quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Estudo do Apocalipse de São João - Parte 03


Estudo do Apocalipse de São João

Elaborado por: Arry White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando Valeriano de Toledo


CAPÍTULO III

9ª lição 5

b. O trono do Pai e o trono de Cristo é o mesmo trono. Não há divisão de autoridade nem poder entre Eles.

C. Sermão Sobre Apocalipse 3:14-22.
“Cristãos tíbios”

Introdução:
A. A indecisão pode ser trágica (Ilustração de uma jovem atropelada ao começar a cruzar a rua e logo quedar-se a meio do caminho sem passar nem recuar).

B. A triste condição do povo de Israel no tempo de Elias (I Rs18:21).

C. (A filosofia Romana que aceita e inclui um pouco de mundanalidade, movimentos políticos).
D. Cristãos tíbios (Apoc 3:14-22).
I. Quem é tíbio? (3:15-16).

A. Não é o cristão que nunca assiste (em contraste com irmãos que vêm fielmente de longe caminhando debaixo de chuva).
B. Não é o cristão que não oferta nada (em contraste com aqueles que ofertam da sua profunda pobreza).
C. Não é o cristão que nunca estuda a bíblia (em contraste com um senhor que leu a bíblia 3 vezes em braile com a língua).
d. Não é o cristão que nem sequer pretende viver piedosamente.
e. Não é o cristão que nunca ajuda a ninguém que tem necessidade.
f. Não é o cristão ao qual não lhe importa se as pessoas se condenam
g. É você um cristão tíbio?

9ª lição 6

Por que são tíbios?
a. Porque pensam que não têm necessidade de nada (3:17).
1. Laodiceia influiu muito no pensamento do cristão.
2. A nossa sociedade também influenciará muito no nosso pensamento se não temos cuidado.
B. Porque nem sequer reconhecem que não estão seguindo a Cristo (3:17-20).
1. Não reconhecem a sua condição (3:15).
2. Pensavam estarem-se dirigindo ao céu.
3. Que surpresa mais horrível! (Mateus 7:21-23).
a. Como o homem de um talento (Mateus 25:24-30).
b. Como os que não mostram compaixão (Mt 25:44).
c. Como os fariseus do tempo de Cristo.
C. Porque não reconhecem que somente Jesus Cristo pode satisfazer as suas necessidades verdadeiras (3:18).

D. Porque não reconhecem o que estão perdendo (3:18,20,21).

III. Qual é a sua esperança?
A.  A condenação se não mudam (3:16).
B. Podem começar por escutar o Espírito Santo (3:21).
C. Podem ir humildemente a Jesus Cristo (3:18).
D. Podem tornarem-se Zelosos (3:19).
1. Ficar quente; Ferver.
2. Zeloso = Ativista.
3. Devido ao amor de Cristo por eles.
E. Podem se arrepender (3:19).
F. Podem abrir a porta para Jesus (3:20).
G. Podem ser vencedores (3:21).

Conclusão:
A. Ele espera pacientemente.
B. Arrependa-se antes que seja tarde.

 9ª lição 7

Antes de continuar com o estudo deve responder às perguntas da lição número 9 sobre apocalipse 3:14-22.

Conflito entre o mundo e a igreja, mas, sob o domínio de deus pai e do cristão vitorioso.

Apoc 4:1-6:11

I. O Soberano Criador do universo (4:1-11).

A. A Mensagem Principal: Deus está reinando sobre toda a Criação e não os Homens.

B. Em Apocalipse 4:1-5:14 Nos é mostrada a Glória de Deus e do Cristo Vitorioso e Eles são louvados por:
1. Os 4 seres viventes (4:8,9; 5:14).
2. Os 24 anciãos (4:10,11; 5:14).
3. Os anjos (5:11,12).
4. Toda a criação (5:13).

C. Deus, O Soberano do Universo, é a nossa Segurança da Vitória (4:1-11).
D. Um Novo Ponto De Vista: O De Deus (4:1).
1. Neste versículo João começa a ver o universo inteiro do ponto de vista do céu.
2. O universo, segundo a Bíblia, não encontra o seu centro no sol, nem na terra, nem nas estrelas (como dizem os aficionados do horóscopo) mas sim em Deus.
3. Este ponto de vista nos vai encher de segurança porque podemos ver as coisas (presentes e futuras) como Deus as vê.

4. “Uma porta aberta no céu” (Compare Ez 1:1; Mc 1:10; João 1:51).
5. “As coisas que sucederão depois destas” (Compare1:1,3).

E. Deus em seu trono no Céu (4:2,3).
1. Eis aqui o centro do governo do universo.
2. Deus está em Seu trono e tudo está bem para os que fazem a Sua vontade. Ai dos que lhe desobedecem (Sl 99:1; 97:1-5).

10ª lição 2

3. Notemos que o trono de Deus não está na terra mas sim no céu (e o de Cristo também segundo Ap3:21, como também a esperança do cristão fiel segundo Cl1:5).
4. João “estava no Espírito” (Veja a explicação neste estudo sobre Ap1:10).
5. A ideia central é a glória de Deus (4:3).
6. Temos uma descrição de “seu aspecto” não da sua pessoa, a qual ninguém pode ver nem descobrir em termos humanos (Jo1:18).
7. Não nos é revelado se estas pedras e suas cores terão um significado mais profundo que uma formosa representação da glória de deus ou não.
a. “Pedra de jaspe” - branco, claro como cristal (Ap 21:11).
b. “Cornalina” (pedra fina) - vermelho (Ap 21:20).
c. “Esmeralda” - verde.
8. O “arco Íris” é o símbolo da promessa da misericórdia de Deus (Gên9:12-17; compare Ez 1:28). Esta é a esperança do cristão fiel: a misericórdia de Deus.
F. Os 24 Anciãos (4:4).
1. Suas “roupas brancas” são as que são prometidas aos “vencedores” (Apocalipse 3:5).
2. Suas “coroas de ouro” são também as que são permitidas aos que são fieis até à morte, ou seja os “vencedores” (Apocalipse 2:10).
3. Não participam o trono de Deus diretamente mas sim que os seus tronos estão em redor do trono.
4. Quanto ao número 24: O número 12 simbolizava os representantes da religião divina.
a. No Antigo Testamento encontramos os 12 patriarca (filhos de Jacó) e as 12 tribos segundo Nm13:4-15 que não inclui a tribo de Levi.
b. No Novo Testamento se fala dos 12 apóstolos embora a verdade é que são 13 se tomamos em conta Apóstolo Paulo.
c. 12 tribos + 12 apóstolos = 24 (Cf. Lc22:29,30; Ap 21:12-14).

10ª lição 3

d. Outra base possível é a distribuição dos levitas em suas 24 sortes ou cursos (I Crónica 24).
5. Os anciãos têm a responsabilidade pela igreja no Novo Testamento (At 20:28) e também eram importantes no povo de Israel no Antigo Testamento (Nm11:16,17).
6. Em base a todos estes dados creio que os 24 anciãos são a representação da religião divina diante do trono de Deus no céu. Não são os redimidos mas sim a sua representação espiritual ou simbólica diante do trono. Se apresentam como vitoriosos e, sem dúvida, louvam a Deus como o Criador, Soberano que é.
G. Relâmpagos, trovões e vozes (4:5a).
1. Simbolizam a manifestação do poder divino e a glória de Deus, especialmente em relação ao juízo dos pecadores na terra.
2. Estude em comparação com este símbolo II Samuel 2:10;
Êx19:16
Sl 97:1-5; 18:13,14; 144:6
Ap 8:5; 11:19; 16:18.

H. As Sete Lâmpadas (4:5b).
1. Provavelmente se refere ao Espírito Santo.
2. Pode comparar o comentário em Apocalipse 1:4 e o estudo sobre o número sete no apêndice

 I. O Mar de vidro (4:6a).

1. Não é que houvesse literalmente um mar de vidro mas sim que “havia como um mar de vidro”.
2. Em Apoc15:2 encontramos os servos fiéis do Senhor parados sobre o mar de vidro.
3. Parece ser parte da descrição que assinala a glória do nosso Deus no trono celestial.

J. Os 4 Seres Viventes (4:6b-8a).
1. Encontramos uns seres muito semelhantes a estes no livro de Ezequiel.
a. Seu nome: “seres viventes” (Ez 1:5; Apocalipse 4:6).
b. Seu número simbólico: “quatro” (Ezequiel 1:5; Ap 4:6).
c. Rosto como de homem, leão, bezerro e águia
(Ez1:10; 10:14; Apocalipse 4:7).
d. Estão associados com o trono de Deus em forma direta (Ez 1:26; Ap 4:6).
e. Fogo e relâmpagos (Ez 1:13; Apocalipse 4:5).

