quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estudo do Apocalipse de São João - Parte IV


Estudo do Apocalipse de São João

Elaborado por: Arry White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando Valeriano de Toledo


CAPÍTULO IV

16ª lição. 5

b. Alguns dizem que o árabe descreve o gafanhoto com cabeça de cavalo e pelo como de virgem.
c. Leia Joel 2; 1:6; Jó 39:20; Êxodo 10:12-15.

8. Há dois aspectos negativos da trombeta: as trevas e o tormento. Ambos são resultado das atividades destruidoras de Satanás e suas forças, especialmente na vida dos incrédulos e cristãos infiéis.

9. Sua origem: o abismo.
10. Seu rei: o anjo do abismo = o destruidor (9:11).
a. Abadón significa destruição Jó 26:6; 28:22; 31:12; Sl 88:11; Pv15:11).
b. Apolión significa destruidor (veja a nota na sua Bíblia ao pé da página).
c. O destruidor é: o diabo (Jo 8:44).
d. Os gafanhotos literais não têm rei (Pv 30:27).
e. O destruidor, o diabo recebe o seu poder por permissão, ou seja pela vontade permissiva de Deus.
Deus permite que o diabo cumpra ao menos uma parte do seu propósito de enganar e destruir os homens quando estes homens não aceitam a vontade de Deus.
11. Isto também é trombeta de Deus. Deus utiliza (Ap 9:21) mesmo a obra do diabo como castigo e advertência aos ímpios (veja: 2Ts 2:8-12; Ap 9:21).
12. A quinta trombeta é literalmente uma praga de gafanhotos. Mas, realmente Deus a usa como símbolo que causa grande temor no coração de todo o homem que viu a devastação que produz uma praga desta espécie. A usa para simbolizar a destruição que Satanás causa na vida de todos os homens que não são servos fieis de Deus.

O significado da quinta trombeta é: a obra de satanás, terrível e destruidora.

13. Nas primeiras quatro trombetas encontramos o juízo ou a destruição causada pela natureza.
Na quinta, a destruição é efetuada por satanás, embora sempre esteja sob o controle de Deus e se apresenta como castigo de Deus.

Na sexta, veremos a destruição, sempre sob o mando do nosso Deus, mas, causada pelos homens mesmos.

 16ª lição. 6

Na Sétima trombeta veremos a atividade direta de Deus.

O. A sexta trombeta: o segundo ai! = a invasão por 200 milhões de cavaleiros e seus cavalos (9:13-21).
1. Este ai encontra a sua origem entre os cornos do altar de ouro que estavam diante de Deus (9:13).
a. Literalmente se trata do altar de incenso (veja Êx 30:2,3,10).
b. Em Ap 8:3-5 aprendemos que os juízos representados nas trombetas são o resultado do clamor dos santos (veja o comentário sobre 8:3-5 neste estudo).
c. Significa: Esta destruição provém como mandamento direto de Deus em resposta às orações dos santos.
2. Esta trombeta revela a obra de Deus entre as nações. O juízo de Deus está relacionado com as guerras entre as nações.
3 Apocalipse 9:14,15 revela a realidade espiritual detrás desta grande destruição: Deus manda os seus anjos destruidores com o propósito de matar.
a. Temos um caso semelhante em Apocalipse 7:1. Não são necessariamente os mesmos anjos, mas têm o mesmo propósito: Julgar os inimigos do povo de Deus.
b. O rio Eufrates era a fronteira do império romano à costa oriente e nordeste. Confinava com Pártia. O rio Eufrates já significava a terra dos inimigos (Jer 1:13; 46:6-10; Is 7:20; 8:5-8). Era a terra da Assíria e Babilônia, os grandes inimigos de Israel que Deus usou para castigar a Israel quando era infiel.
4. Ap16:12 é um claro paralelo com esta trombeta.
O sexto cálice corresponde em certo sentido à sexta trombeta. Neste texto se vê claramente que os que vinham do outro lado do rio Eufrates eram os reis inimigos de Roma.
5. É uma destruição parcial - a terça parte dos homens (9:15).

16ª lição. 7

6. Este é um juízo predeterminado (9:15). Estes agentes da ira de Deus, os quatro anjos, “estavam preparados” de antemão. Estavam prontos quando chegou o momento em que Deus resolveu mandá-los contra o império romano.
7. 200 milhões de cavaleiros = em fila normal, um exército de quase dois quilómetros de comprimento por 140 quilómetros de largo segundo alguns cálculos.
Representa um número incrível de inimigos de Roma que vinham desde a terra do rio Eufrates, representados como o calvário dos Partos, inimigos perpétuos de Roma no Oriente.
8. Os cavalos (9:17-19).
a. Seu poder destrutivo era terrível.
b. Toda esta descrição simboliza a natureza tão horrenda destes inimigos e seu poder destrutivo.
c. O fogo e o enxofre sempre representam uma destruição terrível (leia Gên 19:24; Jó 18:15;
Sl 11:6; Ez 38:24; Lc 17:29; Is 30:33).
9. O propósito desta trombeta: produzir o arrependimento nos inimigos do povo de Deus (9:20,21). Não deu resultado!
10. Os que sofrem este segundo ai! (9:20,21).
a. Os idólatras que adoravam a besta e sua imagem, significa os adoradores do imperador romano. Quanto à idolatria veja Dt 4:28; Jeremias 1:16; Mq5:13; At 7:31; 1Cor 10:20; 1Jo 4:1; 1Tm 4:1-3.
b. Os feiticeiros (Isaías 47:9,12; Apocalipse 18:13).
c. Os fornicadores (Ap 17:2,5).
d. Os ladrões.
e. Embora alguns cristãos, sem dúvida, padecessem nestas batalhas, a verdade é que tudo isto não era um juízo contra eles. Era contra os incrédulos e infiéis.
Para o cristão fiel, a condenação ou o juízo de Deus contra o mundo não é mais que outra prova para purificar e fortificar a sua fé.

11. O significado da visão: A destruição causada por inimigos estrangeiros sob o mando dos anjos de Deus.
a. Deus emprega os exércitos humanos para julgar (compare: Assíria em Is 10:5-16,23-26).

16ª lição. 8

b. As Escrituras nos revelam como Deus usou a Assíria para castigar Israel, Babilônia para castigar a Assíria e logo a Judá, Medo Pérsia para castigar a Babilônia, Roma para castigar os judeus, e os inimigos bárbaros de Roma para castigar o império romano.
c. Deus utiliza todo o meio possível para tratar de produzir o arrependimento nos pecadores, mas muitas vezes nem o juízo divino penetra no coração duro do homem.
12. Em seguida o segundo ai continua até Apocalipse 11:14 na forma de quatro mensagens distintas de suma importância.

P. A mensagem das trombetas para nós hoje: Devemos ser sensíveis às diferentes obras de Deus. Embora o Evangelho seja o único poder de deus para salvar o homem, deus emprega muitos meios para chamar o homem pecador ao arrependimento. As calamidades naturais, as obras do diabo, especialmente o engano da mente dos homens que resulta na degeneração moral, os conflitos e guerras que ocorrem em toda a geração, são acontecimentos que Deus utiliza para penetrar o coração do homem. Devemos ser sensíveis a todos estes acontecimentos.
Devemos permitir que tivessem o efeito desejado em nós. Devemos fazer que reconheçamos:
(1) A brevidade e a insegurança da vida;
(2) A pouca importância e insegurança das coisas materiais;
(3) A nossa necessidade de Deus e a nossa relativa impotência sem Ele;
(4) A suma importância da nossa relação pessoal com o Criador;
(5) Que Deus não deixou o mundo à deriva, mas sim que exerce o Seu poder sobre todo o universo diariamente a favor do bem; e muitas outras lições semelhantes.
Antes de continuar com o estudo de apocalipse capítulo 10, deve recapitular apocalipse 8:6 - 9:21 e responder às perguntas do exame número 16.

Um estudo sobre O Apocalipse 16ªlição. 9

17ª lição. 1

Q. Os Sete Trovões: significa mais advertências (10:1-7).
1. Está relacionado com o segundo ai, a invasão por estrangeiros e a morte da terça parte dos homens.
a. Apesar de tudo o que Deus tinha feito, os homens não se arrependeram.
b. Portanto, não havia mais advertência nem mais espera. O juízo tinha que cair sobre os rebeldes (neste caso os perseguidores da igreja e o mundo infiel em geral).
c. Compare 1Pd 3:20.
2. A “nuvem” na qual vinha envolvido o anjo representa juízo (10:1; compare Sof 1:15; Sl 97:2).
3. O “arco íris” sobre a sua cabeça representa o pacto de Deus, Suas promessas, ou seja, a Sua
Misericórdia (10:1; compare Gên 9:12-17).
4. Seu “rosto” reflete a glória de Deus como outro mensageiro de Deus; Moisés (10:1; compare Êx 34:29,30).
5. Um “pé” sobre a terra e o outro sobre o mar, possivelmente indica que se trata de um juízo mundial (10:2).
6. “Clamou” como “leão” (10:3; compare Os11:10; Joel 3:16; Amós 1:2; 3:8).
7. “Sela o que os sete trovões falaram... e não o escrevas” quer dizer, não iam ser reveladas (10:4).
a. A razão é simplesmente que Deus não estava dando mais advertências.
Considerava suficientes as que tinham dado. Agora somente faltava o juízo dos inimigos do Seu povo.
b. Há certas coisas que a nós não nos pertencem saber (Dt 9:29; At 1:7). Sem dúvida, muitos homens modernos alegam saber coisas que Deus não revelou. Há pessoas que alegam saber o que “disseram” os sete trovões. Que jactância a do homem!

8. Os “trovões” advertem da trombeta vindoura (10:3,4; compare 8:5; 11:19; 16:18; sal 29, especialmente 29:3).

17ª lição. 2

9. “Jurou” (10:5,6; compare Dan 12:7; Gên 14:22; Dt 32:40). Invocava a confirmação do Criador da veracidade do juízo que pronunciava.
10. “O tempo não seria mais” (10:6) = não mais demora.
a. O eterno Criador, Rei do tempo, assim decretou.
b. Não se refere ao tempo em si (aion no grego) mas sim a um período de tempo (chronos no grego).
c. Neste caso se refere ao período de tempo no qual Deus advertia os perseguidores da Sua igreja e esperava com paciência.
d. O tempo de advertência tinha acabado. Tinha chegado o tempo de julgar.
e. Compare o que sucederá no dia final (2Pd 3:9,10).
11. “Os dias” do sétimo anjo (10:7) são os que estudaremos em Ap 11:15-19.
a. Certamente não se refere ao nosso tempo como muitos profetas falsos (os quais alegam ser este sétimo anjo).
b. São os dias da sétima trombeta: o juízo contra os perseguidores da igreja no tempo do império romano.
!2. “O mistério de Deus” ao qual se refere (10:7) é o que está revelado neste livro de Apocalipse. Veja Dan7 para exemplo sobre uma profecia sobre este mesmo mistério.

R. O Livrinho: a mensagem contra as nações (10:8- 11).
1. “O livrinho contém a mensagem de Deus muitos povos” (10:11).
2. Comê-lo significa assimilar a sua mensagem (Salmos 119:103,104).
3. Compare a responsabilidade do profeta Ezequiel (Ez 2:8-3:15).

a. Livro aberto (2:10).
b. Livro triste (2:10).
c. Doce como mel (3:3) porque era a Palavra de Deus, não por sua mensagem.
d. Amargo como o fel depois de comido. O amargo da pregação para aqueles que recebem a Palavra, mas, não a pratica. Para esses vem o castigo e a destruição.

Ezequiel ia ser pregador de lamentações e ai.

