quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estudo do Apocalipse de São João - PARTE FINAL


Estudo do Apocalipse de São João

Elaborado por: Arry White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando Valeriano de Toledo



PARTE FINAL


O FALSO PROFETA

Mas que dizer do falso profeta?
Quem é ele?

Bom, já que entendemos a identidade da besta, a do falso profeta é bastante simples, já que a relação entre eles é íntima segundo o nosso texto em Apoc19:20.
O falso profeta é aquele que “tinha feito diante dela (a besta – nota do escritor) os sinais com os quais tinha enganado os que receberam a marca da besta, e tinham adorado a sua imagem.”
O falso profeta é a “outra besta” de que fala Apocalipse 13:11-15, quando dizia:
“Depois vi outra besta que subia da terra; e tinha dois cornos semelhantes aos de um cordeiro, mas falava como dragão. E exerce toda a autoridade da primeira besta na presença dela, e faz que a terra e os moradores dela adorem a primeira besta, cuja ferida mortal foi curada.

Também faz grandes sinais, de tal maneira que faz mesmo
descer fogo do céu à terra com os sinais que se lhe há permitido fazer em presença da besta, mandando os moradores da terra que façam imagem à besta que tem a ferida de espada, e viveu. E se lhe permitiu infundir alento à imagem da besta, para que a imagem falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse.” Apoc13:11-15).


Baseado nestes textos, aprendemos três pontos que nos ajudam a identificar este falso profeta. Por conseguinte, tem havido muitos falsos profetas. O mesmo apóstolo João escreveu na sua primeira carta: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai os espíritos se são de Deus; porque muitos falsos profetas hão saído pelo mundo.” (I João 4:1).

Mas aqui, estamos considerando o falso profeta que se relacionava diretamente com a besta do Apocalipse. Portanto, temos que identificá-lo baseado no que O Apocalipse nos diz.



Primeiramente, os textos que citamos em o apocalipse nos ensinam que a autoridade do falso profeta provem da besta, ou seja do IMPERADOR ROMANO. Quer dizer que os seus ensinos estão apoiados pelo estado romano a todo o poder do seu exército.

Segundo, aprendemos que este falso profeta promove a adoração da besta, ou seja do imperador romano.
Portanto, é a diretiva de uma religião falsa, o culto ao imperador romano (a besta). O ponto básico deste culto era a homenagem que se rendia à imagem da besta (o imperador) feita por ordem do falso profeta.

Terceiro, a bíblia ensina que este falso profeta persegue a todos os que não adoram a besta (o imperador romano).  lhe suplico que leia outra vez com muito cuidado os textos relacionados com o falso profeta para comprovar que a Bíblia, não os homens, ensina exatamente o que temos dito (leia cuidadosamente Apoc13:11-15; 19:20).

Assim que, o falso profeta representa a falsa religião de Roma no tempo do apóstolo João, e esta religião falsa era o culto ao imperador romano.

Para ajudar o seu entendimento da perspectiva histórica, apresentamos em seguida uma pequena explicação das condições religiosas no império romano no fim do primeiro século. Recorde que isto não é a prova para a nossa interpretação do falso profeta. Esta se encontra no mesmo livro do Apocalipse. Esta secção histórica serve para aumentar o nosso entendimento da falsa religião representada no falso profeta de Apocalipse.
Roma, sendo a capital do mundo naquele tempo, servia como centro de governo, riquezas, e também da religião do dia. De acordo com a lei e a tradição romana, o chefe do estado, ou seja o imperador, se considerava divino. Alguns imperadores aproveitaram essa crença para receber mais homenagem do povo. Assim aumentaram a sua importância e influência sobre o cidadão. Um destes imperadores, Domiciano, reinava quando João recebeu a visão do Apocalipse. A ele o encantava esta importância e a homenagem que trazia.

Por conseguinte, os cristãos fieis recusaram adorar a ele e a todo o homem, visto que tal culto seria infidelidade a Cristo. Mas para os romanos, esta atitude demonstrava deslealdade ao estado e nada menos que traição. Portanto, quando o imperador exigia ser adorado como divino, o cristão teve que escolher entre a deslealdade ao estado e a deslealdade a Cristo. O resultado foi que a igreja foi considerada como uma
organização ilegal. Os romanos buscaram métodos para fazer cumprir o culto ao imperado e para castigar os cristãos “rebeldes”. Se nomeou um corpo em cada província que tinha a responsabilidade de ver que cumprissem esta religião falsa e que os que não adoravam o imperador (os cristãos) fossem castigados. Este concílio edificava imagens do imperador, altares para o seu culto, e de toda a maneira patrocinava a religião do estado.

Perseguia a igreja de muitas maneiras, matando a alguns, expatriando a outros, e expropriando as propriedades de alguns outros.

OS REIS DA TERRA

Quando a besta primeiramente apareceu no livro no Apoc 13:1, João viu que tinha “sete cabeças e dez cornos”. As sete cabeças, de acordo com o que estudamos, já representavam os reis romanos. Em Apocalipse 17:12,13 encontramos a interpretação dos dez cornos que foi dada a João pelo anjo de Deus. “E os dez cornos que viste, são dez reis, que ainda não receberam reino; mas por uma hora receberão autoridade como reis juntamente com a besta. Estes têm um mesmo propósito e entregarão o seu poder e a sua autoridade à besta” (Apocalipse 17:12,13).

Estes são os aliados da besta. Têm o mesmo propósito que ela, servir ao diabo na sua guerra contra os cristãos. Também se deve notar que não são reis sucessivos do mesmo país mas de diferentes países e que receberam a sua autoridade num só tempo para ajudar a besta.
Assim, os reis da terra são os reinados aliados de Roma na sua luta contra Cristo e os cristãos. Eles dão o seu reino à besta (Apoc 17:17), e pelejam contra o Cordeiro (Apoc 17:14). Mas eles são vencidos pelo Cordeiro e destruídos (Apoc17:14).

D. A queda da prostituta (18:1,2).

1. No capítulo dezessete vimos o poder, a glória e a  importância da rameira (Roma), “a grande cidade”. O capítulo dezoito a apresenta caída. Logo nos explica as razões pela sua queda, o resultado no mundo, e a atitude que a igreja deve manter para com ela.

2. Recorde que neste capítulo estamos vendo “a sentença contra a grande rameira” introduzida na sétima copa da ira (compare 16:17-21; 17:1).

3. A descrição da sua desolação (18:2):

a. Habitação de demônios.
(1) Encontramos a mesma descrição da Babilônia antiga que afligia o povo de Israel (Is 13:9-22; 21:9; 14:22,23; Jer 50:2; 51:8).
(2) Isto foi cumprido contra a Babilônia pelos medos muitos anos depois da profecia pronunciada por Isaías.
b. Compare também Jer 50:39,45; 51:37,41; Is 34:11,13-15; Sof2:14,15.

c. Descreve a desolação do seu PODER e GLÓRIA como Capital do império. A descreve simbolicamente como um lugar cheio de fantasmas.

E. A razão pela queda de Roma (18:3)

1. O vinho significa o sangue dos santos; sua perseguição da igreja (veja 17:6).

2. Fornicação significa compor alianças. Trata-se do complô internacional contra a igreja. As nações formaram alianças com Roma para se enriquecerem. Acordaram apoiar o imperador romano e perseguir a igreja para ganhar o favor de Roma.

3. A potência dos seus deleites = o poder que ocupou para atrair as outras nações; suas riquezas.
4. O seu orgulho (compare: Apoc18:7,8; Is 10:12-14; 36:4-20).

Estudo da 24ªlição sobre “O Apocalipse” 2

F. A SEPARAÇÃO DA IGREJA (15:4,5).
1. De seus pecados (compare Jeremias 50:8; 51:6-8,45; 52:11; 2Cr 6:14-7:1; Ef 5:11). Isto significa que os cristãos não deviam participar dos pecados de Roma.
2. Das suas pragas (compare Jeremias 51:9).

G. A queda segue a altivez de espírito (18:6-8).
1. A soberba sempre resulta na destruição do soberbo (Pv 16:18; 1Cr 10:12; Sof 2:15).
a. Babilônia (Jer 50:15,29; Salmos 137:8,9; Is 47:7-9).
b. Tiro (Ez 28:2-8).

2. Não tomou em conta o TODO PODEROSO (18:8; compare Jeremias 50:34; Apocalipse 11:17.18).

3. O seu cálice estava cheio de abominações e da imundície de suas alianças com as nações para perseguir os santos (12:6; compare: 17:4; Isaías 14:13-23).

4. Vem em “um só dia” (18:8,10).
a. Temos a mesma descrição da destruição da Babilónia (Isaías 47:9; Jer 50:31,32).

b. Não foi literalmente num período de vinte e quatro horas no caso da Babilônia nem tão pouco no caso de Roma.

c. Creio que a ideia é simplesmente um contraste entre a segurança e a serenidade com que ela afirmava que continuaria como rainha. Logo, de repente, caiu da sua glória.

5. “Será queimada com fogo” significa símbolo da destruição (18:8; veja 17:16).

6. Resumo das três razões pela queda de Roma apresentadas neste capítulo:

a. A perseguição da igreja (18:3,6).
b. Seus pecados (18:4,5).
c. Seu orgulho e jactância (18:7,8).
H. A lamentação no mundo por sua queda (18:9-19).
1. Em geral compare a queda de Tiro profetizada em Ez 27-28.

2. “Os reis da terra” (18:9,10).
a. Os aliados de Roma.

b. Não podem continuar gozando dos seus deleites (compare
Ez 26:16,17; 27:35).

c. Eles tinham recebido o seu poder (o poder dela).

3. “Os mercadores da terra” (18:11-17ª).
a. São os comerciantes do mundo, os exportadores e importadores.

b. A queda de Roma destruiu a fonte de ingressos para eles (compare Ez 27:27-34).

c. A mercadoria (18:12-14; compare Ezequiel 27:12-22).

d. “Almas de homens” (18:13) = escravos (compare I Cn5:21; Ezequiel 27:13).
4. Os pilotos das naves (18:17b-19).

a. Eles transportavam a mercadoria.
b. A destruição do poder de Roma acabou com tanto tráfico de mercadoria que tinha sido fonte de grandes riquezas para eles (compare Ez 27:28-30).
c. “Que cidade semelhante…?” (compare Ez 27:32).
5. Sugiro que compare o mundo dos negócios em nosso tempo para entender as consequências da queda de Roma.

Algo parecido sucederia se, de repente, os Estados Unidos caíssem em bancarrota.
I. A alegria do povo de deus por sua queda (18:20).
1. Significava a resposta às suas orações e ao clamor do sangue dos mártires que tinham sofrido às mãos de Roma (compare Apoc 6:10; 19:2).
2. Roma recebeu sua justa recompensa.
3. Lição prática para nós: “Minha é a vingança, eu pagarei, diz o Senhor” Rm12:17-21. Deus é justo. Deixemos a vingança em Suas mãos santas.
4. O mesmo sucedeu quando a Babilônia foi destruída (Jer51:48).
5. Os “Apóstolos e profetas” são mencionados porque eles também tinham sofrido (Lc11:49).

J. A sua queda final (18:21-24).
1. Será uma queda violenta (18:21);  Jer51:63,64.
2. Será uma queda final: “nunca mais será achada” (18:21). Roma, como a rainha da terra, o centro comercial do império mundial já não existe nem existiu por centos de anos, nem será ressuscitada.

