Estudo
do Apocalipse de São João
Elaborado por: Arry
White P.O. Box 485 Farmerville, LA 71245, U.S.A.
Traduzido para português-brasileiro por Elmando
Valeriano de Toledo
CAPÍTULO III
9ª lição 5
b. O trono do Pai e
o trono de Cristo é o mesmo trono. Não há divisão de autoridade nem
poder entre Eles.
C. Sermão Sobre
Apocalipse 3:14-22.
“Cristãos tíbios”
Introdução:
A. A indecisão pode
ser trágica (Ilustração de uma jovem atropelada ao começar a cruzar a rua e
logo quedar-se a meio do caminho sem passar nem recuar).
B. A triste condição
do povo de Israel no tempo de Elias (I Rs18:21).
C. (A filosofia
Romana que aceita e inclui um pouco de mundanalidade, movimentos políticos).
D. Cristãos tíbios
(Apoc 3:14-22).
I. Quem é tíbio?
(3:15-16).
A. Não é o cristão que nunca
assiste (em contraste com irmãos que vêm fielmente de longe caminhando
debaixo de chuva).
B. Não é o cristão que
não oferta nada (em contraste com aqueles que ofertam da sua profunda
pobreza).
C. Não é o cristão que nunca
estuda a bíblia (em contraste com um senhor que leu a bíblia 3 vezes em
braile com a língua).
d. Não é o cristão que nem
sequer pretende viver piedosamente.
e. Não é o cristão que nunca
ajuda a ninguém que tem necessidade.
f. Não é o cristão ao
qual não lhe importa se as pessoas se condenam
g. É você um
cristão tíbio?
9ª lição 6
Por que são
tíbios?
a. Porque pensam que não têm
necessidade de nada (3:17).
1. Laodiceia influiu
muito no pensamento do cristão.
2. A nossa sociedade
também influenciará muito no nosso pensamento se não temos cuidado.
B. Porque nem
sequer reconhecem que não estão seguindo a Cristo (3:17-20).
1. Não reconhecem a
sua condição (3:15).
2. Pensavam
estarem-se dirigindo ao céu.
3. Que surpresa mais
horrível! (Mateus 7:21-23).
a. Como o homem de
um talento (Mateus 25:24-30).
b. Como os que não
mostram compaixão (Mt 25:44).
c. Como os fariseus
do tempo de Cristo.
C. Porque não reconhecem
que somente Jesus Cristo pode satisfazer as suas necessidades verdadeiras
(3:18).
D. Porque não reconhecem o
que estão perdendo (3:18,20,21).
III. Qual é a sua
esperança?
A. A condenação se não mudam (3:16).
B. Podem começar por
escutar o Espírito Santo (3:21).
C. Podem ir
humildemente a Jesus Cristo (3:18).
D. Podem tornarem-se
Zelosos (3:19).
1. Ficar quente; Ferver.
2. Zeloso = Ativista.
3. Devido ao amor de
Cristo por eles.
E. Podem se
arrepender (3:19).
F. Podem abrir a
porta para Jesus (3:20).
G. Podem ser
vencedores (3:21).
Conclusão:
A. Ele espera
pacientemente.
B. Arrependa-se
antes que seja tarde.
9ª lição 7
Antes de
continuar com o estudo deve responder às perguntas da lição número 9 sobre
apocalipse 3:14-22.
Conflito entre o
mundo e a igreja, mas, sob o domínio de deus pai e do cristão vitorioso.
Apoc 4:1-6:11
I. O Soberano
Criador do universo (4:1-11).
A. A Mensagem
Principal: Deus está reinando sobre toda a Criação e não os Homens.
B. Em Apocalipse
4:1-5:14 Nos é mostrada a Glória de Deus e do Cristo Vitorioso e Eles são louvados
por:
1. Os 4 seres
viventes (4:8,9; 5:14).
2. Os 24 anciãos
(4:10,11; 5:14).
3. Os anjos
(5:11,12).
4. Toda a criação
(5:13).
C. Deus, O
Soberano do Universo, é a nossa Segurança da Vitória (4:1-11).
D. Um Novo Ponto
De Vista: O De Deus (4:1).
1. Neste versículo
João começa a ver o universo inteiro do ponto de vista do céu.
2. O universo,
segundo a Bíblia, não encontra o seu centro no sol, nem na terra, nem nas
estrelas (como dizem os aficionados do horóscopo) mas sim em Deus.
3. Este ponto de
vista nos vai encher de segurança porque podemos ver as coisas (presentes e
futuras) como Deus as vê.
4. “Uma porta
aberta no céu” (Compare
Ez 1:1; Mc 1:10; João 1:51).
5. “As coisas que
sucederão depois destas” (Compare1:1,3).
E. Deus em seu trono
no Céu (4:2,3).
1. Eis aqui o centro
do governo do universo.
2. Deus está em Seu
trono e tudo está bem para os que fazem a Sua vontade. Ai dos que lhe desobedecem
(Sl 99:1; 97:1-5).
10ª lição 2
3. Notemos que o
trono de Deus não está na terra mas sim no céu (e o de Cristo
também segundo Ap3:21, como também a esperança do cristão fiel segundo Cl1:5).
4. João “estava
no Espírito” (Veja a explicação neste estudo sobre Ap1:10).
5. A ideia central é
a glória de Deus (4:3).
6. Temos uma
descrição de “seu aspecto” não da sua pessoa, a qual ninguém pode ver
nem descobrir em termos humanos (Jo1:18).
7. Não nos é
revelado se estas pedras e suas cores terão um significado mais profundo que
uma formosa representação da glória de deus ou não.
a. “Pedra de
jaspe” -
branco, claro como cristal (Ap 21:11).
b. “Cornalina” (pedra fina) -
vermelho (Ap 21:20).
c. “Esmeralda” - verde.
8. O “arco Íris” é
o símbolo da promessa da misericórdia de Deus (Gên9:12-17; compare Ez 1:28).
Esta é a esperança do cristão fiel: a misericórdia de Deus.
F. Os 24 Anciãos
(4:4).
1. Suas “roupas
brancas” são as que são prometidas aos “vencedores” (Apocalipse
3:5).
2. Suas “coroas
de ouro” são também as que são permitidas aos que são fieis até à morte, ou
seja os “vencedores” (Apocalipse 2:10).
3. Não participam o
trono de Deus diretamente mas sim que os seus tronos estão em redor do
trono.
4. Quanto ao número
24: O número 12 simbolizava os representantes da religião divina.
a. No Antigo
Testamento encontramos os 12 patriarca (filhos de Jacó) e as 12 tribos segundo
Nm13:4-15 que não inclui a tribo de Levi.
b. No Novo
Testamento se fala dos 12 apóstolos embora a verdade é que são 13 se tomamos em
conta Apóstolo Paulo.
c. 12 tribos + 12
apóstolos = 24 (Cf. Lc22:29,30; Ap 21:12-14).
10ª lição 3
d. Outra base
possível é a distribuição dos levitas em suas 24 sortes ou cursos (I Crónica
24).
5. Os anciãos têm a
responsabilidade pela igreja no Novo Testamento (At 20:28) e também eram
importantes no povo de Israel no Antigo Testamento (Nm11:16,17).
6. Em base a todos
estes dados creio que os 24 anciãos são a representação da religião
divina diante do trono de Deus no céu. Não são os redimidos mas sim a sua representação
espiritual ou simbólica diante do trono. Se apresentam como
vitoriosos e, sem dúvida, louvam a Deus como o Criador, Soberano que é.
G. Relâmpagos, trovões
e vozes (4:5a).
1. Simbolizam a
manifestação do poder divino e a glória de Deus, especialmente em relação ao
juízo dos pecadores na terra.
2. Estude em
comparação com este símbolo II Samuel 2:10;
Êx19:16
Sl 97:1-5;
18:13,14; 144:6
Ap 8:5; 11:19;
16:18.
H. As Sete
Lâmpadas (4:5b).
1. Provavelmente se
refere ao Espírito Santo.
2. Pode comparar o
comentário em Apocalipse 1:4 e o estudo sobre o número sete no apêndice
I. O Mar de vidro (4:6a).
1. Não é que
houvesse literalmente um mar de vidro mas sim que “havia como um mar de
vidro”.
2. Em Apoc15:2
encontramos os servos fiéis do Senhor parados sobre o mar de vidro.
3. Parece ser parte
da descrição que assinala a glória do nosso Deus no trono celestial.
J. Os 4 Seres
Viventes (4:6b-8a).