17ª lição. 3

e. Resultou amargo pela pregação (3:14,15).

f. Ezequiel teve que advertir ao povo depois de “comer” a mensagem (3:16-21).

g. A sua responsabilidade era pregar juízo.

4. Amargou porque:
a. Era mensagem de juízo e destruição.
b. Poucos fizeram caso do Evangelho.

5. Depois de comê-lo, João tinha que pregá-lo: advertir.
6. No resto do livro de Apocalipse João, como porta - voz de Deus pronuncia Ai sobre:

a. Os homens que recusaram a Deus.
b. Ai físico e moral sobre os cristãos pela perseguição que sofriam.

c. Principalmente sobre Roma, pela sua perseguição ao povo de Deus.
7. Ap10:11 assinala o conteúdo do livro de Apocalipse: É um livro de profecias relacionadas com muitos povos, nações, línguas e reis.

8. A mensagem para pregadores hoje em dia: Às vezes, o que temos que pregar não é agradável. Mas temos que pregar a verdade com amor em toda a circunstância.

Nem sempre veremos o resultado que nós queríamos ver.
Convém-nos a exortação de 2Tm 4:1-5. Há que pregar a Palavra de Deus “a tempo e fora de tempo”.

Antes de continuar com o estudo, deve responder às perguntas sobre apocalipse 10:1-1

18ª lição. 1

(Continuação da lição anterior)
S. Mede O Templo: Deus conhece o seu povo e o protegerá (11:1,2).
1. Em Apocalipse 11:1-4 Deus nos revela que nestes juízos a igreja fiel é:

a. Provada.
b. Protegida.
c. Vitoriosa.

2. O Templo (11:1).
a. Não é o templo material mas símbolo do povo de Deus, a igreja (1Cor 3:16,17; Ef 2:19-22; 1Pd 2:4,5).
b. Esta referência não é prova que o templo físico todavia estava em pé em Jerusalém. Aquele templo foi destruído no ano 70 depois de Jesus Cristo pelos romanos. Isto é certo da mesma maneira que as referências à cidade de Babilónia (símbolo da perseguidora do povo de Deus) não significam que ela, todavia estava em pé.

c. “Templo” = (naos no grego) que se refere ao Santuário, não os edifícios do templo (Jieron no grego).
3. MEDIR no Apocalipse significa Separar entre o puro e o imundo para juízo ou destruição (11:1).

a. 2Sm 8:1,2 = separação para juízo e salvação.
b. Zc2:1-5 = separação para proteção.
c. 2Rs 21:13; Is 28:16,17; 2Tm 2:19 = separação e designado para destruição.

d. Ez 42:20 = a separação do santo e do comum. Se baseava no ensino do sacerdote (a lei de Deus) segundo Ez44:23; (veja em contraste Ez 22:26).
4. Tinha que medir três coisas: (11:1).

a. O templo = a igreja (1Tim 3:16,17; Ef 2:19-22).
b. No altar = a adoração (Jo 4:24 apresenta a base para a adoração que Deus aceita).

18ª lição. 2

c. Os adoradores = os cristãos. Eles são os sacerdotes no verdadeiro templo de Deus segundo 1Pd 2:4,5.
Veja também Jo 4:23,24; Mt 15:7-9; compare Ezequiel 34:17,30,31.

5. Não meças o pátio (11:2).

a. Não há nada santo ali nem há proteção ali.
b. São os gentios incrédulos e desobedientes que receberam de Deus a permissão (“há sido entregue”) de dominar ali, ou seja, no mundo.

6. Os gentios perseguem a santa cidade (11:2) = a igreja (Apoc 20:9; 21:2,10; 22:19; Gl4:26; Heb 12:22). A santa cidade é outro símbolo do mesmo que o templo e os adoradores.

7. A Mensagem:

a. Proteção para os santos de Deus.
b. A recusa do mundo, e ainda do cristão mundano.
Tudo o relacionado com o mundo está apartado para juízo e destruição.

T. As Duas Testemunhas (11:3-13) = o Evangelho triunfará.
1. A Visão (literalmente):

a. 3 anos e meio (11:2-6).
(1) A santa cidade humilhada (calcada) durante 42 meses = 3 anos e meio (11:12).
(2) O testemunho de duas testemunhas (também conhecidas como as duas oliveiras ou os dois candeeiros) durante 1260 dias = a 3 anos e meio. Durante este tempo são protegidos pelo fogo que sai da sua boca (11:3-6).
b. 3 dias e meio (11:7-10).
(1) A besta mata as duas testemunhas.
(2) Os seus cadáveres estarão em Sodoma (também conhecida como Egito e Jerusalém).
c. Depois (11:11-13).
(1) A ressurreição e exaltação das duas testemunhas.
(2) A destruição da décima parte de Sodoma (também conhecida como Egito e Jerusalém).
Morreram 7.000 homens.
(3) Os outros deram glória a Deus.

18ª lição. 3

2. A interpretação da visão (realmente):
a. É impossível interpretar esta visão corretamente sem tomar em conta o seu significado para os cristãos no tempo do apóstolo João.

Recordemos que eles já estavam padecendo a grande tribulação às mãos do império romano.
b. A importância de duas testemunhas (Dt 17:6; 19:15; Nm 35:30; Heb 10:28; Mt18:16; Jo 8:17; 2Cor13:1; 1Tim5:19).

c. O vestido das duas testemunhas (11:13): Cilício.
(1) Significa pranto e ai.
(2) Isto concorda com a mensagem do livrinho (10:9-11).
(3) Manifesta que estavam lamentando a perseguição que sofria o povo de Deus (veja 11:2).

(4) Quanto ao cilício veja também Gên 37:34; 2Sm 3:31; 2Rs19:1-3; Ester 4:1-3; Jonas 3:4-8).
d. As duas oliveiras e os dois candeeiros (11:4) = A Igreja.
(1) Em Zacarias 4:1-14 este simbolismo se refere a Zorobabel, o governador, e Josué o sumo sacerdote = os ungidos de Deus.
(2) Em Apocalipse, candeeiros são Igrejas (Apoc 1:27).
(3) O testemunho destas testemunhas = a luz dos candeeiros (veja II Coríntios 4:3-6; Fl 2:14-16; Mt5:14-16).
(4) É possível que se identificam como duas testemunhas devido à importância de ter duas testemunhas para confirmar toda a palavra segundo a norma bíblica (veja o ponto b acima).

(5) Em Rm 11:11-24 a Bíblia representa os judeus na igreja como a oliveira natural e os gentios na igreja como a oliveira silvestre enxertada. Não são duas igrejas mas uma só composta destas duas oliveiras.
e. O fogo da boca das duas testemunhas (11:5,6).
(1) A sua proteção (11:5).

18ª lição. 4

(a) A PALAVRA DE DEUS (Jer 5:14).
(b) Moisés literalmente tinha semelhante poder.
(2) Seu poder (11:6).
(a) A Oração (Tiago 5:16-18).
(b) Elias literalmente fez que não chovesse, mediante oração (Tiago 5:16-18).
(c) Moisés literalmente mudou a água em sangue e feriu a terra com várias pragas (Êx 7:17-19)
(d) Estas eram as duas testemunhas poderosas do Antigo Testamento (Mt 17:1-5).
(e) Note que a promessa sobre Elias se cumpriu em João Baptista Mateus 17:11- 13; 11:1-14).

(f). 1260 dias (11:3).

(1) É igual a três anos e meio ou 42 meses.

(2) Sua profecia é da mesma duração da perseguição da santa cidade (a igreja) em 11:2

(3) O período de seca mencionado em Tiago 5:17 também era desta mesma duração. É possível que isto seja a base histórica para este símbolo.

(4) Era um tempo de perseguição, mas, também e proteção por Deus. (5) Mesmo em meio da tribulação, a igreja pregará o evangelho poderosamente ao mundo em grande e gloriosa vitória sobre os seus inimigos.

(6) Este número ou período simbólico significa um tempo breve de forte perseguição contra a igreja. Em meio desta perseguição a igreja recebe a proteção de Deus. A igreja também continua vitoriosa por meio da palavra que prega e as orações.

(7) Estudaremos este número simbólico em mais detalhe no capítulo 12.

(g). A MORTE das testemunhas (11:7-10).
(1) Matá-los-á A BESTA, ou seja, o poder perseguidor do império romano dirigido por Satanás (11:7; compare 12:17; 13:7).

18ª lição. 5

(2) A igreja ia ser derrotada, mas, só aparentemente e só temporalmente (11:7).

(a) Parece que o evangelho já não será pregado.
(b) Temos em paralelo em Apocalipse 13:7.
(c) Sabemos que a igreja não pode ser destruída por nenhum inimigo (Mt 16:18,19; Heb 12:28; Dan 2:44).
h. “grande cidade” (11:8) = Roma.
(1) A mesma descrição em outros textos no Apocalipse claramente têm referência a Roma (17:18; 14:8; 16:19; 18:10,16,18,19,21).
(2) Em sentido espiritual (ou simbólico) por ter o mesmo espírito é chamada:
(a) Sodoma por sua imoralidade e mundanalidade (Gên18:16-19:25; Is1:9,10; Jeremias 23:14; Ez16:46,49).
(b) Egito por sua perseguição do povo de Deus (Êxodo 1; Ezequiel 23:3,8,19,27).
(c) Jerusalém por sua religião falsa (“onde também o Senhor foi crucificado”).
(3) A grande cidade é o império de ROMA, a perseguidora da igreja no tempo do apóstolo João.
i. Três dias e meio = um tempo relativamente breve.
(1) Durante três anos e meio a mensagem do evangelho (incluindo a sua mensagem contra o mundo) foi proclamado por toda a parte com clareza. Foi pregado apesar da perseguição que sofreram os servos de Deus.

(2) Durante os três dias e meio esta voz é calada.
(3) Os inimigos da igreja supõem que o testemunho do evangelho já não será escutado.
Mas segundo Deus vê as coisas, isto ia ser por um tempo muito breve.
(4) Há uma comparação ou contraste entre 3 anos e meio e 3 dias e meio.
(5) A mensagem também exclui a ideia de que a voz da igreja possa ser calada definitivamente.

18ª lição. 6

j. A ressurreição e exaltação das duas testemunhas (11:11,12).
(1) É a ressurreição de um povo ou da sua causa como a que encontramos em Ez37.

Naquela ocasião Judá tinha sido destruída pela Babilónia. Não obstante, Deus devolveu o poder e a honra de Israel. Representou esta mudança como uma ressurreição.
A ressurreição profetizada em Ezequiel 37 provavelmente foi cumprida na igreja do Senhor e a salvação dos verdadeiros judeus pelo Evangelho de Cristo.

(2) O que sucedeu na visão em Apoc 11 é simplesmente que o testemunho da igreja voltou a ser forte e a dominar os seus inimigos.

(3) É a mesma ideia que se apresenta em Apoc 20:4-6 sob o símbolo da primeira ressurreição. O estudaremos com mais detalhe em Apocalipse 20.

(4) Esta ressurreição representa a vitória na causa de Cristo, a igreja, o testemunho do evangelho e a luz de Deus sobre as trevas (especificamente sobre o império romano que perseguia a igreja naquele tempo).

l. Juízo contra a grande cidade (Roma) (11:13).
(1) 10% destruída. 7.000 homens mortos. Os outros glorificaram a Deus.
(2) Isto é parte da vitória da igreja sobre os seus inimigos. É a vingança de Deus contra os perseguidores da igreja.
(3) É comparável com a destruição que encontramos em 19:11-21. Esta destruição também acompanha a vitória dos santos sobre estes mesmos inimigos.
(4) Vem depois do breve tempo de perseguição e antes do juízo final.
(5) Isto inicia o tempo conhecido como “o milênio” que explicaremos em mais detalhe em Apocalipse 20:1-6.
m. Nos apresenta três etapas no progresso do evangelho:
(1) Muito êxito apesar da perseguição (11:5,6).