10ª lição 4

f. Olhos (Ezequiel 1:18,21; 10:12; Apocalipse 4:3).
g. Arco Íris (Ezequiel 1:28; Apocalipse 4:3).
2. Em Ezequiel 10:20 temos a interpretação divina dos seres viventes: são querubins. São as forças espirituais (anjos) que cuidam das coisas sagradas de Deus.
a. Eram os guardiões da árvore da vida no horto do Éden (Gên3:24).
b. Deus mora entre eles:
2Rs 19:15
Sl 80:1; 19:1
Is37:16
Ez 9:3; 10:1-20; 11:22; 1:1-28
Ap 5:8,11, 14; 6:1-8; 7:11; 14:3; 17: 7;19:4
c. Eram guardiões simbólicos no lugar santíssimo no tabernáculo e no templo:
Hb 9:2-5
Êx 25:18-22; 26:1,31; 36:8,35; 37:7-9
1Rs 6:23-35; 7:29; 8:6,7
2 Crôn 3:7-14; 5:7,8
Num7:89
1Sm4:4
1Sam 6:2
1Crôn13: 6;28: 18
3. Podem ver tudo - por diante e por detrás (Ap4:6).
4. Sua atividade no Apocalipse:
a. Adoram a Deus (4:8-11; 5:14; 7:11; 19:4).
b. Tomam parte na revelação da vitória de Cristo e o cristão fiel (6:1).
c. Tomam parte no juízo de Deus contra os Seus inimigos (15:7).
5. O seu louvor em Apocalipse 4:8 é semelhante à dos serafins (também anjos) em Isaías 6:4. Ambos proclamam a santidade de Deus em seu louvor.
6. Alguns intérpretes dizem que representam a criação inteira. Mas, pessoalmente recuso esta ideia devido à interpretação em Ezequiel 10:20 e ao facto que encontramos o louvor de toda a criação em termos claros em Apocalipse 5:13, enquanto a dos 4 seres viventes se apresenta em Apocalipse 5:14.

7. É possível que os seus rostos representem os diferentes atributos dos seres angélicos.

a. Sua força = leão (Gên 49:9,10; Salmos 103:20,21.
b. Seu serviço = bezerro (Salmos 103:20,21; Hb
1:14).
c. Sua inteligência = homem (Lc 12:8; 15:10; 1Pd1:12; Ef 3:10,11; 1Cor 13:1).

10ª lição 5

d. Sua rapidez = águia (Daniel 9:21).
8. O número 4 PARECE estar relacionado com o nosso mundo (compare 7:1)

K. O Louvor de Deus no Céu (4:8b-11).
1. Os 4 seres viventes (4:8,9) e os 24 anciãos (4:10,11) louvam a Deus sem cessar.
2. Deus é louvado porque é digno por ser:
a. Santo (4:8).
b. Eterno (4:8).
c. Soberano (4:9,10).
d. Criador (4:11).
3. Os 24 anciãos reconhecem que o seu prémio ou seja a sua vitória depende da obra de Deus. Isto parece ser o significado de lançar “suas coroas diante do trono” (4:10).
4. Esta criação é de Deus e responde à Sua vontade, não à de César nem de nenhum outro homem (4:11).
a. Deus a fez.
b. Deus a sustém
c. Deus reina sobre ela.

L. Deus - não o imperador romano – está reinando sobre todo o universo. O soberano Criador do universo está no Seu trono e a Sua criação O honra para sempre.

Antes de estudar o capítulo 5, deve responder às perguntas sobre apocalipse 4:1-11.

11ª lição 1

II. somente o Cordeiro é digno de abrir o livro selado (5:1-14).
A. A Mensagem: O Cristo Vitorioso é digno de revelar o nosso o nosso destino e a vitória final do cristão fiel.

B. O Livro Selado (5:1).
1. A palavra “livro” literalmente se refere a um “rolo”, provavelmente de papiro, não um livro empastado ou encadernado ao estilo moderno.
2. O livro é de Deus. Está em Seu poder, Sua mão direita.
3. É um livro “selado” porque não tinha sido revelado todavia.
4. O conteúdo do livro se encontra no resto do livro de Apocalipse, especialmente os capítulos 6-11.
a. É a revelação das coisas que deviam suceder breve (Apoc 1:1-3,19; 4:1).

b. É a revelação do destino da igreja, da vitória de Cristo e do cristão fiel.
5. Compare Salmos 139:16 para o mesmo conceito.

C. Ninguém é digno de abrir o livro (5:2-4).
1. Havia necessidade de alguém digno de abrir o livro para que se revelasse o seu conteúdo à igreja. No tempo do apóstolo João, a igreja estava atribulada. A perseguição que estava sofrendo às mãos do império romano fazia que o seu futuro fosse inseguro.
2. A vida inteligente se encontra em somente três lugares (5:3):
a. No céu (os anjos).
b. Na terra (os homens que têm vida).
c. Debaixo da terra (no Hades ou seja os espíritos dos mortos). Compare Ef4:8-10; Filipenses 2:10; Ap5:13.

11ª lição 2

3. O propósito de “desatar os selos” é para poder “mirá-lo, ou seja, para revelar o conteúdo do livro selado (5:3)”.
4. A desilusão do apóstolo João (5:4) é porque não acharam ninguém digno de revelar as coisas que deviam acontecer breve com relação à igreja do Senhor. A frustração e a preocupação sobre o destino da igreja perante os seus inimigos causou que João chorasse muito. Ele supunha que a promessa de 4:1 tinha sido frustrada por não achar ninguém digno de fazer tal revelação.

D. Uma Pessoa sim é digna (5:5-7)
1. O Cordeiro é o vencedor (5:5,6).
a. É “o leão da tribo de Judá” - o Rei (Génesis 49:8-11).
b. É “a raiz de Davi” - o Rei de reis (2Sm 7:12;
Is 11:1; Salmos 89:28,35,36; Jr 23:5; Lc 1:32; At 2:30; Ez 37:15.28, especialmente 37:24,25). Ele é o Senhor de Davi (Mt 22:41-45).

c. É “um Cordeiro como imolado”.
(1) Uma pessoa espera ver o leão, mas o que vê é o Cordeiro imaculado de Deus.
(2) O Redentor (Jo 1:29,36; At 8:32; 1Pd1:19; Êx12:3; Is 53).

d. Venceu por meio da sua morte. Por meio dela chegou a ser Rei e por meio dela chegou a ser digno (Veja 5:9; Hebreus 2:14,15).

e. “Venceu” = tempo passado. Já venceu (compare 3:21). A Sua vitória é segura. Já foi ganha. A vitória dos que confiam n`Ele também está segura porque já foi ganha por Cristo.

f. Este Cordeiro é extraordinário. Tem 7 cornos.
(1) Os cornos simbolizam o poder (Dt33:17; 1Sm 2:10; 2Crôn18:10).
(2) Os 7 cornos simbolizam o poder santo e perfeito de Cristo como Rei (Dn8:7; Ap17:12). (3) Embora Cristo seja um Cordeiro imolado, também é um Rei vitorioso, o leão da tribo de
Judá, a raiz de Davi, o Rei de reis.
Um estudo sobre “O Apocalipse” 11ª lição 3
g. “Como imolado” = se veem os sinais todavia da sua morte embora estivesse vivo.
(1) Compare o corpo ressuscitado de Cristo Jesus (Jo 20:27).
(2) “Imolado” (esfagmenon no grego) é do tempo perfeito que significa um ato cumprido mas com os efeitos ou resultados continuando no presente.
h. “Sete olhos” = “os sete espíritos de Deus”.
(1) Compare 4:5 e o comentário sobre 1:4.
(2) É justo que o Espírito Santo que conhece tudo.
Até o profundo de Deus, seja representado por “olhos” (compare: 1Cor 2:10; veja também Zc 3:9; 4:10).
i. O Cordeiro se encontra frequentemente em O
Apocalipse (5:6,12; 6:1,16; 7:9;10,14; 12:11; 13:8; 14:1,4; 15:3; 17:14; 19:7,9; 21:22,23; 22:1-3).
2. O Cordeiro é o único que é digno de revelar (5:7).
a. Agora Cristo tem o destino dos cristãos em suas mãos.
b. Ele é o Mediador de toda a revelação (Hb1:1,2).
c. Já que Ele venceu, tudo está posto debaixo dos seus pés (Hb2:8,9; Fl 2:6-11; Ap3:21; 22:1; Dn7:9-14; Sl2; 110).

E. Digno é o Cordeiro (5:8-12).
1. O Cordeiro é digno porque foi imolado, ou seja sacrificado, para redimir os homens (5:5,6,9).
2. O Cordeiro é digno de ser adorado (5:8).
a. Isto significa que o Cordeiro é divino porque somente Deus é digno de ser adorado (compare: Apocalipse 22:8,9).
b. Não é uma criatura mas sim o Criador (Rm1:22-25).
3. O Cordeiro é digno de tomar o livro e abrir os seus selos = revelar o destino da igreja e dos seus inimigos (5:9).
4. O Cordeiro é digno de tomar o poder, as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor = Ele é também Soberano como Deus Pai (5:12, compare 4:11).