1. Encontramos uns
seres muito semelhantes a estes no livro de Ezequiel.
a. Seu nome:
“seres viventes” (Ez 1:5; Apocalipse 4:6).
b. Seu número
simbólico: “quatro” (Ezequiel 1:5; Ap 4:6).
c. Rosto como de
homem, leão, bezerro e águia
(Ez1:10; 10:14;
Apocalipse 4:7).
d. Estão associados
com o trono de Deus em forma direta (Ez 1:26; Ap 4:6).
e. Fogo e relâmpagos
(Ez 1:13; Apocalipse 4:5).
10ª lição 4
f. Olhos (Ezequiel
1:18,21; 10:12; Apocalipse 4:3).
g. Arco Íris
(Ezequiel 1:28; Apocalipse 4:3).
2. Em Ezequiel 10:20
temos a interpretação divina dos seres viventes: são querubins. São as
forças espirituais (anjos) que cuidam das coisas sagradas de Deus.
a. Eram os guardiões
da árvore da vida no horto do Éden (Gên3:24).
b. Deus mora entre
eles:
2Rs 19:15
Sl 80:1; 19:1
Is37:16
Ez 9:3; 10:1-20; 11:22; 1:1-28
Ap 5:8,11, 14; 6:1-8; 7:11; 14:3; 17: 7;19:4
c. Eram guardiões
simbólicos no lugar santíssimo no tabernáculo e no templo:
Hb 9:2-5
Êx 25:18-22;
26:1,31; 36:8,35; 37:7-9
1Rs 6:23-35; 7:29;
8:6,7
2 Crôn 3:7-14;
5:7,8
Num7:89
1Sm4:4
1Sam 6:2
1Crôn13: 6;28: 18
3. Podem ver tudo -
por diante e por detrás (Ap4:6).
4. Sua atividade no
Apocalipse:
a. Adoram a Deus
(4:8-11; 5:14; 7:11; 19:4).
b. Tomam parte na
revelação da vitória de Cristo e o cristão fiel (6:1).
c. Tomam parte no
juízo de Deus contra os Seus inimigos (15:7).
5. O seu louvor em
Apocalipse 4:8 é semelhante à dos serafins (também anjos) em Isaías 6:4. Ambos
proclamam a santidade de Deus em seu louvor.
6. Alguns
intérpretes dizem que representam a criação inteira. Mas, pessoalmente recuso
esta ideia devido à interpretação em Ezequiel 10:20 e ao facto que encontramos
o louvor de toda a criação em termos claros em Apocalipse 5:13, enquanto a dos
4 seres viventes se apresenta em Apocalipse 5:14.
7. É possível que
os seus rostos representem os diferentes atributos dos seres angélicos.
a. Sua força = leão
(Gên 49:9,10; Salmos 103:20,21.
b. Seu serviço =
bezerro (Salmos 103:20,21; Hb
1:14).
c. Sua inteligência = homem (Lc 12:8; 15:10; 1Pd1:12; Ef 3:10,11;
1Cor 13:1).
10ª lição 5
d. Sua rapidez =
águia (Daniel 9:21).
8. O número 4 PARECE
estar relacionado com o nosso mundo (compare 7:1)
K. O Louvor de
Deus no Céu (4:8b-11).
1. Os 4 seres
viventes (4:8,9) e os 24 anciãos (4:10,11) louvam a Deus sem cessar.
2. Deus é louvado
porque é digno por ser:
a. Santo (4:8).
b. Eterno (4:8).
c. Soberano
(4:9,10).
d. Criador (4:11).
3. Os 24 anciãos
reconhecem que o seu prémio ou seja a sua vitória depende da obra de Deus. Isto
parece ser o significado de lançar “suas coroas diante do trono” (4:10).
4. Esta criação é de
Deus e responde à Sua vontade, não à de César nem de nenhum outro homem
(4:11).
a. Deus a fez.
b. Deus a sustém
c. Deus reina sobre
ela.
L. Deus - não o
imperador romano – está reinando sobre todo o universo. O soberano Criador
do universo está no Seu trono e a Sua criação O honra para sempre.
Antes de estudar
o capítulo 5, deve responder às perguntas sobre apocalipse 4:1-11.
11ª lição 1
II. somente o
Cordeiro é digno de abrir o livro selado (5:1-14).
A. A Mensagem: O
Cristo Vitorioso é digno de revelar o nosso o nosso destino e a vitória final do
cristão fiel.
B. O Livro Selado
(5:1).
1. A palavra “livro”
literalmente se refere a um “rolo”, provavelmente de papiro, não um
livro empastado ou encadernado ao estilo moderno.
2. O livro é de
Deus. Está em Seu poder, Sua mão direita.
3. É um livro
“selado” porque não tinha sido revelado todavia.
4. O conteúdo do
livro se encontra no resto do livro de Apocalipse, especialmente os capítulos
6-11.
a. É a revelação das
coisas que deviam suceder breve (Apoc 1:1-3,19; 4:1).
b. É a revelação do
destino da igreja, da vitória de Cristo e do cristão fiel.
5. Compare Salmos
139:16 para o mesmo conceito.
C. Ninguém é
digno de abrir o livro (5:2-4).
1. Havia necessidade
de alguém digno de abrir o livro para que se revelasse o seu conteúdo à igreja.
No tempo do apóstolo João, a igreja estava atribulada. A perseguição que estava
sofrendo às mãos do império romano fazia que o seu futuro fosse inseguro.
2. A vida
inteligente se encontra em somente três lugares (5:3):
a. No céu (os
anjos).
b. Na terra (os
homens que têm vida).
c. Debaixo da terra
(no Hades ou seja os espíritos dos mortos). Compare Ef4:8-10; Filipenses 2:10; Ap5:13.
11ª lição 2
3. O propósito de “desatar
os selos” é para poder “mirá-lo, ou seja, para revelar o
conteúdo do livro selado (5:3)”.
4. A desilusão do
apóstolo João (5:4) é porque não acharam ninguém digno de revelar as coisas que
deviam acontecer breve com relação à igreja do Senhor. A frustração e a preocupação
sobre o destino da igreja perante os seus inimigos causou que João chorasse
muito. Ele supunha que a promessa de 4:1 tinha sido frustrada por não achar ninguém
digno de fazer tal revelação.
D. Uma Pessoa sim
é digna (5:5-7)
1. O Cordeiro é o vencedor
(5:5,6).
a. É “o leão da
tribo de Judá” - o Rei (Génesis 49:8-11).
b. É “a raiz de Davi”
- o Rei de reis (2Sm 7:12;
Is 11:1; Salmos
89:28,35,36; Jr 23:5; Lc 1:32; At 2:30; Ez 37:15.28, especialmente 37:24,25).
Ele é o Senhor de Davi (Mt 22:41-45).
c. É “um Cordeiro
como imolado”.
(1) Uma pessoa
espera ver o leão, mas o que vê é o Cordeiro imaculado de Deus.
(2) O Redentor
(Jo 1:29,36; At 8:32; 1Pd1:19; Êx12:3; Is 53).
d. Venceu por meio da sua morte. Por meio
dela chegou a ser Rei e por meio dela chegou a ser digno (Veja 5:9;
Hebreus 2:14,15).
e. “Venceu” = tempo passado.
Já venceu (compare 3:21). A Sua vitória é segura. Já foi ganha. A vitória
dos que confiam n`Ele também está segura porque já foi ganha por Cristo.
f. Este Cordeiro é
extraordinário. Tem 7 cornos.
(1) Os cornos
simbolizam o poder (Dt33:17; 1Sm 2:10; 2Crôn18:10).
(2) Os 7 cornos
simbolizam o poder santo e perfeito de Cristo como Rei (Dn8:7; Ap17:12). (3)
Embora Cristo seja um Cordeiro imolado, também é um Rei vitorioso, o leão da
tribo de
Judá, a raiz de
Davi, o Rei de reis.
Um estudo sobre
“O Apocalipse” 11ª lição 3
g. “Como imolado”
= se
veem os sinais todavia da sua morte embora estivesse vivo.
(1) Compare o
corpo ressuscitado de Cristo Jesus (Jo 20:27).
(2) “Imolado” (esfagmenon no grego) é do tempo perfeito
que significa um ato cumprido mas com os efeitos ou resultados continuando no
presente.
h. “Sete olhos” =
“os sete espíritos de Deus”.
(1) Compare 4:5 e
o comentário sobre 1:4.
(2) É justo que o
Espírito Santo que conhece tudo.
