eterna para o povo de Deus.
6. “Novo” (Kainos no grego) significa algo NUNCA
usado. É algo que não estava presente anteriormente. Não é algo renovado
nem remendado.
a. Compare Marcos
2:21.
b. O ensino NÃO é
que esta criação vai ser purificada e renovada. Esta criação vai ser desfeita e
vai haver outra de natureza espiritual.
7. Tanto em II Pedro
como também em Apocalipse 21, o Espírito Santo assinala um contraste marcado
entre o mundo no qual vivemos agora, que será destruído por completo, e o Estudo
da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 2 mundo novo no qual viverão os servos de
Deus para sempre.
Conforme 2Pd3:10-12,
os elementos materiais que formam a base deste mundo material serão desfeitos.
Já não existirão.
O Apocalipse o descreve da seguinte maneira: “E vi um grande trono branco e
ao que estava sentado nele, de diante do qual fugiram a terra e o céu, e nenhum
lugar se encontrou para eles.” (Apocalipse 20:11).
“Vi um céu novo e uma
terra nova; porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não
existia mais.”
(Apoc
21:1).
Em todas estas
referências bíblicas, o Espírito Santo claramente quer que entendamos que o
mundo material com todos os seus elementos materiais que nós agora vemos e no
qual vivemos já não vai existir ao chegar o dia do juízo final. não vai
ser renovado. vai ser completamente desfeito. o que deus fez no
princípio, deus mesmo se encarregará de desfazer no dia final.
8. Quanto à natureza
desta nova criação de Deus, Apoc 21:5 nos revela que Deus disse: ”Eis aqui,
eu faço novas todas as coisas.” “As primeiras coisas passaram.”
(Apocalipse 21:4).
Estas primeiras coisas são as que temos conhecido nesta vida com todos os seus
problemas, tribulações, tentações e limitações – TUDO O MATERIAL.
Quando chega o
momento de entrar na glória eterna, nenhuma coisa material, corruptível poderá
entrar. Somente o reino inabalável e eterno de Deus continuará adiante em
gloriosa vitória.
9. Estas palavras
bastam para assegurar-nos que a morada eterna do cristão não será física como a
que agora temos. Nada desta vida – nada do que vejo poderá entrar.
“Porque em esperança somos
salvos; ora, a esperança que se vê, não é esperança; porque o que alguém vê,
como o esperará?”
(Rm8:24). Você pode ver esta terra que agora habita?
Claro que sim.
então não espera vê-la; ela não é a sua esperança. esperamos o que não vemos;
se o vemos, por que esperá-lo? a ideia de uma esperança é algo não realizado
todavia ou seja algo que não vemos. neste caso, esta mesma terra não é a
esperança do cristão. se fosse, por que espera-lo? já a temos mas, a verdade é
que esta terra passará e virá um mundo novo, espiritual, criado por como
morada espiritual e incorruptível para um povo espiritual, incorruptível, e
transformado povo de deus.
10. O apóstolo Paulo
disse claramente em 1Cor 15:40-50 que o corpo que agora temos não é da mesma
natureza que o corpo incorruptível que esperamos receber na ressurreição.
Da mesma maneira,
esta terra não pode ser da mesma natureza que a morada nova que esperamos
receber para a eternidade.
Porque “há
corpos celestes, e corpos terrestres; mas uma é a glória dos celestes e outra a
dos terrestres.” (1Cor15:40). O nosso lar eterno será NÃO MATERIAL porque
tudo o material é
corruptível.
A nossa morada
eterna será incorruptível.
Leia com cuidado:
1Cor15:50-54
1Pd 1:4
1Cor 9:25.
11. Será visível?
Claro que sim. Da mesma maneira que Deus mesmo e todo o mundo espiritual então
nos serão visíveis.
Mas enquanto
estamos no copo, trata-se de um mundo que a mente humana pode entender somente
em termos HUMANOS, materiais como os termos descritivos que Pedro e João
empregam.
12. Quanto ao “mar”,
é possível que seja literal ou talvez seja o uso simbólico que estudámos em
Apoc 13:1.
B. A Nova
Jerusalém (21:2).
1. A santa cidade é A
Igreja (compare 11:2; 20:9).
2. A sua origem é o
céu em contraste com os outros reinos e as outras cidades do mundo.
3. Não é uma cidade
literal. É a esposa do Cordeiro.
a. Veja a explicação
de Apoc 19:7,8.
b. Este é o cumprimento
de Efésios 5:25-27.