Estudo da 24ª lição sobre “O Apocalipse” 4

3. Toda a pompa, o luxo, a festividade, e a alegria que as suas riquezas lhe tinham trazido terminaria com a sua queda (18:22,23).

a. Recorde sempre, que tudo isto é simbolismo e que se refere a Roma como “a cidade que reina sobre os reis da terra” (17:18) e aquela mulher que estava “ébria do sangue dos santos” (17:6)
b. Arpistas não mais (compare Tiro em Isaías 24:8; Ezequiel 26:13)
c. Molino (compare: Judá em Jer25:10).
d. Esposo (compare: Jerusalém em Jeremias 7:24; 16:9).
e. “Os teus mercadores eram os grandes da terra” (compare: Tiro em Is 23:8).
4. Razões pela sua destruição completa (18:23,24).
a. O engano das nações (18:23; compare Nínive em Naum 3:4). O fez por meio das suas riquezas.
b. A perseguição dos cristãos (18:24).

5. A mensagem principal em 18:21 é que Roma seria derribada totalmente como “rainha” e que nunca voltaria a reinar sobre os reis da terra.

K. A prostituta chamada de Babilônia é a cidade de Roma capital do império e líder das nações que usou as suas riquezas e importância para atrair as outras nações para que a ajudassem especialmente na perseguição da igreja do Senhor. Esta Roma caiu e nunca voltará a levantar-se.

L. APLICAÇÃO PRÁTICA.
2. As riquezas deste mundo são passageiras. Não há que confiar nelas (18:18; veja 1Jo 2:15-17; I Tm 6:9,10,17-19).
3. A igreja tem que se apartar do mundo no qual vive (18:4; veja 2 Cor 6:14-7:1; Ef5:11).
4. A destruição segue à soberba (18:7,8; veja Prov16:18; 1Cor 10:12).
5. Se deixamos a vingança ao Senhor, Ele se encarregará de nos fazer justiça (10:20; veja Rm12:17-21).

M. Roma desde três pontos de vista.
1. A besta é a perseguição pelo seu poder político.
2. O falso profeta é a religião falsa (o imperador como um “deus”) que resultava na perseguição do cristão como herege e traidor.
3. A grande prostituta é a cidade de Roma com a sua potência comercial que foi o meio usado para enganar as outras nações para que fizessem aliança com ela e cumprissem a sua vontade, ajudando também na perseguição do cristão.
4. A sua destruição é um monumento que adverte a todas as nações de toda a época que o Senhor protegerá o Seu povo (veja: Mt16:18).

Antes de continuar com o estudo do capítulo 19, deve responder às perguntas da lição número 24 sobre apocalipse 18:1-24.

(Continuação da lição anterior)
III. louvores a Javé (19:1-10).
A. Javé é louvado por seus justos juízos contra Roma, o
inimigo da igreja (19:1-6).

1. “Aleluia” (do grego=alegria) significa: alegrai-vos com Javé.
2. A nosso Deus pertencem: (não ao imperador “deus” de Roma).
a. A salvação – de Seu povo. O salva mesmo das mãos do império romano.
b. A honra - por toda a criação.
c. A glória – celestial; não a deste mundo que perece.
d. O poder – supremo, mesmo sobre Roma.
3. Dois motivos pela celebração celestial (19:2).

a. Pelo juízo ou castigo de Roma (“a grande prostituta”). Ela perdeu a sua capacidade de continuar corrompendo a terra (destruir em 11:18) por meio de alianças internacionais.
b. Pela vingança do sangue dos cristãos mártires.
(1) Estes cristãos morreram por sua fé durante a perseguição feita por meio de Roma.
(2) Sempre há que esperar a justiça de Deus (Rm 12:19).

4. Roma fica como exemplo permanente da derrota que resulta opor-se a Deus (19:3).
a. Há outro exemplo na Bíblia de cidades ou nações que terminaram num incêndio “eterno”.
(1) Sodoma (Judas 7).
(2) Edom (Isaías 34:8-17).
b. Não se trata de ser queimado literalmente nem que literalmente continuaria incendiada para sempre.
Simplesmente significa que A SUA destruição permanece.
c. No caso de Edon (Is 34) e também no caso de Roma (Apocalipse 18-19) encontramos dois símbolos que seriam contraditórios se os interpretássemos literalmente:

(1) A terra de Edom seria convertida em “breu ardente.”
Não se apagará nem de noite nem de dia.
Perpetuamente subirá o seu fumo” (Isaías 34:9,10).
MAS ao mesmo tempo “em suas fortalezas crescerão espinhos e ortigas e cardos em suas fortificações; e será morada de chacais” (Is 34:13. Como iam crescer os espinhos no meio do fogo eterno? Claramente se trata de algo simbólico.

(2) Roma (Babilónia no símbolo) ia ser como um cemitério habitado de toda a ave imunda (Apoc 18:2). Ao mesmo tempo se queima perpetuamente.
Isto também seria uma contradição se o interpretássemos literalmente. São símbolos diferentes que falam da sua desolação (Is 66:4).

5. Nosso Deus todo poderoso reina (19:6).
a. Compare a explicação de Apocalipse 11:15-17.
b. O reino de Cristo já estava estabelecido muito antes no dia de Pentecostes (Atos 2; Col1:13; Hb 12:28).
c. O reino de Deus sobre as nações também tinha sido estabelecido e declarado anteriormente (1Sm 8:6,7; Sl2; Apoc 2:26,7; Sl29:10).
d. Neste texto se refere à manifestação que deus é rei de reis, o todo poderoso que ocorreu quando Roma foi derrotada e seu poder limitado.

6. Dois motivos pela celebração celestial em Apoc19:6,7:
a. DEUS REINA.
b. CHEGARAM AS BODAS DO CORDEIRO.
B. Jeová é glorificado pela vitória da igreja (19:7-10).
1. Ela está preparada (19:7,8).
a. Como uma esposa se prepara para as bodas.


b. A sua preparação seu vestido = as suas “ações justas”ou seja, a sua fidelidade ao Senhor.
c. Há um contraste evidente entre ela e a rameira. Note a diferença entre a sua pureza e ações justas em contraste com a fornicação e corrupção da rameira.
d. Esta visão serve de estímulo para os cristão perseguidos.
Apresenta uma razão para ser fieis no meio da tribulação.
e. A esposa do Cordeiro é A IGREJA (2Cor 11:2; Ef 5:22,23; Rm7:1-4).
f. Agora a igreja é a “desposada” de Cristo. Está comprometida com Ele como “esposa” (veja Mt1:18,20). Veremos a união dos maridos em Apoc 21-22. Há que tomar em conta os costumes matrimoniais daquele tempo.

A mulher já se considerava como “esposa” antes da consumação da união.
2. Ela é a chamada (19:9).
a. Note que isto não é exatamente o mesmo símbolo. No exemplo anterior, a igreja é a esposa. Neste caso, a igreja, ou seja os cristãos são os convidados para a ceia das bodas.

b. A bênção neste texto está em poder participar nesta ocasião de gozo com o Cordeiro (ou seja na vitória).
c. O requisito para poder participar é a preparação (compare Mt22:1-14, especialmente os versículos 11-13).
d. Compare em contraste a cena mencionada em Apoc 19:17,18.

3. A vitória da igreja depende da sua fidelidade à Palavra de Jesus (“o testemunho de Jesus”) (19:10).
a. Compare 12:17.
b. Quando a igreja é fiel em seu testemunho de Jesus, ela mostra que tem o espírito da profecia. Cristo é o fim da profecia.
c. O anjo queria que João entendesse que todos os cristãos, como os anjos, que dão fiel testemunho de Jesus são CONSERVOS. Têm o mesmo serviço. Adoram a deus por sua fidelidade a Jesus. o glorificam.


d. Não há nenhuma base neste texto para a teoria falsa que alega que a igreja tem que ter profetas inspirados para poder dar testemunho de Jesus. Ao contrário, quando pregamos o evangelho, cumprimos as profecias antigas (1Pd 1:10-12).
IV.  A batalha no lugar chamado Armageddon (19:11-21)
A. Os participantes (19:11-21).
1. “O Verbo de Deus”  é Cristo Jesus (19:11-13; João 1:1,4).
2. “Os exércitos celestiais” são os anjos de Deus (10:14; compare 1Rs 6:16-18; Mt 26:52,53; Sl 110:1-7; veja também Dan7:10; 2Ts 1:7).
3. “A besta” = o poder civil de Roma, perseguidor da igreja (19:19; compare a explicação em Apoc 13:1-10; 17:7-18). Especialmente relacionada com os imperadores romanos. É o espírito da perseguição.

4. “O falso profeta” é a religião falsa da Roma pagã, a adoração do imperador (19:20; compare a explicação de Apocalipse 13:11-18). É o espírito do erro.
5. “Os reis da terra” = os aliados de Roma (19:19; veja a explicação de Apoc 17:12-17; 16:13-16).

B. O propósito de Cristo nesta batalha (19:11-21).
1. Julgar a Roma e seus aliados (19:11).

2. Pelejar para ferir as NAÇÕES com a sua espada (19:11,15).

3. Reger as nações com vara de ferro (veja o comentário neste
estudo sobe “o soberano dos reis da terra” em Apocalipse 1:5.
Cristo ia manifestar o Seu poder e autoridade sobre as nações
do mundo.

4. Pisar o lagar do vinho do furor da ira de Deus (19:15) significa trazer a vingança de Deus contra os pecadores que tinham perseguido o Seu povo.

5. Em resumo: Cristo vinha para destruir o império romano como perseguidor da igreja e para eliminar a adoração do imperador romano como Senhor e Deus.
C. A descrição de Cristo (19:11-21).

Estudo da 25ªlição sobre “O Apocalipse” 5

1. Ele é “fiel e verdadeiro” (19:11).
a. Em contraste com os que blasfemavam e não eram genuínos.
b. Compare Apoc1:5; 3:7,14.
2. Ele é justo em seu juízo e destruição dos seus inimigos (“com justiça julga e peleja”) (19:11).

3. Seus olhos eram como chama de fogo (19:12).
a. Sua visão penetra até ao coração do homem.
b. Compare Apocalipse 1:14; 2:18,19; João 2:24).

4. Tinha “muitos diademas” indicando que o Seu reinado é sobre todas as nações (19:12).

5. Sua roupa estava “salpicada de sangue” (19:13).
Provavelmente era o sangue de inimigos derrotados em batalhas anteriores (compare Isaías 63:1-6 em relação à destruição de Edom).
6. Ele é “o Verbo de Deus” (19:13). Isto o identifica com o Deus Eterno, o Criador de tudo (Jo1:1,2,14).

7. Da Sua boca saía “uma espada aguda” (19:15; compare a
explicação de Apocalipse 1:16).

8. Ele é “Rei de reis e Senhor de senhores” (19:16). Cristo reina no mundo, embora às vezes pareça que não (veja Mt28:18). A vitória sobre Roma foi outra manifestação desta
grande verdade. Veja Apoc 17:14; Dan4:35; 1Tm6:15.
9. Cada aspecto desta descrição enche o cristão de confiança. O assegura da vitória. Ao mesmo tempo assegura a derrota dos inimigos de Cristo e Sua igreja nesta grande batalha.

D. O convite às aves (19:17,18).
1. Desta maneira a vitória é anunciada mesmo antes da descrição
da batalha.
2. Este símbolo ilustra graficamente a destruição dos inimigos
de Deus. Iam ser comida para as aves de rapina.
3. Este símbolo foi usado também em relação à destruição de
outros inimigos de Deus:
a. Gog (Ez 39:1-4,17-20).
b. Goliath 1Sm (17:44-46).
c. Jerusalém (Mt 24:28).

Estudo da 25ª lição sobre “O Apocalipse” 6

4. Note o contraste com a cena de celebração mencionada em
19:9.

E. O resultado da batalha (19:20,21).
1. A besta (o poder civil de Roma perseguidor da igreja) e o falso profeta (a adoração do imperador, religião falsa de Roma) foram destruídos completa e finalmente (19:20).

a. O SÍMBOLO usado é que foram “lançados vivos dentro de um lago de fogo que arde com enxofre”.
b. Compare a explicação de Apoc19:3,4; compare também 1Pd 7; Is 34:8-17; 66:24.
c. Não é um lago literal de fogo (compare 20:4) mas um símbolo do castigo que Deus administra contra os Seus inimigos. É usado também em Apocalipse 20:14 como símbolo do castigo eterno (o inferno). Mas em 19:0 o significado é simplesmente uma destruição completa como resultado do castigo divino.