Até o profundo de
Deus, seja representado por “olhos” (compare: 1Cor 2:10; veja também Zc 3:9;
4:10).
i. O Cordeiro se
encontra frequentemente em O
Apocalipse
(5:6,12; 6:1,16; 7:9;10,14; 12:11; 13:8; 14:1,4; 15:3; 17:14; 19:7,9; 21:22,23;
22:1-3).
2. O Cordeiro é o
único que é digno de revelar (5:7).
a. Agora Cristo tem
o destino dos cristãos em suas mãos.
b. Ele é o Mediador
de toda a revelação (Hb1:1,2).
c. Já que Ele
venceu, tudo está posto debaixo dos seus pés (Hb2:8,9; Fl 2:6-11; Ap3:21; 22:1;
Dn7:9-14; Sl2; 110).
E. Digno é o
Cordeiro (5:8-12).
1. O Cordeiro é
digno porque foi imolado, ou seja sacrificado, para redimir os homens
(5:5,6,9).
2. O Cordeiro é
digno de ser adorado (5:8).
a. Isto significa
que o Cordeiro é divino porque somente Deus é digno de ser adorado (compare: Apocalipse
22:8,9).
b. Não é uma
criatura mas sim o Criador (Rm1:22-25).
3. O Cordeiro é
digno de tomar o livro e abrir os seus selos = revelar o destino da igreja e
dos seus inimigos (5:9).
4. O Cordeiro é
digno de tomar o poder, as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a
glória e o louvor = Ele é também Soberano como Deus Pai (5:12, compare 4:11).
5. “Todos tinham
arpas” (5:8).
Um estudo sobre
“O Apocalipse” 11ª lição 4
a. Alguns querem
justificar os instrumentos musicais na adoração da igreja baseando-se neste
texto, mas não é possível.
b. Primeiramente,
devemos entender que a passagem é simbólica. Se fossem arpas literais,
também seriam salvas literais de ouro cheias de incenso.
Ninguém crê que
as salvas sejam literais. As arpas simbolizam os louvores oferecidos em
honra do Cordeiro (compare 14:2; 15:2).
c. Além disso diz
que “todos”, cada um deles (Jekastos
no grego), tinham arpas. Isto não pode ser comparado com os cultos das
denominações nos quais alguns tocam instrumentos e outros cantam. Se este texto
fosse a autorização para ter os instrumentos musicais na adoração da igreja,
todos teriam que tocá-los. Naturalmente, não pode ser assim
literalmente.
d. Embora fosse
assim literalmente no céu, que não seria a justificação para tê-los na igreja
na terra. Não podemos aceitar os instrumentos de música como parte da adoração
que a igreja oferece a Deus, sob nenhum ponto de vista.
6. As “salvas de
ouro cheias de incenso” são “as orações dos santos” que são
oferecidas para dar glória ao Cordeiro (5:8; compare 8:3-5).
7. O cântico novo
(5:9,10).
a. É o cântico do
louvor a Cristo pela redenção que há obrado mediante o Seu sacrifício. É o
cântico da Redenção.
b. É novo: Não há nem nunca houve
outro cântico como este: O homem pecador redimido pela morte do Cordeiro
de Deus na cruz.
c. Encontramos o
conceito do “cântico novo” também em Sl 33:3; 40:4; 96:1; 144:9; 149:1; Is
42:10. Geralmente nestes casos se refere a um louvor a Deus por alguma bênção
especial.
d. Em O Apocalipse,
o cântico novo louva ao Cordeiro por ser “Digno”: “Digno és...”
e. Recorde que em O
Apocalipse, tudo o relacionado com a vitória do cristão fiel é novo (21:5):
o nome novo, a nova Jerusalém, céu novo e terra nova.
8. A redenção (5:9).
11ª lição 5
a. COM: o sangue de
Cristo: O sangue de Cristo é o preço pago para conseguir a nossa redenção (compare
1Cor 6:20; At 20:28; 1pd 1:18-21).
b. Para: Deus. Somos
redimidos para o Seu serviço, seu benefício e sua glória (compare Tito 2:14; 1Pd
2:9,10; Ef 1:1-4).
c. DE: Toda a tribo e
língua e povo e nação. Somos redimidos do mundo para não pertencer mais a ele nem
participar mais na sua iniquidade. Somos tirados e resgatados do mundo.
d. É uma redenção Universal,
para todas as raças, línguas e nações as quais mediante o batismo aceitem o
senhor Jesus como único senhor e salvador (compare Mt 28:18-20; Rm 1:16; Marcos
16:15,16).
9. Três resultados
diretos da redenção na vida do cristão fiel (5:10).
a. Esta redenção nos
transporta ao reino vitorioso de Cristo Jesus (“nos faz reis”).
(1) É um ato
passado, já cumprido. Os redimidos já são reis para Deus.
(2) O reino já
está estabelecido (veja também
Colossenses
1:13,14; Apocalipse 1:6,9).
b. Esta redenção
converte os homens em Sacerdotes para Deus, ele “nos fez
...Sacerdotes”.
(1) Podemos
oferecer sacrifícios espirituais ao Senhor por meio do Cordeiro sem intermédio humano
(compare: 1Pd2:4,5,9,10; Hb13:15,16; Ap1:6).
(2) Não somente
alguns mas todos os
redimidos são sacerdotes para Deus.
c. Parte da vitória
que Cristo dá aos redimidos é que “reinaremos sobre a terra”.
(1) Quando João
escreveu, além do reino que estes redimidos (cristãos) já compunham, eles também
tinham a segurança de reinar numa forma ainda mais dramática por meio de
Cristo. Cristo lhes ia dar poder sobre os reis da terra.
(2) Esta
esperança foi realizada quando Cristo triunfou abertamente sobre os reis da
terra.
Naquele tempo
eles perseguiam a igreja do Senhor. Aparentemente tinham domínio sobre o reino
de Cristo.
11ª lição 6
(3) Em Apocalipse
11:15 nos é revelado como “os reinos do mundo iam vir a ser de nosso Senhor
e do seu Cristo”. Leia 11:15-18 e veja os comentários sobre esse texto,
mais adiante neste estudo.
(4) Apocalipse
20:4-6 também ilustra o reino dos santos mortos que resultou depois da
destruição dos seus perseguidores na terra na batalha de Armagedon.
(5) Há que tomar
em conta que o texto não diz que eles iam reinar na terra mas sobre
a terra, (epi no grego) a terra.
(a) Isto assinala
o seu poder sobre a terra, não sua posição física na terra.
(b) Em Mateus
28:18 encontramos que Cristo tem poder em (no - grego) o céu mas também SOBRE
(epi)
a terra.
Embora Cristo se
encontrasse literalmente em o céu, não obstante exercia poder também
sobre a terra.
(6) Isto
significa que os cristãos iam vencer a seus perseguidores mediante o poder de
Cristo. O reino de Cristo ia manifestar a sua superioridade aos reinos deste
mundo. Se realizou completamente quando o reino romano que perseguia os santos
foi quebrantado e o reino de Cristo seguiu adiante.
10. O cântico dos
milhões de milhões (5:11,12).
a. É o louvor
celestial.
b. O tema: Digno
é o Cordeiro.
c. O Cordeiro é
digno do reino.
F. A Principal
Mensagem Prática para o Cristão:
1. Deus, por meio do
Cordeiro, está governando o universo inteiro. Eles recebem os louvores de toda
a criação, de uma maneira ou outra (compare Efésios 1:20-23).
2. O cristão não
deve temer em tempo de angústia, tribulação, perseguição nem provas. Deus está
no trono.
Cristo vive. Tudo
está bem para os redimidos de Cristo Jesus.
G. Que Venham as
Provas! E agora veem (capítulo 6).
11ª lição 7
Antes de
continuar a estudar a próxima secção no capítulo 6, deve responder às perguntas
do exame número 11 sobre apocalipse 5:1-14.
12ª lição 1
III. O CONFLITO
(A Abertura Do Livro Selado - 6:1-11).
A. Recordemos que
Cristo está revelando que o conflito entre o mundo e a Igreja está sob o domínio
de Deus o pai e doo Cristo Vitorioso.
1. No capítulo 4 se
nos revelou o Soberano Criador do universo. Deus está no trono!
2. No capítulo 5
aprendemos que Cristo venceu e que Ele tem o poder sobre o livro selado (que
contém o destino da igreja e dos seus inimigos).
3. No capítulo 6
começamos a ver a revelação que Cristo nos apresenta sobre este conflito entre
o mundo e a igreja - sempre sob o Seu poder.