5. “Todos tinham arpas” (5:8).
Um estudo sobre “O Apocalipse” 11ª lição 4
a. Alguns querem justificar os instrumentos musicais na adoração da igreja baseando-se neste texto, mas não é possível.
b. Primeiramente, devemos entender que a passagem é simbólica. Se fossem arpas literais, também seriam salvas literais de ouro cheias de incenso.
Ninguém crê que as salvas sejam literais. As arpas simbolizam os louvores oferecidos em honra do Cordeiro (compare 14:2; 15:2).
c. Além disso diz que “todos”, cada um deles (Jekastos no grego), tinham arpas. Isto não pode ser comparado com os cultos das denominações nos quais alguns tocam instrumentos e outros cantam. Se este texto fosse a autorização para ter os instrumentos musicais na adoração da igreja, todos teriam que tocá-los. Naturalmente, não pode ser assim literalmente.
d. Embora fosse assim literalmente no céu, que não seria a justificação para tê-los na igreja na terra. Não podemos aceitar os instrumentos de música como parte da adoração que a igreja oferece a Deus, sob nenhum ponto de vista.
6. As “salvas de ouro cheias de incenso” são “as orações dos santos” que são oferecidas para dar glória ao Cordeiro (5:8; compare 8:3-5).
7. O cântico novo (5:9,10).
a. É o cântico do louvor a Cristo pela redenção que há obrado mediante o Seu sacrifício. É o cântico da Redenção.
b. É novo: Não há nem nunca houve outro cântico como este: O homem pecador redimido pela morte do Cordeiro de Deus na cruz.
c. Encontramos o conceito do “cântico novo” também em Sl 33:3; 40:4; 96:1; 144:9; 149:1; Is 42:10. Geralmente nestes casos se refere a um louvor a Deus por alguma bênção especial.
d. Em O Apocalipse, o cântico novo louva ao Cordeiro por ser “Digno”: “Digno és...”
e. Recorde que em O Apocalipse, tudo o relacionado com a vitória do cristão fiel é novo (21:5): o nome novo, a nova Jerusalém, céu novo e terra nova.
8. A redenção (5:9).

11ª lição 5

a. COM: o sangue de Cristo: O sangue de Cristo é o preço pago para conseguir a nossa redenção (compare 1Cor 6:20; At 20:28; 1pd 1:18-21).
b. Para: Deus. Somos redimidos para o Seu serviço, seu benefício e sua glória (compare Tito 2:14; 1Pd 2:9,10; Ef 1:1-4).
c. DE: Toda a tribo e língua e povo e nação. Somos redimidos do mundo para não pertencer mais a ele nem participar mais na sua iniquidade. Somos tirados e resgatados do mundo.
d. É uma redenção Universal, para todas as raças, línguas e nações as quais mediante o batismo aceitem o senhor Jesus como único senhor e salvador (compare Mt 28:18-20; Rm 1:16; Marcos 16:15,16).

9. Três resultados diretos da redenção na vida do cristão fiel (5:10).
a. Esta redenção nos transporta ao reino vitorioso de Cristo Jesus (“nos faz reis”).
(1) É um ato passado, já cumprido. Os redimidos já são reis para Deus.
(2) O reino já está estabelecido (veja também
Colossenses 1:13,14; Apocalipse 1:6,9).
b. Esta redenção converte os homens em Sacerdotes para Deus, ele “nos fez ...Sacerdotes”.

(1) Podemos oferecer sacrifícios espirituais ao Senhor por meio do Cordeiro sem intermédio humano (compare: 1Pd2:4,5,9,10; Hb13:15,16; Ap1:6).
(2) Não somente alguns mas todos os redimidos são sacerdotes para Deus.
c. Parte da vitória que Cristo dá aos redimidos é que “reinaremos sobre a terra”.
(1) Quando João escreveu, além do reino que estes redimidos (cristãos) já compunham, eles também tinham a segurança de reinar numa forma ainda mais dramática por meio de Cristo. Cristo lhes ia dar poder sobre os reis da terra.

(2) Esta esperança foi realizada quando Cristo triunfou abertamente sobre os reis da terra.
Naquele tempo eles perseguiam a igreja do Senhor. Aparentemente tinham domínio sobre o reino de Cristo.

11ª lição 6

(3) Em Apocalipse 11:15 nos é revelado como “os reinos do mundo iam vir a ser de nosso Senhor e do seu Cristo”. Leia 11:15-18 e veja os comentários sobre esse texto, mais adiante neste estudo.
(4) Apocalipse 20:4-6 também ilustra o reino dos santos mortos que resultou depois da destruição dos seus perseguidores na terra na batalha de Armagedon.
(5) Há que tomar em conta que o texto não diz que eles iam reinar na terra mas sobre a terra, (epi no grego) a terra.
(a) Isto assinala o seu poder sobre a terra, não sua posição física na terra.
(b) Em Mateus 28:18 encontramos que Cristo tem poder em (no - grego) o céu mas também SOBRE (epi) a terra.

Embora Cristo se encontrasse literalmente em o céu, não obstante exercia poder também sobre a terra.
(6) Isto significa que os cristãos iam vencer a seus perseguidores mediante o poder de Cristo. O reino de Cristo ia manifestar a sua superioridade aos reinos deste mundo. Se realizou completamente quando o reino romano que perseguia os santos foi quebrantado e o reino de Cristo seguiu adiante.

10. O cântico dos milhões de milhões (5:11,12).
a. É o louvor celestial.
b. O tema: Digno é o Cordeiro.
c. O Cordeiro é digno do reino.
F. A Principal Mensagem Prática para o Cristão:
1. Deus, por meio do Cordeiro, está governando o universo inteiro. Eles recebem os louvores de toda a criação, de uma maneira ou outra (compare Efésios 1:20-23).
2. O cristão não deve temer em tempo de angústia, tribulação, perseguição nem provas. Deus está no trono.
Cristo vive. Tudo está bem para os redimidos de Cristo Jesus.
G. Que Venham as Provas! E agora veem (capítulo 6).

11ª lição 7

Antes de continuar a estudar a próxima secção no capítulo 6, deve responder às perguntas do exame número 11 sobre apocalipse 5:1-14.

12ª lição 1

III. O CONFLITO (A Abertura Do Livro Selado - 6:1-11).

A. Recordemos que Cristo está revelando que o conflito entre o mundo e a Igreja está sob o domínio de Deus o pai e doo Cristo Vitorioso.
1. No capítulo 4 se nos revelou o Soberano Criador do universo. Deus está no trono!
2. No capítulo 5 aprendemos que Cristo venceu e que Ele tem o poder sobre o livro selado (que contém o destino da igreja e dos seus inimigos).
3. No capítulo 6 começamos a ver a revelação que Cristo nos apresenta sobre este conflito entre o mundo e a igreja - sempre sob o Seu poder.
B. O Primeiro Selo: O cavalo branco e o que o montava = O Cristo Vitorioso (6:1,2).

1. A vitória neste conflito pertence a Cristo e aos que são d’Ele. Esta revelação começa com esta declaração simbólica. Não pode haver dúvida do resultado deste conflito entre a igreja e o mundo. O tema deste livro ressalta outra vez: a vitória de cristo e do cristão fiel.
2. Não há dúvida quanto à identidade do que monta o cavalo branco se somente deixamos que o mesmo livro de Apocalipse nos dê a interpretação.
a. Encontramos o mesmo cavalo com o mesmo ginete em Ap 19:11-16. O seu nome é “O Verbo de Deus” (João 1:1-14). É Cristo Jesus e não pode ser nenhum outro.
b. Outras interpretações contradizem a clara interpretação inspirada do mesmo livro de Apocalipse.
c. Esta pessoa vem “vencendo e para vencer”. O vencedor no capítulo 5 e em todo o livro de Apocalipse é Cristo. (compare Is63:1-5).
3. O cavalo branco é o que o VENCEDOR usava.
4. A cor “branca” em O Apocalipse está relacionado com:

12ª lição 2

O celestial, o puro e os vencedores (1:14; 2:17; 3:4,5, 18;4:4; 6:11; 7:9,13; 4:14; 19:11,14; 20:11).
5. A “coroa” (stefanos em grego) representa a vitória do que a leva. Não é uma coroa que assinala poder (diadema) mas sim a coroa do vencedor.
6. Alguns historiadores dizem que a base para este simbolismo é o guerreiro parto, inimigo antigo dos romanos. Se isto é certo, se nos está apresentando o guerreiro cavalgando em vitória sobre o cavalo do vencedor. Moedas antigas representam o guerreiro parto cavalgando com coroa e arco. Para os romanos isto teria um significado evidente porque no ano 53 antes de Jesus Cristo 20.000 romanos morreram numa batalha contra os partos e 10.000 foram levados cativos. É possível que isto seja a base para o simbolismo. Mas, o significado como já tem notado, é o Cristo vitorioso. Também pode comparar Sl45:3-7 com Hb 1:8 7.
A primeira revelação do livro é: Cristo será vitorioso.
C. O Segundo Selo: O cavalo vermelho e o que o montava = a perseguição com a espada (Pelo Poder Civil de Roma contra a Igreja Especificamente (6:3,4).
1. Seu poder: tirar a paz da terra (6:4).
2. Não creio que seja a guerra em geral porque temos a guerra no quarto selo (6:8).
3. A “espada” que este ginete recebeu é da mesma palavra grega (machaira) que encontramos em Mt10:34 com referência à perseguição. Se usa também no Novo Testamento com referência à espada dos oficiais civis que tinham poder de tirar a vida (Rm13:1-4; At16:27). A espada da batalha em Apocalipse 6:8 é outra palavra grega (romfia).
4. A palavra “matassem” (6:4) da palavra grega sfatzo se usa também em O Apocalipse com referência à morte que resultou da perseguição, não da guerra (6:9; 5:6; 18:24; contraste 6:8).
5. Daniel 7:25 é uma profecia desta perseguição dos cristãos pelo poder civil de Roma que foi cumprida nos últimos anos do primeiro século.