2. Os reis da terra (aliados de Roma) foram vencidos e morreram pelo poder de Cristo (Sua espada) (19:21).

3. O destino de qualquer potência que se oponha a Deus e a Seu povo é o mesmo: A destruição pelas às mãos do Rei dos reis.

4. A derrota de Roma e seus aliados foi efetuada por Cristo Jesus e os exércitos celestiais. Esta realidade espiritual não se observou quando Roma caiu. Teve que ser revelada exatamente como no caso de todo o juízo temporal de Deus.

5. É importante notar que esta secção continua com o mesmo
tema que se apresentou desde o princípio do livro: a vitória de cristo e o cristão fiel. Os três capítulos que seguem, o reafirmam.

F. QUANDO?
1. A batalha que se descreve em Apocalipse 19:11-21 é a famosa batalha de Armagedon.
2. Muitas pessoas creem equivocadamente que esta batalha está todavia no futuro.
3. A batalha de Armagedon foi realizada quando Roma foi derrotada como perseguidor da igreja do Senhor. O império romano durou até o ano 476 D.C. Portanto, a data mais moderna que poderíamos fixar para a batalha de Armagedon
seria 476 D.C. MAS o seu poder perseguidor (a besta) e o culto ao imperador (o falso profeta) como exigência que resultou na perseguição dos cristãos foram eliminados muito antes.

Creio que não devemos buscar uma data exata, mas entender esta destruição como um processo paulatino que Deus levou a cabo entre os anos 96 e 476 D.C.

Domiciano morreu em 96 depois de Cristo foi o ano que. Com a sua morte houve alívio da perseguição cruel que sofriam os
cristãos que receberam o Apocalipse. 476 D.C. foi a data final em que Roma se podia considerar como capital do império mundial. Assim que este acontecimento fica entre 1500 e 1900 anos no passado de nosso tempo. A verdade é que a data não é importante. Se o fosse, Deus no-la teria revelado. O que Deus considerou importante e o que sim nos revelou é a vitória de cristo e o cristão fiel sobre este terrível inimigo (o império romano) que foi usado por Satanás para continuar a sua guerra contra Deus e Seu povo.


4. Definitivamente não se refere à segunda vinda de cristo que ocorrerá n dia final. os “premilenialistas” alegam que sim e que esta segunda vinda à terra ocorrerá (pré) antes do milénio. o que aqui se descreve definitivamente aconteceu antes do milénio mas não é a segunda vinda de cristo. é certo que cristo vem outra vez, mas não vai vir a esta terra. a Bíblia ensina que quando vier a segunda vez, nós o vamos encontrar no ar, não que Ele virá até este globo terrestre (1Ts 4:16,17).
Mas Apocalipse 19 não fala desse dia final, mas do dia em que Deus vingou o sangue dos Seus santos derribando Roma e a todos seus aliados.

ESSA FOI A GRANDE BATALHA NO LUGAR CHAMADO ARMAGEDON.
RESUMO DA BATALHA DE ARMAGEDON

A mensagem de Apocalipse 19:11-21 é que Roma e todos os seus aliados iam ser julgados e destruídos pelo Senhor. Ia haver vingança pelo sangue dos santos (leia Apocalipse 6:9-11). Deus obrou tais juízos temporais sobre nações pecaminosas muitas vezes na história do mundo. O fez Estudo da 25ªlição sobre “O Apocalipse” 8 especialmente contra os inimigos do Seu povo. No tempo do Antigo Testamento encontramos aos de Edon no lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo Poderoso de igual maneira que os romanos em Apocalipse 19.


Leia o texto em Is63:1-6. no tempo de cristo encontramos os judeus, já convertidos em perseguidores dos cristãos, na mesma condição (Mt 3:32-36; 4:27,30,31). nestes e muitos outros casos o senhor veio para destruir a uma nação rebelde. Por conseguinte, não veio em forma visível, nem física, nem pessoalmente à terra em cada uma destas ocasiões. Veio na pessoa de exércitos humanos certamente sob a sua ordem embora talvez não o soubessem. Havia ocupado os próprios romanos para castigar os judeus no ano 70 d.C. Agora prometeu castigar os romanos por sua iniquidade e pela perseguição dos cristãos. Mas não devemos ver nisto a segunda vinda de Cristo como pretendem os premilenialistas. Esta visão é nada mais que a da destruição dos romanos como poder universal e perseguidores do povo de Deus.

ISTO JÁ FOI CUMPRIDO. foi cumprido na derrota do império romano como perseguidor mundial da igreja. é certo que cristo vem outra vez, mas não vai vir a esta terra. a bíblia ensina que quando vier a segunda vez, nós o vamos encontrar no ar, não que ele venha até este globo terrestre. “porque o senhor mesmo com voz de mando, com voz de arcanjo, e com trombeta de deus, descerá do céu; e os mortos em cristo ressuscitarão primeiro. logo nós os que vivemos, os que tenhamos ficado, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para receber o senhor no ar, e assim estaremos sempre com o senhor” (i tessalonicenses 4:16,17). mas apocalipse 19 não fala desse dia final mas do dia em que deus vingou o sangue dos seus santos derribando Roma e a todos os seus aliados. esta foi a grande batalha de Armagedon.


APLICAÇÃO PRÁTICA

Deve ficar claro nas nossas mentes que o cumprimento da profecia de Apocalipse sobre Armagedon já passou. Mas isto não quer dizer que não haja nenhum consolo nem advertência para o nosso tempo. Qualquer governo ou chefe do estado que pretende tomar a glória que pertence a Deus ou perseguir em alguma forma o povo de Deus tem o espírito da besta, embora não seja literalmente a besta de que fala o Apocalipse. Mas por ter o mesmo espírito da besta, o seu fim será o mesmo também: a perdição.
E qualquer religião falsa, seja qual for, terá o mesmo fim por participar no Estudo da 25ªlição sobre “O Apocalipse” 9 mesmo espírito que tinha o falso profeta. Esta é a confiança dos cristãos do século vinte como o era a dos do primeiro século. Assim que, embora já cumprida, esta profecia tem grande significado para nós hoje em dia. Serve, tanto para os que têm um espírito de maldade, como para os que tratamos de
servir ao Senhor de acordo com a Sua Palavra. Para uns serve de advertência e para outros de grande consolo e segurança.

ANTES DE CONTINUAR COM O ESTUDO, DEVE RESPONDER ÀS PERGUNTAS SOBRE APOCALIPSE 19:1-21.

Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 1


V. O Milênio (Apocalipse 20:1-10).
A. QUANDO? = Imediatamente depois da batalha em Armagedon.
B. Satanás atado (20:1-3).
1. No abismo – seu próprio quartel (20:3; 9:11; 17:8).
2. SOMENTE no sentido de não poder continuar enganando as (20:3,7-9).
C. Os Mil Anos (20:1-6).
1. É um período SIMBÓLICO não literal.
a. Já passaram pelo menos 1500 anos depois do seu início.
b. O Apocalipse é um livro simbólico (1:1; os 144.000; 42
meses; 10 dias; 7 espíritos; 7 selos; 7 trombetas; 7
cálices ou taças).
c. Apocalipse 19:11-20:10 é uma passagem sumamente SIMBÓLICA.

(1) O cavalo branco.
(2) O linho finíssimo.
(3) A espada aguda que sai da boca de Cristo.
(4) A vara de ferro.
(5) Pisa o lagar de vinho do furor de Deus.
(6) O nome escrito na coxa de Cristo.
(7) As aves.
(8) A besta.
(9) A chave.
(10) O abismo.
(11) A cadeia.
(12) O dragão.
(13) A serpente.

2. É um período LONGO de alívio do grande conflito – a perseguição aberta, organizada pelas nações que cai em meio de 2 períodos BREVES de forte perseguição.

Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 2

a. 13:1-19:21 = um pouco de tempo para a perseguição da igreja pelas nações sob o engano do diabo.
b. 20:1-6 = um longo tempo livre desta classe de perseguição.
c. 20:7-9 = um pouco de tempo (20:3) para a perseguição da igreja pelas nações sob o comando do diabo.

3. 1.000 = a totalidade (Sl50:10; 105:8; Dt 7:9; Ex 20:6).
d. o reino das almas dos santos mortos (20:4-6).
1. Não é o início nem a duração do reino de Cristo mas dos santos mortos (contraste Atos 2:22-36: I Coríntios 15:24-26; Apoc 20:14.

2. Estas mesmas almas clamavam pela vingança da sua causa (6:9-11).
a. Tinham que esperar “um pouco de tempo”.
b. Este “pouco de tempo” já se tinha cumprido e seus perseguidores tinham sido julgados por Cristo.
c. Isto é o cumprimento de 2:26,27; 3:21; 11:15.

3. Este reino também se chama “a primeira ressurreição” (20:4-6).
a. A “primeira ressurreição” se limita àqueles que não adoraram a besta (os que não adoraram o imperador romano).
b. São almas (não corpos) de cristãos mortos.
c. A ressurreição de todos os corpos (de bons e maus)
será no mesmo dia  e na mesma hora (Jo5:28,29; 6:39,40,44,54; 11:24) e seu juízo final será neste mesmo dia final (Jo 12:48; Apocalipse 20:12,13).

d. NÃO é o baptismo porque estas pessoas já tinham morrido fisicamente.
e. Segundo a Bíblia esta “primeira ressurreição” é simplesmente o nome dado à vingança da sua morte e a limitação do poder de Satanás para que não possa perseguir a igreja por meio do engano das nações.

A.      SUCESSOS NO MILÉNIO.

a. Satanás foi atado e encerrado no abismo para que não possa enganar as nações para a perseguição aberta e mundial da igreja como fez com Roma.
2. As almas mártires foram levantadas para se sentarem e reinarem com Cristo. A sua causa foi vingada e a sua vitória final, mesmo sobre a segunda morte foi garantida. Este reino é chamado a primeira ressurreição.

3. ISTO É TUDO! NÃO ENCONTRAMOS:
a. Paz universal.
b. Abundância incrível.
c. Cristo reinado desde Jerusalém.
d. A ressurreição dos corpos de cristãos.
F. DEPOIS DO MILÉNIO (20:7-10): um tempo breve de perseguição seguido pela vitória definitiva sobre Satanás.

EM SEGUIDA ENCONTRARÁ UMA EXPLICAÇÂO DETALHADA DE APOCALIPSE 20:1-10.

Os Mil Anos

Imediatamente depois de Armagedon começaram os mil anos.
Aprendemos que Satanás por meio do império romano e a sua falsa religião tinha estado enganando as nações da terra para que se unissem numa grande campanha para destruir a igreja do Senhor completamente para fazê-la desaparecer da face da terra. Aos cristãos, no tempo do apóstolo João, lhes parecia que Roma poderia destruir a igreja completamente. Sem dúvida, lhes acaba de mostrar que, ao contrário, Roma e seus aliados eram os que dentro de pouco tempo iam ser destruídos por Jesus. Mas, tem que surgir a pergunta: “se satanás levantou este poder para destruir a igreja, por que não pode levantar a outro?” A resposta a esta pergunta continua em Apocalipse 20:1-10 na visão dos mil anos. Nesta secção encontramos os seguintes acontecimentos:
Satanás é preso (20:1-3). As almas dos santos decapitados reinam com Cristo por mil anos (20:4-6). Satanás é solto e lançado ao lago de fogo (20:7-10). Em seguida em Apocalipse 20:11-15 todos os que não são redimidos são julgados e lançados ao lago de fogo juntamente com o Hades e a morte.

