Estudo
do Apocalipse de São João
Elaborado por: Arry
White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando
Valeriano de Toledo
CAPÍTULO IV
16ª lição. 5
b. Alguns dizem que
o árabe descreve o gafanhoto com cabeça de cavalo e pelo como de virgem.
c. Leia Joel 2; 1:6;
Jó 39:20; Êxodo 10:12-15.
8. Há dois aspectos
negativos da trombeta: as trevas e o tormento. Ambos
são resultado das atividades destruidoras de Satanás e suas forças, especialmente
na vida dos incrédulos e cristãos infiéis.
9. Sua origem: o
abismo.
10. Seu rei: o
anjo do abismo = o destruidor (9:11).
a. Abadón significa destruição Jó 26:6;
28:22; 31:12; Sl 88:11; Pv15:11).
b. Apolión significa destruidor (veja a
nota na sua Bíblia ao pé da página).
c. O destruidor é:
o diabo (Jo 8:44).
d. Os gafanhotos
literais não têm rei (Pv 30:27).
e. O destruidor, o
diabo recebe o seu poder por permissão, ou seja pela vontade permissiva
de Deus.
Deus permite que o diabo cumpra ao menos
uma parte do seu propósito de enganar e destruir os homens quando estes homens
não aceitam a vontade de Deus.
11. Isto também é trombeta de Deus. Deus utiliza
(Ap 9:21) mesmo a obra do diabo como castigo e advertência aos ímpios (veja:
2Ts 2:8-12; Ap 9:21).
12. A quinta trombeta
é literalmente uma praga
de gafanhotos. Mas, realmente Deus a usa como símbolo que causa grande temor no coração de todo o homem
que viu a devastação que produz uma praga desta espécie. A usa para simbolizar
a destruição que Satanás causa na vida de todos os homens que não são servos
fieis de Deus.
O significado da
quinta trombeta é: a obra de satanás, terrível e destruidora.
13. Nas primeiras
quatro trombetas encontramos o juízo ou a destruição causada pela natureza.
Na quinta, a destruição é efetuada
por satanás, embora sempre esteja sob o controle de Deus e se apresenta como
castigo de Deus.
Na sexta, veremos
a destruição, sempre sob o mando do nosso Deus, mas, causada pelos homens
mesmos.
16ª lição. 6
Na Sétima
trombeta veremos a atividade direta de Deus.
O. A sexta
trombeta: o segundo ai! = a invasão por 200 milhões de cavaleiros e seus
cavalos (9:13-21).
1. Este ai encontra
a sua origem entre os cornos do altar de ouro que estavam diante de Deus
(9:13).
a. Literalmente se
trata do altar de incenso (veja Êx 30:2,3,10).
b. Em Ap 8:3-5
aprendemos que os juízos representados nas trombetas são o resultado do clamor
dos santos (veja o comentário sobre 8:3-5 neste estudo).
c. Significa: Esta
destruição provém como mandamento direto de Deus em resposta às orações dos
santos.
2. Esta trombeta
revela a obra de Deus entre as nações. O juízo de Deus está relacionado com as
guerras entre as nações.
3 Apocalipse
9:14,15 revela a realidade espiritual detrás desta grande destruição:
Deus manda os seus anjos destruidores com o propósito de matar.
a. Temos um caso
semelhante em Apocalipse 7:1. Não são necessariamente os mesmos anjos, mas têm
o mesmo propósito: Julgar os inimigos do povo de Deus.
b. O rio Eufrates
era a fronteira do império romano à costa oriente e nordeste. Confinava com
Pártia. O rio Eufrates já significava a terra dos inimigos (Jer 1:13; 46:6-10;
Is 7:20; 8:5-8). Era a terra da Assíria e Babilônia, os grandes inimigos de Israel
que Deus usou para castigar a Israel quando era infiel.
4. Ap16:12 é um
claro paralelo com esta trombeta.
O sexto cálice
corresponde em certo sentido à sexta trombeta. Neste texto se vê claramente que
os que vinham do outro lado do rio Eufrates eram os reis inimigos de Roma.
5. É uma destruição parcial - a terça parte dos
homens (9:15).
16ª lição. 7
6. Este é um juízo predeterminado (9:15). Estes agentes
da ira de Deus, os quatro anjos, “estavam preparados” de antemão. Estavam
prontos quando chegou o momento em que Deus resolveu mandá-los contra o império
romano.
7. 200 milhões de
cavaleiros = em fila normal, um exército de quase dois quilómetros de
comprimento por 140 quilómetros de largo segundo alguns cálculos.
Representa um
número incrível de inimigos de Roma que vinham desde a terra do rio Eufrates,
representados como o calvário dos Partos, inimigos perpétuos de Roma no Oriente.
8. Os cavalos
(9:17-19).
a. Seu poder
destrutivo era terrível.
b. Toda esta
descrição simboliza a natureza tão horrenda destes inimigos e seu poder
destrutivo.
c. O fogo e o
enxofre sempre representam uma destruição terrível (leia Gên 19:24; Jó 18:15;
Sl 11:6; Ez
38:24; Lc 17:29; Is 30:33).
9. O propósito desta
trombeta: produzir o arrependimento nos inimigos do povo de Deus
(9:20,21). Não deu resultado!
10. Os que sofrem
este segundo ai! (9:20,21).
a. Os idólatras que
adoravam a besta e sua imagem, significa os adoradores do imperador romano.
Quanto à idolatria veja Dt 4:28; Jeremias 1:16; Mq5:13; At 7:31; 1Cor 10:20; 1Jo
4:1; 1Tm 4:1-3.
b. Os feiticeiros
(Isaías 47:9,12; Apocalipse 18:13).
c. Os fornicadores
(Ap 17:2,5).
d. Os ladrões.
e. Embora alguns
cristãos, sem dúvida, padecessem nestas batalhas, a verdade é que tudo isto não
era um juízo contra eles. Era contra os incrédulos e infiéis.
Para o cristão
fiel, a condenação ou o juízo de Deus contra o mundo não é mais que outra prova
para purificar e fortificar a sua fé.
11. O significado
da visão: A
destruição causada por inimigos estrangeiros sob o mando dos anjos de Deus.
a. Deus emprega os
exércitos humanos para julgar (compare: Assíria em Is 10:5-16,23-26).
16ª lição. 8
b. As Escrituras nos
revelam como Deus usou a Assíria para castigar Israel, Babilônia para castigar
a Assíria e logo a Judá, Medo Pérsia para castigar a Babilônia, Roma para
castigar os judeus, e os inimigos bárbaros de Roma para castigar o império
romano.
c. Deus utiliza todo
o meio possível para tratar de produzir o arrependimento nos pecadores, mas muitas
vezes nem o juízo divino penetra no coração duro do homem.
12. Em seguida o
segundo ai continua até Apocalipse 11:14 na forma de quatro mensagens
distintas de suma importância.
P. A mensagem das
trombetas para nós hoje: Devemos ser sensíveis às diferentes obras de Deus.
Embora o Evangelho seja o único poder
de deus para salvar o homem,
deus emprega muitos meios para chamar o homem pecador ao arrependimento. As calamidades naturais,
as obras do diabo, especialmente o engano da mente dos homens que resulta na
degeneração moral, os conflitos e guerras que ocorrem em toda a geração, são
acontecimentos que Deus utiliza para penetrar o coração do homem. Devemos ser
sensíveis a todos estes acontecimentos.
Devemos permitir que
tivessem o efeito desejado em nós. Devemos fazer que reconheçamos:
(1) A brevidade e
a insegurança da vida;
(2) A pouca
importância e insegurança das coisas materiais;
(3) A nossa
necessidade de Deus e a nossa relativa impotência sem Ele;
(4) A suma
importância da nossa relação pessoal com o Criador;
(5) Que Deus não
deixou o mundo à deriva, mas sim que exerce o Seu poder sobre todo o universo
diariamente a favor do bem; e muitas outras lições semelhantes.
Antes de
continuar com o estudo de apocalipse capítulo 10, deve recapitular apocalipse
8:6 - 9:21 e responder às perguntas do exame número 16.
Um estudo sobre O
Apocalipse 16ªlição. 9
17ª lição. 1
Q. Os Sete
Trovões: significa mais advertências (10:1-7).
1. Está relacionado
com o segundo ai, a invasão por estrangeiros e a morte da terça parte dos
homens.
a. Apesar de tudo o
que Deus tinha feito, os homens não se arrependeram.
b. Portanto, não
havia mais advertência nem mais espera. O juízo tinha que cair sobre os
rebeldes (neste caso os perseguidores da igreja e o mundo infiel em geral).
c. Compare 1Pd 3:20.
2. A “nuvem”
na qual vinha envolvido o anjo representa juízo (10:1; compare Sof
1:15; Sl 97:2).
3. O “arco íris” sobre
a sua cabeça representa o pacto de Deus, Suas promessas, ou seja, a Sua
Misericórdia (10:1; compare Gên
9:12-17).
4. Seu “rosto” reflete
a glória de Deus como outro mensageiro de Deus; Moisés (10:1; compare Êx 34:29,30).
5. Um “pé” sobre
a terra e o outro sobre o mar, possivelmente indica que se trata de um
juízo mundial (10:2).
6. “Clamou” como “leão” (10:3; compare Os11:10; Joel 3:16; Amós 1:2; 3:8).
7. “Sela o que os
sete trovões falaram... e não o escrevas” quer dizer, não
iam ser reveladas (10:4).
a. A razão é
simplesmente que Deus não estava dando mais advertências.
Considerava suficientes
as que tinham dado. Agora somente faltava o juízo dos inimigos do Seu povo.
b. Há certas coisas
que a nós não nos pertencem saber (Dt 9:29; At 1:7). Sem dúvida, muitos homens
modernos alegam saber
coisas que Deus não revelou. Há pessoas que alegam saber o que “disseram” os
sete trovões. Que jactância a do homem!
8. Os “trovões” advertem
da trombeta vindoura (10:3,4; compare 8:5; 11:19; 16:18; sal 29,
especialmente 29:3).
17ª lição. 2
9. “Jurou” (10:5,6; compare
Dan 12:7; Gên 14:22; Dt 32:40). Invocava a confirmação do Criador da veracidade
do juízo que pronunciava.
10. “O tempo não
seria mais” (10:6)
= não mais demora.
a. O eterno Criador,
Rei do tempo, assim decretou.
b. Não se refere ao
tempo em si (aion no grego) mas sim a
um período de tempo (chronos
no grego).
c. Neste caso se
refere ao período de tempo no qual Deus advertia os perseguidores da Sua igreja
e esperava com paciência.
d. O tempo de
advertência tinha acabado. Tinha chegado o tempo de julgar.
e. Compare o que
sucederá no dia final (2Pd 3:9,10).
11. “Os dias” do sétimo anjo
(10:7) são os que estudaremos em Ap 11:15-19.
a. Certamente não
se refere ao nosso tempo como muitos profetas falsos (os quais alegam ser
este sétimo anjo).
b. São os dias da
sétima trombeta: o juízo contra os perseguidores da igreja no tempo do
império romano.
!2. “O mistério
de Deus” ao
qual se refere (10:7) é o que está revelado neste livro de Apocalipse. Veja
Dan7 para exemplo sobre uma profecia sobre este mesmo mistério.
R. O Livrinho: a
mensagem contra as nações (10:8- 11).
1. “O livrinho contém a mensagem de Deus muitos povos” (10:11).
2. Comê-lo significa assimilar a sua mensagem (Salmos 119:103,104).
3. Compare
a responsabilidade do profeta Ezequiel (Ez 2:8-3:15).
a. Livro aberto (2:10).
b. Livro triste (2:10).
c. Doce como
mel
(3:3) porque era a Palavra de Deus, não por sua mensagem.
d. Amargo como o fel depois de comido. O amargo
da pregação para aqueles que recebem a Palavra, mas, não a pratica. Para esses vem o castigo e a destruição.
Ezequiel ia ser pregador de lamentações e ai.
17ª lição. 3
e. Resultou amargo
pela pregação (3:14,15).
f. Ezequiel teve que
advertir ao povo depois de “comer” a mensagem (3:16-21).
g. A sua
responsabilidade era pregar juízo.