12ª lição 3

6. Historicamente sabemos que cristãos no primeiro século sofreram perseguição da parte de: (1) os judeus; (2) Nero; (3) Domiciano.
7. Vermelho = roxo. É da palavra grega (purros) que tem referência à cor “rubra como o fogo”. É a cor apropriada para referência ao sangue dos santos que foi derramado pela espada da perseguição.
8. Esta visão nos apresenta a causa da grande tribulação que os cristãos naquele tempo iam padecer. O consolo nesta visão é que a autoridade de perseguir era por permissão (“lhe foi dado poder”). Mesmo no meio deste conflito Deus está governando.

D. O Terceiro Selo: O cavalo negro e o que o montava significa a perseguição econômica (6: 5,6).
1. É importante entender que este selo NÃO se refere à fome devido à escassez de víveres, mas sim, devido ao alto preço.
a. A fome é uma das pragas no quinto selo. Mas neste terceiro selo o ginete no cavalo negro tem poder sobre os grãos básicos (cereais) quanto a medida e preço.
b. Um denário era a paga diária do jornaleiro (Mateus 20:2).
c. Duas libras (choinix em grego) = quase um litro = a porção diária de um homem.
d. A cevada era um alimento inferior, usada geralmente para o gado.
e. O resultado de tudo isto era que o alcançava o trabalhador unicamente para comprar o trigo adequado para uma pessoa, sem tomar em conta outros alimentos, o resto da família nem outros gastos.
2. Em Ez 4, o profeta tem que representar simbolicamente o sítio de Jerusalém que resultaria devido a seus pecados. Os perseguidores do povo judeu (os babilônios naquele tempo) iam sitiar a cidade durante tanto tempo que haveria grave escassez de alimento. Esta escassez não era devida à fome natural nem a alguma praga, mas sim resultou do estado de sítio que imperava na cidade. Leia Ez 4:10,16. O conceito de escassez devido à perseguição por inimigos do povo de Deus é semelhante ao caso que temos no terceiro selo em Apocalipse 6:5,6. No caso de Israel os perseguidores eram os babilónios. No caso dos cristãos que receberam o Apocalipse, os perseguidores eram os romanos.

12ª lição 4

3. Outro texto que nos esclarece mais sobre esta opressão económica que padeceram os cristãos no primeiro século é Apocalipse 13:15-17.

a. 13:15 se refere à perseguição violenta contra os cristãos que se recusaram adorar o imperador romano (semelhante ao ginete no cavalo vermelho).
b. 13:16,17 declara a necessidade de adorar esse homem para ter o direito de comprar e vender no mercado livre. Já que os cristãos fieis não podiam adorar nenhum homem, sofreram neste sentido, revelado no terceiro selo.
4. Outra indicação que não se trata de uma seca nem fome generalizada é que “o azeite” e “o vinho” não foram danificados. Havia abundância destas coisas, mas os cristãos não podiam comprá-las porque o seu dinheiro não chegava, se acaso lhes vendessem. Ao não serem adoradores da besta, eles não podiam comprar nem vender no mercado livre.

5. Negro é a cor da tristeza (veja Is 50:3; Jer 14:2).
6. Seu poder: O poder sobre o preço dos víveres.
E. O Quarto Selo: O Cavalo Amarelo e o que o montava, significa a morte seguida pelo Hades (6: 7,8).

1. Que segue naturalmente à perseguição com a espada e a perseguição económica que temos visto no segundo e terceiro selo? A Morte, por conseguinte.
2. Neste caso não temos que interpretar porque se nos apresenta a interpretação deste ginete.
3. A mensagem: Haverá muita morte.
4. “A quarta parte da terra” parece ser simplesmente parcial. Não é a morte de todo, mas sim somente alguns.
5. Os Hades significa a morada das almas dos mortos. Depois da morte física, o corpo é sepultado e ali fica até ao dia do juízo final no qual todos os corpos serão ressuscitados.
Mas a alma volta a Deus no momento da morte física.

12ª lição 5

Deus dispõe se a alma passará este período de espera na parte do Hades chamada o Paraíso (lugar de consolo) ou se o passará naquela parte do Hades que é o lugar de tormento. Sugiro que estude Lc 16:19,31; 23:43; At 2:27,31; Jo 5:28,29; Ap 1:18; 20:11-15; e a explicação destes últimos textos neste estudo.

Também digo ao estudante que pode consultar a lição que oferecemos intitulada “Existe o Inferno?”.
6. A morte ia ser causada pelos quatro juízos terríveis de Deus (leia Ez 14:12-23, especialmente 14:21-23).
Deus usou estes instrumentos de juízo e morte muitas vezes na história do mundo.
a. A “espada” é a grande espada da guerra (romfia no grego). É a mesma palavra usada da espada de Cristo na Sua guerra contra os inimigos do povo de Deus (veja 1:16; 2:12,16; 19:15,21).
b. A mortandade, significa pestilência.
c. Compare Ez5:16,17; 14:21.
7. Isto não parece ser perseguição dos santos mas sim condições atribuladas sob as quais todo o império ia sofrer.
F. O Quinto Selo: os santos mártires reclamam a vingança da sua causa (6:9-11).
1. Não estão pedindo vingança pessoal mas pela causa da sua morte: a Palavra de Deus.
a. Ao não ser vingado o seu sangue, Cristo Jesus tão pouco seria vingado.
b. Isto demonstra a importância e a necessidade moral do juízo contra os inimigos de Deus.
c. Veja Rm 12:19; 1:18; 2Ts1:6-9; Lc 18:7,8.
2. Estavam “sob o Altar” que está diante do trono de Deus (leia Ap 8:3-5; 7:9-17; 9:13; 11:1; 14:18; 20:4; e compare 22:4).
3. Estas almas todavia têm vida depois da morte física. Não estão inconscientes.
4. “Até quando, Senhor...?” Sabiam que Deus tinha prometido a vingança sobre os inimigos de Cristo Jesus.
Eles queriam saber quanto tempo tinham que esperar.

12ª lição 6

a. Não tinha chegado o momento do juízo contra os inimigos da igreja todavia. Outros cristãos tinham que sofrer às suas mãos todavia.
b. Ao mesmo tempo se lhes dava o consolo que era relativamente pouco o tempo antes do tal juízo.
c. Veremos o cumprimento desta promessa em
Apocalipse 19:11-21 quando se acaba o tempo à besta e ao falso profeta, instrumentos usados pelo diabo para atribular a igreja primitiva.
d. Estas almas estão esperando, mas com a segurança, (com a certeza) que Deus as vai vingar dentro de pouco tempo.
e. Este é um dos muitos textos em O Apocalipse que falam da  perseguição dos santos durante um breve tempo. Ao fim estes mártires são vingados e começa um período longo quando são livres desta classe de perseguição mundial pelas nações. Como veremos ao chegar ao capítulo 20, este período longo é chamado mil anos.

f. Estamos gozando da limitação do poder de Satanás, neste sentido agora. Explicaremos tudo isto em detalhe mais adiante. O importante por agora é notar a unidade do Livro.

Os seus temas básicos são os mesmos desde o princípio até ao fim: perseguição por um pouco de tempo. Logo a vitória de Cristo e do cristão fiel mesmo no meio da tribulação de seus inimigos.
g. Deus espera até que uma nação chegue ao cume da injustiça antes de destruí-la. Mas ao chegar a este estado, tal nação está certa de cair (Gên15:16).
Assim foi com a Assíria, Babilónia, Israel e assim seria com Roma naquele tempo. Mas, tinham que esperar um pouco de tempo todavia. Mais cristãos tinham que morrer por causa da sua fé em Cristo todavia.
5. A mensagem de consolo para a igreja em Ap 6:9-11, significa que Deus ia vingar o seu sangue dentro de pouco tempo. Somente faltava pouco tempo.
6. Embora estas almas mártires tivessem que esperar, já tinham recebido as vestes do Vencedor: “se lhes deram vestes brancas” (compare 3:5).