A Visão

Eis aqui a visão dos mil anos: “Vi a um anjo que descia do céu, com a chave do abismo, e uma grande cadeia na mão.” E prendeu o dragão, a serpente antiga, que é o diabo e Satanás, e o atou por mil anos; e lançou-o no abismo, e o encerrou, e pôs o seu selo sobre ele, para que não enganasse mais as nações, até que fossem cumpridos mil anos; e depois disto deve ser desatado por um pouco tempo. E vi tronos, e se sentaram sobre eles os que receberam faculdade de julgar; e vi as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus e pela palavra, e os que não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e que não receberam a marca em suas testas nem em suas mãos; e viveram e reinaram com Cristo mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem aventurado e santo o que tem parte na primeira ressurreição; a segunda morte não tem poder sobre estes, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele mil anos. Quando os mil anos se cumprem, Satanás será solte da sua prisão, e sairá a enganar as nações que estão nos quatro ângulos da terra, a Gog e a Magog, a fim de reuni-los para a batalha; o número dos quais é como a areia do mar. E subiram sobre a largura da terra, e rodearam o acampamento dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo do
céu, os consumiu. E o diabo que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estava a besta e o falso profeta; e serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos” (Apoc 20:1-10).

Satanás Atado: Imediatamente depois da destruição da besta (o imperador romano) e o falso profeta (a religião falsa de Roma, o culto ao imperador), Satanás foi atado. E logo foi posto no seu próprio quartel, o abismo (Apoc. 20:30). Mas agora há algo muito diferente: O ABISMO ESTÁ SELADO.

Recordará que Satanás é o rei do abismo (Apoc. 9:11) e que enviou a besta desde ali para a destruição da igreja (Apoc. 17:8), mas agora ele não pode sair nem mandar as suas tropas desde ali, visto que o seu próprio quartel se tornou em prisão.

É muito importante que reconheçamos o sentido em que satanás está atado. o versículo três de apocalipse 20 diz que foi encerrado no abismo estudo da 26ª lição sobre “o apocalipse” 5 durante mil anos para que não enganasse mais as nações.

Depois dos mil anos vai sair livre a enganar as nações outra vez e em Apoc. 20:7-9 se vê claramente a natureza do engano que praticará nelas.
As enganará para que se unam a perseguir e tratar de destruir a igreja do Senhor. “e subiram sobre a largura da terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade amada”(Apoc. 20:9).

Recordará que era exatamente tal engano que Satanás estava praticando por meio do império romano no tempo em que João escreveu. Como notamos antes, parecia que Roma poderia destruir a igreja completamente. Mas Jesus
lhes prometeu que ia destruir Roma e seus aliados dentro de pouco tempo (Apoc. 19:11-21).
Mas que dizer de Satanás? Não poderá ele levantar outras nações que o ajudem na sua luta para destruir a igreja? A resposta de Apocalipse 20:1-3 é que NÃO. Imediatamente depois de derribar Roma como império mundial e perseguidor da igreja (Ato terminado há uns 1.600 ano já), Satanás ia ser encerrado no seu próprio abismo e não poderá sair para levar a cabo tal engano até que terminem os mil anos. Isto não quer dizer que não ia poder enganar os homens quanto ao pecado.

Satanás é limitado durante os mil anos unicamente no sentido de não poder enganar as nações para que persigam a igreja como para destrui-la completamente. o engano do pecado continua sempre.

Não devemos pensar sequer que não ia haver nenhuma perseguição durante este período. Mas não haveria de uma natureza tão potente e destruidora como para ameaçar a própria existência da igreja em toda a terra (como foi o caso nos dias do apóstolo João). Quer dizer que não seria uma perseguição universal que poderia eliminar a igreja da face da terra.
Segundo a Bíblia, é neste sentido e unicamente neste sentido que Satanás ia estar atado durante os mil anos. Mas isto dava grande segurança e confiança aos cristãos perseguidos do primeiro século e deve assegurar-nos a nós hoje em dia também, que a igreja sairá vitoriosa e que nem o mesmo diabo pode causar que fracassemos se continuamos fieis ao Onipotente Deus que promete a vitória aos seus. Mas não devemos acrescentar ao que a Bíblia diz e dizer que durante os mil anos não ia haver nenhum conflito, nenhuma perseguição, nenhuma tentação da parte do diabo.

Tal interpretação seria falsa, posto que a Bíblia não ensina isto. Quanto a Satanás, o tempo dos mil anos ia ser um tempo em que estivera limitado quanto ao engano das nações da terra para a perseguição universal da igreja.

O Significado Dos Mil Anos:

Qual é o significado verdadeiro deste tempo chamado “os mil anos”?
muitos pensam que seja um tempo de literalmente mil anos – 365.000 dias literais. mas há pelo menos três razões, por que não é possível aceitar esta teoria.
primeiramente, já passaram como mil seiscentos anos depois do princípio deste período. “os mil anos” começaram imediatamente depois da derrota da besta, ou seja depois da derrota de Roma como império mundial que perseguia a igreja. segundo a história, esse império chegou somente ao quinto século depois de cristo (aproximadamente 476 depois de cristo). assim, o menos que podem ter os mil anos de ter começado são 1500 anos.

Tomando este período literalmente, o mundo já teria terminado há uns centos de anos. Assim, o contexto bíblico e histórico nega a impossibilidade de interpretar “os mil anos” literalmente.
SEGUNDO, o livro de Apocalipse é um livro simbólico. Isto não quer dizer que não haja nada literal no livro. Temos, por exemplo, “a ilha chamada Patmos” em Apocalipse 1:9 que é uma ilha literal. Mas o contexto esclarece quando se trata do literal e o simbólico.

Desde o primeiro capítulo encontramos que candeeiros representam a igreja e estrelas representam anjos (Apoc. 1:20). Uma recapitulação do livro revelará muitos símbolos, muitos dos quais são números. Em verdade, desde o princípio do livro, João declara que é um livro de símbolos. “A revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu, para manifestar a seus servos as coisas que devem suceder breve; e a declarou enviando-a por meio do seu anjo a seu servo João” (Apoc. 1:1).

A palavra “declarou” no grego (idioma original em que foi escrito o livro) vem da palavra “sinais” ou “símbolos”. Assim, João recebeu esta mensagem de Deus por meio de “SINAIS” ou “SIMBOLOS”. A revelação do Senhor lhe foi assinalada ou seja “simbolizada”. Se o livro, de princípio ao fim, é um livro que contém símbolos, por que tratariam os homens de fazer literal o período dos mil anos? NÃO é lógico e seguramente não é uma boa interpretação bíblica. terceiro, a passagem sob consideração é uma passagem decididamente simbólica. todos reconhecem isto.

Considere os seguintes símbolos de Apocalipse 19:11-20:10 que são aceites por todos como símbolos: (1) um cavalo branco; (2) linho Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 7 finíssimo; (3) a espada aguda que sai da sua boca; (4) a vara de ferro; (5) pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo Poderoso; (6) nome escrito na sua coxa; (7) as aves; (8) a besta; (9) a chave; (10) o abismo; (11) a cadeia; (12) o dragão; (13) a serpente; e muitos mais. ninguém pensa que tudo isto seja literal.

Como vamos crer que Satanás seja um dragão literal que pode ser atado com uma cadeia literal e encerrado num abismo literal com um selo literal?
Ninguém assim crê.
POR QUE, POIS, INSISTEM EM TOMAR O PERÍODO DOS MIL ANOS COMO ALGO LITERAL?

NÃO É POSSÍVEL. Se tudo aquilo é simbólico, o período de tempo também tem que ser simbólico, principalmente quando consideramos a impossibilidade de interpretá-lo literalmente no contexto bíblico e histórico da visão como já notámos.
Mas se o tempo de “mil anos” é simbólico, tem que simbolizar algo. Mas a única maneira segura de interpretar este símbolo é por deixar que a Bíblia nos dê a interpretação. Assim, primeiramente vamos considerar o contexto no livro de Apocalipse e logo o uso do número mil na Bíblia.
De outra maneira o que dizemos sobre os mil anos seria simplesmente outra opinião humana sem nenhum valor.
Primeiramente, no mesmo livro de Apocalipse notamos que este período de “mil anos” cai em meio de dois períodos mais breves que são designados como “pouco tempo”. No capítulo onde começa a série de visões sobre a perseguição da igreja pelo diabo e seus instrumentos, a besta e o falso profeta, encontramos o primeiro período. “Pelo qual alegrai-vos, céus, e os que morais neles. Ai dos moradores da terra e do mar!
porque o diabo desceu a vós com grande ira, sabendo que tem POUCO TEMPO” (Apocalipse 12:12).

“Então o dragão se encheu de ira contra a mulher; e foi fazer guerra contra o resto da descendência dela, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo” (Apoc.12:17).

Do capítulo 13 e o versículo 1 ao final do capítulo 19 de Apocalipse, encontramos visões sobre a perseguição que o dragão lançou contra os cristãos por meio do império romano durante este POUCO TEMPO que tinha para andar livremente contra a igreja.

(apocalipse 13:1-19:21, um pouco de tempo para a perseguição mundial da igreja).
Mas, no capítulo 20 e o versículo 1 este pouco de tempo terminou e começa um tempo longo (mil anos) em que satanás está atado e encerrado para não andar enganando as nações para a destruição da igreja através da perseguição aberta e mundial. (apocalipse 20:1-6, um longo tempo, mil anos nos quais o diabo está atado e limitado em sua guerra contra a igreja): depois deste tempo largo (simbolicamente chamado “mil anos”) satanás “deve ser desatado por um pouco de tempo” (Apoc.20:3). “sairá a enganar as nações” para que se reúnam contra o povo de deus uma vez mais (apocalipse 20:6-9, um pouco de tempo para a perseguição mundial da igreja).

mas quando estão prontos para ir contra a igreja para a sua destruição descerá fogo do céu e os consumirá e então será o fim (Apoc.20:9). satanás será lançado ao inferno (apoc.20:10) e o juízo final começará (Apoc.20:11-15). (apocalipse 20:9-15, o fim do mundo e satanás é lançado no inferno eterno).

assim, os mil anos, de acordo com o livro do apocalipse (o único livro em toda a bíblia que fala especificamente deste período de tempo), ficam como um parênteses entre os grandes esforços de satanás para a destruição da igreja por meio da perseguição pelas nações da terra. no tempo do primeiro século o diabo recebeu um pouco de tempo para a perseguição mundial. ao final do tempo receberá outro pouco tempo para o mesmo.

mas em todo o tempo, no meio está o milénio, os mil anos, um tempo em que satanás está atado e não pode sair a enganar as nações para a perseguição da igreja.
então, o que temos desde o primeiro século até ao fim do mundo é o seguinte:

um pouco de tempo mil anos para perseguição mundial o diabo atado um pouco de tempo o fim do mundo, para perseguição mundial o diabo no inferno.


Assim, a mensagem aos cristãos perseguidos no tempo do apóstolo João, era que esta perseguição seria relativamente breve e que depois dela o diabo seria limitado na sua perseguição dos santos até os últimos dias do mundo (ou seja durante mil anos) e que logo seria desatado mas não para a vitória mas para a destruição. portanto, o milênio começou com a destruição do império romano como perseguidor da igreja e seguirá (não por um tempo literal de mil anos) mas até um pouco antes do fim do mundo. agora estamos vivendo no tempo designado “mil anos” no livro do apocalipse. os mil anos são todos os anos depois de Armagedon até o fim.

Esta ideia da totalidade é a ideia usada várias vezes na bíblia e simbolizada pelo número mil. por exemplo, podemos ler em salmos 50:10 o seguinte: “porque minha é toda a besta do bosque, e os milhares de animais nas montanhas.” quando jeová disse que seus são os milhares de animais nas montanhas, está dizendo que todos
estes animais são seus. em salmos 105:8 a bíblia diz: “se lembra para sempre do seu pacto; da palavra que mandou para mil gerações.”