4. Amargou porque:
a. Era
mensagem de juízo e destruição.
b. Poucos
fizeram caso do Evangelho.
5. Depois de
comê-lo, João tinha que pregá-lo: advertir.
6. No resto do livro
de Apocalipse João, como porta - voz de Deus pronuncia Ai sobre:
a. Os
homens que recusaram a Deus.
b. Ai
físico e moral sobre os cristãos pela perseguição que sofriam.
c. Principalmente
sobre Roma, pela sua perseguição
ao povo de Deus.
7. Ap10:11 assinala
o conteúdo do livro de Apocalipse: É um livro de profecias relacionadas
com muitos povos, nações, línguas e reis.
8. A mensagem para
pregadores hoje em dia: Às vezes, o que temos que pregar não é
agradável. Mas temos que pregar a verdade com amor em toda a circunstância.
Nem sempre
veremos o resultado que nós queríamos ver.
Convém-nos a
exortação de 2Tm 4:1-5. Há que pregar a Palavra de Deus “a tempo e fora de tempo”.
Antes de
continuar com o estudo, deve responder às perguntas sobre apocalipse 10:1-1
18ª lição. 1
(Continuação da
lição anterior)
S. Mede O Templo:
Deus conhece o seu povo e o protegerá (11:1,2).
1. Em Apocalipse
11:1-4 Deus nos revela que nestes juízos a igreja fiel é:
a. Provada.
b. Protegida.
c. Vitoriosa.
2. O Templo (11:1).
a. Não é o templo
material mas símbolo do povo de Deus, a igreja (1Cor 3:16,17; Ef 2:19-22; 1Pd
2:4,5).
b. Esta referência
não é prova que o templo físico todavia estava em pé em Jerusalém. Aquele
templo foi destruído no ano 70 depois de Jesus Cristo pelos romanos. Isto é
certo da mesma maneira que as referências à cidade de Babilónia (símbolo da perseguidora
do povo de Deus) não significam que ela, todavia estava em pé.
c. “Templo” = (naos
no grego) que se refere ao Santuário, não os edifícios
do templo (Jieron no grego).
3. MEDIR no Apocalipse significa Separar entre o puro e o imundo para
juízo ou destruição (11:1).
a. 2Sm 8:1,2 = separação
para juízo e salvação.
b. Zc2:1-5
= separação para proteção.
c. 2Rs
21:13; Is 28:16,17; 2Tm 2:19 = separação e designado para destruição.
d. Ez 42:20 = a
separação do santo e do comum. Se baseava no ensino do sacerdote (a lei de
Deus) segundo Ez44:23; (veja em contraste Ez 22:26).
4. Tinha que medir
três coisas: (11:1).
a. O
templo = a igreja (1Tim 3:16,17; Ef 2:19-22).
b. No
altar = a adoração (Jo 4:24 apresenta a base para a adoração que Deus
aceita).
18ª lição. 2
c. Os adoradores =
os cristãos. Eles são os sacerdotes no verdadeiro templo de Deus segundo 1Pd
2:4,5.
Veja também Jo 4:23,24;
Mt 15:7-9; compare Ezequiel 34:17,30,31.
5. Não meças o pátio (11:2).
a. Não
há nada santo ali nem há proteção ali.
b. São
os gentios incrédulos e desobedientes que receberam de Deus a permissão (“há
sido entregue”) de dominar ali, ou seja, no mundo.
6. Os gentios
perseguem a santa cidade (11:2) = a igreja (Apoc 20:9; 21:2,10; 22:19;
Gl4:26; Heb 12:22). A santa cidade é outro símbolo do mesmo que o templo e os
adoradores.
7. A Mensagem:
a. Proteção
para os santos de Deus.
b. A
recusa do mundo, e ainda do cristão mundano.
Tudo o relacionado com o mundo está apartado para juízo
e destruição.
T. As Duas
Testemunhas (11:3-13) = o Evangelho triunfará.
1. A Visão (literalmente):
a. 3 anos e meio
(11:2-6).
(1) A santa
cidade humilhada (calcada) durante 42 meses = 3 anos e meio (11:12).
(2) O testemunho
de duas testemunhas (também conhecidas como as duas oliveiras ou os dois candeeiros)
durante 1260 dias = a 3 anos e meio. Durante este tempo são protegidos pelo fogo
que sai da sua boca (11:3-6).
b. 3 dias e meio
(11:7-10).
(1) A besta mata
as duas testemunhas.
(2) Os seus
cadáveres estarão em Sodoma (também conhecida como Egito e Jerusalém).
c. Depois
(11:11-13).
(1) A
ressurreição e exaltação das duas testemunhas.
(2) A destruição
da décima parte de Sodoma (também conhecida como Egito e Jerusalém).
Morreram 7.000
homens.
(3) Os outros
deram glória a Deus.
18ª lição. 3
2. A
interpretação da visão (realmente):
a. É impossível
interpretar esta visão corretamente sem tomar em conta o seu significado para
os cristãos no tempo do apóstolo João.
Recordemos que
eles já estavam padecendo a grande tribulação às mãos do império romano.
b. A importância de duas testemunhas (Dt 17:6;
19:15; Nm 35:30; Heb 10:28; Mt18:16; Jo 8:17; 2Cor13:1; 1Tim5:19).
c. O vestido das duas
testemunhas (11:13): Cilício.
(1) Significa pranto
e ai.
(2) Isto concorda
com a mensagem do livrinho (10:9-11).
(3) Manifesta que
estavam lamentando a perseguição
que sofria o povo de Deus (veja 11:2).
(4) Quanto ao
cilício veja também Gên 37:34; 2Sm 3:31; 2Rs19:1-3; Ester 4:1-3; Jonas 3:4-8).
d. As duas oliveiras
e os dois candeeiros (11:4) = A Igreja.
(1) Em Zacarias
4:1-14 este simbolismo se refere a Zorobabel, o governador, e Josué o sumo sacerdote
= os ungidos de Deus.
(2) Em Apocalipse,
candeeiros são Igrejas (Apoc 1:27).
(3) O testemunho
destas testemunhas = a luz dos candeeiros (veja II Coríntios 4:3-6; Fl 2:14-16;
Mt5:14-16).
(4) É possível
que se identificam como duas testemunhas devido à importância de ter
duas testemunhas para confirmar toda a palavra segundo a norma bíblica (veja o
ponto b acima).
(5) Em Rm
11:11-24 a Bíblia representa os judeus na igreja como a oliveira natural
e os gentios na igreja como a oliveira silvestre enxertada. Não são duas igrejas mas uma só
composta destas duas oliveiras.
e. O fogo da boca
das duas testemunhas (11:5,6).
(1) A sua
proteção (11:5).
18ª lição. 4
(a) A PALAVRA
DE DEUS (Jer 5:14).
(b) Moisés
literalmente tinha semelhante poder.
(2) Seu poder
(11:6).
(a) A Oração (Tiago
5:16-18).
(b) Elias
literalmente fez que não chovesse, mediante oração (Tiago 5:16-18).
(c) Moisés
literalmente mudou a água em sangue e feriu a terra com várias pragas (Êx
7:17-19)
(d) Estas eram as
duas testemunhas poderosas do Antigo Testamento (Mt 17:1-5).
(e) Note que a
promessa sobre Elias se cumpriu em João Baptista Mateus 17:11- 13; 11:1-14).
(f). 1260
dias (11:3).
(1) É igual a
três anos e meio ou 42 meses.
(2) Sua profecia
é da mesma duração da perseguição
da santa cidade (a igreja) em 11:2
(3) O período de
seca mencionado em Tiago 5:17 também era desta mesma duração. É possível que
isto seja a base histórica para este símbolo.
(4) Era um tempo
de perseguição, mas, também
e proteção por Deus. (5)
Mesmo em meio da tribulação, a igreja pregará o evangelho poderosamente ao
mundo em grande e gloriosa vitória sobre os seus inimigos.
(6) Este número
ou período simbólico significa um tempo breve de forte perseguição contra
a igreja. Em meio desta perseguição a igreja recebe a proteção de Deus.
A igreja também continua vitoriosa por meio da palavra que prega
e as orações.
(7) Estudaremos
este número simbólico em mais detalhe no capítulo 12.
(g). A MORTE das testemunhas
(11:7-10).
(1) Matá-los-á A
BESTA, ou seja, o poder perseguidor do império romano dirigido por Satanás
(11:7; compare 12:17; 13:7).
18ª lição. 5
(2) A igreja ia
ser derrotada, mas, só aparentemente e só temporalmente (11:7).
(a) Parece que o
evangelho já não será pregado.
(b) Temos em
paralelo em Apocalipse 13:7.
(c) Sabemos que a
igreja não pode ser destruída por nenhum inimigo (Mt 16:18,19; Heb
12:28; Dan 2:44).
h. “grande cidade” (11:8) = Roma.
(1) A mesma
descrição em outros textos no Apocalipse claramente têm referência a Roma (17:18;
14:8; 16:19; 18:10,16,18,19,21).
(2) Em sentido espiritual
(ou simbólico) por ter o mesmo espírito é chamada:
(a) Sodoma por
sua imoralidade e mundanalidade (Gên18:16-19:25; Is1:9,10; Jeremias 23:14;
Ez16:46,49).
(b) Egito por sua
perseguição do povo de Deus (Êxodo 1; Ezequiel 23:3,8,19,27).
(c) Jerusalém por
sua religião falsa (“onde também o Senhor foi crucificado”).
(3) A grande
cidade é o império de ROMA, a perseguidora da igreja no tempo do
apóstolo João.
i. Três dias e meio
= um tempo relativamente breve.
(1) Durante três
anos e meio a mensagem do evangelho (incluindo a sua mensagem contra o mundo)
foi proclamado por toda a parte com clareza. Foi pregado apesar da perseguição
que sofreram os servos de Deus.
(2) Durante os
três dias e meio esta voz é calada.
(3) Os inimigos
da igreja supõem que o testemunho
do evangelho já não será escutado.
Mas segundo
Deus vê as coisas, isto ia ser por um tempo muito breve.
(4) Há uma
comparação ou contraste entre 3 anos e meio e 3 dias e meio.
(5) A mensagem
também exclui a ideia de que a voz da igreja possa ser calada definitivamente.
18ª lição. 6
j. A ressurreição e
exaltação das duas testemunhas (11:11,12).
(1) É a
ressurreição de um povo ou da sua causa como a que encontramos em Ez37.
Naquela ocasião
Judá tinha sido destruída pela Babilónia. Não obstante, Deus devolveu o poder e
a honra de Israel. Representou esta mudança como uma ressurreição.
A ressurreição
profetizada em Ezequiel 37 provavelmente foi cumprida na igreja do Senhor e a
salvação dos verdadeiros judeus pelo Evangelho de Cristo.
(2) O que sucedeu
na visão em Apoc 11 é simplesmente que o testemunho da igreja voltou a ser
forte e a dominar os seus inimigos.
(3) É a mesma
ideia que se apresenta em Apoc 20:4-6 sob o símbolo da primeira ressurreição. O
estudaremos com mais detalhe em Apocalipse 20.
(4) Esta ressurreição
representa a vitória na causa de Cristo, a igreja, o testemunho do evangelho e a
luz de Deus sobre as trevas (especificamente
sobre o império romano que perseguia a igreja naquele tempo).
l. Juízo contra a grande cidade (Roma) (11:13).
(1) 10%
destruída. 7.000 homens mortos. Os outros glorificaram a Deus.
(2) Isto é parte
da vitória da igreja sobre os seus inimigos. É a vingança de Deus contra os perseguidores
da igreja.
(3) É comparável
com a destruição que encontramos em 19:11-21. Esta destruição também acompanha
a vitória dos santos sobre estes mesmos inimigos.
(4) Vem depois do
breve tempo de perseguição e antes do juízo final.
(5) Isto inicia o
tempo conhecido como “o milênio” que explicaremos em mais detalhe em Apocalipse
20:1-6.
m. Nos apresenta
três etapas no progresso do evangelho:
(1) Muito êxito
apesar da perseguição (11:5,6).