4. Leia Gl4:26;
Hb11:10,16,39,40 ; 12:22,23; 13:14;
2Cor11:2; Fl
3:20; Apoc3:12.
C. É a morada de
Deus eternamente também (21:3).
1. O tabernáculo de
Deus tinha estado no céu (13:6; 15:5), mas
depois do juízo
final estará com os homens na terra nova.
2. Teremos
comunhão perfeita com Deus (2Cor 5:1-10).
3. Viveremos na
presença direta do Criador.
4. No Antigo
Testamento encontramos a primeira sombra desta bênção (Êx 40:16-34). Também
temos uma sombra desta bênção na igreja agora (2Cor 3:16; Ef 2:20-22; IPd 2:5).
D. Não Há
Tristeza Nesta Morada (21:4).
1. Então receberemos
o perfeito cumprimento do consolo prometido em Mateus 5:4.
2. Esta bênção era
muito importante em vista das tribulações que padeciam os cristãos que
receberam esta revelação no primeiro século. Embora eles tivessem que conhecer
muitas tribulações nesta vida, podiam estar seguros que no mais além, Deus vai
eliminar toda aquela tribulação e toda a sua tristeza se converterá em gozo
eterno.
3. A morte é o
último inimigo (1:18; 20:14; 1Cor 15:25,26).
4. O padecimento é
parte natural da vida na terra que agora conhecemos, mas não será assim na
terra nova para o povo de Deus (Rm 8:18-25).
E. Nesta Morada
Tudo é Novo (21:4b-5).
1. As primeiras
coisas são as que conhecemos nesta vida com todos os seus problemas,
tribulações, tentações e limitações.
Mas o mais
importante que podemos aprender acerca das coisas desta vida terrena é que são PASSAGEIRAS
em contraste com o reino de Cristo que é inabalável (Hb 1:27,28).
2. Uma pessoa se
prepara para esta morada onde tudo é novo por converter-se em NOVA CRIATURA enquanto
todavia está na vida terrena (2Cor 5:17).
3. Deus, o Rei de
céu e terra, é quem efetua esta mudança de tudo.
4. Estas palavras
bastam para assegurar-nos que a morada eterna do cristão não será física como a
que temos agora (Cf. Rm 8:24; 1Cor15:40-50).
F. A Segurança
Desta Morada (21:6a).
1. A frase “Feito
está” significa que se trata de um feito já embora não tenha sido realizado
literalmente todavia.
2. É segura porque
“O que começa e termina tudo” o disse.
G. Dois
Requisitos Para Herdar Esta Morada (21:6b-7).
1. A SEDE significa
um desejo intenso (compare Mt5:6; Rm10:13; Apoc 22:17). Para gozar da vida eterna
é essencial desejá-la intensamente.
2. VENCER significa ser fiel até ao
fim (2:10). Um dos propósitos importantes deste livro é animar-nos a ser fieis
até à morte.
3. SOMOS HERDEIROS do Céu (filhos) juntamente com
Cristo Jesus (veja: Romanos 8:17; Mateus 19:29; 25:34; I Pedro 3:9). Porque todos quanto aceitaram e creram em
seu nome são chamados filhos de Deus (Jo1, 12).
H. A Nova Morada
Dos Desobedientes (21:8).
1. Esta se apresenta
em contraste com a nova morada dos fieis.
2. Podemos escolher
entre a água da vida e o lago que arde com fogo e enxofre.
3. Veja a explicação
deste estudo sobre Apoc 20:11-15.
4. Neste texto
encontramos o que se pode chamar “a sala de infâmia do inferno”.
a. Se nós não somos
fieis, passaremos a eternidade com eles.
b. Se não temos
cuidado podemos aparentar fidelidade a Cristo mas estar participando no mau
carácter que eles representam.
5. Os “covardes”
inclui os que não são confiáveis. Não são constantes. Não suportam
dificuldades. (Cf. Hb 10:38,39).
6. Os “incrédulos”
incluem os que não confiam. Há muitos “crentes” que são “incrédulos” quanto à
prática.(Cf. Lc 12:46).
7. Os “abomináveis”
incluem aqueles que encontramos em Prov 6:16-19.
8. Os “homicidas”
não somente incluem aqueles que matam com faca ou pistola (Cf. Mt5:21,22; 1Jo3:14).
9. Os “fornicários”
incluem aqueles que começam a pecar no coração. (Cf. Mt 5:28).