B. O Primeiro
Selo: O cavalo branco e o que o montava = O Cristo Vitorioso (6:1,2).
1. A vitória neste
conflito pertence a Cristo e aos que são d’Ele. Esta revelação começa com esta
declaração simbólica. Não pode haver dúvida do resultado deste conflito entre a
igreja e o mundo. O tema deste livro ressalta outra vez: a vitória de cristo
e do cristão fiel.
2. Não há dúvida
quanto à identidade do que monta o cavalo branco se somente deixamos que o
mesmo livro de Apocalipse nos dê a interpretação.
a. Encontramos o
mesmo cavalo com o mesmo ginete em Ap 19:11-16. O seu nome é “O Verbo de
Deus” (João 1:1-14). É Cristo Jesus e não pode ser nenhum outro.
b. Outras
interpretações contradizem a clara interpretação inspirada do mesmo livro de Apocalipse.
c. Esta pessoa vem “vencendo
e para vencer”. O vencedor no capítulo 5 e em todo o livro de Apocalipse é Cristo.
(compare Is63:1-5).
3. O cavalo branco é
o que o VENCEDOR usava.
4. A cor “branca” em
O Apocalipse está relacionado com:
12ª lição 2
O celestial, o
puro e os vencedores (1:14; 2:17; 3:4,5, 18;4:4; 6:11; 7:9,13; 4:14; 19:11,14;
20:11).
5. A “coroa”
(stefanos em grego) representa a vitória do que a leva. Não é uma coroa que
assinala poder (diadema) mas sim a coroa do vencedor.
6. Alguns
historiadores dizem que a base para este simbolismo é o guerreiro parto,
inimigo antigo dos romanos. Se isto é certo, se nos está apresentando o guerreiro
cavalgando em vitória sobre o cavalo do vencedor. Moedas antigas representam o
guerreiro parto cavalgando com coroa e arco. Para os romanos isto teria um
significado evidente porque no ano 53 antes de Jesus Cristo 20.000 romanos morreram
numa batalha contra os partos e 10.000 foram levados cativos. É possível que
isto seja a base para o simbolismo. Mas, o significado como já tem notado,
é o Cristo vitorioso. Também pode comparar Sl45:3-7 com Hb 1:8 7.
A primeira
revelação do livro é: Cristo
será vitorioso.
C. O Segundo
Selo: O cavalo vermelho e o que o montava = a perseguição com a espada (Pelo
Poder Civil de Roma contra a Igreja Especificamente (6:3,4).
1. Seu poder: tirar
a paz da terra (6:4).
2. Não creio que
seja a guerra em geral porque temos a guerra no quarto selo (6:8).
3. A “espada” que
este ginete recebeu é da mesma palavra grega (machaira) que encontramos
em Mt10:34 com referência à perseguição. Se usa também no Novo Testamento
com referência à espada dos oficiais civis que tinham poder de tirar a vida
(Rm13:1-4; At16:27). A espada da batalha em Apocalipse 6:8 é outra palavra
grega (romfia).
4. A palavra
“matassem” (6:4) da palavra grega sfatzo
se usa também em O Apocalipse com referência à morte que resultou da perseguição,
não da guerra (6:9; 5:6; 18:24; contraste 6:8).
5. Daniel 7:25 é uma
profecia desta perseguição dos cristãos pelo poder civil de Roma que foi
cumprida nos últimos anos do primeiro século.
12ª lição 3
6. Historicamente
sabemos que cristãos no primeiro século sofreram perseguição da parte de: (1)
os judeus; (2) Nero; (3) Domiciano.
7. Vermelho = roxo.
É da palavra grega (purros) que tem referência
à cor “rubra como o fogo”. É a cor apropriada para referência ao sangue
dos santos que foi derramado pela espada da perseguição.
8. Esta visão nos
apresenta a causa da grande tribulação que os cristãos naquele tempo iam
padecer. O consolo nesta visão é que a autoridade de perseguir era por
permissão (“lhe foi dado poder”). Mesmo no meio deste conflito Deus está
governando.
D. O Terceiro
Selo: O cavalo negro e o que o montava significa a perseguição econômica (6: 5,6).
1. É importante
entender que este selo NÃO se refere à fome devido à escassez de víveres,
mas sim, devido ao alto preço.
a. A fome é uma das
pragas no quinto selo. Mas neste terceiro selo o ginete no cavalo negro tem
poder sobre os grãos básicos (cereais) quanto a medida e preço.
b. Um denário era a
paga diária do jornaleiro (Mateus 20:2).
c. Duas libras (choinix em grego) = quase um litro = a porção
diária de um homem.
d. A cevada era um
alimento inferior, usada geralmente para o gado.
e. O resultado de
tudo isto era que o alcançava o trabalhador unicamente para comprar o trigo adequado
para uma pessoa, sem tomar em conta outros alimentos, o resto da família nem
outros gastos.
2. Em Ez 4, o
profeta tem que representar simbolicamente o sítio de Jerusalém que resultaria
devido a seus pecados. Os perseguidores do povo judeu (os babilônios naquele
tempo) iam sitiar a cidade durante tanto tempo que haveria grave escassez de
alimento. Esta escassez não era devida à fome natural nem a alguma praga, mas
sim resultou do estado de sítio que imperava na cidade. Leia Ez 4:10,16. O
conceito de escassez devido à perseguição por inimigos do povo de Deus é
semelhante ao caso que temos no terceiro selo em Apocalipse 6:5,6. No caso de
Israel os perseguidores eram os babilónios. No caso dos cristãos que receberam o
Apocalipse, os perseguidores eram os romanos.
12ª lição 4
3. Outro texto que
nos esclarece mais sobre esta opressão económica que padeceram os cristãos no
primeiro século é Apocalipse 13:15-17.
a. 13:15 se refere à
perseguição violenta contra os cristãos que se recusaram adorar o imperador
romano (semelhante ao ginete no cavalo vermelho).
b. 13:16,17 declara
a necessidade de adorar esse homem para ter o direito de comprar e vender no mercado
livre. Já que os cristãos fieis não podiam adorar nenhum homem, sofreram neste
sentido, revelado no terceiro selo.
4. Outra indicação
que não se trata de uma seca nem fome generalizada é que “o azeite” e “o vinho”
não foram danificados. Havia abundância destas coisas, mas os cristãos não
podiam comprá-las porque o seu dinheiro não chegava, se acaso lhes vendessem.
Ao não serem adoradores da besta, eles não podiam comprar nem vender no mercado
livre.
5. Negro é a cor da tristeza
(veja Is 50:3; Jer 14:2).
6. Seu poder: O
poder sobre o preço dos víveres.
E. O Quarto Selo:
O Cavalo Amarelo e o que o montava, significa a morte seguida pelo Hades (6: 7,8).
1. Que segue naturalmente
à perseguição com a espada e a perseguição económica que temos visto no segundo
e terceiro selo? A Morte, por
conseguinte.
2. Neste caso não
temos que interpretar porque se nos apresenta a interpretação deste ginete.
3. A mensagem: Haverá
muita morte.
4. “A quarta
parte da terra” parece
ser simplesmente parcial. Não
é a morte de todo, mas sim somente alguns.
5. Os Hades
significa a
morada das almas dos mortos. Depois da morte física, o corpo é sepultado e ali
fica até ao dia do juízo final no qual todos os corpos serão ressuscitados.
Mas a alma volta
a Deus no momento da morte física.
12ª lição 5
Deus dispõe se a
alma passará este período de espera na parte do Hades chamada o Paraíso (lugar
de consolo) ou se o passará naquela parte do Hades que é o lugar de tormento.
Sugiro que estude Lc 16:19,31; 23:43; At 2:27,31; Jo 5:28,29; Ap 1:18;
20:11-15; e a explicação destes últimos textos neste estudo.
Também digo ao
estudante que pode consultar a lição que oferecemos intitulada “Existe o
Inferno?”.
6. A morte ia ser
causada pelos quatro juízos terríveis de Deus (leia Ez 14:12-23, especialmente
14:21-23).
Deus usou estes
instrumentos de juízo e morte muitas vezes na história do mundo.
a. A “espada” é a
grande espada da guerra (romfia no grego).
É a mesma palavra usada da espada de Cristo na Sua guerra contra os inimigos do
povo de Deus (veja 1:16; 2:12,16; 19:15,21).
b. A mortandade, significa
pestilência.
c. Compare
Ez5:16,17; 14:21.
7. Isto não parece
ser perseguição dos santos mas sim condições atribuladas sob as quais todo o
império ia sofrer.