18ª lição. 7
(2) Vencido
temporalmente pelo império romano (11:7,10).
(3) Vitória e
êxito outra vez (ressurreição). Seus mártires são vingados por Deus (11:11-13).
U. RESUMO de
Apocalipse Capítulo 10-11.
1. Não haverá mais
demora.
2. A mensagem de
Deus terá que ser proclamada ainda que seja amargo por causa do castigo que
traz aos desobedientes.
3. Deus conhece e protege
os Seus.
4. Mesmo em meio da
perseguição se dará o testemunho fiel de Deus.
5. Finalmente a
causa de Cristo será vingada e vitoriosa depois de um breve período de aparente
derrota.
V. A SÉTIMA
TROMBETA: O Juízo Final Declarado Contra Os Inimigos Da Igreja (11:15-19).
1. Se declara o que
segue ao período da vitória simbolizado nas duas testemunhas.
2. Nos capítulos
12-20 encontramos os detalhes sobre a mensagem apresentada no capítulo 11.
3. Diagrama
comparando apocalipse 11 COM Apoc. 12-10: 11:1-10; 11:11-14
Perseguição da
igreja destruição dos por perseguidores o império romano (o império romano)
Pouco tempo Armagedon
Três anos e meio;
a igreja protegida a igreja vingada por deus e vitoriosa.
CAPÍTULOS
12-19 19:11-21
11:15-17 11:18-19
Satanás atado a
destruição não perseguição mundial para os inimigos da igreja da igreja pelas
nações.
18ª lição. 8
1.000 anos o dia
final – juízo final a igreja livre a vitória final pregar sem perseguição da
igreja mundial a ressurreição da sua causa 10:1.6 20:10-22:21
4. Os reinos do
mundo vencidos (11:15-17).
a. Não se
refere ao estabelecimento do reino de Deus.
A igreja (o
reino) já estava estabelecida e tinha sido o objeto da perseguição pelos reinos
do mundo (veja a explicação em Apoc 1:6,9; 5:9,10; e compare Col 1:13;
Hb12:28).
b. Apocalipse 11:15
fala da vitória de Cristo sobre os reinos do mundo. Refere-se ao momento
em que o Pai e o Cristo mostrarão o seu poder sobre os reinos deste mundo.
(1)
Especificamente a sua vitória sobre o império romano e os pequenos reinos que o
ajudavam na perseguição do reino de Cristo.
(2) Este triunfo
se conseguiu no que se chama simbolicamente “a batalha de Armagedon” que se descreve em Apocalipse 19:11-21. Foi
então que estas nações (estes reinos do mundo) já não puderam perseguir a
igreja do Senhor. Foi então que o mundo reconheceu pela primeira vez que o
reinado do mundo pertence a Deus e Seu Cristo, não a César.
18ª lição. 9
(3) Nesta ocasião
a igreja militante começou a reinar neste sentido muito especial sobre a terra
(veja Apocalipse 5:10 e a sua explicação neste estudo).
(4) Nesta ocasião
os santos mártires começaram a reinar com Cristo no céu por mil anos. (Veja a
explicação neste estudo de Apoc 20:1-6).
(5) Neste período
os reis do mundo não são reunidos por Satanás para perseguir e destruir a igreja.
Satanás é atado de modo a não poder enganar mais as nações para este fim.
(6) É o período
chamado simbolicamente mil anos que abarca o tempo desde a destruição do poder perseguidor
do império romano até um pouco antes do fim. Veremos mais detalhes sobre este ponto
na explicação de Apocalipse 19:11-20:10.
c. O cumprimento deste
juízo contra as nações anunciado em Apoc 11:15-17 se verá nos capítulos 15-19,
sendo consumado em 19:11-21.
d. 11:16,17 descreve
os louvores que Deus recebe por haver tomado a vitória e o reino sobre os seus inimigos
(compare 19:1-10, especialmente 19:6).
5. O Juízo final (11:18).
a. Significa vitória
e glória eterna para os santos.
b. Significa
destruição e castigo eterno para os inimigos de Deus e Sua igreja.
c. Encontraremos mais
detalhes em Apoc 20:11- 15.
d. Outra possível
interpretação é que se trate dos “mortos” no pecado e o castigo temporal que receberam
no juízo temporal que já estudámos.
(1) Apocalipse
11:14 diz que este “Ai! vem logo) (compare 3:11; 2:16; 21:7,12,20).
(2) Compare
Salmos 2; Daniel 7.
6. O Pacto de Deus (11:19).
a. Significa esperança
e segurança para o Seu povo.
b. Significa destruição
segura para os inimigos de Deus.
c. No conflito entre
os cristãos e o mundo ia haver dias difíceis que se descrevem em detalhe
começando no Capítulo 12. Mas se anuncia o resultado da luta antes de começar a
descrição do conflito. O resultado é: A vitória de cristo e do cristão fiel.
18ª lição. 10
d. Como consolo para
o Seu povo, Deus revela a arca do pacto em Seu templo no céu. Deus quer que o Seu
povo saiba que não se esqueceu deles nem do Seu pacto (o Novo Pacto
simbolizado).
e. O povo de Deus se
assegura da vitória pelas promessas de Deus em Seu pacto que fica constante e seguro
na presença do Deus imutável.
f. É interessante e
importante notar a unidade deste livro. Cada visão está relacionada com o
restante do livro.
Antes de
continuar com o estudo, deve responder às perguntas do exame número 18.
19ª Lição. 1
O conflito entre
cristo e satanás (12:1 - 13:18)
Explicação do
tema: o
conflito com o mundo se deve ao conflito entre os dois reis espirituais:
cristo (vencedor) e satanás (o vencido).
I. O Conflito na
Terra (12:1-6).
A. Isto é o
cumprimento de Génesis (3:15).
1. Assinala o ódio
de Satanás perante nosso Senhor e seus santos.
2. Também manifesta
a incapacidade de vencer a nosso Salvador. Isto nos assegura da derrota de toda
a força anticristã e da vitória final do cristão.
B. Os três
protagonistas (12:1-5).
1. A mulher significa
O POVO DE DEUS (12:1,2). Simboliza a mãe de Jesus Cristo Maria de
Nazaré. O conflito entre a mulher e o dragão significa a batalha espiritual
entre o novo povo de Deus nascidos, não de Adão e Eva mas de Jesus Cristo. Esse
povo por Jesus no calvário gerado por Maria aos pés da Cruz. O dragão é o diabo
que avança sobre a Igreja e sua Mãe mas, sua batalha é perdida, ele se torna
vencido pelo Vencedor o Leão da Tribo de Judá.
a. Foi através do
seu povo (Judeu) por Maria de Nazaré que Deus trouxe o Seu Filho ao mundo.
b. Não pode ser
somente a Igreja porque ela não deu à luz a Cristo. Ele a estabeleceu a ela
(veja Mt 16:18).
c. Não pode ser
somente a nação de Israel (veja Rm 9:5). Os judeus, como nação recusaram a Cristo.
A nação de Israel já não era povo especial de Deus nem sofreu a perseguição
apresentada em Apoc12:13-17.
d. O sol, a lua e as
estrelas significa LUZ. E em Apocalipse assim se representa a igreja do
Senhor: candeeiros (Apocalipse 1:20).
e. Esta “mulher”
esteve grávida durante todo o tempo do Antigo Testamento. Era o remanescente
fiel do povo de Deus naquele tempo (Is 66:6-9; Miq 4:9-13; 5:3,25; compare Is
50:1; 54:1; Os 2:2,7; Ef 5:22-32; Mal 2:15).
f. Ela também é a
mãe dos cristãos (12:7; Gal 4:26).
O capítulo 12 de
Apocalipse nos apresenta: (*Maria), uma
mulher vestida de sol com uma coroa de 12 estrelas, escolhida por Deus para
ser a mãe do Verbo. Essa mulher grávida, prestes a dar a luz foi perseguida
pelo rei Herodes representado pelo dragão a antiga serpente (do Éden) que
avança sobre a mulher para dar a luz e no final, a mulher vence (dá a luz ao
seu filho) e pelo poder de Deus seu filho salvo longe do dragão (Herodes) no
deserto ( até o Egito).
O Filho dessa
mulher (Maria de Nazaré) é o Filho de Deus. Aquele que vai governar todas as
nações (pagãs) com centro de ferro.
*Herodes Antipas era tretarca da Galiléia;
considerado pelos judeus um usurpador do trono de Davi, porque não tinha
linhagem real.
Era um capacho do império Romano. Cometeu adultério coabitou com sua cunhada,
algo pecaminoso e proibido pela Lei de Moisés. João Batista várias vezes o
advertiu, mas, em vão.
Ao mesmo tempo em
que houve uma batalha no Céu entre satanás e seus anjos e o arcanjo Miguel, e
Miguel vence. Satanás e seus anjos são expulsos do Céu e precipitados na terra.
De lá para cá satanás não se cansa de espalhar mentiras e maldades e perseguir
os filhos de Deus.
A mensagem desse Capítulo:
a)
Deus
cumpriu sua promessa na História, enviando-nos seu Filho Unigênito nascido de
uma mulher para nos salvar. Maria se torna a Mãe da Igreja e a rainha dos
apóstolos.
b)
A
vitória de Cristo e sua Igreja sobre o mal.
19ª Lição. 2
g. É o verdadeiro
Israel de Deus (Fl 3:3; Gl 6:16).
h. Ela leva uma
coroa (stefanos no grego). É a coroa
da vitória.
i. O número 12
representa os doze Apóstolos (veja a explicação de Apoc 4:4 neste estudo).
Portanto, leva 12
estrelas.
2. O dragão = o
diabo (12:3,4,9).
a. O dragão tinha “diademas
em suas sete cabeças”.
(1) O “diadema”
indica DOMÍNIO mas NÃO é a coroa da vitória (stefanos no grego).
(2) Deus permitiu-lhe
certa autoridade (compare Apoc 13:1; 17:3,7, 9-16).
b. Os “dez cornos”
simbolizam o seu poder destrutivo (12:13; veja Apoc13:1;17:12,16;Dan 7:7,20,24).
c. O grande poder do
diabo é assinalado na destruição causada pela sua cauda (12:4).
d. Os seus esforços
contra Cristo são a história da Bíblia desde Génesis 3 (compare Mateus 2:16).
3. O Filho varão = CRISTO
(12:5).
a. Não representa os
cristãos porque eles se apresentam em 12:17 como “o resto da descendência
de” a mulher.
b. Enfatiza a
humanidade e masculinidade de Jesus Cristo (“filho varão”).
c. Também enfatiza o
Seu poder ou autoridade sobre as nações do mundo porque as “regerá com vara
de Ferro”.
Se apresenta como
Rei de reis e Vencedor sobre todos eles.
d. Reger com “vara
de ferro” significa reger com força ou
domínio poderoso (compare Apoc 2:26,27; Sal 2:6-9).
e. Não pode haver
dúvida que se refere a Jesus Cristo, o Verbo de Deus, o Rei de reis (veja Sal
2:6-9; Heb 1:5; Apoc 19:13,15; Jo1:1-3,14).
f. Satanás não o
pode destruir. Cristo o venceu por meio de Sua ressurreição e ascensão
à destra de Deus (“foi arrebatado para Deus e para o Seu trono”).
Quando Satanás
pensava ter a vitória sobre Cristo na cruz, realmente estava - perdendo
a guerra (Heb 2:14; Apoc 1:17,18; Rm 1:4).
19ª Lição. 3
C. Deus protege e
sustenta o Seu povo do ataque satânico (12:6). Veremos mais
detalhes na explicação de 12:13-16.
II. O Conflito No
Céu (12:7-12).
A. Este conflito
é simbólico como o resto do capítulo.
B. NÃO se refere
a alguma rebelião do diabo no princípio do mundo.
1. Apresenta
acontecimentos que sucederam muitos anos depois do princípio do mundo.
2. Fala dos esforços
de Satanás de destruir Cristo, esforços que foram frustrados totalmente.
C. “Miguel e seus
anjos”
(12:7).
1. Miguel é o
arcanjo (Judas 9).
2. Veja também
Daniel 10:13,21; 12:1.