Quando a palavra diz que deus se lembrou da sua palavra para mil gerações, não quer dizer que esta palavra ficou em vigência por tanto tempo literalmente. quer dizer, como já tinha dito literalmente, para sempre, ou seja para todas as gerações. encontramos o mesmo caso em Dt7:9: “conhece, pois, que jeová teu deus é deus, deus fiel, que guarda o pacto e a misericórdia aos que o amam e guardam os seus mandamentos, até mil gerações.” leia também êxodo 20:6. em todos estes exemplos podemos ver que o número mil se ocupa para descrever simbolicamente uma grande quantidade de algo, quer seja animais ou gerações ou anos. significa tudo o que há de algo.

Assim, os mil anos significam TODOS aqueles anos nos quais Satanás está atado e os cristãos vivem livres da praga da perseguição mundial como se desatou no tempo do primeiro século por meio da nação de Roma.
Quero recordar-lhe que a interpretação literal deste tempo de mil anos não cabe nem no contexto do livro, do capítulo, da Bíblia, nem da história. O importante quanto ao milénio não é a quantidade de anos que dura mas O QUE SUCEDE NESTE PERÍODO. E o mais importante para os cristãos era que o tempo da perseguição aberta cessaria logo (breve) e que seria seguido por um largo (longo) descanso da tal perseguição, porque o grande inimigo estaria encerrado no abismo. Eis aqui a perspectiva para
os cristãos do primeiro século:


Breve perseguição - Roma destruída - mil anos satanás destruído - fim deste mundo o juízo final, e a glória eterna para os fiéis o reino das almas dos santos mortos

Nos versículos quatro ao seis de Apocalipse versículo vinte há outro assunto de muita importância que todavia não temos considerado. Isto também sucede durante os mil anos. É o reino das almas dos santos mortos. Lhe suplico que volte a ler o que a Bíblia diz em Apocalipse 20:4-6 no seu próprio Novo Testamento. Este reino dura pelo mesmo período, mil anos, e está intimamente relacionado com a limitação do poder de Satanás.
Cabe notar que a ênfase nesta secção se dá ao reino destes mártires, não ao reino de Cristo. “E viveram e reinaram com Cristo mil anos” (Apoc.20:4). Claro que Cristo estava reinando também, mas o Seu reino não começou ao princípio dos mil anos. O reino de Cristo tinha começado desde o dia de Pentecostes depois da Sua ascensão à destra de Deus, para sentar-se no trono de David (leia Atos 2;22-36). Esse reino continuará até que o último inimigo, a morte, seja destruído no dia final (leia I Coríntios 15:24-26; Apocalipse 20:4). Com os mil anos começa o reino daqueles mártires, mas não o reino de Cristo que já tinha anos de ter principiado quando os mil anos começaram, e continuará mesmo depois do fim dos mil anos. Assim, a doutrina que diz que Cristo começará a reinar por mil anos em algum dia futuro, tem mais que um erro.

Em PRIMEIRO LUGAR, o tempo dos mil anos JÁ COMEÇOU. SEGUNDO, Cristo começou a reinar ANTES DO PRINCÍPIO DOS MIL ANOS. TECEIRO, NÃO é um tempo LITERAL.

Mas que significa este reino dos santos mártires?
Estas almas foram introduzidas no livro do Apocalipse primeiramente em 6:9-11. “Quando abriu o quinto selo vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e pelo testemunho que tinham” (Apocalipse 6:9). São as mesmas almas mártires. “E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 11 Senhor, santo e verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue nos que moram na terra? E se lhes deram vestes brancas, e se lhes disse que descansassem todavia UM POUCO DE TEMPO, até que se completasse o número dos seus eleitos e seus irmãos, que também tinham que ser mortos como eles” (Apocalipse 6:10,11).

Eles clamavam pela vingança da sua causa na terra. Mas tiveram que esperar um pouco de tempo porque faltava este pouco de tempo de perseguição todavia. É o mesmo “pouco de tempo” que foi dado a Satanás e à besta e ao falso profeta. Agora, em Apocalipse 20, como já vimos, este pouco de tempo passou e eles receberam poder e autoridade.
Jesus julgou os seus perseguidores na batalha de Armagedon (Apoc.19:11-21). Agora, não estão debaixo do altar esperando; estão sentados sobre tronos reinando. O poder de Satanás foi limitado e o poder e a glória dos santos foram engrandecidos. A sua fidelidade em não adorar o imperador romano foi premiada e a sua morte foi vingada por Cristo. Este é o reino das almas dos santos mortos. Não é nem mais nem menos que a vingança da sua morte e sua exaltação vendo o diabo atado e encerrado por este período largo que é chamado simbolicamente “os mil anos”.

Esta experiência das almas decapitadas é também chamada a primeira ressurreição (Apoc. 20:4-6). Devemos ter muito cuidado quanto a esta “primeira ressurreição” para não cair no erro. Devemos aceitar o que a Bíblia diz aqui no contexto de Apocalipse acerca desta “ressurreição” sem acrescentar-lhe ideias dos homens. Deve notar com muito cuidado que João não viu nenhuma pessoa com corpo mas sim que viu “As ALMAS dos decapitados por causa do testemunho de Jesus.” João viu ALMAS de pessoas que já tinham morrido, mas não viu que elas receberam corpos. Leia na sua Bíblia para certificar-se que assim é. Leia outra vez Apoc. 20:4-6 para ver se encontra mais que almas de cristãos mortos. É muito importante que reconheçamos que a Bíblia não fala de duas ressurreições em diferentes tempos dos corpos dos justos e os de os injustos. Ao contrário, a Bíblia ensina claramente que todos, justos e
injustos, seremos ressuscitados na MESMA HORA, A HORA ÚLTIMA. “Não vos maravilheis disto; porque virá hora quando todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz; e os que fizeram o bem sairão para ressurreição da vida; mas os que fizeram o mal sairão para a ressurreição da condenação.” (João 5:28,29). Estas são as palavras de Jesus Cristo mesmo. O Senhor disse claramente que em uma mesma hora todos (não simplesmente os justos nem Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 12 somente os injustos mas todos) vamos ser ressuscitados.

Claro que o destino de uns e outros não é o mesmo, mas a hora da sua ressurreição é a mesma. mas esta ressurreição para o juízo final se refere aos que estão nos sepulcros ou seja os corpos dos mortos. deve fixar-se em duas diferenças entre a ressurreição para juízo de que fala cristo e a “primeira ressurreição” de que escreve o apóstolo João no livro de apocalipse (e note que é o mesmo escritor). primeiramente, a ressurreição de que fala cristo é de corpos pois somente há corpos nos sepulcros. mas a primeira ressurreição trata unicamente de almas. segundo, a ressurreição de que fala o senhor é de todos, justos e injustos, enquanto a primeira ressurreição é somente de cristãos mártires.
deve notar que os cristãos que participaram na primeira ressurreição terão que participar (quanto ao seu corpo) na ressurreição geral de que fala cristo para o juízo final. A Bíblia NÃO ensina nem no Apocalipse 20 nem em outra parte que os corpos dos cristãos vão ser ressuscitados num dia e que em outro dia, mil anos depois, os corpos dos incrédulos serão ressuscitados. A ressurreição do corpo para o juízo final será na mesma hora do mesmo dia para todos. A única diferença será o destino que tocará a cada um. A Palavra de Deus diz claramente em João 6:39 que os seguidores de Cristo serão ressuscitados no dia final, não mil anos antes do fim. “E esta é a vontade do que me enviou, que de todos os que ele me deu, não se perca nenhum, mas que o ressuscite no dia final(João 6:39, leia também João 6: 40,44,54; 11:24). E o juízo final de todos, será neste mesmo dia final (Jo 12:48; Apoc 20:12,13). “O que me recusa e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que eu falei, ela o julgará no último dia(João 12:48).

“E vi os mortos, grandes e pequenos, de pé ante Deus; e os livros foram abertos, e outro livro foi aberto, o qual é o livro da vida; e foram julgados os mortos pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E o mar entregou os mortos que havia nele; e a morte e o Hades entregaram os mortos que havia neles; e foram julgados cada um segundo as suas obras” (Apoc 20:12,13).
Assim que, a Bíblia nega a ideia falsa de uma ressurreição corporal dos incrédulos mil anos depois da ressurreição corporal dos santos. Todos seremos ressuscitados para juízo final, na última hora.

Sem dúvida, sempre temos “a primeira ressurreição” de Apoc 20:4-6. Alguns dizem que se refere a uma ressurreição figurativa no baptismo (Romanos 6:4,5; Colossenses 2:12,13). É certo que a Bíblia simboliza a salvação do indivíduo no baptismo como uma ressurreição, Estudo da 26ª lição sobre “O Apoc 13” mas não se trata desta em Apocalipse 20:4-6 posto que estas pessoas já tinham morrido fisicamente. Elas participaram naquela ressurreição batismal antes da sua morte física, mas agora se trata de uma ressurreição no estado de alma somente. Assim que, o contexto de Apocalipse e a condição física destes mártires exclui a ideia do baptismo.
Assim, apegando-nos ao contexto do livro do Apocalipse nos encontramos forçados a aceitar a simples explicação do mesmo livro sobre esta primeira ressurreição.
“Primeira ressurreição” é o nome dado à vingança pela morte daqueles mártires cristãos e à limitação do poder de Satanás de perseguir a igreja por meio do engano das nações do mundo. Estas almas que tinham estado sob o altar (Apocalipse 6:9-11) agora estão levantadas para sentar-se sobre tronos e a reinar com Cristo (Apocalipse 20:4,5). “Esta é a primeira Ressurreição.”

E estas almas têm a grande segurança de não serem danificadas pela segunda morte. A morte física que já sofreram foi a última para elas. A condenação no lago de fogo (a segunda morte) não lhes tocará a elas. O poder de Satanás foi limitado e o poder e a glória dos santos foram engrandecidos. A sua fidelidade em não adorar a besta foi premiada e a sua morte foi vingada por Cristo. Este reino das almas dos santos mártires mortos (também chamada a primeira ressurreição) não é nem mais nem menos que a vingança da sua morte e sua exaltação, vendo o diabo atado e encerrado por este período longo, que é chamado simbolicamente “mil anos”. Assim viverão e reinarão estas almas com Cristo até que se terminem os “mil anos”, um pouco antes do dia final. Dizer mais que isto sobre esta primeira ressurreição ou seja “o reino dos santos mortos” seria acrescentar à palavra de Deus e expor-nos a erros sectários que não edificam em nada. Tratar de fixar uma data para o fim do milénio e o princípio daquele tempo breve antes do fim
seria cair no erro grave de muitos religiosos que não aceitam a declaração de Cristo a Seus apóstolos em At1:7 quando lhes disse: “Não vos toca a vós saber os tempos ou as estações, que o Pai pôs em seu próprio poder.”

Resumo De Acontecimentos No Milénio

Já que muitas pessoas pensam que a Bíblia ensina que muitas coisas vão suceder durante o milénio, convém dar um pequeno resumo sobre os acontecimentos designados para o tempo do milénio.

Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 14

Recordemos que o único livro que fala no milénio é o livro de Apocalipse; portanto, temos que aceitar somente o que se especifica ali para o tempo dos “mil anos”. Primeiramente, Satanás foi atado e encerrado no abismo para que não possa enganar as nações para a perseguição aberta e mundial da igreja como tinha feito com Roma. segundo, as almas mártires são levantadas para se sentarem e reinarem com Cristo. A sua causa foi vingada e a sua vitória final, mesmo sobre a segunda morte, foi garantida. Este reino é chamado a primeira ressurreição. Que mais? A Bíblia não diz mais. As ideias humanas de paz perfeita, abundância incrível, nenhuma tentação do diabo, um reino material aqui na terra, Cristo reinando desde Jerusalém, a ressurreição dos copos dos cristãos mortos, e muitas outras coisas durante o milénio, são exatamente isto: ideias humanas. Não tem nenhum fundamente em Apoc 20:1-10 nem em outra parte da Palavra de Deus, visto que somente estes versículos falam especificamente do “milénio”.