F. O Quinto Selo:
os santos mártires reclamam a vingança da sua causa (6:9-11).
1. Não estão pedindo
vingança pessoal mas pela causa da sua morte: a Palavra de Deus.
a. Ao não ser
vingado o seu sangue, Cristo Jesus tão pouco seria vingado.
b. Isto demonstra a
importância e a necessidade moral do juízo contra os inimigos de Deus.
c. Veja Rm 12:19;
1:18; 2Ts1:6-9; Lc 18:7,8.
2. Estavam “sob o
Altar” que está diante do trono de Deus (leia Ap 8:3-5; 7:9-17; 9:13; 11:1;
14:18; 20:4; e compare 22:4).
3. Estas almas
todavia têm vida depois da morte física. Não estão inconscientes.
4. “Até quando,
Senhor...?” Sabiam
que Deus tinha prometido a vingança sobre os inimigos de Cristo Jesus.
Eles queriam
saber quanto tempo tinham que esperar.
12ª lição 6
a. Não tinha chegado
o momento do juízo contra os inimigos da igreja todavia. Outros cristãos tinham
que sofrer às suas mãos todavia.
b. Ao mesmo tempo se
lhes dava o consolo que era relativamente pouco o tempo antes do tal juízo.
c. Veremos o
cumprimento desta promessa em
Apocalipse
19:11-21 quando se acaba o tempo à besta e ao falso profeta, instrumentos
usados pelo diabo para atribular a igreja primitiva.
d. Estas almas estão
esperando, mas com a segurança, (com a certeza) que Deus as vai vingar dentro
de pouco tempo.
e. Este é um dos
muitos textos em O Apocalipse que falam da perseguição dos santos durante um breve tempo.
Ao fim estes mártires são vingados e começa um período longo quando são livres
desta classe de perseguição mundial pelas nações. Como veremos ao chegar ao
capítulo 20, este período longo é chamado mil anos.
f. Estamos gozando
da limitação do poder de Satanás, neste sentido agora. Explicaremos tudo
isto em detalhe mais adiante. O importante por agora é notar a unidade
do Livro.
Os seus temas básicos
são os mesmos desde o princípio até ao fim: perseguição por um pouco de
tempo. Logo a vitória de Cristo e do cristão fiel mesmo no meio da
tribulação de seus inimigos.
g. Deus espera até
que uma nação chegue ao cume da injustiça antes de destruí-la. Mas ao chegar a
este estado, tal nação está certa de cair (Gên15:16).
Assim foi com a
Assíria, Babilónia, Israel e assim seria com Roma naquele tempo. Mas, tinham
que esperar um pouco de tempo todavia. Mais cristãos tinham que morrer por
causa da sua fé em Cristo todavia.
5. A mensagem de
consolo para a igreja em Ap 6:9-11, significa que Deus ia vingar o seu sangue
dentro de pouco tempo. Somente faltava pouco tempo.
6. Embora estas
almas mártires tivessem que esperar, já tinham recebido as vestes do Vencedor:
“se lhes deram vestes brancas” (compare 3:5).
12ª lição 7
7. Tinham que
descansar, não dormir mas sim, descansar dos seus trabalhos (compare
7:14-17). Estavam conscientes e gozavam das bênçãos do Senhor na presença de
Deus.
8. É interessante
que a palavra traduzida “Senhor” em 6:10 é da palavra grega déspota. Significa
uma pessoa que tem todo poder e que não tem que responder a ninguém.
Embora lhes declare que têm que esperar, lhes está assegurando que o seu Senhor
é também Senhor de senhores e tem todo o poder no céu e na terra. Ao fim e ao
cabo, a sua vontade terá que cumprir-se. 9. Para um resumo da
perseguição da igreja pelo império romano veja o apêndice III ao final deste
estudo.
O Juízo de Deus
contra o mundo:
Apocalipse 6:12 -
11:19
I. O Caráter geral deste juízo.
A. Nestes Juízos
Deus dá aos homens pecadores a oportunidade de se Arrependerem.
B. É temporal.
C. Nestes juízos a
igreja é protegida, não tanto do sofrimento, como da derrota, a queda. Ela
resulta vingada e vitoriosa nestes juízos.
II. O sexto selo:
o anúncio do juízo contra o poder perseguidor (6:12-17).
A. Este é um
anúncio, não é cumprimento da realidade.
B. É o Anúncio em
linguagem simbólica do grande dia da ira do Cordeiro (6:16,17).
1. Este é o dia que
os mártires esperavam no quinto selo.
2. Até o quinto selo
a ênfase estava nos problemas dos cristãos. Agora a ênfase é sobre o juízo dos perseguidores
dos cristãos.
12ª lição 8
C. É Linguagem
Simbólica.
1. Quando
encontramos esta linguagem temos que recordar primeiramente que estamos
estudando um livro simbólico.
Muito deste
simbolismo está baseado nas profecias do Antigo Testamento.
2. Basicamente o
simbolismo fala de um juízo temporal, não o juízo final. É um juízo durante o tempo.
3. No contexto do
livro temos que crer que este juízo é contra os perseguidores da igreja do
Senhor naquele tempo.
4. Recorde que o
Senhor estava revelando à igreja do primeiro século coisas que deviam suceder breve.
5. Para aqueles
cristãos esta linguagem não era nova nem confusa porque se usa comumente no
Antigo Testamento para simbolizar o juízo de Deus contra alguma nação pecaminosa.
6. “Houve um
grande terramoto; e o sol se pôs negro como tela de silício e a lua se tornou
toda como sangue” (6:12).
a. A destruição de
Jerusalém pela sua desobediência (Jl 1:15; 2:1,10,11,30,31).
b. Sf1:14,15 também
usa estes termos para falar do dia da ira de Jeová contra nações antigas.
c. Sabemos que não
será assim literalmente no dia final porque o sol será fundido em vez de pôr-se
negro (leia 2Pd 3:10-12).
7. “As estrelas
do céu cairão sobre a terra” (6:13): Assim como sucedeu
simbolicamente na destruição temporal de Edom
profetizada em Isaías 34:1-7 (note especialmente 34:4).
8. “E Diziam aos
montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos” (6:16).
a. O fizeram também
na queda de Samaria (722 anos antes de Cristo) (Os10:7,8).
b. Encontramos o
mesmo em relação à destruição de Jerusalém no ano 70 depois de Jesus Cristo (Lc
23:27-31; compare Lucas 21:22-24).
c. Além disso, não
haverá tempo para isto no dia final (2Pd 3:10; I Coríntios 15:22).
9. “Toda a ilha” (6:4) = lugares
remotos (compare: Ez 26:15,18; 27:35 quando Tiro foi destruído).
12ª lição 9
10. Estude com
cuidado Isaías: Is 13:1-22 e note as semelhanças com Apocalipse: Ap6:12-17.
a. Isaías 13 é uma
profecia da destruição da Babilônia pelos medos (cumprida 539 anos antes de Jesus Cristo).
b. Esta destruição
temporal sobre uma nação é chamada “o dia de Javé”. Toda a destruição
desta natureza é o Dia de Javé, ou seja, Dia do Senhor. Quando a
Babilônia foi destruída, veio o dia da ira de Deus para ela. Quando Edom foi destruído veio também o dia da
ira de Deus. E quando o Apocalipse profetiza a destruição dos perseguidores da
igreja (o império romano também a descreve com os mesmos termos).
c. Compare também Joel
2:11 e Ml 3:1-5.
d. O dia do Senhor é
o dia da destruição de alguma nação pecaminosa.
11. Tudo isto é um tipo
da destruição final, mas, os detalhes e as consequências são muito
diferentes e não podemos aplicá-lo diretamente ao dia final.
D. Não é uma
profecia do fim do mundo:
1. Porque não
concorda com o contexto, especialmente a promessa de 6:10,11.
2. Porque os
profetas usam este mesmo simbolismo frequentemente para assinalar a destruição temporal
(durante o tempo) de um povo rebelde.
3. Porque alguns
destes acontecimentos não serão assim no dia final. Por exemplo: o sol
não se porá negro; os homens não terão a oportunidade de pedir que os montes os
cubram.
E. Repito que o sexto selo apresenta
somente o anúncio e não o acontecimento.
1. Não se faz dano a
ninguém todavia (6:15,16).
2. Mais adiante no
livro poderemos identificar sem lugar a dúvidas o império romano como o inimigo
que Deus ia julgar.
12ª lição 10
Antes de
continuar com o estudo, você deve responder às perguntas da lição 12 sobre
apocalipse 6:1-7.