D. O resultado: A
DERROTA DE SATANÁS (12:8,9).
1. Satanás, tendo
perdido na sua luta contra Cristo na terra, quis irar-se contra as hostes
celestiais.
Mas foi derrubado
outra vez em todos os seus propósitos.
2. Nesta ocasião
Satanás foi vencido e lançado do céu no sentido de perder o seu poder
como acusador (compare: Rm 8:33).
a. Isto foi o
resultado também da encarnação e exaltação de Cristo Jesus.
b. É somente
neste sentido que
satanás foi vencido nesta ocasião (compare 20:1-3 no qual satanás foi “atado” somente
neste sentido de não poder enganar as nações para a perseguição da igreja).
3. Antes da morte de
Cristo e da Sua vitoriosa ressurreição, isto não tinha sido possível (veja
Judas 9).
4. Note a descrição
de Satanás (12:9; compare 20:3).
a. O dragão =
destruidor, devorador (veja João 8:44).
b. A serpente = o
enganador (veja 1Tm 2:14; Apoc12:9; 20:3,8,10; 13:14; 19:20; 18:23).
c. O diabo é o
mentiroso (veja Jo8:44). Enganador, pai da mentira.
19ª Lição. 4
d. O nome Satanás significa o adversário.
E. O gozo no céu
(12:10-12).
1. O acusador foi lançado fora (12:10).
a. Encontramos a atividade do diabo como acusador, em Jó 6-2:7;
Zac 3:1,2; Lc 22:31.
b. O Novo Testamento
apresenta também o poder de Cristo sobre o diabo e seus demónios (Mt12:29;
8:29,31; Jo12:31).
c. Não pode acusar
aos que estão em Cristo (Rm 8:1,33).
2. A salvação, o
reino, o poder, e a autoridade de Deus e Cristo foram estabelecidos por meio da
vitória sobre Satanás. Agora todos podem ser vitoriosos (12: 10,11).
3. Quanto à
autoridade de Cristo veja Mt 28:18; Ef 1:20-23; 1Pd 3:22; Fl 2:9-1; Col 2:15; Heb
2:14).
4. “Eles” o venceram (12:11) se refere a “nossos
irmãos” (12:10). Trata-se dos cristãos que tinham sido acusados pelo inimigo.
5. Os elementos
essenciais na vitória sobre Satanás são: (12:11).
a. O sangue de Cristo.
(1) Não podemos
vencer por ser dignos, mas unicamente pelo sacrifício de Jesus.
(2) O Seu sangue
nos elimina o poder do diabo de nos acusar porque nos limpa de todo o pecado (Heb
2:14,15; 1Pd1:18-20; Apoc 1:5; At 22:16; Rm 6:3-5; 1Jo 1:7; Apoc3:21).
b. A palavra do seu
testemunho.
(1) A verdade nos
livra da sua potestade (Jo 8:31,32).
(2) A Palavra nos
ajuda a vencer toda a tentação (1Jo 2:14,15; Efésios 6:17).
(3) Há que Proclamar a Palavra, não somente recebê-la
(Heb 3:13; 10:23; 2Tm 2:2; Rm 1:14-17; At 4:29-31).
c. Desprezar a
sua vida até à morte. Há que ser fiel mesmo na face da morte (Mt 10:28-33; Apoc
2:10,12; 3:8; 2Tm 1:8,12; 2:2,3; 4:1-5; Lc9:23; Gal 2:20; Rm 12:1,2).
19ª Lição. 5
6. “Ai dos
moradores da terra e do mar” (12:12).
a. A grande ira do
diabo resulta da derrota que sofreu.
b. “Sabendo” = O
diabo reconhece as limitações impostas por Deus.
c. Embora o diabo
saiba que foi vencido, ele quer levar quantas pessoas possa ao inferno consigo.
d. A duração deste
perigo = “pouco tempo” – pouco tempo lhe resta.
**7. “POUCO
TEMPO” (12:12).
a. É um tempo que os
cristãos perseguidos, no tempo do apóstolo João, estavam vivendo já.
b. Começou com os
ataques de Satanás contra a igreja do Senhor depois de fracassar em seus
esforços de destruir a Cristo (“o filho varão”).
c. É o mesmo período
de tempo mencionado em Apocalipse 6:9-11. Durante este período de tempo,
cristãos iam morrer por sua fé como resultado da perseguição.
Portanto é um
período de forte perseguição.
d. É um tempo no
qual a igreja também tem a segurança
da vitória
mediante a proteção e a provisão de Deus (Apoc 12:13-17).
e. “Pouco tempo” (12:12) = 42
meses (13:15; 11:2) =1260 dias (11:3; 12:6) = “um tempo, tempos, e a metade
de um tempo” ou seja 3 tempos e meio (12:14)
f. É o tempo
relativamente breve no qual Deus permitiu que Satanás enganasse as nações do
mundo sob o império romano para perseguir a igreja de Cristo.
g. Era um tempo
limitado. Não ia durar até ao fim do mundo. Ia chegar o momento quando Deus já
não permitiria tal perseguição contra a Sua igreja a nível mundial. Veremos
detalhes sobre esta mudança e o fim do pouco tempo em Apocalipse 20.
III. O Conflito
Renovado Na Terra (12:13-17).
A.
Trata-se da perseguição da “mulher” = a igreja
(12:13).
Um estudo sobre
“O Apocalipse” - 19ª Lição. 6
B.
A proteção da igreja durante este “pouco tempo” que Satanás
tinha para se irar livremente contra a igreja (12:14-16).
1.As “duas asas” = a força de Deus” (Êx19:4-6;
Is 40:31; Dt 32:11; Salmos 36:8).
2. O “deserto” =
um lugar de sustento (Apoc 12:6).
3. A base bíblica
para este simbolismo é a fuga do povo de Israel dos egípcios, ou seja o êxodo.
“Voaram” dos
egípcios ao “deserto” no qual Deus lhes deu o “sustento” e a proteção que
necessitavam.
4. Voar ao deserto
com as asas da grande águia = ser liberto dos seus inimigos pelo poder de Deus.
Leia Salmos 55:4-8.
5. A duração deste
sustento (“um tempo, e tempos e a metade de um tempo”). (12:14).
a. É um modo que
expressa 3 tempos e meio.
b. É o equivalente
de 1260 dias (12:6).
c. É o mesmo período
de tempo que dura a perseguição
(Apocalipse
11:2,3; 13:5; Daniel 7:25).
2. A igreja é
protegida durante todo o
tempo da perseguição.
C.
A arma de Satanás (12:15,16).
1. “Água como um
rio”
a. A destruição por
homens injustos (Sl 124:4,5; 144:7).
b. A destruição pela
Assíria (Is 8:5-8; 43:2).
c. A maldade (Sl
18:4-17; Is 57:19,20).
2. Compare os
israelitas perante o perigo do Mar Vermelho (Êx 14).
a. O dragão perseguia
o povo de Deus.
b. Estes fugiam para
o deserto (um lugar de proteção e sustento que Deus lhes havia preparado).
c. A água os
ameaçava mas Deus obrou para proteger o Seu povo do perigo, secando o Mar
Vermelho (compare Salmos 106:9).
D. “O resto da
descendência dela”: OS CRISTÃOS (12:17).
1. São os que “Têm
o testemunho de Jesus” (veja Apocalipse 1:2; 6:9; 14:12; 19:10).
19ª
Lição. 7
2. São irmãos
espirituais de Cristo (veja romanos 8:29; Hebreus 2:11).
3. São “filhos” o
fruto do povo verdadeiro de Deus (Gl3:29; 4:27).
4. “Os
mandamentos de Deus”. Neste caso não são os 10 mandamentos da lei antiga mas
os mandamentos do Novo Testamento (compare 1Jo 2:3;,4,7,8; 3:22:24; 4:21; Apoc14:12;
22:14; 1Jo 4-6).
Antes de
continuar com o estudo no capítulo 13, deve responder às perguntas sobre o
capítulo 12 no exame nº 19.
20ªlição. 1
Continuação:
IV. AS FORÇAS DA
OPOSIÇÃO (13:1-18).
A. A Besta do Mar
(13:1-10).
1 Sua origem:
O MAR (13:1).
a. Águas representam
as nações em Apocalipse 17:15.
b. Nos profetas o mar
representa a turbulência das nações (Is 17:12; Jer 51:13, 42,55, 56; Ez 26:3).
c. Em Isaías
57:20,21 o mar representa os ímpios.
d. Em base a estes
exemplos bíblicos é PROVÁVEL
que o símbolo do
mar como a origem da besta represente as nações adversas que lhe deram o
poder.
2. Seu
carácter (13:1,2).
a. Era besta:
destrutiva.
(1) Em Daniel
7:4-7 foi precedida pelas três bestas que agora se encontram numa só: leão,
leopardo e urso.
(2) Reúne todo o
poder destrutivo e o carácter perverso destas três que continuam vivendo, em certo
sentido, nesta última besta (Daniel 7:12)
(3) Era
terrivelmente destrutiva (compare Daniel 7:7).
b. Blasfemava (veja também
13:6).
3. Sua
autoridade (13:1-5).
a. 10 cornos e 10
diademas = poder (13:1).
b. 7 cabeças =
autoridade (13:1).
c. Tinha poder e um
trono para reinar (13:2).
d. O recebeu do
dragão (Satanás) (13:2).
e. Parecia
invencível (13:3,4).
(1) “Sua
ferida mortal foi curada” (13:3). O espírito de perseguição que começou com
o imperador romano Nero foi reavivado com mais força Domiciano (veja 17:11).
(2) Ninguém pode
lutar contra ela (13:4).
f. Era um poder
universal: adorada por todos (13:3:4).
20ª lição. 2
g. Sua autoridade
era por um tempo limitado, relativamente breve = 42 meses (13:5).
4. Sua obra:
a. Blasfemar contra
Deus (13:6)
(1) Contra seu nome santo.
(2) Contra seu
tabernáculo ou morada celestial.
(3) Contras seus
súditos celestiais.
b. Perseguir e
vencer os santos (com permissão de Deus). (13:7). Sua obra principal!
c. Condenar à morte
os seus próprios adoradores (13:8). Eles estavam mortos espiritualmente porque não
estavam no livro da vida.
5. Compare com
a quarta besta de Daniel 7:
a. É do mar (13:1;
Daniel 7:3).
b. 10 cornos (13:1;
Daniel 7:7,20,24).
c. Muito diferente
(13:4; Daniel 7:7,19,24).
d. Blasfémia
(13:5,6; Daniel 7:8,20,25).
e. Reina na terra
(13:7; Daniel 7:23).
f. Seu período de
autoridade é 42 meses ou três anos e meio, ou tempos (13:5; Daniel 7:25).
g. Era perseguidora
(13:7; Daniel 7:25).
h. A quarta besta de
Daniel 7 era um reino, o
último de quatro (Dan. 7:17-23). Nela seguiam com vida as três anteriores
(Dan.7:12). Encontramos as quatro em uma, em Apocalipse 13:2.
i. O consolo para os
santos perseguidos (13:9,10; Dan 7:27).
j. Baseando-nos
nesta comparação podemos dizer que
a besta do mar é o
império romano perseguidor da igreja do Senhor.
6. A besta do mar = a perseguição pelo poder civil de Roma. Veremos a
interpretação inspirada em Apocalipse 17:7-17.
B. O CONSOLO Para
Os Servos De Deus (13:8-10).
1. Os seus
nomes estão escritos no livro da vida (13:8).
Veja a explicação
do livro da vida no comentário sobre Apocalipse 3:5 neste estudo. E compare com
Apoc 17:8.
2. O seu
Salvador também sofreu conforme o propósito eterno de Deus (13:8). Veja 1Pd
1:20; At 2:23; 4:24; Jo 17:24; Ef 1:4-11.
20ª lição. 3
3. Deus se
encarregará da vingança que merece a besta e seus seguidores (13:9,10). O
perseguidor receberá o que merece. Estude Mt 10:28; Rm 12:18-21; Mt 5:10-12; Is
33:11; Jer 15:2; 43:11.
C. A Besta Da
Terra (13:11-18).