12ª lição 7

7. Tinham que descansar, não dormir mas sim, descansar dos seus trabalhos (compare 7:14-17). Estavam conscientes e gozavam das bênçãos do Senhor na presença de Deus.
8. É interessante que a palavra traduzida “Senhor” em 6:10 é da palavra grega déspota. Significa uma pessoa que tem todo poder e que não tem que responder a ninguém. Embora lhes declare que têm que esperar, lhes está assegurando que o seu Senhor é também Senhor de senhores e tem todo o poder no céu e na terra. Ao fim e ao cabo, a sua vontade terá que cumprir-se. 9. Para um resumo da perseguição da igreja pelo império romano veja o apêndice III ao final deste estudo.

O Juízo de Deus contra o mundo:
Apocalipse 6:12 - 11:19

I. O Caráter geral deste juízo.

A. Nestes Juízos Deus dá aos homens pecadores a oportunidade de se Arrependerem.

B. É temporal.
C. Nestes juízos a igreja é protegida, não tanto do sofrimento, como da derrota, a queda. Ela resulta vingada e vitoriosa nestes juízos.
II. O sexto selo: o anúncio do juízo contra o poder perseguidor (6:12-17).
A. Este é um anúncio, não é cumprimento da realidade.
B. É o Anúncio em linguagem simbólica do grande dia da ira do Cordeiro (6:16,17).

1. Este é o dia que os mártires esperavam no quinto selo.
2. Até o quinto selo a ênfase estava nos problemas dos cristãos. Agora a ênfase é sobre o juízo dos perseguidores dos cristãos.

12ª lição 8

C. É Linguagem Simbólica.
1. Quando encontramos esta linguagem temos que recordar primeiramente que estamos estudando um livro simbólico.
Muito deste simbolismo está baseado nas profecias do Antigo Testamento.

2. Basicamente o simbolismo fala de um juízo temporal, não o juízo final. É um juízo durante o tempo.

3. No contexto do livro temos que crer que este juízo é contra os perseguidores da igreja do Senhor naquele tempo.

4. Recorde que o Senhor estava revelando à igreja do primeiro século coisas que deviam suceder breve.

5. Para aqueles cristãos esta linguagem não era nova nem confusa porque se usa comumente no Antigo Testamento para simbolizar o juízo de Deus contra alguma nação pecaminosa.

6. “Houve um grande terramoto; e o sol se pôs negro como tela de silício e a lua se tornou toda como sangue” (6:12).
a. A destruição de Jerusalém pela sua desobediência (Jl 1:15; 2:1,10,11,30,31).
b. Sf1:14,15 também usa estes termos para falar do dia da ira de Jeová contra nações antigas.
c. Sabemos que não será assim literalmente no dia final porque o sol será fundido em vez de pôr-se negro (leia 2Pd 3:10-12).

7. “As estrelas do céu cairão sobre a terra” (6:13): Assim como sucedeu simbolicamente na destruição temporal de Edom profetizada em Isaías 34:1-7 (note especialmente 34:4).

8. “E Diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos” (6:16).

a. O fizeram também na queda de Samaria (722 anos antes de Cristo) (Os10:7,8).
b. Encontramos o mesmo em relação à destruição de Jerusalém no ano 70 depois de Jesus Cristo (Lc 23:27-31; compare Lucas 21:22-24).
c. Além disso, não haverá tempo para isto no dia final (2Pd 3:10; I Coríntios 15:22).

9. “Toda a ilha” (6:4) = lugares remotos (compare: Ez 26:15,18; 27:35 quando Tiro foi destruído).

12ª lição 9

10. Estude com cuidado Isaías: Is 13:1-22 e note as semelhanças com Apocalipse: Ap6:12-17.
a. Isaías 13 é uma profecia da destruição da Babilônia pelos medos (cumprida 539 anos antes de Jesus Cristo).
b. Esta destruição temporal sobre uma nação é chamada “o dia de Javé”. Toda a destruição desta natureza é o Dia de Javé, ou seja, Dia do Senhor. Quando a Babilônia foi destruída, veio o dia da ira de Deus para ela. Quando Edom foi destruído veio também o dia da ira de Deus. E quando o Apocalipse profetiza a destruição dos perseguidores da igreja (o império romano também a descreve com os mesmos termos).
c. Compare também Joel 2:11 e Ml 3:1-5.
d. O dia do Senhor é o dia da destruição de alguma nação pecaminosa.

11. Tudo isto é um tipo da destruição final, mas, os detalhes e as consequências são muito diferentes e não podemos aplicá-lo diretamente ao dia final.

D. Não é uma profecia do fim do mundo:
1. Porque não concorda com o contexto, especialmente a promessa de 6:10,11.
2. Porque os profetas usam este mesmo simbolismo frequentemente para assinalar a destruição temporal (durante o tempo) de um povo rebelde.
3. Porque alguns destes acontecimentos não serão assim no dia final. Por exemplo: o sol não se porá negro; os homens não terão a oportunidade de pedir que os montes os cubram.
E. Repito que o sexto selo apresenta somente o anúncio e não o acontecimento.
1. Não se faz dano a ninguém todavia (6:15,16).
2. Mais adiante no livro poderemos identificar sem lugar a dúvidas o império romano como o inimigo que Deus ia julgar.

12ª lição 10

Antes de continuar com o estudo, você deve responder às perguntas da lição 12 sobre apocalipse 6:1-7.

13ª lição. 1

III - Quem poderá suster-se em pé? (7_1-17 significa o destino do cristão fiel nestas tribulações.

a. os 144.000 selados (7:1-8) significa a Igreja na terra.
1. Quatro anjos detinham os quatro ventos da terra (7:1-3).
a. “ventos” simbolizam juízo ou destruição nas mensagens dos profetas (Jer 4:11,12; 18:17; 49:32,36; 51:1; Ez 5:12; 12:14; Is 41:16).
b. Estes ventos iam soprar sobre (epi no grego que também significa contra) a terra.
c. O propósito dos ventos é fazer danos na terra.
d. Deus estava controlando esta tribulação que vinha sobre a terra por meio dos Seus anjos. O que ia suceder na terra em seguida não era nenhum acidente. Tudo está sobre o controle de Deus.
e. Quanto ao uso dos anjos em juízos temporais pode comparar os casos do horto do Éden (Gên 3);
Sodoma e Gomorra (Gên 19); Dan 10:12,13; Jz 5; 2Rs 6.
2. Esta destruição temporal vinha sobre a terra (7:1-3).
a. Contra ela iam soprar os ventos.
b. Nela iam fazer dano os anjos.
c. Ao descrever este juízo mais adiante, começando em Apocalipse 8, o texto declara que era contra “os que moram na terra” (Apocalipse 8:13) Mas, “somente aos homens que não têm nas suas testas o sinal de Deus” (Ap9:4).

d. Portanto, os servos que foram selados nesta visão estavam na terra durante a grande tribulação que veio sobre a terra.
3. A destruição era detida até que os servos de Deus na terra (onde tinham necessidade de proteção do juízo vindouro) foram selados (7:3).

a. Novamente fica claro que este juízo estava sob controle de Deus e Seus anjos.

13ªlição. 2

b. Este anjo subia “donde sai o sol” = o Oriente (compare: Ez 11:23; 43:2).
4. O significado de ser selado (7:3).
a. Ezequiel 9 parece servir de base para o símbolo do selo que encontramos neste texto. Em Ezequiel estava próxima a destruição de Jerusalém por sua infidelidade perante o Senhor. Mas, por conseguinte, sempre havia alguns servos fieis na cidade. Portanto, quando saiu a ordem de destruir, também saiu a ordem de não tocar nos fieis.
Os fieis eram conhecidos por meio de um sinal (simbólico) que lhes foi posto na testa. A mensagem em Apocalipse 7 é semelhante.
b. Embora os justos não fossem julgados nesta ocasião, isto não significa que não iam sofrer nenhuma consequência material da grande tribulação que vinha sobre o mundo.
O que devemos entender é que os justos muitas vezes sofrem com os injustos, mas, isto não quer dizer que Deus os está condenando a eles como se fossem ímpios. Compare a explicação de Ap14:14-20 neste estudo.
c. Deus estava dizendo: “Eu conheço os meus” (Compare: 2Tm 2:19).
d. Aos anjos do juízo o selo sobre os cristãos dizia: “Não toquem!”
e. A Mensagem principal para os cristãos do primeiro século era: Deus vos conhece. Deus vos vai proteger no meio da terrível tribulação que vem.
Os servos de Deus são protegidos por Deus Mesmo.
f. Este selo simbólico também está em contraste com a “marca” simbólica da besta nos adoradores da besta (Ap 13:15-17).
g. Outros textos sobre o significado geral de um selo são: Gên 41:42; Ester 3:10; 8:2; Dan 6:17; Cânt 8:6; Jo 6:27 (“assinalou” = “selou” neste último).
h. Não devemos confundir este selo com o Espírito Santo que é o selo da nossa salvação (Ef1:13,14).
As pessoas seladas nesta visão já tinham recebido o Espírito Santo porque já eram servos de Deus.