13ª lição. 1
III - Quem poderá
suster-se em pé? (7_1-17 significa o
destino do cristão fiel nestas tribulações.
a. os 144.000
selados (7:1-8) significa a Igreja na terra.
1. Quatro anjos detinham
os quatro ventos da terra (7:1-3).
a. “ventos” simbolizam juízo
ou destruição nas mensagens dos profetas (Jer 4:11,12; 18:17; 49:32,36; 51:1;
Ez 5:12; 12:14; Is 41:16).
b. Estes ventos iam
soprar sobre (epi no grego que também
significa contra) a terra.
c. O propósito dos
ventos é fazer danos na terra.
d. Deus estava
controlando esta tribulação que vinha sobre a terra por meio dos Seus anjos. O
que ia suceder na terra em seguida não era nenhum acidente. Tudo está sobre o
controle de Deus.
e. Quanto ao uso dos
anjos em juízos temporais pode comparar os casos do horto do Éden (Gên 3);
Sodoma e Gomorra
(Gên 19); Dan 10:12,13; Jz 5; 2Rs 6.
2. Esta destruição
temporal vinha sobre a terra (7:1-3).
a. Contra ela iam
soprar os ventos.
b. Nela iam fazer
dano os anjos.
c. Ao descrever este
juízo mais adiante, começando em Apocalipse 8, o texto declara que era contra
“os que moram na terra” (Apocalipse 8:13) Mas, “somente aos homens que não
têm nas suas testas o sinal de Deus” (Ap9:4).
d. Portanto, os
servos que foram selados nesta visão estavam na terra durante a grande
tribulação que veio sobre a terra.
3. A destruição era detida
até que os servos de Deus na terra
(onde tinham necessidade de proteção do juízo vindouro) foram
selados (7:3).
a. Novamente fica
claro que este juízo estava sob controle de Deus e Seus anjos.
13ªlição. 2
b. Este anjo subia
“donde sai o sol” = o Oriente (compare: Ez 11:23; 43:2).
4. O significado de
ser selado (7:3).
a. Ezequiel 9 parece
servir de base para o símbolo do selo que encontramos neste texto. Em Ezequiel estava
próxima a destruição de Jerusalém por sua infidelidade perante o Senhor. Mas,
por conseguinte, sempre havia alguns servos fieis na cidade. Portanto, quando
saiu a ordem de destruir, também saiu a ordem de não tocar nos fieis.
Os fieis eram
conhecidos por meio de um sinal (simbólico) que lhes foi posto na testa. A
mensagem em Apocalipse 7 é semelhante.
b. Embora os justos
não fossem julgados nesta ocasião, isto não significa que não iam sofrer
nenhuma consequência material da grande tribulação que vinha sobre o
mundo.
O que devemos
entender é que os justos muitas vezes sofrem com os injustos, mas, isto
não quer dizer que Deus os está condenando a eles como se fossem ímpios.
Compare a explicação de Ap14:14-20 neste estudo.
c. Deus estava
dizendo: “Eu conheço os meus” (Compare: 2Tm 2:19).
d. Aos anjos do
juízo o selo sobre os cristãos dizia: “Não toquem!”
e. A Mensagem
principal para
os cristãos do primeiro século era: Deus vos conhece. Deus vos vai proteger no
meio da terrível tribulação que vem.
Os servos de Deus
são protegidos por Deus Mesmo.
f. Este selo
simbólico também está em contraste com a “marca” simbólica da besta nos
adoradores da besta (Ap 13:15-17).
g. Outros textos
sobre o significado geral de um selo são: Gên 41:42; Ester 3:10; 8:2; Dan 6:17;
Cânt 8:6; Jo 6:27 (“assinalou” = “selou” neste último).
h. Não devemos
confundir este selo com o Espírito Santo que é o selo da nossa salvação
(Ef1:13,14).
As pessoas
seladas nesta visão já tinham recebido o Espírito Santo porque já eram
servos de Deus.
13ªlição. 3
i. A mensagem
principal para
cristãos hoje em dia e em toda a época é: Em toda a circunstância Deus nos
conhece e Ele estará conosco para que saiamos triunfantes (compare Romanos
8:35-39).
5. Quem poderá suster-se
em pé no dia da ira do Cordeiro?
Resposta: os que
têm o selo de Deus.
6. Quem são os que
recebem este selo (7:3-8). a. São os “servos do nosso Deus” (7:3).
(1) Não uma são
uma parte dos servos de Deus.
São todos os que
pertencem ao Senhor porque O servem.
(2) Não há
nenhuma ideia de algo parcial neste texto. A proteção de Deus, representada no selo,
não é somente para uma parte de seus servos mas para todos.
(3) Os selados
são todos os servos de Deus.
(4) Esta não é
interpretação humana mas sim revelação divina. É outro caso de apresentar
o símbolo e o significado do mesmo.
b. Estavam na terra
nesta visão quando foram selados e durante a tribulação. Sobre a terra caía a
tribulação e na terra eles recebiam a proteção de Deus.
(1) Os 144.000
são todos os cristãos na vida terrena durante aquela tribulação que vinha sobre
o mundo pela ira de Cristo.
(2) Não era um
grupo reduzido nem parcial dos fiéis. Não estavam no céu, mas na terra.
(3) Esta visão
apresenta a proteção de toda a igreja na terra durante uma grave
tribulação.
c. São chamados os
“cento e quarenta e quatro mil”.
(1) 12 é o número
que já temos estudado como representação do povo de Deus. Havia 12 tribos de
Israel. Havia 12 apóstolos de Cristo (veja a explicação dos 24 anciãos no
comentário sobre Ap 4:4 neste estudo.
(2) 1.000 é um
número para TUDO o que há de algo (veja o comentário sobre os 1.000 anos
no comentário sobre Apocalipse 20 neste estudo). (3) 12 x 12 = 144 x 1.000 =
144.000.
13ªlição. 4
(4) É um número
simbólico para todo o povo de Deus.
(5) Sabemos que
este número não é literal porque se o fosse, todos os
servos de Deus seriam judeus.
(6) Além disso, o
Espírito Santo nos declarou desde o princípio que este livro está cheio de símbolos.
Por que tomar este número literalmente enquanto tomamos espiritual ou simbolicamente
outros aspectos da mesma visão?
d. São o Israel de
Deus (não a nação literal).
(1) A tribo de
Dan se exclui desta lista.
(2) Em Apocalipse
“judeu” na carne não é verdadeiro israelita. (Apocalipse 2:9; 3:9,10).
Neste livro,
Israel é a Igreja, ou seja, o povo de Deus.
(3) Compare: Gl
6:15,16; Rm9:6; 2:28,29.
e. Ap4:1-5 apresenta
uma explicação mais ampla da identidade dos 144.000 selados. Veja o comentário
sobre Apocalipse 14:1-5 neste estudo para mais informação.
Antes de
continuar, deve responder ao exame número 13 sobre 7:1-8.
14ª lição 1
(Continuação da
lição anterior)
B. A Grande
Multidão Inumerável (7:9-17) significa a Igreja vitoriosa diante do trono de
Deus.
1. Apesar de serem relativamente
poucos os salvos, para o ser humano o seu número é impossível de contar (7:9);
compare Mt 7:13,14.
a. Este texto destrói
a ideia de alguns que o número de salvos que irão ao céu seja limitado a certo
número de fiéis.
b. O número de fieis
que tinham passado desta vida a presença de Cristo já era inumerável.
c. Vemos que a
promessa de Deus a Abraão se torna realidade no reino de Cristo Jesus. A
descendência espiritual de Abraão é inumerável (Gên 15:5; 23:12; Hb 1:12-16; Gl
3:7,26-19).
2. A igreja
triunfante se compõe de pessoas de todas as nações (7:9; compare 5:9).
3. Onde estava a grande multidão?
Diante do trono de Deus (7:9,15).
a. Muitos creem que
este grupo de santos representa os da terra, mas o texto diz claramente que
estavam “Diante do trono na presença do Cordeiro.
b. Claramente
significa que já gozavam da comunhão com Cristo Jesus no paraíso de Deus
(compare: 2:7; Fl 1:21-23; 2Cor 5:6-8; 7:15).
4. A veste desta multidão (“roupas
brancas”) os identifica como vencedores (os que foram fieis até à morte)
(7:9; compare 3:5; 6:11).