SATANÁS SOLTO E DESTRUÍDO (20:7-10)

Quando este tempo longo (largo) dos “mil anos” se cumpre, Satanás será solto da sua prisão (Apoc 20:7). Mas os santos não têm que preocupar-se sobremaneira porque Satanás será solto somente por um tempo muito breve para reunir as nações contra a igreja outra vez como tinha feito no tempo de Roma. Quando as tem reunidas para a destruição da igreja, o resultado será o oposto: a destruição delas e mais importante, do diabo mesmo. E o diabo que os enganava foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estavam a besta e o falso profeta; e serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos” (Apoc20:10).

Então será o dia final e o juízo de todos os homens (Apocalipse 20:11-15).
Os que não foram fieis a Deus serão lançados ao lago de fogo. Esta é a segunda morte (Apoc 20:14,15). Os fieis viverão com Deus para sempre (Apocalipse 21:1-22:5). Assim que, a Bíblia ensina que vai haver um tempo mais, em que Satanás poderá perseguir por um pouco de tempo a igreja como fez no primeiro século por meio de Roma.

Mas não devemos temer porque Deus mesmo o vai destruir e a todos os seus discípulos da maldade, como fez com Roma e seus aliados. E então começará a glória eterna que tanto desejamos nós os que estamos em Cristo Jesus e, portanto, inscritos no livro da vida. A mensagem para o cristão é vitória. o livro de apocalipse ensina que o cristão reina agora. reinará mesmo na sua morte, e reinará eternamente com o
estudo da 26ª lição sobre “o apocalipse” 15 Senhor reinamos (Apoc 1:6,9); reinaremos mesmo na morte (Apoc 20:4-6); reinaremos eternamente (apocalipse 22:5). portanto, sejamos fieis ao senhor, embora esta fidelidade nos requeira a nossa própria vida (Apoc 2:10) e receberemos a nossa parte na vitória de deus sobre todos os seus inimigos.
E não sejamos enganados por sistemas humanos que materializam as promessas do Senhor e que tomam literalmente passagens que claramente são simbólicas embora cheios de significado se somente desejamos que a Bíblia nos dê a interpretação correta.

O PREMILENIALISMO REFUTADO

Deve ser evidente que o que temos estudado refuta absolutamente a posição premilenial. No princípio deste estudo notámos que os ensinos básicos desta teoria são que o milénio é um tempo de mil anos literais (baseado equivocadamente em Apocalipse 20:2-7) que começarão depois da segunda vinda de Cristo (baseado equivocadamente em Apoc 19:11-21). Alegam que será naquele tempo que Cristo começará a reinar com os seus santos na terra na cidade de Jerusalém (baseado equivocadamente em Apoc 20:4; 19:11). Temos visto que o tempo de “mil anos” não pode ser interpretado literalmente, posto que a natureza do livro e da passagem sob consideração é figurativa e que o contexto histórico do texto prova que este período começou muito mais que mil anos antes do nosso tempo, mas que não terminou todavia. O suposto facto de um período literal de mil anos é falso E SEM BASE.
Também aprendemos que Apocalipse 19:11-21 não se refere à segunda vinda de Cristo, mas à Sua vitória sobre o império romano como
perseguidor da Sua igreja.

O premilenialista necessita prova da segunda vinda antes dos mil anos, mas o texto bíblico não provê a prova necessária. A teoria cai. Além disso, o reino de que fala Apocalipse 20 não é o princípio do reinado de Cristo, mas das almas (não corpos ressuscitados) dos mártires. Cristo reinava antes do milênio, reina durante o milênio, e reinará depois. E seguramente não há nem sequer uma indicação de que Cristo e estas almas estarão reinando na terra, muito menos na cidade de Jerusalém. Jesus esteve sobre o trono de David (Atos 2:22-36) com poder sobe a terra (Mateus 28:18) por quase dois mil anos, mas não esteve aqui na terra fisicamente.

Não, os ensinos de 19:11-20:15 não dão nenhum apoio à teoria do premilenialismo. Neste texto bíblico não se encontram: (1) um período literal de mil anos; (2) a segunda vida de Cristo antes dos mil anos; (3) Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 16 o princípio do reino de Cristo; (4) a ressurreição corporal dos santos sós; (5) nem Cristo nem estes santos que estão reinando sobre a terra.

O texto principal ocupado pelos premilenialistas (o único que fala do período de mil anos) milita contra as suas teorias.
Há muito na Bíblia que contradiz esta teoria premilenialista, mas esta passagem basta para refutá-la completamente. O premilenialismo é uma falsa doutrina. Quando conhecemos esta doutrina falsa a fundo, achamos que despreza a morte do Senhor, a igreja de Cristo que é o Seu reino glorioso, e todas as bênçãos espirituais que temos em Cristo como cumprimento das promessas de Deus desde tempos antigos. Tenha cuidado com aqueles que materializam as promessas do Senhor. Reconheça a glória do reino incomovível no qual participam os membros da igreja de Cristo Jesus já.
Glória a Deus por o reino e a vitória que temos em cristo agora!

VI. O JUÍZO FINAL (APOCALIPSE 20:11-15)

A. O Destino Final Dos Desobedientes
1. Neste parágrafo se trata somente do destino final dos que são infiéis e desobedientes a Deus.
2. O seu destino é a derrota e o castigo eterno.
3. A vitória e a morada eterna do povo de Deus se encontra em Apoc 21-22.
4. Alguns dizem que Cristo virá para dar outra oportunidade àqueles que o recusaram (especialmente aos judeus). Mas as verdades representadas nesta visão contradizem tal ideia.
Cristo veio a primeira vez para conseguir a conversão dos homens, mas a segunda vez, vem para julgar e para salvar unicamente aos que o esperam (Hb9:27,28; 2Tss 1:6-9;2Cor 5-10; Mt 25:31-46.

B. O Destino Do Mundo Material (20:11).
1. Naquele tempo, quando Cristo vier como Juiz, não haverá necessidade nem lugar para este mundo material que agora conhecemos.


2. Este universo será desfeito (2Pd 3:10-13; Heb1:11,12.
3. Com este mundo também perecerão os que o amam (I Jo2:15-17).

C. O Juiz (20:11).
1. No Apocalipse aprendemos que o Pai e o Filho ocupam o mesmo trono (Apoc 3:21; 22:1).
2. Alguns textos no Novo Testamento dizem claramente que seremos julgados ante o tribunal de CRISTO (Rm14:10; II Coríntios 5:10).
3. Deus julga POR MEIO DE Cristo (Rm2:16; Atos17:31; João 5:22,23).

D. A Base Do Juízo (20:12-15).
1. A NORMA é A PALAVRA DE DEUS (João 12:48-50).
2. A BASE é uma comparação entre as nossas ações nesta vida e a Palavra de Deus (compare 2Cor5:10; Ecle 12:14; Heb 4:13).
3. “Os livros foram abertos”
a. Provavelmente se refere a um registro simbólico das nossas ações.
b. Outra possível interpretação é que sejam os livros da Bíblia que é a norma para o Juízo.
4. “Os livros da vida”
a. É a lista simbólica de todos aqueles que têm vida espiritual.
b. Veja a explicação de Apocalipse 3:5 neste estudo e também o apêndice II deste mesmo estudo.
c. Para evitar o castigo eterno, é necessário estar neste livro. É essencial TER vida em Cristo Jesus para evitar o castigo eterno.
d. Recebemos vida quando somos em Cristo Jesus. Devemos manter esta vida por meio de um serviço fiel a Cristo.
Leia:
Jo 1:4; 3:3-5,36; 5:24,25,40; 6:33,35,47; 10:10; 11:25;
Ef 2:1,5; 4:18; Fl 4:3; 2:13;
1Jo 3:14; 5:11-13

Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 18
5. Para casos específicos dos que serão condenados, veja
Apocalipse 21:8,29).

E. A Ressurreição (20:13).
1. A ressurreição para o Juízo final é uma ressurreição corporal (Jo 5:28,29).
2. Neste caso temos a reunião do corpo - o cadáver (que ressuscita da morte ou seja do sepulcro) com a alma (que procede do Hades).
a. A morte entrega os cadáveres.
b. O Hades entrega as almas guardadas ali.
c. Cristo foi vitorioso sobre ambos: a morte (o túmulo) e o Hades (Apoc 1:18; compare Atos 2:31).
d. Note que há “mortos” no Hades agora e haverá até ao dia final quando serão reunidos com os seus corpos ressuscitados.
3. “E o mar entregou os mortos que havia nele”.
a. Provavelmente se refere aos cadáveres que se encontram sepultados no mar.
b. É possível que seja uma referência ao mar SIMBÓLICO que são AS NAÇÕES do mundo (compare a explicação deste símbolo em 13:1).

4. Esta ressurreição e juízo inclui a TODOS (20:12).
a. João 5:28,29 ensina claramente que TODOS, BONS e MAUS, seremos ressuscitados no dia final.
b. Os “grandes e pequenos” sem dúvida se referem aos poderosos e os débeis, os de muita importância e os de pouca importância, os ricos e os pobres. São os “grandes” e “pequenos” segundo a avaliação ou seja a opinião do mundo. O mundo crê que os ricos, os poderosos e os homens importantes sejam os grandes. e o mundo crê que os pobres e débeis do mundo sejam os pequenos. todos estes serão julgados. deus não faz acepção de pessoas.

5. Esta visão não nos revela muito quanto ao corpo ressuscitado, mas outros textos bíblicos nos revelam que será o mesmo corpo que morreu mas mudado drasticamente pelo poder de Deus.
Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 19 a. Cristo Jesus é a única pessoa que foi ressuscitado já.
Ressuscitou Jesus com o mesmo corpo que foi sepultado três dias antes? Sim senhor! Naturalmente esse corpo foi mudado ou transformado (e o nosso será também). Mas era o mesmo corpo. se não, onde estava o corpo original de Jesus Cristo? Ele mesmo tinha prometido que ia ressuscitar O MESMO CORPO que os judeus destruíram (João 2:18-22).
b. O texto mais claro de todos é 1Cor 15:42-44. Na ressurreição dos mortos, um corpo foi semeado com uma natureza quando morreu. o mesmo corpo será ressuscitado com outra natureza. “se semeia em corrupção, ressuscitará em incorrupção.” Isto é, exatamente o que sucedeu no caso de jesus. o seu copo mortal (o corpo de jesus era mortal e corruptível como todo o ser humano) foi mudado em corpo imortal incorruptível na ressurreição. “se semeia corpo animal, ressuscitará corpo espiritual.” há corpo animal, e há corpo espiritual” mas é o mesmo corpo transformado do animal ao espiritual pelo maravilhoso poder de deus. na ressurreição dos mortos no dia final, todos os sepulcros irão ficar vazios exatamente como o sepulcro onde puseram jesus que ficou sem o corpo de Jesus porque tinha ressuscitado.
O corpo que teremos será como o corpo glorificado de Jesus, já não animal mas espiritual (1Jo 3:2). Não sabemos exatamente como será, mas sim sabemos que será glorioso incorruptível e imortal.

Nós cristãos jamais podemos acreditar na doutrina da reencarnação. Pois, a doutrina da reencarnação é uma doutrina espírita está ganhando força naqueles que se “dizem cristãos”.
A doutrina da reencarnação ensina que para uma pessoa alcançar o tal “estado puro da alma” é necessário quantas vezes for preciso voltar a esse mundo reencarnando e sofrendo neste mundo até alcançar o ponto de perfeição. Jesus provou-nos a mais de 2000 anos que essa doutrina é falsa quando ele ressuscitou dos mortos antecipando com Ele a nossa ressurreição. A ressurreição é dada por Jesus a todos aqueles que em estado de graça tenham alcançado a Salvação. No dia do Juízo  receberá a ressurreição definitiva, não haverá mais morte, fome e sede pois Deus será tudo em todos, conforme nos fala São João no Apocalipse.        