1. A sua
origem = a terra (13:11). É terrena, não celestial.
2. A sua
astúcia = Dragão vestido como cordeiro (13:11); compare Mt 7:15; 2Cor11:15.
a. O rugido do
Dragão produz terror.
b. A sua mensagem é
falsa (João 8:44).
3. A sua
autoridade = a mesma da besta do mar (13:12).
4. O seu tempo
= O mesmo da besta do mar (13:12).
5. A sua obra
= Promover a adoração da besta do mar
(13:12).
a. Fazia sinais
enganosos para conseguir este propósito (13:13-15). Não são verdadeiros sinais
(compare 2Ts 2:8-12; Atos 8:5-13).
b. Perseguia os que
não adoravam a besta do mar (13:15-17).
2 Classes de
perseguição:
(1) Os matava
(13:15).
(2) Os
prejudicava economicamente (13:16,17).
6. A sua marca
= Para recebê-la era necessário adorar a besta (13:15-17).
7. A mensagem
de consolo para os servos de deus (13:18): o seu inimigo é humano.
a. A marca e o nome
da besta são símbolos que identificam os adoradores da besta. Não são literais,
da mesma maneira que o selo e o nome dos servos de Deus, não são literais (veja
Apoc 3:12; 7:3; 14:1). Simplesmente simbolizam a sua lealdade à (1) a Besta;
ou (2) a Deus.
b. O seu número
(666) = HUMANO.
(1) “Medida de homem” = medida humana, não a medida de um
homem específico (Apoc 21:17.
(2) Pacto “de
homem” = pacto HUMANO, não o pacto de um homem específico (Gl 3:15).
Na Sagrada Escritura o número 7 significa perfeição ou totalidade divina,
e o número seis significa imperfeição.
20ªlição. 4
(3) “O cotovelo
de um homem” = cotovelo humano, não o cotovelo de certo homem específico
(Dt 3:11).
(4) Além disso, é
o número da besta e ela definitivamente NÃO é uma só pessoa, como veremos
mais adiante no estudo.
(5) Possivelmente
será o número 6 em contraste com o número 7 (o sete na Bíblia significa:
o santo, perfeito, divino). Neste caso, o número 6 é inferior=imperfeição ao
número 7 assim como o humano é inferior ao divino. Portanto, esta
besta ou religião está destinada a fracassar por ser humana em vez de divina.
O número 666 refere-se do
imperador (Nero, Domiciano e Diocleciano) cujo, Domiciano Era a religião, considerado
um “deus”. Essa fracassou quando o império romano caiu.
c. O consolo para o
povo de Deus é: O seu inimigo é mau mas também é HUMANO e destinado
ao fracasso.
8. Também é conhecido como “o falso profeta” (Apoc19:20;
compare 13:13,14).
9. É difícil identificar a
segunda besta, exatamente e com plena segurança, com a informação que temos em Apocalipse
13.
Mas podemos estar
certos que esta segunda besta representa: uma religião humana.
10. A besta da
terra = a falsa religião de Roma, a adoração do imperador. Veremos os detalhes
desta interpretação ao estudar Apocalipse 7.
Antes de
continuar com este estudo, deve responder às perguntas do exame número 20 sobre
Apocalipse 13:1-18
V. O anúncio da vitória de Cristo e o juízo do
mundo (Apocalipse 14:1-20).
A. O Povo da
vitória: Os 144.000 Com O Cordeiro (14:1-5).
1. O Cordeiro
(14:1).
a. O Cristo
Triunfante (Apocalipse 5:1-14).
b. Note o contraste
com o dragão disfarçado de cordeiro em 13:11.
2. O monte de Sião: A igreja; a morada de Deus
(14:1).
a. A sua origem na
história (2Sm 5:6-10; 6:12,13; 1Rs 8:1).
b. Símbolo de
Jerusalém (Sl 2:5,6; 15:1; 48:1,2; 132:13,14).
c. Na profecia:
Jerusalém - a Igreja (Zac 8:1-3; Dan 2:34,35; Is 2:2-4; Hb 12:22,23; Miq
4:7,8).
d. No Novo
Testamento:
(1) Jerusalém (Mat.
21:5; João 12:15; Zacarias 9:9).
(2) O verdadeiro
povo de Deus (Rm9:33; 1Pd 2:6; Is 28:16).
(3) A redenção em
Sião (Rm11:26; Is59:20).
(4) A igreja
(Hebreus 12:22,23).
e. Deus está em Sião
todavia (Sal 110:1,2; Hb12:22,23; 1Cor 3:16; Ef 2:21,22).
Sião é a
morada de Deus.
f. Recorde que os
144.000 estavam na terra (Apoc 7:1-3).
3. Os 144.000 = o povo da vitória.
A igreja na terra (14:1-5).
a. O nome escrito
(14:1) = segurança:
(1) Note o
contraste com 13:16-18. Os adoradores da besta receberam a sua marca e
nome na testa. Os 144.000 receberam o nome de Cristo e de Deus na testa.
(2) São selados
para demonstrar que pertencem a
Deus (veja 7:1-8;
II Timóteo 2:19).
b. Somente eles
podiam aprender o cântico novo
(14:2,3) =
GOZO.
(1) É o cântico
da Redenção (Apoc 5:9,10). Isto explica porque somente os redimidos o
podem aprender.
(2) Veja a
explicação detalhada no comentário sobre Apoc 5:9,10 neste estudo.
(3) Compare
Isaías 43:18,19; 42:9,10 para ver que se trata de uma bênção especial e a
gratidão e louvor que se expressa a Deus por tão grande bênção (neste caso, a
redenção e a
vitória em
Cristo).
(4) Somente os
144.000 o podiam aprender porque só eles tinham experimentado a bênção de que trata
o cântico: a redenção em Cristo.
c. São os “redimidos
de entre os da terra” (14:13): os redimidos ou salvos.
(1) Esta redenção
é pelo sangue de Cristo (1Pd 1:18,19).
(2) São o reino
de Deus (Apoc 5:9,10).
(3) São a igreja
do Senhor (Atos 20:28).
(4) “De entre” (apo no grego) significa separação.
Não obstante, não
é igual a ek no grego que significaria
que tinham saído da terra. Foram separados
para Deus (compare Jo15:19; 17:14-17).
d. São “como
primícias para Deus e para o Cordeiro” (14:4): sacrifício vivo.
(1) Todos os
que nasceram de novo pela verdade de Deus são primícias (Tg 1:18).
(2) A igreja se
compõe de “primogénitos” (Heb 12:22,23).
(3) Pertencem a
Deus de uma maneira muito especial como a primícias do grão no Antigo Testamento
(Êx 23:19; Dt 26).
(4) São como um
sacrifício vivo para Deus (compare Romanos 12:1,2; II Timóteo 4:6).
e. São os santos
“virgens” que “não se contaminaram com mulheres” (14:5): Santidade; pureza
moral e espiritual. Esses acompanham o Cordeiro para onde quer que ele vá.
(1) Estão livres
de impureza espiritual, moral e doutrinal.
(2) Note em
contraste a grande rameira no capítulo 17.
(3) São fieis em
sua devoção a Cristo (2Cor11:2).
(4) Cristo os
limpou e requer a sua fidelidade a Ele (Ef 5:22-32).
f. São “os que
seguem o Cordeiro por onde quer que vão” (14:4): seguidores e discípulos.
(1) Para isto
fomos chamados (1Pd 2:21-24; Jo 21:22).
(2) Note em
contraste os que iam após a besta (13:3).
(3) Não põem
pretextos nem limitam a sua fidelidade a certas circunstâncias. É uma entrega
completa (Lc 9:57-62).
g. “Em suas bocas
não foi achada mentira” (14:5) = pureza moral e espiritual.
(1) Estar firme
na fé é requisito para estar em Sua presença sem mancha (Colossenses 1:21-23).
(2) Note em
contraste o engano do falso profeta (13:14).
(3) É a igreja
fiel (Efésios 5:25-27).
h. Os 144.000 são cristãos
fieis, a igreja na terra.
b. a voz da
vitória (14:6-13).
1. A justiça
De Deus Triunfa (14:6,7).
a. O juízo do Senhor
é tão certo que se anuncia de antemão. O Seu triunfo sobre qualquer outro
“deus” é tão seguro que se reconhece ainda antes da batalha.
b. “Teme a Deus”
(14:7).
(1) Phobeo no grego = temor (às vezes) ou
reverência (Atos 10:2,22,25; Rom11:20).
(2) Se tememos a Deus desta maneira o vamos
adorar e servir.
c. “Adorai” ao
Criador não à besta (14:7), em contraste com 13:13-15).
d. “O evangelho
eterno” (14:6).
(2) O juízo de
Deus é dia de boas novas (evangelho) para o povo que adora e serve fielmente a
Deus (compare 10:7; 14:14-16).
(3) Encontramos a
mensagem de boas novas (o evangelho eterno) que este anjo trazia, em Apocalipse
14:7, “dizendo com grande voz ...”
A sua mensagem
era em essência: A justiça de Deus triunfa.
(4) Segundo os Mórmons,
se refere à restauração do evangelho (que supostamente foi tirado da terra por
um tempo) por meio do anjo Moroni ao falso profeta José Smith (Uma Obra Maravilhosa
e Um Prodígio, página 35).
O comentário
deles diz: “Se tivesse havido nação,
tribo, língua ou povo algum sobre a terra que tivesse o evangelho eterno, não
teria havido necessidade de que o anjo o trouxesse de novo à terra”.
A prova que
apresentam para tal interpretação é o seu próprio “testemunho” .
(5) Mas os
Mórmons confessam, ao insistir uma pessoa com eles, que “o evangelho” se
encontra na Bíblia tal como nós a temos. O que não se encontra, segundo eles, é
a autoridade de batizar e impor as mãos. Compare: 1Pd1:23; Daniel 2:44; Mt 16:18,19; Hb 12:28).
(6) A mensagem de
boas novas que este anjo trazia não era O evangelho de Cristo (ou seja a
mensagem da vida, morte, sepultura e ressurreição de Cristo, segundo I
Cor15:1-4 sua mensagem se encontra em Apoc 14:7.
(7) Outra
interpretação não cabe tampouco no contexto bíblico nem histórico do texto.
e. Este anúncio
reflete os acontecimentos detalhados em Apocalipse 15:16; significa o juízo final de Roma.
Não é o juízo
Final do mundo inteiro porque 14:8 continua.
2. Babilónia A Grande Caiu (14:8).
a. Não é literalmente a
cidade da Babilónia. Ela caiu uns 539 anos antes de Jesus Cristo. Foi derrotada
pelo rei Ciro de Medo-Pérsia. Veja Isaías 21:9.
b. Encontramos
detalhes sobre a grande cidade da Babilônia em apocalipse 18 (veja 18:2,10,21; compare
11:8; 16:19).
c. Para o povo de
Deus, Babilônia simbolizava: a perseguição, a imoralidade, a idolatria e
em geral a maldade.
d. Já caiu (Romanos
4:17; Isaías 46:10; 48:3; Jer 51:8).
e. Este é o juízo
que tinha chegado em 14:6,7.
f. A grande cidade
caiu porque “fez beber a todas as nações do vinho do furor de sua fornicação”
(14:8).
g. Seu “vinho” = o
sangue doa santos (17:6).
h. Este anúncio
reflete os acontecimentos detalhados em Apocalipse 17:8.
3. O juízo de
TODOS os que adoram a besta (O Imperador Romano) (14:9-12).
a. Note o progresso
do pensamento:
(1) Se anuncia o
juízo do Senhor em termos gerais e se exorta a adorar a Deus.
(2) Se anuncia a
destruição do inimigo do povo de Deus.
(3) Se anuncia o
castigo de todos aqueles que adoram a besta.
b. “Beberá” (14:10);compare
Jer 25:15,27-29; 51:7).
c. Geralmente, juízo
vem misturado com misericórdia, mas este juízo é puro: coisa temível
para o pecador (14:10).
d. “O fumo do seu
tormento sobe pelos séculos dos séculos” (14:11).
(1) Compare o
castigo de Sodoma e Gomorra (Judas 7; 2Pd 2:6; e Edom (Is 34:10).