5. As “palmas” que
tinham nas mãos indicam o gozo festivo que caracteriza a sua existência na
presença do Salvador (7:9,10).
a. Compare o gozo
festivo do povo na entrada triunfal de Cristo (João 12:12-15).
b. Até a proclamação
do povo (“Hosana” – Salve agora) é semelhante à proclamação desta grande
multidão (“a salvação pertence a nosso Deus ... e ao Cordeiro” 7:10).
14ªlição 2
c. As palmas também
se usavam na festa dos tabernáculos. Esta festa também celebrava a libertação
e a preservação do povo de Israel por Deus (Lv 23:33-44; Sl 118:25).
6. Proclamavam os
louvores do Salvador (7:10).
a. O título de “Salvador”
era dedicado ao imperador romano por muitas cidades na Ásia. Mas, Deus Pai
e Cristo são autores da verdadeira salvação.
b. Compare 12:10;
19:1; Salmos 3:8.
7. Os anjos se unem
a eles para cantar os louvores de Deus e reafirmar a sua soberania (7:11,12).
a. Eles também se
encontram “ao redor do trono” (compare 5:11,12).
b. Estão
interessados na salvação dos homens (1Pd 1:12).
c. Têm conhecimento
da salvação da igreja em Cristo (Ef 3:10,11).
d. Ativam a favor do
cristão fiel (Hebreus 1:14).
8. “Quem são
estes?” (7:13,14).
a. São os que “saíram
da grande tribulação”.
b. Não foram
raptados da terra antes do início da grande tribulação. Estiveram
presentes na terra durante parte da grande tribulação.
c. A “grande
tribulação” ocorreu na terra naquele tempo (compare 1:9).
d. A “grande
tribulação” era a tribulação, aflição, ou perseguição que os cristãos do
primeiro século padeceram, executada pelo império romano.
Também parece
haver incluído as consequências desta perseguição (a ira do Cordeiro contra o mundo).
e. A única maneira
de sair da grande tribulação era por meio da morte. Assim, estes
indivíduos Já estavam mortos. Já não se encontravam na terra.
f. São almas que
passaram ao paraíso de Deus.
Compare o grupo
que vimos em Ap 6:9-11.
Elas também
tinham saído da grande tribulação.
Morreram e logo
passaram à presença de Deus sob o altar que está na presença de Deus se é o
mesmo de Apocalipse 8:3).
14ªlição 3
g. Nem todos são
necessariamente mártires, mas sim foram cristãos fieis como os outros da
descrição que nos ensina.
h. O significado
literal de “hão saído” (ou vieram) em 7:14 é de um processo contínuo = “estão
saindo” (erchomenoi no grego).
Assinala o processo de sair deste mundo e passar ao outro. Enquanto haja tempo,
os fieis que saem deste mundo se estão reunindo diante do trono de Deus num
processo contínuo. Esta é a grande atividade que nem nós nem os cristãos do
primeiro século não podemos ver senão por olhos da fé na revelação de
Deus que temos neste livro.
Este é o consolo,
a esperança e a segurança que eles necessitavam e que nós
necessitamos. Serve-nos de âncora para a alma no meio das tribulações da vida, mesmo
no meio da grande tribulação que padeciam aqueles irmãos no tempo do
primeiro século.
i. A participação
neste grupo inumerável que se encontra diante do trono é limitado. Somente os que “lavaram as suas
roupas ... no sangue do Cordeiro podem estar ali.
(1) Isto é algo
que fizeram durante a vida. Por isso têm roupas brancas depois da morte.
Temos que preparar-nos antes da morte para poder participar na
bênção de Deus depois dela. “Não
há oportunidade” de lavar as roupas depois desta vida (compare:
Hb9:28; 2Cor5:10; Ap 20:11-15).
(2) Este é o
mesmo grupo de redimidos que vimos na visão anterior mas depois da morte
(apocalipse 14:3,4; efésios 5:25-27). Os que lavaram as suas roupas no sangue
do cordeiro (os redimidos) se apresentam durante a vida como os 144.000
selados. Depois da morte se apresentam como a grande multidão diante do
trono.
14ª lição 4
(3) Por meio do
sangue de Cristo, a morte se converte em vitória para o cristão fiel (veja Salmos
116:15; Ap 14:13; Fl1:23).
(4) Quando se
soma tudo e a vida terrena chega ao seu fim, o único que importa é haver-se
lavado no sangue do Cordeiro (Ap 22:14).
(5) Lavamos as
nossas roupas no sangue de Cristo quando somos batizados (At 22:16; 1Pd 1:18; Rm
6:3-7; Cl 2:11-12). Logo para mantê-las limpas no sangue do Senhor devemos ser
fiéis ao novo pacto na Igreja do Senhor, caminhando em luz (Hb9:14; At 20:28; 1Jo
1:5-10).
(6) O sangue do
Cordeiro é o princípio e o fim da mensagem do evangelho: nos evangelhos,
em Atos, e nas cartas às igrejas. Em o Apocalipse encontramos a mesma mensagem:
Jesus Cristo e este crucificado.
9. A condição do
cristão fiel depois da morte (a alma no paraíso de Deus) (7:15-17).
a. Comunhão
perfeita (7:15).
(1) O simples
facto de estar diante do trono é uma grande bênção; mas há mais, muito mais
(veja Ap 4:4; 21:3; 22:4; Jo 17:24; 1Jo3:2; Fl 1:23).
(2) Agora na
nossa adoração a Deus entramos à presença de Deus por fé mas então não
será por fé mas sim por vista. O privilégio por fé é bastante grande. Poder-se-á
imaginar o que será estar diretamente diante do trono de Deus?
(3) Tal é a
esperança de todos aqueles que lavaram as suas roupas no sangue do
Cordeiro.
Não será o
privilégio de somente um grupo especial dos fiéis. De facto, todos os que não estão
diante do trono, estão no tormento. Não há nenhum lugar intermédio. O
intermédio é o grande abismo que está posto onde não pode ninguém ultrapassar.
Veja: Lc16:26.
b. Serviço
perfeito (7:15).
(1) O servem dia
e noite. É um serviço perpétuo no qual não se cansam os servos de Deus.
14ª lição 5
(2) É evidente
que nesta visão o tempo todavia existe porque fala do dia e noite. Depois do juízo
final quando entramos na glória eterna, não haverá noite mas um dia eterno (Apocalipse
22:3-5; compare 4:8).
Portanto, são
almas no paraíso, não com corpos ressuscitados, mas, todavia glorificados.
Este quadro representa o que estava sucedendo no caso de cristãos fieis que já
tinham morrido quando João viu a visão. Estão na mesma condição até ao dia de
hoje.
(3) Esta visão
explica, ao menos em parte, o que estaremos fazendo depois desta vida. O
cristão fiel continuará fazendo o que fez durante a vida: Servirá a Deus. A
única diferença é que o faremos diretamente na Sua presença e não teremos o
problema de cansar-nos. Depois do juízo final, continuaremos servindo a Deus eternamente.
Para isto mesmo vivemos: para glorificar o nome de Deus e servi-lo
segundo a Sua vontade.
c. Proteção
perfeita (7:15).
(1) Deus
estenderá o Seu tabernáculo sobre eles.
(2) Compare: Lev24:11;
Is 4:5; Ez 37:27.
(3) Temos a
proteção de Deus nesta vida, mas sempre sofremos e ao fim morremos. Mas a vida
do cristão progride e se aperfeiçoa quando morre.
(4) Esta bênção e
as outras em Ap7:15-17 se recebem em forma limitada nesta vida. As bênçãos
celestiais são cumpridas em forma progressiva na vida do cristão fiel:
Agora - no
paraíso - na glória eterna.
Em cada etapa da
nossa existência as bênçãos são melhores e mais perfeitas, de acordo com a condição
do nosso ser: - homem corruptível a alma no corpo incorruptível
ressuscitado.
Também progridem
estas bênçãos quanto à sua duração:
14ª lição 6
A vida breve na
terra
- o período largo de espera no Paraíso e a eternidade. Pode notar alguns
paralelos em Lev 16:11; Ez 57:27; Jo 1:14; Is 49:10; Sl 121:5,6; 23:1,2; Mt
2:6; Jo 10:11; Is 25:8.
d. Provisões
perfeitas (7:16).
e. Vida perfeita (7:17).
(1) O pastor perfeito: Cristo (Jo 10:11,14; Sl 23).
(2) A água da vida: a salvação (Is 55:1; Jo 7:38,39).
f. Gozo perfeito (7:17): nenhuma
tristeza.