B.       O Lago De Fogo (20:14,15). O INFERNO

1. Representa o castigo divino o tormento eterno da alma afastada de Deus em definitivo.
2. Já não haverá necessidade da morte física nem a morada dos espíritos dos mortos (“o Hades”). Portanto, estes serão destruídos. Não há lugar na presença de Deus nem na Estudo da 26ª lição sobre “O Apocalipse” 20 morada eterna dos santos de Deus para a morte nem o Hades.
3 O lago de fogo é também o destino de todos aqueles que não
têm vida espiritual em Cristo Jesus.

4. O inferno é “segunda morte” significa  a separação eterna de Deus ou o castigo eterno.
A mote física é a separação do corpo e alma; a morte eterna ou 2ª morte é a separação da alma de Deus. A morte espiritual é a separação entre o pecador e Deus causada pelo pecado (Ef 2:1,5; Isaías 59:1,2)
(Leia: Tiago 2:26; Ecle 12:7).

b. A segunda mote é a separação eterna entre o pecado e Deus (2Ts 1:6-9; Apoc 22:14,15; 21:27).

5. Para mais detalhes sobre a morte, o Hades e o castigo eterno sugiro que veja o nosso estudo intitulado “Existe o Inferno?”
G. Comparação de 2Pedro 3 com Apocalipse 20:11-21:1: 1. O Juízo e o castigo dos ímpios (2Pd 3:7; Apoc 20:13).
2. Passarão os céus e a terra presentes (2Pd 3:10; Apoc 20:11).
3. Logo virá o céu novo e a terra nova (2Pd 3:13;Apoc 21:1).
Estudo da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 1

OS VENCEDORES : CRISTO E A IGREJA (Apocalipse 21-22)
C.      A nova morada dos eleitos de Deus (21:1-7).

A. A Nova Criação: “um céu novo e uma terra nova” (21:1).

1. Deus criou os céus e a terra ao princípio para ser morada do homem (Génesis 1:1). Da mesma maneira, depois de destruir a primeira criação, Deus proverá uma nova morada adequada para Ele e Seu povo. A nova morada do povo desobediente se descreve em 21:8.

2. Esta terra e os céus mesmos desta criação vão ficar desfeitos pelo mesmo poder divino que os fez ao princípio (2Pd 3:10-12).
Vão ser substituídas por uma nova criação espiritual natureza (2Pd 3:13,14).

3. O que passou e já não existe não pode ser morada do homem nem de nada (veja: 20:11).

4. Isaías usou este mesmo símbolo em Is 65:17; 66:22.
Isaías profetizava de um tempo quando os graves problemas que Israel sofria passariam e iam entrar numa nova época de bênção. Esta profecia parece ter o seu cumprimento no Novo Pacto e povo de Cristo Jesus.

5. Mas os apóstolos Pedro e João tomam este símbolo de um novo ambiente, novas e melhores circunstâncias e o aplicam à bênção eterna de uma nova morada eterna para o povo de Deus.

6. “Novo” (Kainos no grego) significa algo NUNCA usado. É algo que não estava presente anteriormente. Não é algo renovado nem remendado.

a. Compare Marcos 2:21.

b. O ensino NÃO é que esta criação vai ser purificada e renovada. Esta criação vai ser desfeita e vai haver outra de natureza espiritual.

7. Tanto em II Pedro como também em Apocalipse 21, o Espírito Santo assinala um contraste marcado entre o mundo no qual vivemos agora, que será destruído por completo, e o Estudo da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 2 mundo novo no qual viverão os servos de Deus para sempre.
Conforme 2Pd3:10-12, os elementos materiais que formam a base deste mundo material serão desfeitos.

Já não existirão. O Apocalipse o descreve da seguinte maneira: “E vi um grande trono branco e ao que estava sentado nele, de diante do qual fugiram a terra e o céu, e nenhum lugar se encontrou para eles.” (Apocalipse 20:11).
“Vi um céu novo e uma terra nova; porque o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existia mais.” (Apoc 21:1).

Em todas estas referências bíblicas, o Espírito Santo claramente quer que entendamos que o mundo material com todos os seus elementos materiais que nós agora vemos e no qual vivemos já não vai existir ao chegar o dia do juízo final. não vai ser renovado. vai ser completamente desfeito. o que deus fez no princípio, deus mesmo se encarregará de desfazer no dia final.

8. Quanto à natureza desta nova criação de Deus, Apoc 21:5 nos revela que Deus disse: ”Eis aqui, eu faço novas todas as coisas.” “As primeiras coisas passaram.”
(Apocalipse 21:4). Estas primeiras coisas são as que temos conhecido nesta vida com todos os seus problemas, tribulações, tentações e limitações – TUDO O MATERIAL.
Quando chega o momento de entrar na glória eterna, nenhuma coisa material, corruptível poderá entrar. Somente o reino inabalável e eterno de Deus continuará adiante em gloriosa vitória.

9. Estas palavras bastam para assegurar-nos que a morada eterna do cristão não será física como a que agora temos. Nada desta vida – nada do que vejo poderá entrar.

“Porque em esperança somos salvos; ora, a esperança que se vê, não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?”
(Rm8:24). Você pode ver esta terra que agora habita?

Claro que sim. então não espera vê-la; ela não é a sua esperança. esperamos o que não vemos; se o vemos, por que esperá-lo? a ideia de uma esperança é algo não realizado todavia ou seja algo que não vemos. neste caso, esta mesma terra não é a esperança do cristão. se fosse, por que espera-lo? já a temos mas, a verdade é que esta terra passará e virá um mundo novo, espiritual, criado por como morada espiritual e incorruptível para um povo espiritual, incorruptível, e transformado povo de deus.

10. O apóstolo Paulo disse claramente em 1Cor 15:40-50 que o corpo que agora temos não é da mesma natureza que o corpo incorruptível que esperamos receber na ressurreição.
Da mesma maneira, esta terra não pode ser da mesma natureza que a morada nova que esperamos receber para a eternidade.
Porque “há corpos celestes, e corpos terrestres; mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres.” (1Cor15:40). O nosso lar eterno será NÃO MATERIAL porque
tudo o material é corruptível.
A nossa morada eterna será incorruptível.
Leia com cuidado:
1Cor15:50-54
1Pd 1:4
1Cor 9:25.

11. Será visível? Claro que sim. Da mesma maneira que Deus mesmo e todo o mundo espiritual então nos serão visíveis.
Mas enquanto estamos no copo, trata-se de um mundo que a mente humana pode entender somente em termos HUMANOS, materiais como os termos descritivos que Pedro e João empregam.

12. Quanto ao “mar”, é possível que seja literal ou talvez seja o uso simbólico que estudámos em Apoc 13:1.

B. A Nova Jerusalém (21:2).
1. A santa cidade é A Igreja (compare 11:2; 20:9).
2. A sua origem é o céu em contraste com os outros reinos e as outras cidades do mundo.
3. Não é uma cidade literal. É a esposa do Cordeiro.
a. Veja a explicação de Apoc 19:7,8.
b. Este é o cumprimento de Efésios 5:25-27.

4. Leia Gl4:26; Hb11:10,16,39,40 ; 12:22,23; 13:14;
2Cor11:2; Fl 3:20; Apoc3:12.

C. É a morada de Deus eternamente também (21:3).
1. O tabernáculo de Deus tinha estado no céu (13:6; 15:5), mas
depois do juízo final estará com os homens na terra nova.
2. Teremos comunhão perfeita com Deus (2Cor 5:1-10).
3. Viveremos na presença direta do Criador.
4. No Antigo Testamento encontramos a primeira sombra desta bênção (Êx 40:16-34). Também temos uma sombra desta bênção na igreja agora (2Cor 3:16; Ef 2:20-22; IPd 2:5).

D. Não Há Tristeza Nesta Morada (21:4).
1. Então receberemos o perfeito cumprimento do consolo prometido em Mateus 5:4.

2. Esta bênção era muito importante em vista das tribulações que padeciam os cristãos que receberam esta revelação no primeiro século. Embora eles tivessem que conhecer muitas tribulações nesta vida, podiam estar seguros que no mais além, Deus vai eliminar toda aquela tribulação e toda a sua tristeza se converterá em gozo eterno.

3. A morte é o último inimigo (1:18; 20:14; 1Cor 15:25,26).

4. O padecimento é parte natural da vida na terra que agora conhecemos, mas não será assim na terra nova para o povo de Deus (Rm 8:18-25).

E. Nesta Morada Tudo é Novo (21:4b-5).
1. As primeiras coisas são as que conhecemos nesta vida com todos os seus problemas, tribulações, tentações e limitações.
Mas o mais importante que podemos aprender acerca das coisas desta vida terrena é que são PASSAGEIRAS em contraste com o reino de Cristo que é inabalável (Hb 1:27,28).

2. Uma pessoa se prepara para esta morada onde tudo é novo por converter-se em NOVA CRIATURA enquanto todavia está na vida terrena (2Cor 5:17).

3. Deus, o Rei de céu e terra, é quem efetua esta mudança de tudo.

4. Estas palavras bastam para assegurar-nos que a morada eterna do cristão não será física como a que temos agora (Cf. Rm 8:24; 1Cor15:40-50).

F. A Segurança Desta Morada (21:6a).

1. A frase “Feito está” significa que se trata de um feito já embora não tenha sido realizado literalmente todavia.
2. É segura porque “O que começa e termina tudo” o disse.

G. Dois Requisitos Para Herdar Esta Morada (21:6b-7).
1. A SEDE significa um desejo intenso (compare Mt5:6; Rm10:13; Apoc 22:17). Para gozar da vida eterna é essencial desejá-la intensamente.

2. VENCER  significa ser fiel até ao fim (2:10). Um dos propósitos importantes deste livro é animar-nos a ser fieis até à morte.

3. SOMOS HERDEIROS do Céu (filhos) juntamente com Cristo Jesus (veja: Romanos 8:17; Mateus 19:29; 25:34; I Pedro 3:9). Porque todos quanto aceitaram e creram em seu nome são chamados filhos de Deus (Jo1, 12).

H. A Nova Morada Dos Desobedientes (21:8).
1. Esta se apresenta em contraste com a nova morada dos fieis.
2. Podemos escolher entre a água da vida e o lago que arde com fogo e enxofre.
3. Veja a explicação deste estudo sobre Apoc 20:11-15.
4. Neste texto encontramos o que se pode chamar “a sala de infâmia do inferno”.

a. Se nós não somos fieis, passaremos a eternidade com eles.

b. Se não temos cuidado podemos aparentar fidelidade a Cristo mas estar participando no mau carácter que eles representam.
5. Os “covardes” inclui os que não são confiáveis. Não são constantes. Não suportam dificuldades. (Cf. Hb 10:38,39).

6. Os “incrédulos” incluem os que não confiam. Há muitos “crentes” que são “incrédulos” quanto à prática.(Cf. Lc 12:46).

7. Os “abomináveis” incluem aqueles que encontramos em Prov 6:16-19.

8. Os “homicidas” não somente incluem aqueles que matam com faca ou pistola (Cf. Mt5:21,22; 1Jo3:14).

9. Os “fornicários” incluem aqueles que começam a pecar no coração. (Cf. Mt 5:28).
10. Os “feiticeiros” incluem os obreiros de milagres enganosos e falsos, toda a classe de superstição, o horóscopo, Zodíaco, o espiritismo e mesmo o uso das drogas para enganar. Note em contraste Romanos 8:14,28.

11. Os “idólatras” incluem os avarentos (Cl 3:5). Aqueles que põe sua esperança não em Jesus Cristo o verdadeiro Senhor, mas, seu senhor e deus é o dinheiro, a fama, o poder e as riquezas. Jesus disse com a mesma medida que medirdes sereis medidos.

12. Todos os “mentirosos” incluem os falsos mestres e os hipócritas (Cf. Apoc22:15; Mt 12:34-37; Atos5:1-10; 1Tm  4:1-3; 1Jo 4:1-6).