(2) Tudo isto é
sombra do castigo que espera os desobedientes depois desta vida (Lc 16:23,28;
Mt 18:8,9; 25:41,46).
e. O dia do
pagamento sempre chega (compare 6:23; Gal 6:7).
f. “Atormentado
com fogo e enxofre” (14:10).
(1) Como Sodoma e
Gomorra (Génesis 19:28) que foram destruídas literalmente com fogo e enxofre.
(2) Como Edom
(Isaías 34:8-17) que não foi literalmente castigada com fogo e enxofre.
(3) Não se trata
do castigo do inferno porque é na presença dos santos anjos e do Cordeiro (veja
em contraste 2Ts 1:9).
g. “A paciência
dos santos” = o
fim que sofrerão os seus perseguidores em contraste com a bênção que eles
receberão depois desta vida (veja 14:13; 7:15).
(1) Que consolo
haveria nisto para os cristãos atribulados do primeiro século se se tratasse da
Igreja Católica Romana? NENHUM!
(2) Não
obstante, isto mesmo será o fim de toda a religião falsa de toda a época.
No entanto, a Igreja Católica Romana perdura até hoje.
h. Este anúncio
reflete em parte os acontecimentos detalhados em Apoc19-20.
4. Os santos mortos são felizes (14:13).
a. São
“Bem-aventurados” ou felizes porque estão no Senhor (compare Sal 116:15). O
requisito para ser “bem-aventurado” em sua morte é morrer no Senhor.
b. Os que estão “no
Senhor” são os santos mencionados em 14:12.
c. “De aqui em
diante” significa que já não têm que esperar para ser “bem-aventurados” ou
felizes. Conseguiram a máxima bênção de Deus, a vitória final lhes pertence.
d. Note o contraste
com a condição dos seguidores da besta (veja 14:10,11).
e. Estes são os
santos que vimos em Apoc 7:15. f. A palavra “trabalho” no grego (Kopon)
significa árduo trabalho. Neste caso isto foi no meio de grande
adversidade.
g. Eles podem
descansar da luta porque “as suas obras seguem com eles.
(1) O cristão não
trabalha em vão (1Cr15:58; compare 1Cor15:20-23; 1Ts 4:13-18; Apoc 7:9-17).
(2) Que contraste
com os trabalhos materiais! (2Pd3:10-12).
(3) Para o
cristão fiel , é belo pensar que as suas obras seguem com ele. MAS não há coisa
mais horrível para aquele que não fez as boas obras que Deus espera de uma
pessoas (veja: Ef 2:10; Tg 2:14-26; 2Cor 5:10).
h. Este anúncio
reflete em parte o que se detalha em Apoc 21:22.
C. A foice da vitória (14:14-20).
1. Desde o ponto de
vista dos cristãos fiéis (14:14-16).
a. Jesus vem sobre a
nuvem como Vencedor (“na cabeça uma coroa de ouro”) e Juiz (“na mão uma foice aguda”).
(1) Assim veio Javé
sobre o Egito (Is19:1).(2)
(2) Assim veio
Jesus sobre Jerusalém Mt 24:30).
(3) Assim vinha
Jesus sobre os perseguidores da sua igreja no tempo do apóstolo João (compare Apoc
1:7).
(4) Assim virá
Jesus também no dia final (At1:9,11).
b. Nesta parte da
visão fala sempre do TRIGO, não da palha (compare Mt 3:12; 13:30,39; Mc
4:29; Joel 3:12,13; Amós 9:9,10).
c. “Maduro” = cheraino no grego significa seco. É aplicável
ao trigo e não às uvas. O trigo simboliza os justos.
d. Neste caso o
juízo significa ser recolhido no celeiro. É o cumprimento do propósito de
Deus para eles. Conseguiram a vitória. Compare: Fl 1:21-3.
e. A Bíblia fala da
colheita de:
(1) Os santos (Mt
9:37,38).
(2) Os maus (Jer
51:33).
(3) Ambos (Mt
13:30,39).
(4) Neste caso
são os santos unicamente. A Seara simboliza os justos.
2. Desde o ponto de
vista dos injustos (14:17-20).
a. A palavra “maduras” (14:18) é de uma palavra grega
que significa “florescer” ou
“prosperar”. Se refere às uvas.
b. Pisar o lagar
cheio de uvas maduras (14:18-20) é juízo ou castigo de Deus que cai sobre os
injustos (veja Gên 15:16; Joel 3:12,13; Lam1:15).
c. Além disso, este
é o lagar de “a ira de Deus” (14:19).
d. O fogo é também o
símbolo da destruição (14:18; compare 14:10,11).
e. A referência ao
altar e o fogo (14:18) também traz à mente Apoc8:3-5.
f. “Fora da cidade”
(14:20) = provavelmente a santa cidade (o povo de deus).
g. O rio de sangue
media um metro e meio de profundidade por quase 300 Km de largo. Representa uma
destruição horrível.
h. As uvas
representam os injustos.
i. No caso das uvas,
a ceifa significa ser pisadas no lagar = a destruição dos injustos.
Antes de
continuar com o estudo, o estudante deve responder às perguntas sobre
Apocalipse 14:1-20.
Satanás e seus
servos serão vencidos
APOCALIPSE 15 –
20
I. AS ÚLTIMAS
SETE PRAGAS (15:1 – 16:21).
A. A Introdução
Do Tema
1. A maldade de Roma
chegou ao seu cume (compare Gên15:16; Amós 1:1-2:5; Mt 23:31-36; Gên 6:5; Hb 4:3-7;
Êx14:17,18).
2 Quando Deus fez o
divinamente possível, somente fica o juízo (Hb 10:26-28; Rm2:4,5; 2Pd 3:9).
3. Há três obras que
Deus emprega para conseguir que o homem creia nele e o siga:
a. A criação do
mundo (Rm 1:18-20).
b. A revelação do
evangelho – Sua Palavra (Rm 1:16; Hb 4:12.
c. Juízos que traz
sobre os rebeldes. Estas são as trombetas de advertência. A disciplina do Senhor.
Estude Rm11:30-36; Is 26:9-11.
4. Quando o homem
não faz caso às advertências das trombetas, o coração endurecido se encontrará
inundado pela ira de Deus (Êx 10:27; Mt 12:32; Rm 1:24; 1Jo5:16).
B. Comparação Com
o Capítulo 14:
1. Em Apocalipse 14:14-20
vimos o resultado do juízo desde dois pontos de vista: a condenação (uvas) e a
salvação (trigo).
2. Em Apocalipse
15-16 veremos duas reações ao juízo de
Deus:
a. A reação dos
FIÉIS: louvor – gozo – serviço.
b. A reação dos adoradores
da besta: blasfêmia – amargura – rebeldia.
C. A Reação dos
FIÉIS Perante o Juízo de Deus (15:1-8).
1. Este capítulo
apresenta os anjos com as sete últimas pragas.
2. A ira de Deus
(15:1).
a. Demonstrada nas
sete pragas. Estas pragas não são de origem natural. Provêm de Deus como
expressão da Sua ira divina. Compare as pragas enviadas contra o Egito (Êx
7:414).
b. Sua ira é
consumada, isto é, derramada
completamente.
c. É a ira de Deus
contra a besta e seus adoradores. A ira que produz o castigo espiritual é
eterna (compare: Rm 1:18).
3. Os vencedores
(15:2).
a. Estavam “em pé
sobre o mar de vidro = estavam diante de Deus (veja Apocalipse 4:6).
b. O fogo tem duas
interpretações possíveis:
(1) Talvez se
refira ao juízo (veja 14:8).
(2) Talvez se
refira às provas que os santos superaram (veja 1Pd Pedro 1:7).
c. Tinham alcançado
a vitória.
(1) Eram
vitoriosos por sua fidelidade em recusar a tentação de seguir a besta e adorar
a sua imagem para receber a sua marca e o número do seu nome.
(2) O resultado
nesta vida para muitos deles era a morte, mas, são “mais que vencedores” mesmo
na morte e se encontram na presença de Deus (veja: Rm 35-39).
d. São os mesmos
santos vitoriosos que vimos em Apocalipse 7:9-17.
e. “As arpas” significa louvores.
4. “O cântico”
(15:3,4).
a. A reação
celestial à consumação da ira de Deus que se está anunciando: gozo, louvor de Deus.
b. “O cântico de
Moisés: Este cântico é semelhante ao cântico de Moisés em Êxodo 15 em conteúdo
e também em relação às circunstâncias celebradas.
Em Êxodo se celebrava
a ira de Deus que foi derramada sobre outro inimigo do Seu povo: EGIPTO. Aquela
vitória serviu de base para muitos dos símbolos em Apocalipse.
c. Este é o momento
que os santos estavam esperando (veja
6:9-11).
d. O conteúdo deste
cântico se encontra neste mesmo texto (Apoc 15:3,4) = “dizendo: Grandes e
maravilhosas são as tuas obras…”
e. Louvam (Em
contraste com a besta).
(1) As suas obras
são “grandes e maravilhosas
(2) O seus
caminhos são “justos e verdadeiros”
(3) O seu nome é
“santo” (temido e glorificado).
(4) Os seus
juízos = “se hão manifestado” (adorado pelas Nações). Compare Jer 10:7; Is
26:9; Sl 86:9.
f. “Todas as
nações virão e te adorarão” não é uma promessa da conversão de todas elas.
(1) Isto é o
resultado dos juízos de Deus, não de uma verdadeira conversão (veja Jeremias
10:7; Is26:9; Sl 86:9).
(2) As nações iam
reconhecer e louvar a Deus. Não obstante, não ia ser uma verdadeira conversão, mas
que obrigatoriamente teriam que temer a Deus ao ver os Seus juízos contra Roma.
Compare os casos dos cananitas (Êx 15:14); os egípcios (Êx1:29-33; 14:5-8);
Nabucodonosor (Dan 3:28-30; 4:34); e Belshazar
(Daniel 5:20-23).
(3) No dia final
algo parecido sucederá, embora não exatamente como o caso no Apocalipse (Fl 2:9-11).
(4) Dois motivos
por este temor e adoração:
(a) A santidade
de Deus.
(b) A clara
manifestação dos Seus juízos a todos na destruição do poder de Roma.
5. O templo do
tabernáculo do testemunho (15:5-8).
a. O lugar
literal do Antigo Testamento = o lugar santíssimo.
(1) O testemunho
= a lei ou as duas tábuas (Êx 25: 16,21).
(2) O tabernáculo
do testemunho = o tabernáculo (Êx 38:21; Nm1:50, 53; 10:11; 9:15; 17:7; 18:2).
(3) O templo (naos
no grego) = o santuário o lugar santíssimo do tabernáculo = a morada da
glória de Javé.
b. “No céu” (15:5).
(1) O lugar
celestial onde existe a realidade das sombras representadas no Antigo
Testamento (Hb 8:5; 10:19,20).
(2) A verdadeira
presença de Deus, o Seu santuário celestial, onde está o Seu pacto divino
representado nesta visão.
c. Este templo está
NO CÉU e simboliza a morada de Deus mesmo, o lugar santíssimo celestial.
d. “O templo se
encheu de fumo pela glória de Deus” (15:8). Compare: 1Rs 8:10,11; Êx 16:10; 24:16; Sl 76:10; Lev 16:2, 17; Êx 19:18;
Is14:31; Sl 18:8.
e. “Ninguém podia
entrar” (15:8). Veja: 1Rs8:10,11; 2Cn 5:13,14; Nm 16:31-50; Êx40:34-38.
f. Deste templo
saíram os sete anjos com as sete pragas (15:6). Portanto, está relacionado com
o juízo dos inimigos de Deus (compare: 11:19; 14:15).
6. “Os sete cálices”
(15:7):
a. Eram “de ouro”. O
ouro se usava muito no serviço do tabernáculo. Por exemplo, veja Êx 30:1-10.
b. Estavam “cheias”.
A maldade tinha chegado ao seu cume e vinha a ira completa de Deus sobre os seus
inimigos.
c. Eram recebidas
“dos quatro seres viventes”. Estes querubins são administradores do juízo de
Deus (veja: Ez10:4).