13ªlição. 3

i. A mensagem principal para cristãos hoje em dia e em toda a época é: Em toda a circunstância Deus nos conhece e Ele estará conosco para que saiamos triunfantes (compare Romanos 8:35-39).
5. Quem poderá suster-se em pé no dia da ira do Cordeiro?
Resposta: os que têm o selo de Deus.
6. Quem são os que recebem este selo (7:3-8). a. São os “servos do nosso Deus” (7:3).
(1) Não uma são uma parte dos servos de Deus.
São todos os que pertencem ao Senhor porque O servem.
(2) Não há nenhuma ideia de algo parcial neste texto. A proteção de Deus, representada no selo, não é somente para uma parte de seus servos mas para todos.
(3) Os selados são todos os servos de Deus.
(4) Esta não é interpretação humana mas sim revelação divina. É outro caso de apresentar o símbolo e o significado do mesmo.
b. Estavam na terra nesta visão quando foram selados e durante a tribulação. Sobre a terra caía a tribulação e na terra eles recebiam a proteção de Deus.
(1) Os 144.000 são todos os cristãos na vida terrena durante aquela tribulação que vinha sobre o mundo pela ira de Cristo.
(2) Não era um grupo reduzido nem parcial dos fiéis. Não estavam no céu, mas na terra.
(3) Esta visão apresenta a proteção de toda a igreja na terra durante uma grave tribulação.
c. São chamados os “cento e quarenta e quatro mil”.
(1) 12 é o número que já temos estudado como representação do povo de Deus. Havia 12 tribos de Israel. Havia 12 apóstolos de Cristo (veja a explicação dos 24 anciãos no comentário sobre Ap 4:4 neste estudo.

(2) 1.000 é um número para TUDO o que há de algo (veja o comentário sobre os 1.000 anos no comentário sobre Apocalipse 20 neste estudo). (3) 12 x 12 = 144 x 1.000 = 144.000.

13ªlição. 4

(4) É um número simbólico para todo o povo de Deus.
(5) Sabemos que este número não é literal porque se o fosse, todos os servos de Deus seriam judeus.
(6) Além disso, o Espírito Santo nos declarou desde o princípio que este livro está cheio de símbolos. Por que tomar este número literalmente enquanto tomamos espiritual ou simbolicamente outros aspectos da mesma visão?
d. São o Israel de Deus (não a nação literal).
(1) A tribo de Dan se exclui desta lista.
(2) Em Apocalipse “judeu” na carne não é verdadeiro israelita. (Apocalipse 2:9; 3:9,10).
Neste livro, Israel é a Igreja, ou seja, o povo de Deus.
(3) Compare: Gl 6:15,16; Rm9:6; 2:28,29.
e. Ap4:1-5 apresenta uma explicação mais ampla da identidade dos 144.000 selados. Veja o comentário sobre Apocalipse 14:1-5 neste estudo para mais informação.

Antes de continuar, deve responder ao exame número 13 sobre 7:1-8.

14ª lição 1

(Continuação da lição anterior)

B. A Grande Multidão Inumerável (7:9-17) significa a Igreja vitoriosa diante do trono de Deus.
1. Apesar de serem relativamente poucos os salvos, para o ser humano o seu número é impossível de contar (7:9); compare Mt 7:13,14.
a. Este texto destrói a ideia de alguns que o número de salvos que irão ao céu seja limitado a certo número de fiéis.
b. O número de fieis que tinham passado desta vida a presença de Cristo já era inumerável.
c. Vemos que a promessa de Deus a Abraão se torna realidade no reino de Cristo Jesus. A descendência espiritual de Abraão é inumerável (Gên 15:5; 23:12; Hb 1:12-16; Gl 3:7,26-19).
2. A igreja triunfante se compõe de pessoas de todas as nações (7:9; compare 5:9).
3. Onde estava a grande multidão?
Diante do trono de Deus (7:9,15).

a. Muitos creem que este grupo de santos representa os da terra, mas o texto diz claramente que estavam “Diante do trono na presença do Cordeiro.
b. Claramente significa que já gozavam da comunhão com Cristo Jesus no paraíso de Deus (compare: 2:7; Fl 1:21-23; 2Cor 5:6-8; 7:15).
4. A veste desta multidão (“roupas brancas”) os identifica como vencedores (os que foram fieis até à morte) (7:9; compare 3:5; 6:11).
5. As “palmas” que tinham nas mãos indicam o gozo festivo que caracteriza a sua existência na presença do Salvador (7:9,10).
a. Compare o gozo festivo do povo na entrada triunfal de Cristo (João 12:12-15).
b. Até a proclamação do povo (“Hosana” – Salve agora) é semelhante à proclamação desta grande multidão (“a salvação pertence a nosso Deus ... e ao Cordeiro” 7:10).

14ªlição 2

c. As palmas também se usavam na festa dos tabernáculos. Esta festa também celebrava a libertação e a preservação do povo de Israel por Deus (Lv 23:33-44; Sl 118:25).
6. Proclamavam os louvores do Salvador (7:10).
a. O título de “Salvador” era dedicado ao imperador romano por muitas cidades na Ásia. Mas, Deus Pai e Cristo são autores da verdadeira salvação.
b. Compare 12:10; 19:1; Salmos 3:8.
7. Os anjos se unem a eles para cantar os louvores de Deus e reafirmar a sua soberania (7:11,12).
a. Eles também se encontram “ao redor do trono” (compare 5:11,12).
b. Estão interessados na salvação dos homens (1Pd 1:12).
c. Têm conhecimento da salvação da igreja em Cristo (Ef 3:10,11).
d. Ativam a favor do cristão fiel (Hebreus 1:14).
8. “Quem são estes?” (7:13,14).
a. São os que “saíram da grande tribulação”.
b. Não foram raptados da terra antes do início da grande tribulação. Estiveram presentes na terra durante parte da grande tribulação.
c. A “grande tribulação” ocorreu na terra naquele tempo (compare 1:9).
d. A “grande tribulação” era a tribulação, aflição, ou perseguição que os cristãos do primeiro século padeceram, executada pelo império romano.
Também parece haver incluído as consequências desta perseguição (a ira do Cordeiro contra o mundo).
e. A única maneira de sair da grande tribulação era por meio da morte. Assim, estes indivíduos Já estavam mortos. Já não se encontravam na terra.
f. São almas que passaram ao paraíso de Deus.
Compare o grupo que vimos em Ap 6:9-11.
Elas também tinham saído da grande tribulação.
Morreram e logo passaram à presença de Deus sob o altar que está na presença de Deus se é o mesmo de Apocalipse 8:3).

14ªlição 3

g. Nem todos são necessariamente mártires, mas sim foram cristãos fieis como os outros da descrição que nos ensina.
h. O significado literal de “hão saído” (ou vieram) em 7:14 é de um processo contínuo = “estão saindo” (erchomenoi no grego). Assinala o processo de sair deste mundo e passar ao outro. Enquanto haja tempo, os fieis que saem deste mundo se estão reunindo diante do trono de Deus num processo contínuo. Esta é a grande atividade que nem nós nem os cristãos do primeiro século não podemos ver senão por olhos da fé na revelação de Deus que temos neste livro.

Este é o consolo, a esperança e a segurança que eles necessitavam e que nós necessitamos. Serve-nos de âncora para a alma no meio das tribulações da vida, mesmo no meio da grande tribulação que padeciam aqueles irmãos no tempo do primeiro século.

i. A participação neste grupo inumerável que se encontra diante do trono é limitado. Somente os que “lavaram as suas roupas ... no sangue do Cordeiro podem estar ali.
(1) Isto é algo que fizeram durante a vida. Por isso têm roupas brancas depois da morte. Temos que preparar-nos antes da morte para poder participar na bênção de Deus depois dela. “Não há oportunidadede lavar as roupas depois desta vida (compare: Hb9:28; 2Cor5:10; Ap 20:11-15).
(2) Este é o mesmo grupo de redimidos que vimos na visão anterior mas depois da morte (apocalipse 14:3,4; efésios 5:25-27). Os que lavaram as suas roupas no sangue do cordeiro (os redimidos) se apresentam durante a vida como os 144.000 selados. Depois da morte se apresentam como a grande multidão diante do trono.