10. Os “feiticeiros”
incluem os obreiros de milagres enganosos e falsos, toda a classe de
superstição, o horóscopo, Zodíaco, o espiritismo e mesmo o uso das drogas para
enganar. Note em contraste Romanos 8:14,28.
11. Os “idólatras”
incluem os avarentos (Cl 3:5). Aqueles que põe sua esperança não em Jesus
Cristo o verdadeiro Senhor, mas, seu senhor e deus é o dinheiro, a fama, o
poder e as riquezas. Jesus disse com a mesma medida que medirdes sereis medidos.
12. Todos os
“mentirosos” incluem os falsos mestres e os hipócritas (Cf. Apoc22:15; Mt
12:34-37; Atos5:1-10; 1Tm 4:1-3; 1Jo
4:1-6).
II. A NOVA
JERUSALÉM: a Igreja Vitoriosa (Apocalipse 21:9-22:5).
A. É A IGREJA
vitoriosa, o povo de Deus, a esposa do Cordeiro (21: 9,10,2; 19:7,8; Ef
5:22-23; 2Cor11:2).
B. Sua ORIGEM
DIVINA: “descia do céu, de Deus” (21:10).
C. Seu CARÁCTER:
“santa” (21:10; 11:2; 21;2; 22:19).
D. Sua GLÓRIA:
“tendo a glória de Deus” (21:11).
1. É uma descrição
simbólica (compare 4:3).
2. Os filhos
adoptivos de Deus compartilham a sua glória também (Jo1:14,16).
E. Recordemos que
todos estes são símbolos de realidades espirituais (compare o símbolo “da
rameira”).
F. SEU MURO E
SUAS PORTAS (21:12,13).
1. O muro grande e
alto indica PROTECÇÃO ADEQUADA.
2. “Doze portas”:
a. “Doze” é o número
do povo de Deus, como já temos estudado amplamente.
b. Nos dias do
tabernáculo no Antigo Testamento, este estava no meio com três tribos acampadas
a cada lado: Norte, sul, oriente e ocidente. Talvez seja isto a base
para o
simbolismo. Compare Ez 48:31-35.
c. Os anjos de Deus
cuidam as portas (compare: 21:7 com Gên 3:24).
G. Os ALICERCES
(21:14).
1. Este símbolo
também nos assegura que se trata do povo de Deus (veja: Ef 2:20).
2. Os alicerces
asseguram a permanência do muro deste povo glorioso.
3. As doze tribos
nas portas e os doze apóstolos nos alicerces do muro apresentam o povo de Deus
unido em glória.
H. A MEDIDA DESTA
CIDADE (21:15-17).
1. 12.000 estádios =
2.160Km.
2. Literalmente
seriam 4.665.600 quadrados de área logo 2.160 quilómetros de alto porque é um
cubo.
No total seriam
10.077.696.000 (dez bilhões, 77 milhões, 696 mil) Km cúbicos. Há bastante
espaço.
3. Outra vez
encontramos o número “12” representa o número do povo de Deus. No AT as doze
tribos de Israel e no NT os 12 Apóstolos que são as 12 colunas da Igreja.
4. Compare Ez 42:20;
43:10-12.
5. Aprendemos em
Apocalipse 11:1,2 que o propósito de medir é de separar o santo do imundo para
a proteção do santo e a condenação do imundo.
6. A medida do muro
(64.80 metros de espessura ou de alto) assinala proteção adequada. Novamente
temos o número 144 que está baseado no número 12 (12 x 12 = 144).
I. A GLÓRIA DA
IGREJA – O POVO DE DEUS (21:18-21).
1. Os filhos de Deus
são pedras preciosas (compare: 1Pd 2:5).
2. Veja a explicação
de Apocalipse 4:2,3; 21:11.
J. SEU TEMPLO
(21:22).
1. Deus e Cristo
formam o único templo.
2. Há comunhão
perfeita para todos os que pertencem a este povo.
3. Nós moraremos
perfeitamente em Deus e Ele em nós (veja: Jo7:3; Hb 6:18-20).
K. SUA LUZ
(21:23-25).
1. Deus e Cristo são a sua luz, uma luz espiritual para
um povo espiritual que não terá necessidade da luz física (21:23).
2. Todos os salvos
de todas as nações gozarão desta luz (21:24).
3. É uma luz
permanente. Portanto, não haverá noite mas um dia eterno (21:25).
4. Permite o livre
acesso para todos os salvos em todo o momento (21:25).