7. Os sete anjos
estavam vestidos de linho puro e resplandecente e cingido ao redor do peito com
cintos de ouro (15:6). Compare 19:8,14; 1:13; Levítico 16:2-4,23.
8. Resumo do juízo
contra Roma simbolizado nos sete cálices de ouro:
a. É sem
misericórdia (15:7).
b. Procede de Deus
Todo Poderoso (15:7).
c. É inevitável
(15:8).
d. É temporal – até
que se tivesse cumprido” (15:8).
D.
Os sete selos revelam, as sete trombetas advertem,
os sete cálices executam.
E.
NOTA IMPORTANTE:
O apocalipse é a interpretação simbólica da
realidade espiritual nos últimos dias do primeiro século. Não é um documento
histórico de datas, personagens, e outros detalhes exatos.
F. A reação dos infiéis perante o juízo de Deus (Apoc16:1-21 = Os
Sete Cálices Da Ira.
1. Em geral sugiro
que compare estes cálices de ira com as pragas que Deus enviou contra o Egito
em Êx 7:10.
2. Este juízo foi
derramado SOBRE A TERRA (16:1).
a. Especialmente
sobre os perseguidores da igreja.
(1) Roma, o
imperador romano, e os adoradores do império sofreram este juízo (16:2,6,9,10,11,13,14,19,21).
(2) Note as suas
reações e compare estas com a atitude de Faraó perante as dez pragas.
b. Outras pessoas
tiveram que sofrer fisicamente, mas para elas estes acontecimentos resultaram
em vitória, não condenação.
(1) Veja a
explicação de Apocalipse 14:14 neste estudo.
(2) Compare: Rm
8:28:35-39.
(3) Mesmo na
tribulação, o cristão fiel é mais que vencedor por meio de Cristo.
3. O primeiro cálice:
sobre a terra (16:2).
a. Enfermidade e
pestilência (compare Êx 9:10; Dt28:27; At12:3).
b. Não devemos pensar
em datas, personagens nem acontecimentos históricos tanto como em que nos está
apresentando o juízo que vinha sobre os perseguidores da igreja em contraste
com a aparente realidade do primeiro século.
c. Caiu
especificamente sobe os adoradores da besta.
4. o segundo
cálice: sobre o mar (16:3).
a. Parece
representar a destruição do poderio do império no mar (compare Êxodo 7:17-21;
15:1).
b. “Sangue como
de morto” = sangue coagulado, sem vida.
c. “Todo o ser
vivo” não deve tomar-se literalmente:
(1) Compare a
profecia sobre Judá (Sofonias 1:2-4).
(2) Compare a
profecia sobre Babilónia (Is 13:1-13, 17,22).
5. O terceiro
cálice: sobre as águas doces (16:4-7).
a. Tinha que haver
dia de juízo (16:5-7).
(1) Os que sofrem
ou são danificados são os perseguidores da igreja.
(2) A justiça de
Deus se manifesta porque são dignos do que recebem (compare: 6:9; 8:3-5; Abadias
15:16).
b. Compare Êx 7:24; 1Rs
17:1; 18:5,40.
6. O quarto cálice:
sobre o sol (os céus) (16: 8,9).
a. Note em contraste
a bênção que receberam os que foram fiéis ao Senhor (7:15-17).
b. O facto que “não
se arrependeram para dar-lhe glória” é prova que não se trata de juízo final do
mundo (compare
16:11).
c. O castigo se
simboliza como “fogo” que queima aos homens (compare: Sal 97:3,7; Is 47:13,14; 50:11).
7. Deus faz uso de
todo o universo para castigar os rebeldes que perseguiam o Seu povo. Isto é o
que parece que temos simbolizado nos primeiros quatro cálices. Até as
calamidades naturais lhe servem para cumprir com o Seu propósito divino e para
castigar aqueles que lhe desobedecem.
8. o quinto
cálice: sobre o trono da besta (16:10,11).
a. “O trono da
besta”:
(1) O poder do
império romano.
(2) O tinha
recebido do dragão (Apoc13:2). Agora Deus o ataca.
b. “Trevas”:
(1) Provavelmente
significa corrupção interna na liderança moral e espiritual do império.
(2) Veja a
explicação das trevas da quinta trombeta em Apoc 9:2 neste estudo.
(3) Compare a
praga sobre o Egito em Êxodo 10:21-9.
(4) Compare
Israel em Isaías 8:19-9:2.
c. Apoc 16:11 une
todos os cálices da ira, manifestando que todos caem sobre as mesmas pessoas.
As “úlceras”
vieram no primeiro cálice.
d. A sua reação
(16:11) significa que estavam entesourando ira para o dia final (veja Rom:
4,5).
9. O sexto
cálice: Sobre o Rio Eufrates (16:12-16).
a. O propósito deste
cálice é: preparar o caminho para os exércitos que vinham contra a besta.
b. Se refere aos
inimigos externos do império (veja a explicação de Apocalipse 9:14 neste
estudo). Do oriente vinham os inimigos para a guerra. Deus lhes havia preparado
o caminho.
c. Alguns
intérpretes creem que estes reis são os mesmos inimigos de Cristo que
encontramos em 16:14, MAS pessoalmente não creio que isto caiba no contexto dos
cálices nem do livro de Apocalipse.
d. O propósito de
secar o rio era para que não servisse de obstáculo (16:12; veja: Ex 14:21,2;
Jos3:15-17; 2Rs 2:7-14; Is 11:15,16; 41: 2,25; 46:11; 51:10; Sl 106:9; Zc
10:10-12).
e. Os reis do
oriente são os exércitos de Cristo vitorioso (16:12), (seja de que
nacionalidade for). Veem contra os perseguidores do Seu povo. Compare
Apoc19:11-21f. As três rãs “são”: espíritos de demônios (16:13,14).
(1) O mesmo texto
de interpretação inspirada.
(2) SUA OBRA =
reunir os reis da terra para a batalha de Armagedon (compare: 1Rs 22:19-3).
(3) Enganam as
nações para que ajudem a besta e ao dragão na sua luta contra Cristo e Sua
igreja (veja: Apoc 17:14; 19:19).
(4) Fazem sinais
enganosos para conseguir este fim (veja: Apoc13:13,14; 2Ts 2:9,10).
(5) Note também 1Tm4:1
quanto à obra dos espíritos de demônios.
g. “Aquele grande
dia do Deus Todo Poderoso” (16:14) é o dia do Senhor. É o dia da destruição dos
inimigos de Javé. É o fim dos que se opõem a Deus, mas não necessariamente o
dia final.
Veja Apoc6:7 e a explicação
do “grande dia da sua ira” neste estudo.
h. Há que estar
preparado (16:15).
(1) Não é a Sua
vinda final (veja 1:1,3; 22:6,10).
(2) Compare as
exortações em Apoc 3:3,11; Lc 1:37.
(3) Era
necessário guardar “suas roupas” (veja: Apoc 3:4,17,18).
i. O lugar chamado Armagedon
(16:16).
(1) “Armagedon” é
UM LUGAR onde se reúnem os inimigos de Deus para pelejar contra os exércitos de
Deus.
(2) Literalmente
se refere a um lugar chamado Meguido no Antigo Testamento. O monte de Meguido é
provavelmente o Monte Carmelo. Ao pé deste monte estava o vale onde estava
localizada a cidade de Meguido.
(3) Era uma
cidade dos cananitas cujo rei foi derrotado por Josué (Jos1:21).
(4) Era o lugar
da derrota de Sísaro pelo poder de Javé (Jz 4:1-5:31).
(5) Em Meguido,
Ocozias morreu pela vontade de Deus (2Rs 9:27; 2Cn 22:7-9).
(6) Em Meguido
mesmo os egípcios foram vitoriosos sobre os judeus quando aqueles faziam a
vontade de Deus (2Cn 35:20-24).
(7) Este mesmo
lugar se menciona também em Jz7:1; 1Sm31:1-6; 2Rs33:29,30; 2Cn35:22.
(8) O lugar em si
(seu nome) já comunicava a derrota da besta e seus aliados. Armagedon era o
lugar da derrota dos inimigos de Deus.
(9) Armagedon
simboliza: a batalha decisiva entre as forças satânicas e as de Cristo. Não é
uma batalha literal.
(10) A batalha
mencionada aqui se descreve em Apocalipse 19:11-21. O resultado é: a destruição
da besta, o falso profeta e seus aliados.
10. O sétimo cálice: pelo ar (16:17-21).
a. “Feito está” = o
Juízo se há cumprido (16:17
b. “Pelo ar” possivelmente
tem referência ao domínio de Satanás, “o príncipe da potestade do ar” (16:17;
Ef 2:2).
c. A destruição incomparável
é linguagem simbólica muito usada na Bíblia para descrever uma grande destruição
(16:18).
(1) Jerusalém no
ano 586 antes de Jesus Cristo (Ez 5:8,9).
(2) Jerusalém no
ano 70 depois de Jesus Cristo (Mt 24:21).
d. “A grande cidade”
(16:19) é a cidade de Roma e “as cidades das nações” são seus aliados (veja:
17:18; capítulo 18).
e. “O cálice do
vinho do ardor da sua ira” (16:19; compare 14:10; Is 51:17).
f. “Toda a ilha
fugiu, e os montes não foram achados” (16:20) é a mesma linguagem usada para
descrever a destruição da Babilónia centos de anos antes (Jer51:24,25; veja
Miq1:2-4; Naum 1:5; Sl 97:4,5; 18:7-15; Ez 26:18).
g. Todo este juízo
convenceria a qualquer a humilhar-se, mas, estes são néscios e duros de coração
como o Faraó do Egito e como muitos homens modernos (16:21; compare Êxodo
9:13-35).
h. “Os homens
blasfemaram contra Deus pela praga” (16:21). Também é prova que não se trata do
juízo final (veja Fl 2:9-11).
i. O “Enorme
granizo” (16:21).
(1) O peso de um
talento = aproximadamente 90-96 libras.
(2) Compare Êx
9:18-26; Sl 78:47; 105:32.
Antes de seguir
com o estudo no capítulo 17, deve responder às perguntas sobre apocalipse
15:1-16:21.
II. A queda da
grande babilônia (Apoc 17:1-18:24)
A. A grande
prostituta (A visão) (17:1-6)
1. Devemos recordar
que nestes dois capítulos temos uma explicação mais detalhada da “sentença
contra a grande Babilónia” declarada no sétimo cálice de Apoc 16:17-21.
2. LEIA ESTE
TEXTO OUTRA VEZ!
Esta mulher é
todo o oposto da mulher que encontramos no capítulo 12. (Note que ambas são
“cidades” em certo sentido).
3. A sua influência
no mundo (17:1,2).
a. Ela não é
adúltera mas prostituta. Isto significa que não pode ser a igreja
“infiel”.
b. Está sentada
sobre muitas águas (17:1,15; compare Babilônia em Jeremias 51:13).
c. Com ela
fornicaram os reis da terra (17:2). Se refere às suas alianças com
outras nações. Fornicaram em fazer alianças com ela e assim se
enriqueceram (veja: Apoc 18:3,11-19).
(1) É fornicação
política, econômica e religiosa.
(2) Babilónia
(Isaías 47:5-15).
(3) Tiro (Isaías
23:13-18).
(4) Nínive (Naum
3:1,4).
(5) Jerusalém
(Isaías 1:31; Jeremias 2:20; Oseias 9:1).
4. O seu poder
depende da besta (17:3).
a. Suas sete cabeças
se interpretam em 17:9,10.
b. Seus dez chifres
se interpretam em 17:12.
5. Suas vestes
(17:4).
a. Escarlate é a cor
da besta (17:3) e do dragão (12:3)
b. É luxuosa
(“ouro”, “pedras preciosas”, pérolas), assinalando as suas riquezas.
6. O cálice de ouro
(17:4).
a. Veja Jer51:7.
b. O seu êxito, suas
riquezas: a tentação com que atraía todo o mundo a fazer as suas
alianças com ela (veja:1Jo15-17).
c. Era centro de
indústria, comércio, arte, cultura. Com este poder económico atraía e seduzia
outras nações para que voltassem as costas a Deus e o acompanhassem em suas
empresas malvadas (compare 18:11-19).