14ª lição 4

(3) Por meio do sangue de Cristo, a morte se converte em vitória para o cristão fiel (veja Salmos 116:15; Ap 14:13; Fl1:23).
(4) Quando se soma tudo e a vida terrena chega ao seu fim, o único que importa é haver-se lavado no sangue do Cordeiro (Ap 22:14).
(5) Lavamos as nossas roupas no sangue de Cristo quando somos batizados (At 22:16; 1Pd 1:18; Rm 6:3-7; Cl 2:11-12). Logo para mantê-las limpas no sangue do Senhor devemos ser fiéis ao novo pacto na Igreja do Senhor, caminhando em luz (Hb9:14; At 20:28; 1Jo 1:5-10).
(6) O sangue do Cordeiro é o princípio e o fim da mensagem do evangelho: nos evangelhos, em Atos, e nas cartas às igrejas. Em o Apocalipse encontramos a mesma mensagem: Jesus Cristo e este crucificado.
9. A condição do cristão fiel depois da morte (a alma no paraíso de Deus) (7:15-17).

a. Comunhão perfeita (7:15).
(1) O simples facto de estar diante do trono é uma grande bênção; mas há mais, muito mais (veja Ap 4:4; 21:3; 22:4; Jo 17:24; 1Jo3:2; Fl 1:23).
(2) Agora na nossa adoração a Deus entramos à presença de Deus por fé mas então não será por fé mas sim por vista. O privilégio por fé é bastante grande. Poder-se-á imaginar o que será estar diretamente diante do trono de Deus?

(3) Tal é a esperança de todos aqueles que lavaram as suas roupas no sangue do Cordeiro.
Não será o privilégio de somente um grupo especial dos fiéis. De facto, todos os que não estão diante do trono, estão no tormento. Não há nenhum lugar intermédio. O intermédio é o grande abismo que está posto onde não pode ninguém ultrapassar. Veja: Lc16:26.
b. Serviço perfeito (7:15).
(1) O servem dia e noite. É um serviço perpétuo no qual não se cansam os servos de Deus.

14ª lição 5

(2) É evidente que nesta visão o tempo todavia existe porque fala do dia e noite. Depois do juízo final quando entramos na glória eterna, não haverá noite mas um dia eterno (Apocalipse 22:3-5; compare 4:8).
Portanto, são almas no paraíso, não com corpos ressuscitados, mas, todavia glorificados. Este quadro representa o que estava sucedendo no caso de cristãos fieis que já tinham morrido quando João viu a visão. Estão na mesma condição até ao dia de hoje.
(3) Esta visão explica, ao menos em parte, o que estaremos fazendo depois desta vida. O cristão fiel continuará fazendo o que fez durante a vida: Servirá a Deus. A única diferença é que o faremos diretamente na Sua presença e não teremos o problema de cansar-nos. Depois do juízo final, continuaremos servindo a Deus eternamente. Para isto mesmo vivemos: para glorificar o nome de Deus e servi-lo segundo a Sua vontade.
c. Proteção perfeita (7:15).
(1) Deus estenderá o Seu tabernáculo sobre eles.
(2) Compare: Lev24:11; Is 4:5; Ez 37:27.
(3) Temos a proteção de Deus nesta vida, mas sempre sofremos e ao fim morremos. Mas a vida do cristão progride e se aperfeiçoa quando morre.
(4) Esta bênção e as outras em Ap7:15-17 se recebem em forma limitada nesta vida. As bênçãos celestiais são cumpridas em forma progressiva na vida do cristão fiel:

Agora - no paraíso - na glória eterna.
Em cada etapa da nossa existência as bênçãos são melhores e mais perfeitas, de acordo com a condição do nosso ser: - homem corruptível a alma no corpo incorruptível ressuscitado.
Também progridem estas bênçãos quanto à sua duração:

14ª lição 6

A vida breve na terra - o período largo de espera no Paraíso e a eternidade. Pode notar alguns paralelos em Lev 16:11; Ez 57:27; Jo 1:14; Is 49:10; Sl 121:5,6; 23:1,2; Mt 2:6; Jo 10:11; Is 25:8.

d. Provisões perfeitas (7:16).
e. Vida perfeita (7:17).
(1) O pastor perfeito: Cristo (Jo 10:11,14; Sl 23).
(2) A água da vida: a salvação (Is 55:1; Jo 7:38,39).
f. Gozo perfeito (7:17): nenhuma tristeza.

10. A Mensagem principal: a dos cristãos do primeiro século era: ao morrer por causa da terrível perseguição e a grande tribulação que viviam, os fiéis iam passar a uma vida perfeita diante do trono de Deus.

11. A mensagem para nós hoje: Depois das provas desta vida, nos espera uma vida perfeita na presença de Cristo.
C. Quem Poderá Suster-se de Pé?
Somente o cristão fiel à Palavra de Deus poderá suster-se de pé.
1. Portanto, agora temos confiança, venha o que vier.
2. Portanto, agora podem fazer dano à terra. Cristo pode abrir o sétimo selo.

Antes de continuar com o estudo no Capítulo 8, deve responder às perguntas sobre Apocalipse 7:9-17.

15ª lição. 1

IV. O Sétimo Selo = o Juízo chega (8:1 - 11:19).
A. As Trombetas De Juízo Seguem Aos Selos Da Perseguição a da tribulação.
1. O juízo anunciado nestas trombetas é a retribuição contra os perseguidores da igreja. Ao mesmo tempo servem para chamá-los ao arrependimento.
2. Este juízo cai sobre o mundo ímpio perseguidor chamado espiritualmente Egito, onde também foi crucificado nosso Senhor (11:8). Não fazem dano ao cristão fiel porque ele foi selado e embora morra nestes juízos, avança a uma vida perfeita diante do trono de Deus (veja o capítulo 7).

B. O Silêncio (8:1).
1. O silêncio que resultou quando Cristo abriu o sétimo selo se deveu ao juízo terrível que se ia anunciar em seguida pelas sete trombetas.
2. Era a calma antes da trombeta. É o silêncio da reverência antes do juízo de Deus (compare Zac 2:8-13; Sof 1:7-12; Hbc 2:20).

C. O Sétimo Selo está dividido em Sete trombetas (8:1,2).
1. O propósito principal das trombetas no povo de Israel servia para avisar, chamar e advertir o povo (Num 10:1-10).
2. A sentinela de uma cidade tinha a responsabilidade de tocar a trombeta para advertir o povo quando vinham os inimigos (Ez 33:1-9).
3. O propósito principal das trombetas neste caso é advertir.
Neste caso eram acontecimentos especiais que Deus utilizou para advertir os pecadores e tratar de chamá-los ao arrependimento. Veja também Joel 2:1-3,10; Sof 1:14-18; Jer 4:5-9; Am 3:6.

D. A Base deste Juízo (8:3-5) = petições e intercessões que subiam até Deus.

1. O Altar (8:3).

 15ª lição. 2

a. Literalmente baseado no altar do incenso do tabernáculo no Antigo Testamento (Êx 30:1-3; Nm 4:11; veja Ap 9:13.
b. Os santos mártires se encontravam sob o altar (Ap 6:9).

2. O incenso (8:3,4).
a. O anjo não traz o incenso mas sim que lhe foi dado, talvez pelo Senhor mesmo.
b. Em Apocalipse 5:8 o “incenso” é símbolo de as Orações dos santos (veja também Sl14:1,2; Lucas 1:10).
c. Em Apoc 8:3 este “incenso” espiritual é acrescentado às “orações de todos os santos”. Portanto, são orações ou seja, intercessões acrescentadas às petições do povo de Deus.
Os santos pelos merecimentos de Jesus Cristo já gozam antecipadamente da glória de Deus e por isso reinam com Jesus e estando junto dele intercedem por nós.

Os Santos são intercessores não condição da Graça mediadora da Salvação, pois nesse caso Jesus é o único mediador. A mediação, a intercessão dos santos em caráter da única mediação de Cristo na oração se dá porque somos um só Corpo, o Corpo de Cristo e uma só Comunhão conforme professamos “cremos na comunhão dos santos”. A Igreja peregrina neste mundo e a Igreja (celeste) Triunfante dos Eleitos está unida em um só corpo em Jesus Cristo único senhor e mediador da Salvação.
 
d. Segundo a Bíblia, Cristo Jesus intercede por nós, especialmente em tempos difíceis (Hb7:25; Romanos 8:34). Também o faz o Espírito Santo (Rm 8:26,27).

e. Sabemos que a oração ou petição que subia a Deus dos mártires que estavam debaixo do altar era: “até quando, Senhor, santo e verdadeiro, não julgarão e vingarão o nosso sangue nos que moram na terra?” (Ap 6:10). Pediam o juízo de Deus contra os inimigos da igreja.