L. SUA HONRA
(21:24,26).
1. Ao fim recebe a
honra e glória que merece.
2. Toda a honra será
para Cristo e Seu reino vitorioso.
M. SUA
EXCLUSIVIDADE (21:27).
1. Nem todos
participam. Somente os eleitos participarão de sua Glória.
2. A pergunta
decisiva é: “Está inscrito o seu nome no livro da vida do Cordeiro?” (veja 3:5;
13:8; 17:8).
N. SUA ÁGUA DA
VIDA (22:1).
1. Provê vida segura
e eterna.
2. Provém de Deus.
3. Compare a bênção
que Cristo ofereceu em João 4:10-14.
4. Compare Ezequiel
47:1-12 (mas esta profecia já foi cumprida).
O. SUA ÁRVORE DA
VIDA (22:2).
1. Note a ênfase
sobre a vida. Aqui só de vida se trata. Não há nada relacionado com a morte.
2. Haverá toda a
provisão para os servos de Deus.
3. Note que fica em
ambos os lados do rio significa
disponível.
4. Dá fruto
perpetuamente, provendo assim para a vida dos santos eternamente.
5. “As nações” são
as que “foram salvas” que se
mencionam em 21:24.
6. As folhas da
árvore provêm saúde perfeita.
7. Note novamente o
número “12”, o número do povo de Deus.
P. A COMUNHÃO PERFEITA
COM DEUS (22:3-5).
1. Seu trono estará “n’ela”
(ou seja em Seu povo).
2. Note que há
somente um trono. O de Deus e o de
Cristo é o mesmo (compare: 22:1; 3:21; 1Cor15:20-28).
3. Não haverá
nenhuma maldição para os fieis (22:3). Já não terão que preocupar-se por este
problema. ( Veja: Gl 3 :13;Rom8:1).
4. Esta comunhão
resulta em:
1) Serviço eterno (22:3).
2) Luz
eterna (22:5).
3) Reino
eterno (22:5).
4) “Seu nome” A marca da besta, não estará
em suas frontes. Serão reconhecidos como os que pertencem a Deus eternamente. (compare:
7:1-8; 14:1-5; 3:12).
Q. A Igreja do
Senhor é um Reino eterno:
1. Reina agora (Apoc
1:6,9).
2. Seu reinado sobre
a terra também foi manifestado (Apoc5:9,10; 11:17).
3. Reina na morte
(Apoc 20:4-6).
4. Reinará para
sempre (Apoc22:5).
III. A CONCLUSÃO
(22: 6-21).
A. Confirma a
importância, a veracidade e a autoridade da revelação tal como está escrita.
1. Não é um livro
opcional para o povo de Deus.
2. A autoridade do
Deus eterno é a que apoia este livro (22:6,7).
3. O apóstolo João o
confirma (22:8,9)
4. É uma mensagem de
suma importância que satisfaz as necessidades imediatas das igrejas que a
receberem (22:10-15).
5. Não é uma
mensagem humana (22:16).
6. A bênção de Deus
depende de aceitar os seus ensinamentos tal
como se
apresentam. (22:17-19).
B. O Anjo de Deus
Confirma a Certa Veracidade das visões (22:6)
1. O mesmo Deus que
revelou a Sua mensagem a Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e todos os profetas
também revelou isto.
2. Certamente são
coisas que tinham que suceder dentro de
pouco tempo (quer
dizer no tempo dos cristãos que receberam
esta mensagem).
C. Cristo reconfirma
que será logo (22:7).
D. Cristo
reconfirma que a sua bênção fica sobre os que obedecem à sua Palavra (22:7).
E. João aprende
que somente Deus é digno da nossa adoração (22:8,9).
F. A mensagem
deste Livro tinha que ser dada a conhecer (22:10).
1. O oposto do caso
de Daniel (Daniel 8:26).
2. A diferença é que
a profecia de Daniel não era para o seu tempo mas para o futuro distante. Mas,
a profecia do Apocalipse era para o tempo em que se revelou.
3. A profecia de
Daniel foi cumprida dentro de uns 500 anos.
Portanto, sabemos
que a profecia de Apocalipse seria cumprida muito mais prontamente.
4. Veja a explicação
de Apocalipse 1:1-3 neste estudo.
G. O fim dos
justos e injustos (22:11-15).