II. A NOVA JERUSALÉM: a Igreja Vitoriosa (Apocalipse 21:9-22:5).

A. É A IGREJA vitoriosa, o povo de Deus, a esposa do Cordeiro (21: 9,10,2; 19:7,8; Ef 5:22-23; 2Cor11:2).

B. Sua ORIGEM DIVINA: “descia do céu, de Deus” (21:10).
C. Seu CARÁCTER: “santa” (21:10; 11:2; 21;2; 22:19).
D. Sua GLÓRIA: “tendo a glória de Deus” (21:11).
1. É uma descrição simbólica (compare 4:3).

2. Os filhos adoptivos de Deus compartilham a sua glória também (Jo1:14,16).
E. Recordemos que todos estes são símbolos de realidades espirituais (compare o símbolo “da rameira”).

F. SEU MURO E SUAS PORTAS (21:12,13).
1. O muro grande e alto indica PROTECÇÃO ADEQUADA.
2. “Doze portas”:
a. “Doze” é o número do povo de Deus, como já temos estudado amplamente.
b. Nos dias do tabernáculo no Antigo Testamento, este estava no meio com três tribos acampadas a cada lado: Norte, sul, oriente e ocidente. Talvez seja isto a base
para o simbolismo. Compare Ez 48:31-35.
c. Os anjos de Deus cuidam as portas (compare: 21:7 com Gên 3:24).

G. Os ALICERCES (21:14).
1. Este símbolo também nos assegura que se trata do povo de Deus (veja: Ef 2:20).
2. Os alicerces asseguram a permanência do muro deste povo glorioso.
3. As doze tribos nas portas e os doze apóstolos nos alicerces do muro apresentam o povo de Deus unido em glória.

H. A MEDIDA DESTA CIDADE (21:15-17).
1. 12.000 estádios = 2.160Km.
2. Literalmente seriam 4.665.600  quadrados de área  logo 2.160 quilómetros de alto porque é um cubo.
No total seriam 10.077.696.000 (dez bilhões, 77 milhões, 696 mil) Km cúbicos. Há bastante espaço.
3. Outra vez encontramos o número “12” representa o número do povo de Deus. No AT as doze tribos de Israel e no NT os 12 Apóstolos que são as 12 colunas da Igreja.

4. Compare Ez 42:20; 43:10-12.
5. Aprendemos em Apocalipse 11:1,2 que o propósito de medir é de separar o santo do imundo para a proteção do santo e a condenação do imundo.
6. A medida do muro (64.80 metros de espessura ou de alto) assinala proteção adequada. Novamente temos o número 144 que está baseado no número 12 (12 x 12 = 144).

I. A GLÓRIA DA IGREJA – O POVO DE DEUS (21:18-21).
1. Os filhos de Deus são pedras preciosas (compare: 1Pd 2:5).
2. Veja a explicação de Apocalipse 4:2,3; 21:11.

J. SEU TEMPLO (21:22).
1. Deus e Cristo formam o único templo.
2. Há comunhão perfeita para todos os que pertencem a este povo.
3. Nós moraremos perfeitamente em Deus e Ele em nós (veja: Jo7:3; Hb 6:18-20).

K. SUA LUZ (21:23-25).
1. Deus e Cristo são a sua luz, uma luz espiritual para um povo espiritual que não terá necessidade da luz física (21:23).
2. Todos os salvos de todas as nações gozarão desta luz (21:24).
3. É uma luz permanente. Portanto, não haverá noite mas um dia eterno (21:25).
4. Permite o livre acesso para todos os salvos em todo o momento (21:25).

L. SUA HONRA (21:24,26).
1. Ao fim recebe a honra e glória que merece.
2. Toda a honra será para Cristo e Seu reino vitorioso.

M. SUA EXCLUSIVIDADE (21:27).
1. Nem todos participam. Somente os eleitos participarão de sua Glória.
2. A pergunta decisiva é: “Está inscrito o seu nome no livro da vida do Cordeiro?” (veja 3:5; 13:8; 17:8).

N. SUA ÁGUA DA VIDA (22:1).
1. Provê vida segura e eterna.
2. Provém de Deus.
3. Compare a bênção que Cristo ofereceu em João 4:10-14.
4. Compare Ezequiel 47:1-12 (mas esta profecia já foi cumprida).

O. SUA ÁRVORE DA VIDA (22:2).
1. Note a ênfase sobre a vida. Aqui só de vida se trata. Não há nada relacionado com a morte.
2. Haverá toda a provisão para os servos de Deus.
3. Note que fica em ambos os lados do rio  significa disponível.
4. Dá fruto perpetuamente, provendo assim para a vida dos santos eternamente.
5. “As nações” são as que “foram salvas” que se mencionam em 21:24.
6. As folhas da árvore provêm saúde perfeita.
7. Note novamente o número “12”, o número do povo de Deus.

P. A COMUNHÃO PERFEITA COM DEUS (22:3-5).
1. Seu trono estará “n’ela” (ou seja em Seu povo).
2. Note que há somente um trono. O de Deus e o de Cristo é o mesmo (compare: 22:1; 3:21; 1Cor15:20-28).
3. Não haverá nenhuma maldição para os fieis (22:3). Já não terão que preocupar-se por este problema. ( Veja: Gl 3 :13;Rom8:1).
4. Esta comunhão resulta em:

1) Serviço eterno (22:3).
2) Luz eterna (22:5).
3) Reino eterno (22:5).
4)  “Seu nome” A marca da besta, não estará em suas frontes. Serão reconhecidos como os que pertencem a Deus eternamente. (compare: 7:1-8; 14:1-5; 3:12).

Q. A Igreja do Senhor é um Reino eterno:
1. Reina agora (Apoc 1:6,9).
2. Seu reinado sobre a terra também foi manifestado (Apoc5:9,10; 11:17).
3. Reina na morte (Apoc 20:4-6).
4. Reinará para sempre (Apoc22:5).

III. A CONCLUSÃO (22: 6-21).
A. Confirma a importância, a veracidade e a autoridade da revelação tal como está escrita.

1. Não é um livro opcional para o povo de Deus.
2. A autoridade do Deus eterno é a que apoia este livro (22:6,7).
3. O apóstolo João o confirma (22:8,9)
4. É uma mensagem de suma importância que satisfaz as necessidades imediatas das igrejas que a receberem (22:10-15).
5. Não é uma mensagem humana (22:16).
6. A bênção de Deus depende de aceitar os seus ensinamentos tal
como se apresentam. (22:17-19).

B. O Anjo de Deus Confirma a Certa Veracidade das visões (22:6)
1. O mesmo Deus que revelou a Sua mensagem a Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel e todos os profetas também revelou isto.
2. Certamente são coisas que tinham que suceder dentro de
pouco tempo (quer dizer no tempo dos cristãos que receberam
esta mensagem).

C. Cristo reconfirma que será logo (22:7).
D. Cristo reconfirma que a sua bênção fica sobre os que obedecem à sua Palavra (22:7).
E. João aprende que somente Deus é digno da nossa adoração (22:8,9).

F. A mensagem deste Livro tinha que ser dada a conhecer (22:10).
1. O oposto do caso de Daniel (Daniel 8:26).
2. A diferença é que a profecia de Daniel não era para o seu tempo mas para o futuro distante. Mas, a profecia do Apocalipse era para o tempo em que se revelou.
3. A profecia de Daniel foi cumprida dentro de uns 500 anos.
Portanto, sabemos que a profecia de Apocalipse seria cumprida muito mais prontamente.
4. Veja a explicação de Apocalipse 1:1-3 neste estudo.

G. O fim dos justos e injustos (22:11-15).
1. A natureza ou carácter da pessoa se manifesta em sua reação à Palavra de Deus (22:11), Os injustos a ignoram e os justos se animam por ela. Este versículo apresenta a reação de diferentes pessoas à mensagem do livro de Apocalipse.

A reação do injusto será de continuar em sua injustiça porque não compreenderá a mensagem. A reação do justo será de continuar praticando a justiça porque a mensagem o animará e assim também o caso do santo. Isto parece ser o mesmo que
se declara em Daniel 12:10 quanto ao resultado da sua profecia: “Muitos serão limpos e embranquecidos e purificados; os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os entendidos compreenderão.”
Assim que, o carácter de uma pessoa decide se a Palavra o ajuda ou não. O homem que deseja ser injusto não mudará devido a esta mensagem. Mas o homem que deseja ser justo e santo será animado pela mensagem.

A compreenderá e receberá o proveito espiritual que foi a intenção de Jesus Cristo ao dar esta revelação às igrejas.

2. A obra de uma pessoa nesta vida decide o seu fim (22:12).
a. Parece que Cristo se refere à vinda de Apoc 19:11-
21 contra os perseguidores da igreja, não à Sua vinda ao fim do mundo (compare “pronto” em 22:6,7,10,12,20).
b. A recompensa dos perseguidores da igreja foi a sua destruição (19:11-21) e no dia do juízo final será a segunda morte.
c. A recompensa dos cristãos fieis foi a vitória e o domínio (20:1-6) e no dia do juízo final será a vida eterna.
Estudo da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 11

3. A eternidade de Cristo assegura que estes fins serão cumpridos tal como Ele o prometeu (22:13); veja a explicação de 1:8 neste estudo; 1:17; 2:8).

4. A descrição de Cristo em 22:13 assinala a Sua Divindade:
a. “O Alfa e o Ómega” se refere ao Pai em 1:8; 21:6. Significa completo em todo o sentido. Abarca tudo.
b. “O Primeiro e o Último” se refere a Javé em Isaías 41:4; 43:10; 44:6; 48:12.
É antes e depois de tudo.
c. “O Princípio e o Fim” se refere a Deus em 21:6; compare a explicação de 3:14 neste estudo. Começa e termina tudo.

5. O requisito para assegurar que o seu fim seja a vida eterna é ter lavado as suas roupas (22:14; veja a explicação de 7:14,15; 3:4).
6. Os injustos estão excluídos de todas as bênçãos que receberá a igreja do Senhor (22:15).  Estarão no inferno (21:8). “Cães” se refere ao mais baixo e inútil.

Veja:
Fl3:2,3
Sl 22:16
Mt 7:6;
1Sm 17:34
2ISm 16:9
2Rs 18:13
Dt 23:17,18
Sl 59:6,7
2Pd2:7,8,22.

c. “Todo o que ama e pratica mentira” (Leia: Tessalonicenses 2:12).
H. O Rei Enviou Esta Mensagem (22:16).
1. “A Raiz e a linhagem de David”
(Mt1:1; 2Sm7:13,14; Is 11:1; veja a explicação de Apocalipse 5:5).

2. “A estrela resplandecente da manhã” (veja:2:28; Nm  24:17).

I. Todavia Há Tempo Para Chegar ao Cristo Que Oferece a Água da Vida (22:27). O Espírito Santo e a Igreja do Senhor o Convidam por Meio da Pregação da Palavra de Deus.

J. A Advertência Sobre a Santidade da Mensagem (22:18,19).
1. Não lhe deve acrescentar nada (22:18).
2. Não lhe deve tirar nada (22:19).
3. Embora este texto pareça ter referência específica à mensagem que encontramos em Apocalipse, se aplica a toda a Estudo da 27ª lição sobre “O Apocalipse” 12
revelação divina (compare: Dt 4:2; 12:32; Prov 30:5,6; Gl 1:6-9; 1Cor4:6).

4. As consequências são graves.
5. Que livro terá sido mais abusado que O Apocalipse?
6. Note a possibilidade de cair da graça (22:19).
K. A certeza do Juízo de Cristo contra os perseguidores dentro de pouco tempo (quando João escreveu) (22:20).
1. João assim o desejava.
2. João conhecia que somente Jesus é SENHOR.
L. A Bênção: a graça que todos, especialmente os cristãos atribulados necessitam (22:21).

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