18ª lição. 7

(2) Vencido temporalmente pelo império romano (11:7,10).
(3) Vitória e êxito outra vez (ressurreição). Seus mártires são vingados por Deus (11:11-13).

U. RESUMO de Apocalipse Capítulo 10-11.
1. Não haverá mais demora.
2. A mensagem de Deus terá que ser proclamada ainda que seja amargo por causa do castigo que traz aos desobedientes.
3. Deus conhece e protege os Seus.
4. Mesmo em meio da perseguição se dará o testemunho fiel de Deus.
5. Finalmente a causa de Cristo será vingada e vitoriosa depois de um breve período de aparente derrota.

V. A SÉTIMA TROMBETA: O Juízo Final Declarado Contra Os Inimigos Da Igreja (11:15-19).

1. Se declara o que segue ao período da vitória simbolizado nas duas testemunhas.

2. Nos capítulos 12-20 encontramos os detalhes sobre a mensagem apresentada no capítulo 11.

3. Diagrama comparando apocalipse 11 COM Apoc. 12-10: 11:1-10; 11:11-14

Perseguição da igreja destruição dos por perseguidores o império romano (o império romano)

Pouco tempo Armagedon
Três anos e meio; a igreja protegida a igreja vingada por deus e vitoriosa.

CAPÍTULOS
12-19 19:11-21
11:15-17 11:18-19

Satanás atado a destruição não perseguição mundial para os inimigos da igreja da igreja pelas nações.

18ª lição. 8

1.000 anos o dia final – juízo final a igreja livre a vitória final pregar sem perseguição da igreja mundial a ressurreição da sua causa 10:1.6 20:10-22:21


4. Os reinos do mundo vencidos (11:15-17).
a. Não se refere ao estabelecimento do reino de Deus.
A igreja (o reino) já estava estabelecida e tinha sido o objeto da perseguição pelos reinos do mundo (veja a explicação em Apoc 1:6,9; 5:9,10; e compare Col 1:13; Hb12:28).

b. Apocalipse 11:15 fala da vitória de Cristo sobre os reinos do mundo. Refere-se ao momento em que o Pai e o Cristo mostrarão o seu poder sobre os reinos deste mundo.
(1) Especificamente a sua vitória sobre o império romano e os pequenos reinos que o ajudavam na perseguição do reino de Cristo.
(2) Este triunfo se conseguiu no que se chama simbolicamente “a batalha de Armagedon” que se descreve em Apocalipse 19:11-21. Foi então que estas nações (estes reinos do mundo) já não puderam perseguir a igreja do Senhor. Foi então que o mundo reconheceu pela primeira vez que o reinado do mundo pertence a Deus e Seu Cristo, não a César.

18ª lição. 9

(3) Nesta ocasião a igreja militante começou a reinar neste sentido muito especial sobre a terra (veja Apocalipse 5:10 e a sua explicação neste estudo).

(4) Nesta ocasião os santos mártires começaram a reinar com Cristo no céu por mil anos. (Veja a explicação neste estudo de Apoc 20:1-6).

(5) Neste período os reis do mundo não são reunidos por Satanás para perseguir e destruir a igreja. Satanás é atado de modo a não poder enganar mais as nações para este fim.
(6) É o período chamado simbolicamente mil anos que abarca o tempo desde a destruição do poder perseguidor do império romano até um pouco antes do fim. Veremos mais detalhes sobre este ponto na explicação de Apocalipse 19:11-20:10.

c. O cumprimento deste juízo contra as nações anunciado em Apoc 11:15-17 se verá nos capítulos 15-19, sendo consumado em 19:11-21.

d. 11:16,17 descreve os louvores que Deus recebe por haver tomado a vitória e o reino sobre os seus inimigos (compare 19:1-10, especialmente 19:6).

5. O Juízo final (11:18).

a. Significa vitória e glória eterna para os santos.
b. Significa destruição e castigo eterno para os inimigos de Deus e Sua igreja.
c. Encontraremos mais detalhes em Apoc 20:11- 15.
d. Outra possível interpretação é que se trate dos “mortos” no pecado e o castigo temporal que receberam no juízo temporal que já estudámos.
(1) Apocalipse 11:14 diz que este “Ai! vem logo) (compare 3:11; 2:16; 21:7,12,20).
(2) Compare Salmos 2; Daniel 7.

6. O Pacto de Deus (11:19).
a. Significa esperança e segurança para o Seu povo.
b. Significa destruição segura para os inimigos de Deus.
c. No conflito entre os cristãos e o mundo ia haver dias difíceis que se descrevem em detalhe começando no Capítulo 12. Mas se anuncia o resultado da luta antes de começar a descrição do conflito. O resultado é: A vitória de cristo e do cristão fiel.

18ª lição. 10

d. Como consolo para o Seu povo, Deus revela a arca do pacto em Seu templo no céu. Deus quer que o Seu povo saiba que não se esqueceu deles nem do Seu pacto (o Novo Pacto simbolizado).

e. O povo de Deus se assegura da vitória pelas promessas de Deus em Seu pacto que fica constante e seguro na presença do Deus imutável.

f. É interessante e importante notar a unidade deste livro. Cada visão está relacionada com o restante do livro.

Antes de continuar com o estudo, deve responder às perguntas do exame número 18.

19ª Lição. 1

O conflito entre cristo e satanás (12:1 - 13:18)
Explicação do tema: o conflito com o mundo se deve ao conflito entre os dois reis espirituais: cristo (vencedor) e satanás (o vencido).

I. O Conflito na Terra (12:1-6).
A. Isto é o cumprimento de Génesis (3:15).
1. Assinala o ódio de Satanás perante nosso Senhor e seus santos.
2. Também manifesta a incapacidade de vencer a nosso Salvador. Isto nos assegura da derrota de toda a força anticristã e da vitória final do cristão.

B. Os três protagonistas (12:1-5).
1. A mulher significa O POVO DE DEUS (12:1,2). Simboliza a mãe de Jesus Cristo Maria de Nazaré. O conflito entre a mulher e o dragão significa a batalha espiritual entre o novo povo de Deus nascidos, não de Adão e Eva mas de Jesus Cristo. Esse povo por Jesus no calvário gerado por Maria aos pés da Cruz. O dragão é o diabo que avança sobre a Igreja e sua Mãe mas, sua batalha é perdida, ele se torna vencido pelo Vencedor o Leão da Tribo de Judá.    
a. Foi através do seu povo (Judeu) por Maria de Nazaré que Deus trouxe o Seu Filho ao mundo.
b. Não pode ser somente a Igreja porque ela não deu à luz a Cristo. Ele a estabeleceu a ela (veja Mt 16:18).

c. Não pode ser somente a nação de Israel (veja Rm 9:5). Os judeus, como nação recusaram a Cristo. A nação de Israel já não era povo especial de Deus nem sofreu a perseguição apresentada em Apoc12:13-17.
d. O sol, a lua e as estrelas significa LUZ. E em Apocalipse assim se representa a igreja do Senhor: candeeiros (Apocalipse 1:20).

e. Esta “mulher” esteve grávida durante todo o tempo do Antigo Testamento. Era o remanescente fiel do povo de Deus naquele tempo (Is 66:6-9; Miq 4:9-13; 5:3,25; compare Is 50:1; 54:1; Os 2:2,7; Ef 5:22-32; Mal 2:15).

f. Ela também é a mãe dos cristãos (12:7; Gal 4:26).

O capítulo 12 de Apocalipse nos apresenta: (*Maria), uma mulher vestida de sol com uma coroa de 12 estrelas, escolhida por Deus para ser a mãe do Verbo. Essa mulher grávida, prestes a dar a luz foi perseguida pelo rei Herodes representado pelo dragão a antiga serpente (do Éden) que avança sobre a mulher para dar a luz e no final, a mulher vence (dá a luz ao seu filho) e pelo poder de Deus seu filho salvo longe do dragão (Herodes) no deserto ( até o Egito).

O Filho dessa mulher (Maria de Nazaré) é o Filho de Deus. Aquele que vai governar todas as nações (pagãs) com centro de ferro.

*Herodes Antipas era tretarca da Galiléia; considerado pelos judeus um usurpador do trono de Davi, porque não tinha linhagem real. Era um capacho do império Romano. Cometeu adultério coabitou com sua cunhada, algo pecaminoso e proibido pela Lei de Moisés. João Batista várias vezes o advertiu, mas, em vão.

Ao mesmo tempo em que houve uma batalha no Céu entre satanás e seus anjos e o arcanjo Miguel, e Miguel vence. Satanás e seus anjos são expulsos do Céu e precipitados na terra. De lá para cá satanás não se cansa de espalhar mentiras e maldades e perseguir os filhos de Deus.

A mensagem desse Capítulo:

a)        Deus cumpriu sua promessa na História, enviando-nos seu Filho Unigênito nascido de uma mulher para nos salvar. Maria se torna a Mãe da Igreja e a rainha dos apóstolos.
b)       A vitória de Cristo e sua Igreja sobre o mal.


19ª Lição. 2

g. É o verdadeiro Israel de Deus (Fl 3:3; Gl 6:16).
h. Ela leva uma coroa (stefanos no grego). É a coroa da vitória.
i. O número 12 representa os doze Apóstolos (veja a explicação de Apoc 4:4 neste estudo).

Portanto, leva 12 estrelas.

2. O dragão = o diabo (12:3,4,9).
a. O dragão tinha “diademas em suas sete cabeças”.
(1) O “diadema” indica DOMÍNIO mas NÃO é a coroa da vitória (stefanos no grego).
(2) Deus permitiu-lhe certa autoridade (compare Apoc 13:1; 17:3,7, 9-16).

b. Os “dez cornos” simbolizam o seu poder destrutivo (12:13; veja Apoc13:1;17:12,16;Dan 7:7,20,24).
c. O grande poder do diabo é assinalado na destruição causada pela sua cauda (12:4).

d. Os seus esforços contra Cristo são a história da Bíblia desde Génesis 3 (compare Mateus 2:16).
3. O Filho varão = CRISTO (12:5).
a. Não representa os cristãos porque eles se apresentam em 12:17 como “o resto da descendência de” a mulher.

b. Enfatiza a humanidade e masculinidade de Jesus Cristo (“filho varão”).

c. Também enfatiza o Seu poder ou autoridade sobre as nações do mundo porque as “regerá com vara de Ferro”.
Se apresenta como Rei de reis e Vencedor sobre todos eles.

d. Reger com “vara de ferro” significa reger com força ou domínio poderoso (compare Apoc 2:26,27; Sal 2:6-9).
e. Não pode haver dúvida que se refere a Jesus Cristo, o Verbo de Deus, o Rei de reis (veja Sal 2:6-9; Heb 1:5; Apoc 19:13,15; Jo1:1-3,14).
f. Satanás não o pode destruir. Cristo o venceu por meio de Sua ressurreição e ascensão à destra de Deus (“foi arrebatado para Deus e para o Seu trono”).
Quando Satanás pensava ter a vitória sobre Cristo na cruz, realmente estava - perdendo a guerra (Heb 2:14; Apoc 1:17,18; Rm 1:4).

19ª Lição. 3

C. Deus protege e sustenta o Seu povo do ataque satânico (12:6). Veremos mais detalhes na explicação de 12:13-16.

II. O Conflito No Céu (12:7-12).
A. Este conflito é simbólico como o resto do capítulo.
B. NÃO se refere a alguma rebelião do diabo no princípio do mundo.
1. Apresenta acontecimentos que sucederam muitos anos depois do princípio do mundo.
2. Fala dos esforços de Satanás de destruir Cristo, esforços que foram frustrados totalmente.