1. A natureza ou
carácter da pessoa se manifesta em sua reação à Palavra de Deus (22:11), Os
injustos a ignoram e os justos se animam por ela. Este versículo apresenta a
reação de diferentes pessoas à mensagem do livro de Apocalipse.
A reação do
injusto será de continuar em sua injustiça porque não compreenderá a mensagem.
A reação do justo será de continuar praticando a justiça porque a mensagem o
animará e assim também o caso do santo. Isto parece ser o mesmo que
se declara em
Daniel 12:10 quanto ao resultado da sua profecia: “Muitos serão limpos e
embranquecidos e purificados; os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos
ímpios entenderá, mas os entendidos compreenderão.”
Assim que, o
carácter de uma pessoa decide se a Palavra o ajuda ou não. O homem que deseja
ser injusto não mudará devido a esta mensagem. Mas o homem que deseja ser justo
e santo será animado pela mensagem.
A compreenderá e receberá
o proveito espiritual que foi a intenção de Jesus Cristo ao dar esta revelação
às igrejas.
2. A obra de uma
pessoa nesta vida decide o seu fim (22:12).
a. Parece que Cristo
se refere à vinda de Apoc 19:11-
21 contra os
perseguidores da igreja, não à Sua vinda ao fim do mundo (compare “pronto” em
22:6,7,10,12,20).
b. A recompensa dos
perseguidores da igreja foi a sua destruição (19:11-21) e no dia do juízo final
será a segunda morte.
c. A recompensa dos
cristãos fieis foi a vitória e o domínio (20:1-6) e no dia do juízo final será
a vida eterna.
Estudo da 27ª
lição sobre “O Apocalipse” 11
3. A eternidade de
Cristo assegura que estes fins serão cumpridos tal como Ele o prometeu (22:13);
veja a explicação de 1:8 neste estudo; 1:17; 2:8).
4. A descrição de
Cristo em 22:13 assinala a Sua Divindade:
a. “O Alfa e o
Ómega” se
refere ao Pai em 1:8; 21:6. Significa completo em todo o sentido. Abarca tudo.
b. “O Primeiro e
o Último” se
refere a Javé em Isaías 41:4; 43:10;
44:6; 48:12.
É antes e depois
de tudo.
c. “O Princípio e
o Fim” se
refere a Deus em 21:6; compare a explicação de 3:14 neste estudo. Começa e termina
tudo.
5. O requisito para
assegurar que o seu fim seja a vida eterna é ter lavado as suas roupas (22:14;
veja a explicação de 7:14,15; 3:4).
6. Os injustos estão
excluídos de todas as bênçãos que receberá a igreja do Senhor (22:15). Estarão no inferno (21:8). “Cães” se
refere ao mais baixo e inútil.
Veja:
Fl3:2,3
Sl 22:16
Mt 7:6;
1Sm 17:34
2ISm 16:9
2Rs 18:13
Dt 23:17,18
Sl 59:6,7
2Pd2:7,8,22.
c. “Todo o que
ama e pratica mentira” (Leia: Tessalonicenses 2:12).
H. O Rei Enviou
Esta Mensagem (22:16).
1. “A Raiz e a
linhagem de David”
(Mt1:1; 2Sm7:13,14; Is 11:1; veja a explicação de Apocalipse
5:5).
2. “A estrela
resplandecente da manhã” (veja:2:28; Nm
24:17).
I. Todavia Há
Tempo Para Chegar ao Cristo Que Oferece a Água da Vida (22:27). O Espírito
Santo e a Igreja do Senhor o Convidam por Meio da Pregação da Palavra de Deus.
J. A Advertência
Sobre a Santidade da Mensagem (22:18,19).
1. Não lhe deve
acrescentar nada (22:18).
2. Não lhe deve
tirar nada (22:19).
3. Embora este texto
pareça ter referência específica à mensagem que encontramos em Apocalipse, se
aplica a toda a Estudo da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 12
revelação divina
(compare: Dt 4:2; 12:32; Prov 30:5,6; Gl 1:6-9; 1Cor4:6).
4. As consequências
são graves.
5. Que livro terá
sido mais abusado que O Apocalipse?
6. Note a
possibilidade de cair da graça (22:19).
K. A certeza do
Juízo de Cristo contra os perseguidores dentro de pouco tempo (quando João
escreveu) (22:20).
1. João assim o
desejava.
2. João conhecia que
somente Jesus é SENHOR.
L. A Bênção: a
graça que todos, especialmente os cristãos atribulados necessitam (22:21).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, em breve será respondido.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.