7. Seu nome:
“Babilónia A Grande…” (17:5).
a. A campeã da
perversidade, a imoralidade e a injustiça em geral (compare: Gên10:11:9; Is13;
14; 21; 46- 48; Jer 25; 50; 51; Dan4:30; 7; Habacuc 3.
b. Compare Tiro (Ez
27-28).
c. Veja Apocalipse
14:8; 16:19.
d. É provável que
Deus identifique a “grande cidade” como “Babilônia” porque o carácter de Babilónia
estava de acordo com o carácter da “grande cidade” no Apocalipse. Era:
poderosa, um império internacional, mundana, perseguidora e pagã.
8. Seu vinho: “o
sangue dos santos” (17:6).
9. Babilônia = Tudo
quanto seduz e atrai para que nos afastemos de Deus e entremos em alianças
ilícitas embora possam resultar em que obremos contra Deus e Seu povo.
B. A interpretação
da besta (17:7-17).
1. Este parágrafo não
é outra visão mas a interpretação inspirada da visão da besta e a
prostituta (17:7).
2. A Besta que “era,
e não é; e está para subir do abismo” (17:8; compare 13:3).
a. No capítulo 13
identificamos a besta como perseguição pelo poder civil do império romano e
17:8-18 o confirma.
b. A mensagem: Houve
um tempo em que o imperador romano perseguia a igreja. Quando João escreveu não
havia uma perseguição tão cruel. Mas logo ia haver outro imperador que a ia
perseguir. Logo, ele mesmo seria destruído.
c. Historicamente
houve dois períodos de grave perseguição da igreja no primeiro século pelo
imperador romano. O primeiro foi durante o reinado de Nero (64-68 depois de Jesus
Cristo). O segundo surgiu 13 anos depois durante o reinado de Domiciano (81-96
depois de Jesus Cristo).
ERA ESTÁ PARA
SUBIR: NERO – DOMICIANO
(64-68) (81-96)
NÃO
É PERDIÇÃO
d. Sobe do abismo
(veja Apocalipse 11:17).
3. As sete cabeças
(17:9,10).
a. Os sete montes de
Roma eram um facto topográfico.
b. Os sete reis
romanos:
Os que (1)
Augusto (30 A.C. – 17 d.C.)
Já (2) Tibério
(14- 37 d.C.)
Tinham (3)
Calígula (37- 41d.C.)
Caído (4) Cláudio
(41- 54 d.C.)
(5) Nero (54- 68 d.C.)
“é um” (6)
Vespasiano (69- 79)
Houve três:
(Galba, Oto, Vitelo (68-69 d.C.) sem importância pela Brevidade e instabilidade
de seus Reinos.
“O outro (7) Tito
(79-81). Ainda não Breve tempo (2 anos). veio” mas, não é a besta (17:8-11).
c. Também é possível
que o número 7 seja simbólico.
Neste caso
significaria o completo o perfeito.
4. O OITAVO (17:11) Quem
é a besta?
a. É a besta.
b. É um rei.
c. Se considera como
um dos 7.
(1) Provavelmente
se refere a Domiciano que alguns consideravam como outro Nero (veja 13:3).
(2) O escritor
antigo Tertuliano na sua “Apologia” no capítulo 5 disse: “Consulte os seus
anais e ali
encontrará Nero,
o primeiro imperador que tingiu a sua espada com sangue cristão quando a nossa religião
se começava a levantar em Roma”.
(3) O historiador
antigo Eusébio de Cesaréia, na sua História Eclesiástica livro 3,
parágrafo 17 disse:
“O (Domiciano) ao fim, se mostrou como herdeiro da
campanha de Nero, de hostilidade contra Deus.
Foi o segundo que promoveu a perseguição contra nós
embora o seu pai Vespasiano não tivesse planificado nenhuma maldade contra
nós”. Tertuliano também disse: “Um longo tempo depois de Domiciano, um ramo do
sangrento Nero faz uns atentados semelhantes contra os cristãos.”
d. Persegue a
igreja.
5. Os dez chifres
(cornos) (17:12-17)
a. Os aliados da
besta.
b. Vencidos pelo
Senhor de senhores (17:14).
c. 17:16 compare
Ezequiel 39:17-20.
C. A
INTERPRETAÇÃO DA PROSTITUTA (17:18).
Quem é a grande prostituta?
1. É uma CIDADE.t
2. REINA (tempo presente
quando João escreveu).
3. Somente pode ser
a cidade de ROMA.
*A cidade de
Roma do tempo do Apóstolo João, era chamada pelos cristãos primitivos de “a
grande Babilônia”, a grande meretriz porque ali se cultuavam falsos deuses e havia
muita corrupção. É bom lembrar que o sentido de prostituir na Sagrada Escritura
não se refere a prostituição propriamente dita, mas, refere-se a todo erro,
pecado e idolatria. Prostituir na Bíblia significa viver em pecado. Nesse
sentido aplica-se a Roma.
Alguns
protestantes para atacar a Igreja Católica acusam-na de ser a Prostituta do
Apocalipse associando-se o Vaticano a ela. Mas tal é falsa essa acusação, pois
a Igreja Católica situa-se em Roma, no Vaticano. O Vaticano é uma parte de Roma
que se tornou o Estado e Sede da Igreja.
Além do mais
o nome da Igreja é “Igreja Católica Apostólica” sendo que o Romana designa não
a missão, mas ao lugar onde está sua Sede.
No tempo da
Roma pagã (essa sim é a grande Prostituta do Apocalipse) a Igreja com o nome de
Católica Apostólica oficialmente não existia, nem o Vaticano. O que existia era
a Comunidade cristã de Roma.
4. Note a sua relação com a besta.
Em seguida
encontrará detalhes sobre a besta e a grande prostituta:
RESUMO SOBRE A
BESTA, O FALSO POFETA, E OS REIS DA TERRA.
A BESTA
A besta já foi
introduzida no capítulo 13 e agora no capítulo dezessete do Livro do
Apocalipse. Vamos encontrar, junto com o símbolo da interpretação no capítulo
17, a grande rameira inimiga do povo de Deus, sentada sobre a besta. Quando o
apóstolo João viu esta visão ficou assombrado, e no versículo 7 de Apocalipse
17 a Bíblia diz: “E o anjo me disse: Por que te assombras? Eu te direi o
mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem as sete cabeças e os dez
cornos” (Apoc 17:7).
Fixe bem que o
anjo está prometendo dar a explicação deste mistério, ou seja a interpretação
divina do símbolo da rameira e da besta.
Peço-lhe que leia
Apocalipse 17:8-18 antes de continuar a ler este estudo…
Se já o leu,
suplico que se fixe nos versículos 9 e 10:
“Aqui há sentido, que
tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está
assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda
não é vindo; e, quando vier, contém que dure um pouco de tempo.” (Apocalipse
17:9,10).
Isto não
necessita de interpretação: é a interpretação de Deus.
A besta é uma nação; é um poder civil e não um poder
religioso ou a Igreja Católica como acusam os protestantes.
Quando a Bíblia
diz que esta cabeça “são sete reis”, já não está falando simbolicamente
para que busquemos o significado da palavra “reis.” A besta representa um poder
ou seja um governo civil. Qual? Bom, sabemos que foi um governo relacionado com
a grande prostituta, não é verdade? (Apoc17:3,7). Quem é esta mulher? Outra vez
o anjo nos prometeu uma explicação (Apoc 17:7) e a dá no versículo 18 deste
mesmo capítulo. “E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os
reis da terra.” (Apoc 17:18). A Roma pagã dos primeiros séculos até ser
cristianizada.
Este versículo é
um dos mais importantes em todo o livro. É essencial considerá-lo em detalhe e
crer o que diz para entender este livro.
A Palavra de Deus
diz que a mulher, a grande prostituta, representa uma cidade.
Representa a grande
cidade que reinava sobe os reis da terra no tempo quando João viu a visão.
Embora os
protestantes queiram obrigar falsamente a crer que essa prostituta é a Igreja
Católica ou o Vaticano.
A Bíblia diz que representa uma cidade. “Cidade” não
é um símbolo. É a interpretação do símbolo da prostituta. E cidade não
quer dizer igreja, mas cidade. Fixe também, o tempo do verbo “reina.” Não
diz reinará como no futuro mas, reina. Além do mais deixa claro que essa cidade
assim como Jerusalém possui 7 montes. A Roma pagã dos tempos de São João possui
estes 7 montes, mas, o Vaticano não. O Vaticano não tem reinado, o Papa não é
rei; ele é apenas um líder que governa a Igreja com os seus bispos. Não governa
sozinho.
Ao contrário da Roma pagã que era governada pelos
imperadores que cometiam toda espécie de crimes (prostituição) e perseguições e
também corrupções matando inclusive, seus próprios parentes para ficar no
poder. O imperador era uma espécie de “rei” que se punha no lugar de
“deus”.
PRESENTE. Quando João
escreveu este livro, o reinado desta cidade estava em vigência. A única cidade
que reinava sobre os reis da terra no tempo do apóstolo João era Roma.
Durante todo o
primeiro século Roma governava o mundo antigo. Ela era a capital do mundo.
Permitia a existência de certos governos, mas todos estavam sob o seu domínio.
Os judeus, por
exemplo, tinham os seus próprios reis judeus, mas estes reis, como Herodes,
estavam sujeitos aos mandatos do império romano. Você pode comprovar isto em
qualquer livro da história mundial ou em qualquer enciclopédia ou dicionário
bíblico.
A cidade que
reinava sobre os reis da terra quando o apocalipse foi escrito, era Roma.
Portanto, de
acordo com a interpretação que o anjo revelou ao apóstolo João, a grande
rameira do livro do Apocalipse era a cidade de Roma. “Mas”, diz alguém: “eu
pensava que era Babilônia” (Apoc17:5). Mas isto era um símbolo.
Babilônia tinha
sido uma cidade semelhante a Roma em poder, domínio e perversidade.
Mas, a
interpretação do símbolo é a mulher é a grande cidade que reinava sobre os reis
da terra no primeiro século, ou seja Roma.
Outros têm
pensado que se refere à Igreja Católica Romana, mas não é assim. Primeiramente
devemos entender, que a Igreja Católica Romana não existia naquele tempo. Ela
começou centos de anos depois, e se chefe espiritual, o “Papa”, não existia com
o poder de que goza agora mais de mil anos depois que João recebeu esta visão.
Assim que, com
respeito a esse
tempo, a Igreja Católica Romana não pode ser a grande rameira do livro do
Apocalipse.
Além disto, como
vimos a prostituta não era uma Igreja mas uma cidade com poder militar e
político sobre os reis da terra.
Podemos discutir
por muito tempo e alegar que a rameira representa uma ou outra coisa, mas a
interpretação divina sempre está ali no livro do Apocalipse e está clara.
A rameira era
Roma, a capital do império romano daquele tempo.
Agora, com esta
informação, quem era a besta?
Já aprendemos que
era um poder ou seja um governo civil. Também vimos que estava relacionada
intimamente com a rameira. E agora sabemos que a rameira era a grande cidade de
Roma. Portanto, é fácil concluir que a besta era o império romano. Mesmo os
sete reis confirmam isto, já que a cidade
de Roma foi
edificada sobre sete montes. A besta de que fala o livro do Apocalipse era o
poder civil de Roma, ou seja o império romano, especialmente o poder
investido no próprio imperador. “Que pessoa?”, pergunta alguém. Não era
somente uma pessoa. não era somente um imperador. Era o poder do império
mesmo que, por conseguinte, foi investido em seus imperadores. É certo que
certas
Características
da besta têm sido identificadas em várias pessoas através dos séculos, tanto
governadores como dirigentes religiosos. Mas se aceitamos como final a
interpretação que a mesma Palavra de Deus nos dá, temos que chegar à conclusão
que a besta era o poder civil de Roma; a
perseguidora da Igreja. E, na realidade, comparando a descrição da
grande perseguição que a besta lançou contra o povo de Deus com a que se
empenhou no império romano nos últimos anos do primeiro século, encontramos um
acordo exato.
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