C. “Miguel e seus anjos” (12:7).
1. Miguel é o arcanjo (Judas 9).

2. Veja também Daniel 10:13,21; 12:1.

D. O resultado: A DERROTA DE SATANÁS (12:8,9).
1. Satanás, tendo perdido na sua luta contra Cristo na terra, quis irar-se contra as hostes celestiais.
Mas foi derrubado outra vez em todos os seus propósitos.
2. Nesta ocasião Satanás foi vencido e lançado do céu no sentido de perder o seu poder como acusador (compare: Rm 8:33).

a. Isto foi o resultado também da encarnação e exaltação de Cristo Jesus.
b. É somente neste sentido que satanás foi vencido nesta ocasião (compare 20:1-3 no qual satanás foi “atado” somente neste sentido de não poder enganar as nações para a perseguição da igreja).

3. Antes da morte de Cristo e da Sua vitoriosa ressurreição, isto não tinha sido possível (veja Judas 9).
4. Note a descrição de Satanás (12:9; compare 20:3).
a. O dragão = destruidor, devorador (veja João 8:44).
b. A serpente = o enganador (veja 1Tm 2:14; Apoc12:9; 20:3,8,10; 13:14; 19:20; 18:23).

c. O diabo é o mentiroso (veja Jo8:44). Enganador, pai da mentira.

19ª Lição. 4

d. O nome Satanás significa o adversário.
E. O gozo no céu (12:10-12).
1. O acusador foi lançado fora (12:10).
a. Encontramos a atividade do diabo como acusador, em Jó 6-2:7; Zac 3:1,2; Lc 22:31.

b. O Novo Testamento apresenta também o poder de Cristo sobre o diabo e seus demónios (Mt12:29; 8:29,31; Jo12:31).
c. Não pode acusar aos que estão em Cristo (Rm 8:1,33).

2. A salvação, o reino, o poder, e a autoridade de Deus e Cristo foram estabelecidos por meio da vitória sobre Satanás. Agora todos podem ser vitoriosos (12: 10,11).

3. Quanto à autoridade de Cristo veja Mt 28:18; Ef 1:20-23; 1Pd 3:22; Fl 2:9-1; Col 2:15; Heb 2:14).
4. “Eles” o venceram (12:11) se refere a “nossos irmãos” (12:10). Trata-se dos cristãos que tinham sido acusados pelo inimigo.
5. Os elementos essenciais na vitória sobre Satanás são: (12:11).

a. O sangue de Cristo.
(1) Não podemos vencer por ser dignos, mas unicamente pelo sacrifício de Jesus.
(2) O Seu sangue nos elimina o poder do diabo de nos acusar porque nos limpa de todo o pecado (Heb 2:14,15; 1Pd1:18-20; Apoc 1:5; At 22:16; Rm 6:3-5; 1Jo 1:7; Apoc3:21).
b. A palavra do seu testemunho.
(1) A verdade nos livra da sua potestade (Jo 8:31,32).
(2) A Palavra nos ajuda a vencer toda a tentação (1Jo 2:14,15; Efésios 6:17).

(3) Há que Proclamar a Palavra, não somente recebê-la (Heb 3:13; 10:23; 2Tm 2:2; Rm 1:14-17; At 4:29-31).

c. Desprezar a sua vida até à morte. Há que ser fiel mesmo na face da morte (Mt 10:28-33; Apoc 2:10,12; 3:8; 2Tm 1:8,12; 2:2,3; 4:1-5; Lc9:23; Gal 2:20; Rm 12:1,2).

19ª Lição. 5

6. “Ai dos moradores da terra e do mar” (12:12).
a. A grande ira do diabo resulta da derrota que sofreu.
b. “Sabendo” = O diabo reconhece as limitações impostas por Deus.
c. Embora o diabo saiba que foi vencido, ele quer levar quantas pessoas possa ao inferno consigo.
d. A duração deste perigo = “pouco tempo” – pouco tempo lhe resta.

**7. “POUCO TEMPO” (12:12).
a. É um tempo que os cristãos perseguidos, no tempo do apóstolo João, estavam vivendo já.
b. Começou com os ataques de Satanás contra a igreja do Senhor depois de fracassar em seus esforços de destruir a Cristo (“o filho varão”).
c. É o mesmo período de tempo mencionado em Apocalipse 6:9-11. Durante este período de tempo, cristãos iam morrer por sua fé como resultado da perseguição.
Portanto é um período de forte perseguição.
d. É um tempo no qual a igreja também tem a segurança
da vitória mediante a proteção e a provisão de Deus (Apoc 12:13-17).
e. “Pouco tempo” (12:12) = 42 meses (13:15; 11:2) =1260 dias (11:3; 12:6) = “um tempo, tempos, e a metade de um tempo” ou seja 3 tempos e meio (12:14)

f. É o tempo relativamente breve no qual Deus permitiu que Satanás enganasse as nações do mundo sob o império romano para perseguir a igreja de Cristo.

g. Era um tempo limitado. Não ia durar até ao fim do mundo. Ia chegar o momento quando Deus já não permitiria tal perseguição contra a Sua igreja a nível mundial. Veremos detalhes sobre esta mudança e o fim do pouco tempo em Apocalipse 20.

III. O Conflito Renovado Na Terra (12:13-17).
A.        Trata-se da perseguição da “mulher” = a igreja (12:13).
Um estudo sobre “O Apocalipse” - 19ª Lição. 6
B.       A proteção da igreja durante este “pouco tempo” que Satanás tinha para se irar livremente contra a igreja (12:14-16).

1.As “duas asas” = a força de Deus” (Êx19:4-6; Is 40:31; Dt 32:11; Salmos 36:8).

2. O “deserto” = um lugar de sustento (Apoc 12:6).

3. A base bíblica para este simbolismo é a fuga do povo de Israel dos egípcios, ou seja o êxodo.
“Voaram” dos egípcios ao “deserto” no qual Deus lhes deu o “sustento” e a proteção que necessitavam.

4. Voar ao deserto com as asas da grande águia = ser liberto dos seus inimigos pelo poder de Deus. Leia Salmos 55:4-8.

5. A duração deste sustento (“um tempo, e tempos e a metade de um tempo”). (12:14).
a. É um modo que expressa 3 tempos e meio.
b. É o equivalente de 1260 dias (12:6).
c. É o mesmo período de tempo que dura a perseguição
(Apocalipse 11:2,3; 13:5; Daniel 7:25).
2. A igreja é protegida durante todo o tempo da perseguição.

C.      A arma de Satanás (12:15,16).

1. “Água como um rio”
a. A destruição por homens injustos (Sl 124:4,5; 144:7).
b. A destruição pela Assíria (Is 8:5-8; 43:2).
c. A maldade (Sl 18:4-17; Is 57:19,20).
2. Compare os israelitas perante o perigo do Mar Vermelho (Êx 14).
a. O dragão perseguia o povo de Deus.
b. Estes fugiam para o deserto (um lugar de proteção e sustento que Deus lhes havia preparado).
c. A água os ameaçava mas Deus obrou para proteger o Seu povo do perigo, secando o Mar Vermelho (compare Salmos 106:9).

D. “O resto da descendência dela”: OS CRISTÃOS (12:17).
1. São os que “Têm o testemunho de Jesus” (veja Apocalipse 1:2; 6:9; 14:12; 19:10).

19ª Lição. 7

2. São irmãos espirituais de Cristo (veja romanos 8:29; Hebreus 2:11).

3. São “filhos” o fruto do povo verdadeiro de Deus (Gl3:29; 4:27).
4. “Os mandamentos de Deus”. Neste caso não são os 10 mandamentos da lei antiga mas os mandamentos do Novo Testamento (compare 1Jo 2:3;,4,7,8; 3:22:24; 4:21; Apoc14:12; 22:14; 1Jo 4-6).

Antes de continuar com o estudo no capítulo 13, deve responder às perguntas sobre o capítulo 12 no exame nº 19.

20ªlição. 1

Continuação:

IV. AS FORÇAS DA OPOSIÇÃO (13:1-18).
A. A Besta do Mar (13:1-10).
1 Sua origem: O MAR (13:1).
a. Águas representam as nações em Apocalipse 17:15.
b. Nos profetas o mar representa a turbulência das nações (Is 17:12; Jer 51:13, 42,55, 56; Ez 26:3).

c. Em Isaías 57:20,21 o mar representa os ímpios.
d. Em base a estes exemplos bíblicos é PROVÁVEL
que o símbolo do mar como a origem da besta represente as nações adversas que lhe deram o poder.

2. Seu carácter (13:1,2).
a. Era besta: destrutiva.
(1) Em Daniel 7:4-7 foi precedida pelas três bestas que agora se encontram numa só: leão, leopardo e urso.
(2) Reúne todo o poder destrutivo e o carácter perverso destas três que continuam vivendo, em certo sentido, nesta última besta (Daniel 7:12)
(3) Era terrivelmente destrutiva (compare Daniel 7:7).

b. Blasfemava (veja também 13:6).
3. Sua autoridade (13:1-5).
a. 10 cornos e 10 diademas = poder (13:1).
b. 7 cabeças = autoridade (13:1).
c. Tinha poder e um trono para reinar (13:2).
d. O recebeu do dragão (Satanás) (13:2).
e. Parecia invencível (13:3,4).
(1) “Sua ferida mortal foi curada” (13:3). O espírito de perseguição que começou com o imperador romano Nero foi reavivado com mais força Domiciano (veja 17:11).
(2) Ninguém pode lutar contra ela (13:4).
f. Era um poder universal: adorada por todos (13:3:4).

20ª lição. 2
g. Sua autoridade era por um tempo limitado, relativamente breve = 42 meses (13:5).

4. Sua obra:
a. Blasfemar contra Deus (13:6)
(1)  Contra seu nome santo.
(2) Contra seu tabernáculo ou morada celestial.
(3) Contras seus súditos celestiais.

b. Perseguir e vencer os santos (com permissão de Deus). (13:7). Sua obra principal!
c. Condenar à morte os seus próprios adoradores (13:8). Eles estavam mortos espiritualmente porque não estavam no livro da vida.

5. Compare com a quarta besta de Daniel 7:
a. É do mar (13:1; Daniel 7:3).
b. 10 cornos (13:1; Daniel 7:7,20,24).
c. Muito diferente (13:4; Daniel 7:7,19,24).
d. Blasfémia (13:5,6; Daniel 7:8,20,25).
e. Reina na terra (13:7; Daniel 7:23).
f. Seu período de autoridade é 42 meses ou três anos e meio, ou tempos (13:5; Daniel 7:25).
g. Era perseguidora (13:7; Daniel 7:25).
h. A quarta besta de Daniel 7 era um reino, o último de quatro (Dan. 7:17-23). Nela seguiam com vida as três anteriores (Dan.7:12). Encontramos as quatro em uma, em Apocalipse 13:2.
i. O consolo para os santos perseguidos (13:9,10; Dan 7:27).
j. Baseando-nos nesta comparação podemos dizer que
a besta do mar é o império romano perseguidor da igreja do Senhor.
6. A besta do mar = a perseguição pelo poder civil de Roma. Veremos a interpretação inspirada em Apocalipse 17:7-17.

B. O CONSOLO Para Os Servos De Deus (13:8-10).
1. Os seus nomes estão escritos no livro da vida (13:8).
Veja a explicação do livro da vida no comentário sobre Apocalipse 3:5 neste estudo. E compare com Apoc 17:8.
2. O seu Salvador também sofreu conforme o propósito eterno de Deus (13:8). Veja 1Pd 1:20; At 2:23; 4:24; Jo 17:24; Ef 1:4-11.

20ª lição. 3

3. Deus se encarregará da vingança que merece a besta e seus seguidores (13:9,10). O perseguidor receberá o que merece. Estude Mt 10:28; Rm 12:18-21; Mt 5:10-12; Is 33:11; Jer 15:2; 43:11.