**Para aqueles que acham que morreu tudo acabou, ou que os mortos estão numa espécie de “dormição”, saiba que esse pensamento não é o pensamento cristão; veja o Apocalipse nos dá a mensagem: que as almas dos santos estão bem que como “acordadas” e fazem súplicas e louvam a Deus.

f. Nesta visão se acrescentam às súplicas de todos os santos mais orações (muito incenso) e todas estas súplicas sobem a Deus.

g. O resultado é o fogo, significa Juízo ou destruição (veja: Lev16:12; Ez 10:12). E este juízo cai sobre a terra.

3. A causa do juízo: as súplicas dos santos mártires por justiça; as Orações de todos os santos e as intercessões de Cristo e o Espírito Santo (8:4,5).

4. Os trovões, vozes, relâmpagos e o terramoto são sinais do juízo vindouro (8:5; compare 4:5; 6:12; Is 29:6; Joel 3:16).
E. A mensagem principal de Consolo para os cristãos atribulados do primeiro século: que deus ouça as suas orações e que em consequência ia trazer seu juízo sobre os inimigos da Igreja. 

15ª lição. 3

F. A mensagem principal para nós hoje em dia: Deus ouve as nossas orações e responde a nossas necessidades conforme a sua vontade.

G. Diagrama De Visão: D E U S - A L T A R
Almas Mártires - Apocalipse 6:10
Apresenta as orações de todos; o anjo com muito incenso. Os santos (8:3).

Fogo e juízo na terra

Antes de continuar, deve responder às perguntas sobre 8:1-5.

16ª lição. 1

(Continuação da lição anterior)
H. Este sétimo selo de juízo está dividido em sete trombetas e em várias outras visões.
Devemos recordar em tudo isto que o propósito das trombetas é advertir, não destruir completamente.
Por esta razão temos desastres parciais que servem de advertência aos sobreviventes.
I. A primeira trombeta: Desastres Na Terra (8:6,7).
1. O dano nestes casos são as colheitas e a erva verde em geral.

2. “A terça parte” não é literal, por suposto, mas simboliza um dano ou destruição terrível, mas parcial e incompleto.
Veja também Apoc 9:15,18; 12:14; 9:4; Zac13:8,9.

3. O granizo misturado com fogo é símbolo comum nos profetas para o juízo de Deus contra os seus inimigos (Ez 38:22 = contra Gog; Is 28:2 = contra Efraim; Sl 18:12-14; Joel 2:30).
4. Há que notar a semelhança com a praga de granizo que Deus mandou contra os egípcios (Êxodo 19:13-35). Até o propósito é o mesmo: ADVERTIR.

J. A segunda trombeta: Desastres No Mar (8:8,9).
1. Neste desastre o comércio marítimo e o comércio pesqueiro é danificado.
2. Encontramos a base para este desastre de advertência nas pragas de Deus contra o Egito (Êx 7:17-25).
No caso do Egito este dano era representado no rio Nilo porque dele dependia a vida e o comércio do Egito.
Nesta segunda trombeta o dano se representa no mar porque o comércio do mundo romano dependia mais do mar.
3. A expressão “como uma grande montanha...” nos indica que este acontecimento não era literal.
a. Em Jer51:25 a destruição da Babilónia se simboliza desta mesma maneira.

16ª lição. 2

b. Há vários casos na Bíblia nos quais “monte” significa “reino” (Is 2:2; Amós 4:1).
L. A terceira trombeta: Desastres nas Águas doces (8:10,11).
1. A água potável é danificada e muitos morrem ao tomá-la.
2. “Absinto” = símbolo do castigo de Deus que resulta em grande tristeza por ter desobedecido à Palavra de Deus (leia Jer 9:15; 23:15; Lm 3:19; Dt 29:18; Am 5:7; 6:12).
3. “Estrela” - veja Isaías 14:12-17 no qual uma estrela caída do céu representa o rei da Babilônia.
M. A quarta trombeta: Desastres nos Céus (8:12).
1. Para o leitor e estudante da profecia, este simbolismo é muito conhecido. Muitas vezes o Espírito Santo revelou diferentes destruições temporais contra uma e outra nação por meio do simbolismo de desastres nos céus: o sol, a lua e as estrelas.
2. As trevas é especialmente símbolo do juízo de Deus, desde os dias das pragas enviadas contra o Egito (Êx 10:21-29).
3. Veja os seguintes exemplos que demonstram o uso deste símbolo para a destruição temporal.
a. A destruição da Babilônia (Is13:4,5,10).
b. A destruição de Judá no ano 606 antes de Jesus Cristo (Jer 15:9).
c. A destruição de Israel no ano 721 antes de Jesus Cristo (Amós 8:9).
d. A destruição de Jerusalém no ano 70 depois de Jesus Cristo (Mt 24:29).
e. A destruição do Egito (Ez 32:7).
f. Veja também Is 24:23; Ap 6:13; Joel 2:10.
4. Tomado literalmente, danificar a terça parte do sol não deixaria em trevas a terça parte do dia. O resultado neste caso seria deixar todo o dia com menos luz. Este facto é outra prova que a linguagem é simbólica de um dano parcial.

16ª lição. 3

5. Nestas primeiras trombetas temos calamidades naturais que demonstram que Deus reina. Todo o universo é controlado desde o céu. Toda a criação serve a Deus e cumpre o Seu propósito. Geralmente isto é para o bem estar da humanidade. Mas ao ser necessário, o universo também serve o propósito divino para castigar os homens.
Tudo isto nos esclarece uma das funções das calamidades naturais. Estas calamidades podem servir ao Deus Todo Poderoso, Rei dos céus e terra. As devemos ver como advertências naturais que Deus há injetado no nosso sistema de vida para recordar-nos dramaticamente, de vez em quando, que a nossa vida não é mais que um vapor.
Também nos manifestam o poder infinito do nosso Deus.
Além disso, nos recordam da necessidade de servir ao Senhor em cada instante da vida com todo o coração.
6. Estas primeiras pragas afetam de alguma maneira a todos os cristãos e pagãos, fiéis e infiéis. Mas, recorde que embora morra, o cristão é vitorioso e estas pragas não são juízos para o servo de Deus.

N. A quinta trombeta: o primeiro ai! = A praga de gafanhotos (9:1-11).
1. Este ai e os dois que seguem são diretamente contra “os que moram na terra”, ou seja, os homens. As primeiras quatro afetavam os homens indiretamente por meio da natureza (8:13).
2. Uma estrela caiu (9:1).
a. Não é literalmente uma estrela. É o diabo (9:11).
b. “Caiu” literalmente significa que já tinha caído (tempo perfeito). A viu caída (compare: Lc 10:18).
3. O abismo (9:1).
a. É o quartel de Satanás e a morada dos demônios (leia (Lc 8:29-31; 2Pd 2:4; Ap 9:11; 17:18; 20:1-3).
b. Satanás recebeu a chave ou seja a autoridade sobre as forças da maldade.
c. O abismo não é o inferno. O inferno é o lugar de castigo eterno para o diabo simbolizado como o lago de fogo no Apocalipse. Satanás não se encontra ali todavia (Ap20:10).
4. O Fundo do abismo (9:2).

16ª lição. 4

a. Produz escuridão na terra.
b. O fumo e as trevas que produz são símbolos do juízo de Deus (veja Gên 19:28; Êx 19;18; Joel 2:2,10 e o comentário sobre Ap 8:12 neste estudo).
c. Também são símbolos da corrupção moral e espiritual, o oposto da luz de Deus (1Jo 1:5).
d. Se refere à obra principal de Satanás entre os homens: Cegar o seu entendimento (estude Jo 9:39-41; 2Cor 4:4; 11:2-4,13-15; Ef 2:1-2; 4:17-19; 2Ts 2:11).

5. Os GAFANHOTOS (9:3).
a. Joel 1:17,18 também apresenta os gafanhotos como símbolo da destruição. O seu propósito era o mesmo: produzir o arrependimento.
b. A base deste simbolismo se encontra também em Êx10:4-15; Joel 1:7-12; 2:2-11.
c. Este símbolo representa a obra infernal dos poderes e influências do diabo operando no coração do homem.
d. Não se trata de gafanhotos normais porque o seu poder estava na cauda não na boca (compare os cavalos em Apocalipse 9:19). O gafanhoto literal é conhecido também como o chapulin.

6. O dano dos gafanhotos (9:4-6).
a. Não são literais nem normais porque não fizeram dano à erva nem coisa verde que é a comida comum do gafanhoto.
b. Esta trombeta é diferente das primeiras quatro porque a terra não é danificada nela.
c. Não fizeram nada ao povo de Deus (isto confirma o propósito e o significado do selo que estudámos em Apocalipse 7:3 porque neste caso serve como proteção para os que tinham sido selados.
d. Não matam. Somente atormentam terrivelmente. É um dano moral e espiritual que resulta em angústia.
e. Alguns dados assinalam que a duração (5 meses) é o mesmo tempo que dura uma praga de gafanhotos.

7. A descrição simbólica (9:7-10).
a. É a que corresponde literalmente a uma praga de gafanhotos.

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