C. A Besta Da Terra (13:11-18).
1. A sua origem = a terra (13:11). É terrena, não celestial.
2. A sua astúcia = Dragão vestido como cordeiro (13:11); compare Mt 7:15; 2Cor11:15.
a. O rugido do Dragão produz terror.
b. A sua mensagem é falsa (João 8:44).
3. A sua autoridade = a mesma da besta do mar (13:12).
4. O seu tempo = O mesmo da besta do mar (13:12).
5. A sua obra = Promover a adoração da besta do mar
(13:12).
a. Fazia sinais enganosos para conseguir este propósito (13:13-15). Não são verdadeiros sinais (compare 2Ts 2:8-12; Atos 8:5-13).
b. Perseguia os que não adoravam a besta do mar (13:15-17).

2 Classes de perseguição:
(1) Os matava (13:15).
(2) Os prejudicava economicamente (13:16,17).
6. A sua marca = Para recebê-la era necessário adorar a besta (13:15-17).
7. A mensagem de consolo para os servos de deus (13:18): o seu inimigo é humano.
a. A marca e o nome da besta são símbolos que identificam os adoradores da besta. Não são literais, da mesma maneira que o selo e o nome dos servos de Deus, não são literais (veja Apoc 3:12; 7:3; 14:1). Simplesmente simbolizam a sua lealdade à (1) a Besta; ou (2) a Deus.

b. O seu número (666) = HUMANO.
(1) “Medida de homem”  = medida humana, não a medida de um homem específico (Apoc 21:17.
(2) Pacto “de homem” = pacto HUMANO, não o pacto de um homem específico (Gl 3:15).

Na Sagrada Escritura o número 7 significa perfeição ou totalidade divina, e o número seis significa imperfeição.

20ªlição. 4

(3) “O cotovelo de um homem” = cotovelo humano, não o cotovelo de certo homem específico (Dt 3:11).
(4) Além disso, é o número da besta e ela definitivamente NÃO é uma só pessoa, como veremos mais adiante no estudo.

(5) Possivelmente será o número 6 em contraste com o número 7 (o sete na Bíblia significa: o santo, perfeito, divino). Neste caso, o número 6 é inferior=imperfeição ao número 7 assim como o humano é inferior ao divino. Portanto, esta besta ou religião está destinada a fracassar por ser humana em vez de divina. O número 666 refere-se do imperador (Nero, Domiciano e Diocleciano) cujo, Domiciano Era a religião, considerado um “deus”. Essa fracassou quando o império romano caiu.

c. O consolo para o povo de Deus é: O seu inimigo é mau mas também é HUMANO e destinado ao fracasso.

8. Também é conhecido como “o falso profeta” (Apoc19:20; compare 13:13,14).
9. É difícil identificar a segunda besta, exatamente e com plena segurança, com a informação que temos em Apocalipse 13.

Mas podemos estar certos que esta segunda besta representa: uma religião humana.
10. A besta da terra = a falsa religião de Roma, a adoração do imperador. Veremos os detalhes desta interpretação ao estudar Apocalipse 7.

Antes de continuar com este estudo, deve responder às perguntas do exame número 20 sobre Apocalipse 13:1-18


V.  O anúncio da vitória de Cristo e o juízo do mundo (Apocalipse 14:1-20).
A. O Povo da vitória: Os 144.000 Com O Cordeiro (14:1-5).
1. O Cordeiro (14:1).
a. O Cristo Triunfante (Apocalipse 5:1-14).
b. Note o contraste com o dragão disfarçado de cordeiro em 13:11.
2. O monte de Sião: A igreja; a morada de Deus (14:1).
a. A sua origem na história (2Sm 5:6-10; 6:12,13; 1Rs 8:1).
b. Símbolo de Jerusalém (Sl 2:5,6; 15:1; 48:1,2; 132:13,14).
c. Na profecia: Jerusalém - a Igreja (Zac 8:1-3; Dan 2:34,35; Is 2:2-4; Hb 12:22,23; Miq 4:7,8).

d. No Novo Testamento:
(1) Jerusalém (Mat. 21:5; João 12:15; Zacarias 9:9).
(2) O verdadeiro povo de Deus (Rm9:33; 1Pd 2:6; Is 28:16).
(3) A redenção em Sião (Rm11:26; Is59:20).
(4) A igreja (Hebreus 12:22,23).

e. Deus está em Sião todavia (Sal 110:1,2; Hb12:22,23; 1Cor 3:16; Ef 2:21,22).

Sião é a morada de Deus.
f. Recorde que os 144.000 estavam na terra (Apoc 7:1-3).
3. Os 144.000 = o povo da vitória. A igreja na terra (14:1-5).
a. O nome escrito (14:1) = segurança:
(1) Note o contraste com 13:16-18. Os adoradores da besta receberam a sua marca e nome na testa. Os 144.000 receberam o nome de Cristo e de Deus na testa.

(2) São selados para demonstrar que pertencem a
Deus (veja 7:1-8; II Timóteo 2:19).
b. Somente eles podiam aprender o cântico novo
(14:2,3) = GOZO.
(1) É o cântico da Redenção (Apoc 5:9,10). Isto explica porque somente os redimidos o podem aprender.
(2) Veja a explicação detalhada no comentário sobre Apoc 5:9,10 neste estudo.

(3) Compare Isaías 43:18,19; 42:9,10 para ver que se trata de uma bênção especial e a gratidão e louvor que se expressa a Deus por tão grande bênção (neste caso, a redenção e a
vitória em Cristo).
(4) Somente os 144.000 o podiam aprender porque só eles tinham experimentado a bênção de que trata o cântico: a redenção em Cristo.
c. São os “redimidos de entre os da terra” (14:13): os redimidos ou salvos.
(1) Esta redenção é pelo sangue de Cristo (1Pd 1:18,19).
(2) São o reino de Deus (Apoc 5:9,10).
(3) São a igreja do Senhor (Atos 20:28).
(4) “De entre” (apo no grego) significa separação.
Não obstante, não é igual a ek no grego que significaria que tinham saído da terra. Foram separados para Deus (compare Jo15:19; 17:14-17).
d. São “como primícias para Deus e para o Cordeiro” (14:4): sacrifício vivo.

(1) Todos os que nasceram de novo pela verdade de Deus são primícias (Tg 1:18).
(2) A igreja se compõe de “primogénitos” (Heb 12:22,23).
(3) Pertencem a Deus de uma maneira muito especial como a primícias do grão no Antigo Testamento (Êx 23:19; Dt 26).
(4) São como um sacrifício vivo para Deus (compare Romanos 12:1,2; II Timóteo 4:6).

e. São os santos “virgens” que “não se contaminaram com mulheres” (14:5): Santidade; pureza moral e espiritual. Esses acompanham o Cordeiro para onde quer que ele vá.

(1) Estão livres de impureza espiritual, moral e doutrinal.
(2) Note em contraste a grande rameira no capítulo 17.
(3) São fieis em sua devoção a Cristo (2Cor11:2).
(4) Cristo os limpou e requer a sua fidelidade a Ele (Ef 5:22-32).
f. São “os que seguem o Cordeiro por onde quer que vão” (14:4): seguidores e discípulos.
(1) Para isto fomos chamados (1Pd 2:21-24; Jo 21:22).
(2) Note em contraste os que iam após a besta (13:3).
(3) Não põem pretextos nem limitam a sua fidelidade a certas circunstâncias. É uma entrega completa (Lc 9:57-62).
g. “Em suas bocas não foi achada mentira” (14:5) = pureza moral e espiritual.
(1) Estar firme na fé é requisito para estar em Sua presença sem mancha (Colossenses 1:21-23).
(2) Note em contraste o engano do falso profeta (13:14).
(3) É a igreja fiel (Efésios 5:25-27).
h. Os 144.000 são cristãos fieis, a igreja na terra.
b. a voz da vitória (14:6-13).
1. A justiça De Deus Triunfa (14:6,7).
a. O juízo do Senhor é tão certo que se anuncia de antemão. O Seu triunfo sobre qualquer outro “deus” é tão seguro que se reconhece ainda antes da batalha.

b. “Teme a Deus” (14:7).
(1) Phobeo no grego = temor (às vezes) ou reverência (Atos 10:2,22,25; Rom11:20).
(2) Se tememos a Deus desta maneira o vamos adorar e servir.
c. “Adorai” ao Criador não à besta (14:7), em contraste com 13:13-15).
d. “O evangelho eterno” (14:6).

(2) O juízo de Deus é dia de boas novas (evangelho) para o povo que adora e serve fielmente a Deus (compare 10:7; 14:14-16).
(3) Encontramos a mensagem de boas novas (o evangelho eterno) que este anjo trazia, em Apocalipse 14:7, “dizendo com grande voz ...”

A sua mensagem era em essência: A justiça de Deus triunfa.
(4) Segundo os Mórmons, se refere à restauração do evangelho (que supostamente foi tirado da terra por um tempo) por meio do anjo Moroni ao falso profeta José Smith (Uma Obra Maravilhosa e Um Prodígio, página 35).

O comentário deles diz: “Se tivesse havido nação, tribo, língua ou povo algum sobre a terra que tivesse o evangelho eterno, não teria havido necessidade de que o anjo o trouxesse de novo à terra”.
A prova que apresentam para tal interpretação é o seu próprio “testemunho” .

(5) Mas os Mórmons confessam, ao insistir uma pessoa com eles, que “o evangelho” se encontra na Bíblia tal como nós a temos. O que não se encontra, segundo eles, é a autoridade de batizar e impor as mãos. Compare: 1Pd1:23; Daniel 2:44; Mt 16:18,19; Hb 12:28).
(6) A mensagem de boas novas que este anjo trazia não era O evangelho de Cristo (ou seja a mensagem da vida, morte, sepultura e ressurreição de Cristo, segundo I Cor15:1-4 sua mensagem se encontra em Apoc 14:7.

(7) Outra interpretação não cabe tampouco no contexto bíblico nem histórico do texto.
e. Este anúncio reflete os acontecimentos detalhados em Apocalipse 15:16;  significa o juízo final de Roma.


Não é o juízo Final do mundo inteiro porque 14:8 continua.
2. Babilónia A Grande Caiu (14:8).
a. Não é literalmente a cidade da Babilónia. Ela caiu uns 539 anos antes de Jesus Cristo. Foi derrotada pelo rei Ciro de Medo-Pérsia. Veja Isaías 21:9.
b. Encontramos detalhes sobre a grande cidade da Babilônia em apocalipse 18 (veja 18:2,10,21; compare 11:8; 16:19).
c. Para o povo de Deus, Babilônia simbolizava: a perseguição, a imoralidade, a idolatria e em geral a maldade.
d. Já caiu (Romanos 4:17; Isaías 46:10; 48:3; Jer 51:8).
e. Este é o juízo que tinha chegado em 14:6,7.
f. A grande cidade caiu porque “fez beber a todas as nações do vinho do furor de sua fornicação” (14:8).
g. Seu “vinho” = o sangue doa santos (17:6).
h. Este anúncio reflete os acontecimentos detalhados em Apocalipse 17:8.
3. O juízo de TODOS os que adoram a besta (O Imperador Romano) (14:9-12).
a. Note o progresso do pensamento:
(1) Se anuncia o juízo do Senhor em termos gerais e se exorta a adorar a Deus.
(2) Se anuncia a destruição do inimigo do povo de Deus.
(3) Se anuncia o castigo de todos aqueles que adoram a besta.
b. “Beberá” (14:10);compare Jer 25:15,27-29; 51:7).
c. Geralmente, juízo vem misturado com misericórdia, mas este juízo é puro: coisa temível para o pecador (14:10).
d. “O fumo do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos” (14:11).
(1) Compare o castigo de Sodoma e Gomorra (Judas 7; 2Pd 2:6; e Edom (Is 34:10).
(2) Tudo isto é sombra do castigo que espera os desobedientes depois desta vida (Lc 16:23,28; Mt 18:8,9; 25:41,46).


e. O dia do pagamento sempre chega (compare 6:23; Gal 6:7).

f. “Atormentado com fogo e enxofre” (14:10).
(1) Como Sodoma e Gomorra (Génesis 19:28) que foram destruídas literalmente com fogo e enxofre.
(2) Como Edom (Isaías 34:8-17) que não foi literalmente castigada com fogo e enxofre.
(3) Não se trata do castigo do inferno porque é na presença dos santos anjos e do Cordeiro (veja em contraste 2Ts 1:9).

g. “A paciência dos santos” = o fim que sofrerão os seus perseguidores em contraste com a bênção que eles receberão depois desta vida (veja 14:13; 7:15).
(1) Que consolo haveria nisto para os cristãos atribulados do primeiro século se se tratasse da Igreja Católica Romana? NENHUM!

(2) Não obstante, isto mesmo será o fim de toda a religião falsa de toda a época. No entanto, a Igreja Católica Romana perdura até hoje.
h. Este anúncio reflete em parte os acontecimentos detalhados em Apoc19-20.
4. Os santos mortos são felizes (14:13).
a. São “Bem-aventurados” ou felizes porque estão no Senhor (compare Sal 116:15). O requisito para ser “bem-aventurado” em sua morte é morrer no Senhor.
b. Os que estão “no Senhor” são os santos mencionados em 14:12.
c. “De aqui em diante” significa que já não têm que esperar para ser “bem-aventurados” ou felizes. Conseguiram a máxima bênção de Deus, a vitória final lhes pertence.
d. Note o contraste com a condição dos seguidores da besta (veja 14:10,11).
e. Estes são os santos que vimos em Apoc 7:15. f. A palavra “trabalho” no grego (Kopon) significa árduo trabalho. Neste caso isto foi no meio de grande adversidade.

g. Eles podem descansar da luta porque “as suas obras seguem com eles.


(1) O cristão não trabalha em vão (1Cr15:58; compare 1Cor15:20-23; 1Ts 4:13-18; Apoc 7:9-17).
(2) Que contraste com os trabalhos materiais! (2Pd3:10-12).
(3) Para o cristão fiel , é belo pensar que as suas obras seguem com ele. MAS não há coisa mais horrível para aquele que não fez as boas obras que Deus espera de uma pessoas (veja: Ef 2:10; Tg 2:14-26; 2Cor 5:10).
h. Este anúncio reflete em parte o que se detalha em Apoc 21:22.

C. A foice da vitória (14:14-20).
1. Desde o ponto de vista dos cristãos fiéis (14:14-16).
a. Jesus vem sobre a nuvem como Vencedor (“na cabeça uma coroa de ouro”) e Juiz  (“na mão uma foice aguda”).
(1) Assim veio Javé sobre o Egito (Is19:1).(2)
(2) Assim veio Jesus sobre Jerusalém Mt 24:30).
(3) Assim vinha Jesus sobre os perseguidores da sua igreja no tempo do apóstolo João (compare Apoc 1:7).
(4) Assim virá Jesus também no dia final (At1:9,11).
b. Nesta parte da visão fala sempre do TRIGO, não da palha (compare Mt 3:12; 13:30,39; Mc 4:29; Joel 3:12,13; Amós 9:9,10).
c. “Maduro” = cheraino no grego significa seco. É aplicável ao trigo e não às uvas. O trigo simboliza os justos.
d. Neste caso o juízo significa ser recolhido no celeiro. É o cumprimento do propósito de Deus para eles. Conseguiram a vitória. Compare: Fl 1:21-3.

e. A Bíblia fala da colheita de:
(1) Os santos (Mt 9:37,38).
(2) Os maus (Jer 51:33).
(3) Ambos (Mt 13:30,39).


(4) Neste caso são os santos unicamente. A Seara simboliza os justos.
2. Desde o ponto de vista dos injustos (14:17-20).
a. A palavra “maduras” (14:18) é de uma palavra grega que significa “florescer” ou “prosperar”. Se refere às uvas.
b. Pisar o lagar cheio de uvas maduras (14:18-20) é juízo ou castigo de Deus que cai sobre os injustos (veja Gên 15:16; Joel 3:12,13; Lam1:15).
c. Além disso, este é o lagar de “a ira de Deus” (14:19).
d. O fogo é também o símbolo da destruição (14:18; compare 14:10,11).
e. A referência ao altar e o fogo (14:18) também traz à mente Apoc8:3-5.
f. “Fora da cidade” (14:20) = provavelmente a santa cidade (o povo de deus).
g. O rio de sangue media um metro e meio de profundidade por quase 300 Km de largo. Representa uma destruição horrível.
h. As uvas representam os injustos.
i. No caso das uvas, a ceifa significa ser pisadas no lagar = a destruição dos injustos.

Antes de continuar com o estudo, o estudante deve responder às perguntas sobre Apocalipse 14:1-20.

Satanás e seus servos serão vencidos
APOCALIPSE 15 – 20
I. AS ÚLTIMAS SETE PRAGAS (15:1 – 16:21).
A. A Introdução Do Tema

1. A maldade de Roma chegou ao seu cume (compare Gên15:16; Amós 1:1-2:5; Mt 23:31-36; Gên 6:5; Hb 4:3-7; Êx14:17,18).
2 Quando Deus fez o divinamente possível, somente fica o juízo (Hb 10:26-28; Rm2:4,5; 2Pd 3:9).
3. Há três obras que Deus emprega para conseguir que o homem creia nele e o siga:

a. A criação do mundo (Rm 1:18-20).
b. A revelação do evangelho – Sua Palavra (Rm 1:16; Hb 4:12.
c. Juízos que traz sobre os rebeldes. Estas são as trombetas de advertência. A disciplina do Senhor. Estude Rm11:30-36; Is 26:9-11.

4. Quando o homem não faz caso às advertências das trombetas, o coração endurecido se encontrará inundado pela ira de Deus (Êx 10:27; Mt 12:32; Rm 1:24; 1Jo5:16).

B. Comparação Com o Capítulo 14:

1. Em Apocalipse 14:14-20 vimos o resultado do juízo desde dois pontos de vista: a condenação (uvas) e a salvação (trigo).
2. Em Apocalipse 15-16 veremos duas reações ao juízo de
Deus:
a. A reação dos FIÉIS: louvor – gozo – serviço.
b. A reação dos adoradores da besta: blasfêmia – amargura – rebeldia.
C. A Reação dos FIÉIS Perante o Juízo de Deus (15:1-8).

1. Este capítulo apresenta os anjos com as sete últimas pragas.
2. A ira de Deus (15:1).
a. Demonstrada nas sete pragas. Estas pragas não são de origem natural. Provêm de Deus como expressão da Sua ira divina. Compare as pragas enviadas contra o Egito (Êx 7:414).
b. Sua ira é consumada, isto é,  derramada completamente.
c. É a ira de Deus contra a besta e seus adoradores. A ira que produz o castigo espiritual é eterna (compare: Rm 1:18).
3. Os vencedores (15:2).
a. Estavam “em pé sobre o mar de vidro = estavam diante de Deus (veja Apocalipse 4:6).

b. O fogo tem duas interpretações possíveis:
(1) Talvez se refira ao juízo (veja 14:8).
(2) Talvez se refira às provas que os santos superaram (veja 1Pd Pedro 1:7).
c. Tinham alcançado a vitória.
(1) Eram vitoriosos por sua fidelidade em recusar a tentação de seguir a besta e adorar a sua imagem para receber a sua marca e o número do seu nome.
(2) O resultado nesta vida para muitos deles era a morte, mas, são “mais que vencedores” mesmo na morte e se encontram na presença de Deus (veja: Rm 35-39).
d. São os mesmos santos vitoriosos que vimos em Apocalipse 7:9-17.
e. “As arpas”  significa louvores.
4. “O cântico” (15:3,4).
a. A reação celestial à consumação da ira de Deus que se está anunciando: gozo, louvor de Deus.
b. “O cântico de Moisés: Este cântico é semelhante ao cântico de Moisés em Êxodo 15 em conteúdo e também em relação às circunstâncias celebradas.

Em Êxodo se celebrava a ira de Deus que foi derramada sobre outro inimigo do Seu povo: EGIPTO. Aquela vitória serviu de base para muitos dos símbolos em Apocalipse.
c. Este é o momento que os santos estavam esperando (veja
6:9-11).

d. O conteúdo deste cântico se encontra neste mesmo texto (Apoc 15:3,4) = “dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras…”
e. Louvam (Em contraste com a besta).
(1) As suas obras são “grandes e maravilhosas
(2) O seus caminhos são “justos e verdadeiros”
(3) O seu nome é “santo” (temido e glorificado).
(4) Os seus juízos = “se hão manifestado” (adorado pelas Nações). Compare Jer 10:7; Is 26:9; Sl 86:9.
f. “Todas as nações virão e te adorarão” não é uma promessa da conversão de todas elas.
(1) Isto é o resultado dos juízos de Deus, não de uma verdadeira conversão (veja Jeremias 10:7; Is26:9; Sl 86:9).
(2) As nações iam reconhecer e louvar a Deus. Não obstante, não ia ser uma verdadeira conversão, mas que obrigatoriamente teriam que temer a Deus ao ver os Seus juízos contra Roma. Compare os casos dos cananitas (Êx 15:14); os egípcios (Êx1:29-33; 14:5-8); Nabucodonosor (Dan 3:28-30; 4:34); e Belshazar (Daniel 5:20-23).
(3) No dia final algo parecido sucederá, embora não exatamente como o caso no Apocalipse (Fl 2:9-11).
(4) Dois motivos por este temor e adoração:
(a) A santidade de Deus.
(b) A clara manifestação dos Seus juízos a todos na destruição do poder de Roma.
5. O templo do tabernáculo do testemunho (15:5-8).
a. O lugar literal do Antigo Testamento = o lugar santíssimo.
(1) O testemunho = a lei ou as duas tábuas (Êx 25: 16,21).
(2) O tabernáculo do testemunho = o tabernáculo (Êx 38:21; Nm1:50, 53; 10:11; 9:15; 17:7; 18:2).

(3) O templo (naos no grego) = o santuário o lugar santíssimo do tabernáculo = a morada da glória de Javé.
b. “No céu” (15:5).
(1) O lugar celestial onde existe a realidade das sombras representadas no Antigo Testamento (Hb 8:5; 10:19,20).
(2) A verdadeira presença de Deus, o Seu santuário celestial, onde está o Seu pacto divino representado nesta visão.
c. Este templo está NO CÉU e simboliza a morada de Deus mesmo, o lugar santíssimo celestial.

d. “O templo se encheu de fumo pela glória de Deus” (15:8). Compare: 1Rs 8:10,11; Êx 16:10; 24:16; Sl 76:10; Lev 16:2, 17; Êx 19:18; Is14:31; Sl 18:8.

e. “Ninguém podia entrar” (15:8). Veja: 1Rs8:10,11; 2Cn 5:13,14; Nm 16:31-50; Êx40:34-38.

f. Deste templo saíram os sete anjos com as sete pragas (15:6). Portanto, está relacionado com o juízo dos inimigos de Deus (compare: 11:19; 14:15).
6. “Os sete cálices” (15:7):
a. Eram “de ouro”. O ouro se usava muito no serviço do tabernáculo. Por exemplo, veja Êx 30:1-10.
b. Estavam “cheias”. A maldade tinha chegado ao seu cume e vinha a ira completa de Deus sobre os seus inimigos.
c. Eram recebidas “dos quatro seres viventes”. Estes querubins são administradores do juízo de Deus (veja: Ez10:4).
7. Os sete anjos estavam vestidos de linho puro e resplandecente e cingido ao redor do peito com cintos de ouro (15:6). Compare 19:8,14; 1:13; Levítico 16:2-4,23.

8. Resumo do juízo contra Roma simbolizado nos sete cálices de ouro:

a. É sem misericórdia (15:7).
b. Procede de Deus Todo Poderoso (15:7).
c. É inevitável (15:8).
d. É temporal – até que se tivesse cumprido” (15:8).



D.      Os sete selos revelam, as sete trombetas advertem, os sete cálices executam.

E.       NOTA IMPORTANTE:
O apocalipse é a interpretação simbólica da realidade espiritual nos últimos dias do primeiro século. Não é um documento histórico de datas, personagens, e outros detalhes exatos.

F. A reação dos infiéis perante o juízo de Deus (Apoc16:1-21 = Os Sete Cálices Da Ira.
1. Em geral sugiro que compare estes cálices de ira com as pragas que Deus enviou contra o Egito em Êx 7:10.
2. Este juízo foi derramado SOBRE A TERRA (16:1).
a. Especialmente sobre os perseguidores da igreja.
(1) Roma, o imperador romano, e os adoradores do império sofreram este juízo (16:2,6,9,10,11,13,14,19,21).
(2) Note as suas reações e compare estas com a atitude de Faraó perante as dez pragas.

b. Outras pessoas tiveram que sofrer fisicamente, mas para elas estes acontecimentos resultaram em vitória, não condenação.
(1) Veja a explicação de Apocalipse 14:14 neste estudo.
(2) Compare: Rm 8:28:35-39.
(3) Mesmo na tribulação, o cristão fiel é mais que vencedor por meio de Cristo.
3. O primeiro cálice: sobre a terra (16:2).
a. Enfermidade e pestilência (compare Êx 9:10; Dt28:27; At12:3).
b. Não devemos pensar em datas, personagens nem acontecimentos históricos tanto como em que nos está apresentando o juízo que vinha sobre os perseguidores da igreja em contraste com a aparente realidade do primeiro século.

c. Caiu especificamente sobe os adoradores da besta.
4. o segundo cálice: sobre o mar (16:3).

a. Parece representar a destruição do poderio do império no mar (compare Êxodo 7:17-21; 15:1).
b. “Sangue como de morto” = sangue coagulado, sem vida.
c. “Todo o ser vivo” não deve tomar-se literalmente:
(1) Compare a profecia sobre Judá (Sofonias 1:2-4).
(2) Compare a profecia sobre Babilónia (Is 13:1-13, 17,22).

5. O terceiro cálice: sobre as águas doces (16:4-7).
a. Tinha que haver dia de juízo (16:5-7).
(1) Os que sofrem ou são danificados são os perseguidores da igreja.
(2) A justiça de Deus se manifesta porque são dignos do que recebem (compare: 6:9; 8:3-5; Abadias 15:16).
b. Compare Êx 7:24; 1Rs 17:1; 18:5,40.
6. O quarto cálice: sobre o sol (os céus) (16: 8,9).
a. Note em contraste a bênção que receberam os que foram fiéis ao Senhor (7:15-17).
b. O facto que “não se arrependeram para dar-lhe glória” é prova que não se trata de juízo final do mundo (compare
16:11).
c. O castigo se simboliza como “fogo” que queima aos homens (compare: Sal 97:3,7; Is 47:13,14; 50:11).
7. Deus faz uso de todo o universo para castigar os rebeldes que perseguiam o Seu povo. Isto é o que parece que temos simbolizado nos primeiros quatro cálices. Até as calamidades naturais lhe servem para cumprir com o Seu propósito divino e para castigar aqueles que lhe desobedecem.

8. o quinto cálice: sobre o trono da besta (16:10,11).
a. “O trono da besta”:

(1) O poder do império romano.
(2) O tinha recebido do dragão (Apoc13:2). Agora Deus o ataca.
b. “Trevas”:
(1) Provavelmente significa corrupção interna na liderança moral e espiritual do império.

(2) Veja a explicação das trevas da quinta trombeta em Apoc 9:2 neste estudo.
(3) Compare a praga sobre o Egito em Êxodo 10:21-9.
(4) Compare Israel em Isaías 8:19-9:2.
c. Apoc 16:11 une todos os cálices da ira, manifestando que todos caem sobre as mesmas pessoas.
As “úlceras” vieram no primeiro cálice.
d. A sua reação (16:11) significa que estavam entesourando ira para o dia final (veja Rom: 4,5).

9. O sexto cálice: Sobre o Rio Eufrates (16:12-16).

a. O propósito deste cálice é: preparar o caminho para os  exércitos que vinham contra a besta.
b. Se refere aos inimigos externos do império (veja a explicação de Apocalipse 9:14 neste estudo). Do oriente vinham os inimigos para a guerra. Deus lhes havia preparado o caminho.
c. Alguns intérpretes creem que estes reis são os mesmos inimigos de Cristo que encontramos em 16:14, MAS pessoalmente não creio que isto caiba no contexto dos cálices nem do livro de Apocalipse.
d. O propósito de secar o rio era para que não servisse de obstáculo (16:12; veja: Ex 14:21,2; Jos3:15-17; 2Rs 2:7-14; Is 11:15,16; 41: 2,25; 46:11; 51:10; Sl 106:9; Zc 10:10-12).

e. Os reis do oriente são os exércitos de Cristo vitorioso (16:12), (seja de que nacionalidade for). Veem contra os perseguidores do Seu povo. Compare Apoc19:11-21f. As três rãs “são”: espíritos de demônios (16:13,14).

(1) O mesmo texto de interpretação inspirada.
(2) SUA OBRA = reunir os reis da terra para a batalha de Armagedon (compare: 1Rs 22:19-3).
(3) Enganam as nações para que ajudem a besta e ao dragão na sua luta contra Cristo e Sua igreja (veja: Apoc 17:14; 19:19).
(4) Fazem sinais enganosos para conseguir este fim (veja: Apoc13:13,14; 2Ts 2:9,10).


(5) Note também 1Tm4:1 quanto à obra dos espíritos de demônios.
g. “Aquele grande dia do Deus Todo Poderoso” (16:14) é o dia do Senhor. É o dia da destruição dos inimigos de Javé. É o fim dos que se opõem a Deus, mas não necessariamente o dia final.
Veja Apoc6:7 e a explicação do “grande dia da sua ira” neste estudo.

h. Há que estar preparado (16:15).
(1) Não é a Sua vinda final (veja 1:1,3; 22:6,10).
(2) Compare as exortações em Apoc 3:3,11; Lc 1:37.
(3) Era necessário guardar “suas roupas” (veja: Apoc 3:4,17,18).
i. O lugar chamado Armagedon (16:16).
(1) “Armagedon” é UM LUGAR onde se reúnem os inimigos de Deus para pelejar contra os exércitos de Deus.
(2) Literalmente se refere a um lugar chamado Meguido no Antigo Testamento. O monte de Meguido é provavelmente o Monte Carmelo. Ao pé deste monte estava o vale onde estava localizada a cidade de Meguido.
(3) Era uma cidade dos cananitas cujo rei foi derrotado por Josué (Jos1:21).
(4) Era o lugar da derrota de Sísaro pelo poder de Javé (Jz 4:1-5:31).
(5) Em Meguido, Ocozias morreu pela vontade de Deus (2Rs 9:27; 2Cn 22:7-9).
(6) Em Meguido mesmo os egípcios foram vitoriosos sobre os judeus quando aqueles faziam a vontade de Deus (2Cn 35:20-24).
(7) Este mesmo lugar se menciona também em Jz7:1; 1Sm31:1-6; 2Rs33:29,30; 2Cn35:22.
(8) O lugar em si (seu nome) já comunicava a derrota da besta e seus aliados. Armagedon era o lugar da derrota dos inimigos de Deus.
(9) Armagedon simboliza: a batalha decisiva entre as forças satânicas e as de Cristo. Não é uma batalha literal.


(10) A batalha mencionada aqui se descreve em Apocalipse 19:11-21. O resultado é: a destruição da besta, o falso profeta e seus aliados.

10. O sétimo cálice: pelo ar (16:17-21).
a. “Feito está” = o Juízo se há cumprido (16:17
b. “Pelo ar” possivelmente tem referência ao domínio de Satanás, “o príncipe da potestade do ar” (16:17; Ef 2:2).
c. A destruição incomparável é linguagem simbólica muito usada na Bíblia para descrever uma grande destruição (16:18).
(1) Jerusalém no ano 586 antes de Jesus Cristo (Ez 5:8,9).
(2) Jerusalém no ano 70 depois de Jesus Cristo (Mt 24:21).
d. “A grande cidade” (16:19) é a cidade de Roma e “as cidades das nações” são seus aliados (veja: 17:18; capítulo 18).

e. “O cálice do vinho do ardor da sua ira” (16:19; compare 14:10; Is 51:17).

f. “Toda a ilha fugiu, e os montes não foram achados” (16:20) é a mesma linguagem usada para descrever a destruição da Babilónia centos de anos antes (Jer51:24,25; veja Miq1:2-4; Naum 1:5; Sl 97:4,5; 18:7-15; Ez 26:18).
g. Todo este juízo convenceria a qualquer a humilhar-se, mas, estes são néscios e duros de coração como o Faraó do Egito e como muitos homens modernos (16:21; compare Êxodo 9:13-35).
h. “Os homens blasfemaram contra Deus pela praga” (16:21). Também é prova que não se trata do juízo final (veja Fl 2:9-11).
i. O “Enorme granizo” (16:21).
(1) O peso de um talento = aproximadamente 90-96 libras.
(2) Compare Êx 9:18-26; Sl 78:47; 105:32.

Antes de seguir com o estudo no capítulo 17, deve responder às perguntas sobre apocalipse 15:1-16:21.


II. A queda da grande babilônia (Apoc 17:1-18:24)
A. A grande prostituta (A visão) (17:1-6)
1. Devemos recordar que nestes dois capítulos temos uma explicação mais detalhada da “sentença contra a grande Babilónia” declarada no sétimo cálice de Apoc 16:17-21.


2. LEIA ESTE TEXTO OUTRA VEZ!
Esta mulher é todo o oposto da mulher que encontramos no capítulo 12. (Note que ambas são “cidades” em certo sentido).
3. A sua influência no mundo (17:1,2).
a. Ela não é adúltera mas prostituta. Isto significa que não pode ser a igreja “infiel”.
b. Está sentada sobre muitas águas (17:1,15; compare Babilônia em Jeremias 51:13).
c. Com ela fornicaram os reis da terra (17:2). Se refere às suas alianças com outras nações. Fornicaram em fazer alianças com ela e assim se enriqueceram (veja: Apoc 18:3,11-19).
(1) É fornicação política, econômica e religiosa.
(2) Babilónia (Isaías 47:5-15).
(3) Tiro (Isaías 23:13-18).
(4) Nínive (Naum 3:1,4).
(5) Jerusalém (Isaías 1:31; Jeremias 2:20; Oseias 9:1).
4. O seu poder depende da besta (17:3).
a. Suas sete cabeças se interpretam em 17:9,10.
b. Seus dez chifres se interpretam em 17:12.
5. Suas vestes (17:4).
a. Escarlate é a cor da besta (17:3) e do dragão (12:3)
b. É luxuosa (“ouro”, “pedras preciosas”, pérolas), assinalando as suas riquezas.

6. O cálice de ouro (17:4).
a. Veja Jer51:7.
b. O seu êxito, suas riquezas: a tentação com que atraía todo o mundo a fazer as suas alianças com ela (veja:1Jo15-17).
c. Era centro de indústria, comércio, arte, cultura. Com este poder económico atraía e seduzia outras nações para que voltassem as costas a Deus e o acompanhassem em suas empresas malvadas (compare 18:11-19).

7. Seu nome: “Babilónia A Grande…” (17:5).
a. A campeã da perversidade, a imoralidade e a injustiça em geral (compare: Gên10:11:9; Is13; 14; 21; 46- 48; Jer 25; 50; 51; Dan4:30; 7; Habacuc 3.
b. Compare Tiro (Ez 27-28).
c. Veja Apocalipse 14:8; 16:19.
d. É provável que Deus identifique a “grande cidade” como “Babilônia” porque o carácter de Babilónia estava de acordo com o carácter da “grande cidade” no Apocalipse. Era: poderosa, um império internacional, mundana, perseguidora e pagã.

8. Seu vinho: “o sangue dos santos” (17:6).
9. Babilônia = Tudo quanto seduz e atrai para que nos afastemos de Deus e entremos em alianças ilícitas embora possam resultar em que obremos contra Deus e Seu povo.

B. A interpretação da besta (17:7-17).
1. Este parágrafo não é outra visão mas a interpretação inspirada da visão da besta e a prostituta (17:7).
2. A Besta que “era, e não é; e está para subir do abismo” (17:8; compare 13:3).
a. No capítulo 13 identificamos a besta como perseguição pelo poder civil do império romano e 17:8-18 o confirma.
b. A mensagem: Houve um tempo em que o imperador romano perseguia a igreja. Quando João escreveu não havia uma perseguição tão cruel. Mas logo ia haver outro imperador que a ia perseguir. Logo, ele mesmo seria destruído.


c. Historicamente houve dois períodos de grave perseguição da igreja no primeiro século pelo imperador romano. O primeiro foi durante o reinado de Nero (64-68 depois de Jesus Cristo). O segundo surgiu 13 anos depois durante o reinado de Domiciano (81-96 depois de Jesus Cristo).

ERA ESTÁ PARA SUBIR: NERO – DOMICIANO

(64-68) (81-96)
NÃO É PERDIÇÃO
d. Sobe do abismo (veja Apocalipse 11:17).
3. As sete cabeças (17:9,10).
a. Os sete montes de Roma eram um facto topográfico.
b. Os sete reis romanos:
Os que (1) Augusto (30 A.C. – 17 d.C.)
Já (2) Tibério (14- 37 d.C.)
Tinham (3) Calígula (37- 41d.C.)
Caído (4) Cláudio (41- 54 d.C.)
(5) Nero (54- 68 d.C.)
“é um” (6) Vespasiano (69- 79)
Houve três: (Galba, Oto, Vitelo (68-69 d.C.) sem importância pela Brevidade e instabilidade de seus Reinos.
“O outro (7) Tito (79-81). Ainda não Breve tempo (2 anos). veio” mas, não é a besta (17:8-11).
c. Também é possível que o número 7 seja simbólico.
Neste caso significaria o completo o perfeito.


4. O OITAVO (17:11) Quem é a besta?
a. É a besta.
b. É um rei.
c. Se considera como um dos 7.
(1) Provavelmente se refere a Domiciano que alguns consideravam como outro Nero (veja 13:3).
(2) O escritor antigo Tertuliano na sua “Apologia” no capítulo 5 disse: “Consulte os seus anais e ali
encontrará Nero, o primeiro imperador que tingiu a sua espada com sangue cristão quando a nossa religião se começava a levantar em Roma”.

(3) O historiador antigo Eusébio de Cesaréia, na sua História Eclesiástica livro 3, parágrafo 17 disse:

“O (Domiciano) ao fim, se mostrou como herdeiro da campanha de Nero, de hostilidade contra Deus.
Foi o segundo que promoveu a perseguição contra nós embora o seu pai Vespasiano não tivesse planificado nenhuma maldade contra nós”. Tertuliano também disse: “Um longo tempo depois de Domiciano, um ramo do sangrento Nero faz uns atentados semelhantes contra os cristãos.”

d. Persegue a igreja.

5. Os dez chifres (cornos) (17:12-17)
a. Os aliados da besta.
b. Vencidos pelo Senhor de senhores (17:14).
c. 17:16 compare Ezequiel 39:17-20.

C. A INTERPRETAÇÃO DA PROSTITUTA (17:18).

Quem é a grande prostituta?
1. É uma CIDADE.t
2. REINA (tempo presente quando João escreveu).
3. Somente pode ser a cidade de ROMA.

*A cidade de Roma do tempo do Apóstolo João, era chamada pelos cristãos primitivos de “a grande Babilônia”, a grande meretriz porque ali se cultuavam falsos deuses e havia muita corrupção. É bom lembrar que o sentido de prostituir na Sagrada Escritura não se refere a prostituição propriamente dita, mas, refere-se a todo erro, pecado e idolatria. Prostituir na Bíblia significa viver em pecado. Nesse sentido aplica-se a Roma.
Alguns protestantes para atacar a Igreja Católica acusam-na de ser a Prostituta do Apocalipse associando-se o Vaticano a ela. Mas tal é falsa essa acusação, pois a Igreja Católica situa-se em Roma, no Vaticano. O Vaticano é uma parte de Roma que se tornou o Estado e Sede da Igreja.
Além do mais o nome da Igreja é “Igreja Católica Apostólica” sendo que o Romana designa não a missão, mas ao lugar onde está sua Sede.
No tempo da Roma pagã (essa sim é a grande Prostituta do Apocalipse) a Igreja com o nome de Católica Apostólica oficialmente não existia, nem o Vaticano. O que existia era a Comunidade cristã de Roma.
            
4. Note a sua relação com a besta.
Em seguida encontrará detalhes sobre a besta e a grande prostituta:


RESUMO SOBRE A BESTA, O FALSO POFETA, E OS REIS DA TERRA.

A BESTA

A besta já foi introduzida no capítulo 13 e agora no capítulo dezessete do Livro do Apocalipse. Vamos encontrar, junto com o símbolo da interpretação no capítulo 17, a grande rameira inimiga do povo de Deus, sentada sobre a besta. Quando o apóstolo João viu esta visão ficou assombrado, e no versículo 7 de Apocalipse 17 a Bíblia diz: “E o anjo me disse: Por que te assombras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem as sete cabeças e os dez cornos” (Apoc 17:7).

Fixe bem que o anjo está prometendo dar a explicação deste mistério, ou seja a interpretação divina do símbolo da rameira e da besta.
Peço-lhe que leia Apocalipse 17:8-18 antes de continuar a ler este estudo…
Se já o leu, suplico que se fixe nos versículos 9 e 10:

“Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, contém que dure um pouco de tempo.” (Apocalipse 17:9,10).

Isto não necessita de interpretação: é a interpretação de Deus.
A besta é uma nação; é um poder civil e não um poder religioso ou a Igreja Católica como acusam os protestantes.

Quando a Bíblia diz que esta cabeça “são sete reis”, já não está falando simbolicamente para que busquemos o significado da palavra “reis.” A besta representa um poder ou seja um governo civil. Qual? Bom, sabemos que foi um governo relacionado com a grande prostituta, não é verdade? (Apoc17:3,7). Quem é esta mulher? Outra vez o anjo nos prometeu uma explicação (Apoc 17:7) e a dá no versículo 18 deste mesmo capítulo. “E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” (Apoc 17:18). A Roma pagã dos primeiros séculos até ser cristianizada.

Este versículo é um dos mais importantes em todo o livro. É essencial considerá-lo em detalhe e crer o que diz para entender este livro.

A Palavra de Deus diz que a mulher, a grande prostituta, representa uma cidade.
Representa a grande cidade que reinava sobe os reis da terra no tempo quando João viu a visão.

Embora os protestantes queiram obrigar falsamente a crer que essa prostituta é a Igreja Católica ou o Vaticano.

A Bíblia diz que representa uma cidade. “Cidade” não é um símbolo. É a interpretação do símbolo da prostituta. E cidade não quer dizer igreja, mas cidade. Fixe também, o tempo do verbo “reina.” Não diz reinará como no futuro mas, reina. Além do mais deixa claro que essa cidade assim como Jerusalém possui 7 montes. A Roma pagã dos tempos de São João possui estes 7 montes, mas, o Vaticano não. O Vaticano não tem reinado, o Papa não é rei; ele é apenas um líder que governa a Igreja com os seus bispos. Não governa sozinho.

Ao contrário da Roma pagã que era governada pelos imperadores que cometiam toda espécie de crimes (prostituição) e perseguições e também corrupções matando inclusive, seus próprios parentes para ficar no poder. O imperador era uma espécie de “rei” que se punha no lugar de “deus”.     

PRESENTE. Quando João escreveu este livro, o reinado desta cidade estava em vigência. A única cidade que reinava sobre os reis da terra no tempo do apóstolo João era Roma.

Durante todo o primeiro século Roma governava o mundo antigo. Ela era a capital do mundo. Permitia a existência de certos governos, mas todos estavam sob o seu domínio.

Os judeus, por exemplo, tinham os seus próprios reis judeus, mas estes reis, como Herodes, estavam sujeitos aos mandatos do império romano. Você pode comprovar isto em qualquer livro da história mundial ou em qualquer enciclopédia ou dicionário bíblico.

A cidade que reinava sobre os reis da terra quando o apocalipse foi escrito, era Roma.
Portanto, de acordo com a interpretação que o anjo revelou ao apóstolo João, a grande rameira do livro do Apocalipse era a cidade de Roma. “Mas”, diz alguém: “eu pensava que era Babilônia” (Apoc17:5). Mas isto era um símbolo.
Babilônia tinha sido uma cidade semelhante a Roma em poder, domínio e perversidade.

Mas, a interpretação do símbolo é a mulher é a grande cidade que reinava sobre os reis da terra no primeiro século, ou seja Roma.

Outros têm pensado que se refere à Igreja Católica Romana, mas não é assim. Primeiramente devemos entender, que a Igreja Católica Romana não existia naquele tempo. Ela começou centos de anos depois, e se chefe espiritual, o “Papa”, não existia com o poder de que goza agora mais de mil anos depois que João recebeu esta visão. Assim que, com
respeito a esse tempo, a Igreja Católica Romana não pode ser a grande rameira do livro do Apocalipse.

Além disto, como vimos a prostituta não era uma Igreja mas uma cidade com poder militar e político sobre os reis da terra.

Podemos discutir por muito tempo e alegar que a rameira representa uma ou outra coisa, mas a interpretação divina sempre está ali no livro do Apocalipse e está clara.

A rameira era Roma, a capital do império romano daquele tempo.
Agora, com esta informação, quem era a besta?
Já aprendemos que era um poder ou seja um governo civil. Também vimos que estava relacionada intimamente com a rameira. E agora sabemos que a rameira era a grande cidade de Roma. Portanto, é fácil concluir que a besta era o império romano. Mesmo os sete reis confirmam isto, já que a cidade
de Roma foi edificada sobre sete montes. A besta de que fala o livro do Apocalipse era o poder civil de Roma, ou seja o império romano, especialmente o poder investido no próprio imperador. “Que pessoa?”, pergunta alguém. Não era somente uma pessoa. não era somente um imperador. Era o poder do império mesmo que, por conseguinte, foi investido em seus imperadores. É certo que certas

Características da besta têm sido identificadas em várias pessoas através dos séculos, tanto governadores como dirigentes religiosos. Mas se aceitamos como final a interpretação que a mesma Palavra de Deus nos dá, temos que chegar à conclusão que a besta era o poder civil de Roma; a  perseguidora da Igreja. E, na realidade, comparando a descrição da grande perseguição que a besta lançou contra o povo de Deus com a que se empenhou no império romano nos últimos anos do primeiro século, encontramos um acordo exato.

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