10. A Mensagem principal:
a
dos cristãos do primeiro século era: ao morrer por causa da terrível perseguição
e a grande tribulação que viviam, os fiéis iam passar a uma vida perfeita
diante do trono de Deus.
11. A mensagem
para nós hoje: Depois
das provas desta vida, nos espera uma vida perfeita na presença de Cristo.
C. Quem Poderá
Suster-se de Pé?
Somente o cristão
fiel à Palavra de Deus poderá suster-se de pé.
1. Portanto, agora
temos confiança, venha o que vier.
2. Portanto, agora
podem fazer dano à terra. Cristo pode abrir o sétimo selo.
Antes de
continuar com o estudo no Capítulo 8, deve responder às perguntas sobre
Apocalipse 7:9-17.
15ª lição. 1
IV. O Sétimo Selo
= o Juízo chega (8:1 - 11:19).
A. As Trombetas
De Juízo Seguem Aos Selos Da Perseguição a da tribulação.
1. O juízo anunciado
nestas trombetas é a retribuição contra os perseguidores da igreja. Ao mesmo
tempo servem para chamá-los ao arrependimento.
2. Este juízo cai
sobre o mundo ímpio perseguidor chamado espiritualmente Egito, onde também foi
crucificado nosso Senhor (11:8). Não fazem dano ao cristão fiel porque ele foi
selado e embora morra nestes juízos, avança a uma vida perfeita diante do trono
de Deus (veja o capítulo 7).
B. O Silêncio
(8:1).
1. O silêncio que
resultou quando Cristo abriu o sétimo selo se deveu ao juízo terrível que se ia
anunciar em seguida pelas sete trombetas.
2. Era a calma antes
da trombeta. É o silêncio da reverência antes do juízo de Deus (compare Zac
2:8-13; Sof 1:7-12; Hbc 2:20).
C. O Sétimo Selo
está dividido em Sete trombetas (8:1,2).
1. O propósito
principal das trombetas no povo de Israel servia para avisar, chamar e advertir
o povo (Num 10:1-10).
2. A sentinela de
uma cidade tinha a responsabilidade de tocar a trombeta para advertir o
povo quando vinham os inimigos (Ez 33:1-9).
3. O propósito
principal das trombetas neste caso é advertir.
Neste caso eram
acontecimentos especiais que Deus utilizou para advertir os pecadores e tratar
de chamá-los ao arrependimento. Veja também Joel 2:1-3,10; Sof 1:14-18; Jer
4:5-9; Am 3:6.
D. A Base deste
Juízo (8:3-5) = petições e intercessões que subiam até Deus.
1. O Altar (8:3).
15ª lição. 2
a. Literalmente
baseado no altar do incenso do tabernáculo no Antigo Testamento (Êx 30:1-3; Nm
4:11; veja Ap 9:13.
b. Os santos
mártires se encontravam sob o altar (Ap 6:9).
2. O incenso
(8:3,4).
a. O anjo não traz o
incenso mas sim que lhe foi dado, talvez pelo Senhor mesmo.
b. Em Apocalipse 5:8
o “incenso” é símbolo de as Orações dos santos (veja também Sl14:1,2;
Lucas 1:10).
c. Em Apoc 8:3 este
“incenso” espiritual é acrescentado às “orações
de todos os santos”. Portanto, são orações ou seja, intercessões acrescentadas
às petições do povo de Deus.
Os santos pelos
merecimentos de Jesus Cristo já gozam antecipadamente da glória de Deus e por
isso reinam com Jesus e estando junto dele intercedem por nós.
Os Santos são intercessores não condição da Graça
mediadora da Salvação, pois nesse caso Jesus é o único mediador. A mediação, a
intercessão dos santos em caráter da única mediação de Cristo na oração se dá
porque somos um só Corpo, o Corpo de Cristo e uma só Comunhão conforme
professamos “cremos na comunhão dos santos”. A Igreja peregrina neste mundo e a
Igreja (celeste) Triunfante dos Eleitos está unida em um só corpo em Jesus
Cristo único senhor e mediador da Salvação.
d. Segundo a Bíblia,
Cristo Jesus intercede por nós, especialmente em tempos difíceis
(Hb7:25; Romanos 8:34). Também o faz o Espírito Santo (Rm 8:26,27).
e. Sabemos que a
oração ou petição que subia a Deus dos mártires que estavam debaixo do altar
era: “até quando, Senhor, santo e
verdadeiro, não julgarão e vingarão o nosso sangue nos que moram na terra?”
(Ap 6:10). Pediam o juízo de Deus contra os inimigos da igreja.
**Para aqueles que acham que morreu tudo acabou, ou
que os mortos estão numa espécie de “dormição”, saiba que esse pensamento não é
o pensamento cristão; veja o Apocalipse nos dá a mensagem: que as almas dos
santos estão bem que como “acordadas” e fazem súplicas e louvam a Deus.
f. Nesta visão se
acrescentam às súplicas de todos os santos mais orações (muito incenso) e todas
estas súplicas sobem a Deus.
g. O resultado é
o fogo, significa Juízo ou destruição (veja: Lev16:12; Ez
10:12). E este juízo cai sobre a terra.
3. A causa do
juízo: as
súplicas dos santos mártires por justiça; as Orações de todos os santos e as intercessões
de Cristo e o Espírito Santo (8:4,5).
4. Os trovões,
vozes, relâmpagos e o terramoto são sinais do juízo vindouro (8:5; compare 4:5;
6:12; Is 29:6; Joel 3:16).
E. A mensagem
principal de Consolo para os cristãos atribulados do primeiro século: que deus
ouça as suas orações e que em consequência ia trazer seu juízo sobre os
inimigos da Igreja.
15ª lição. 3
F. A mensagem
principal para nós hoje em dia: Deus ouve as nossas orações e responde a nossas
necessidades conforme a sua vontade.
G. Diagrama De
Visão: D E U S - A L T A R
Almas Mártires -
Apocalipse 6:10
Apresenta as orações
de todos; o anjo com muito incenso. Os santos (8:3).
Fogo e juízo na
terra
Antes de
continuar, deve responder às perguntas sobre 8:1-5.
16ª lição. 1
(Continuação da
lição anterior)
H. Este sétimo selo
de juízo está dividido em sete trombetas e em várias outras visões.
Devemos recordar
em tudo isto que o propósito das
trombetas é advertir, não destruir
completamente.
Por
esta razão temos desastres parciais que
servem de advertência aos sobreviventes.
I. A primeira
trombeta: Desastres Na Terra (8:6,7).
1. O dano nestes
casos são as colheitas e a erva verde em geral.
2. “A terça
parte” não
é literal, por suposto, mas simboliza um dano ou destruição terrível, mas parcial
e incompleto.
Veja também Apoc 9:15,18;
12:14; 9:4; Zac13:8,9.
3. O granizo misturado com
fogo é símbolo comum nos profetas para o juízo de Deus contra os seus
inimigos (Ez 38:22 = contra Gog; Is 28:2 = contra Efraim; Sl 18:12-14; Joel
2:30).
4. Há que notar a
semelhança com a praga de granizo que Deus mandou contra os egípcios (Êxodo
19:13-35). Até o propósito é o mesmo: ADVERTIR.
J. A segunda
trombeta: Desastres No Mar (8:8,9).
1. Neste desastre o
comércio marítimo e o comércio pesqueiro é danificado.
2. Encontramos a
base para este desastre de advertência nas pragas de Deus contra o Egito (Êx
7:17-25).
No caso do Egito
este dano era representado no rio Nilo porque dele dependia a vida e o comércio
do Egito.
Nesta segunda
trombeta o dano se representa no mar porque o comércio do mundo romano dependia
mais do mar.
3. A expressão “como
uma grande montanha...” nos indica que este acontecimento não era literal.
a. Em Jer51:25 a
destruição da Babilónia se simboliza desta mesma maneira.
16ª lição. 2
b. Há vários casos
na Bíblia nos quais “monte” significa “reino” (Is 2:2; Amós 4:1).
L. A terceira
trombeta: Desastres nas Águas doces (8:10,11).
1. A água potável é danificada e muitos morrem ao tomá-la.
2. “Absinto” = símbolo do
castigo de Deus que resulta em grande tristeza por ter desobedecido à Palavra
de Deus (leia Jer 9:15; 23:15; Lm 3:19; Dt 29:18; Am 5:7; 6:12).
3. “Estrela” - veja Isaías
14:12-17 no qual uma estrela caída do céu representa o rei da Babilônia.
M. A quarta
trombeta: Desastres nos Céus (8:12).
1. Para o leitor e
estudante da profecia, este simbolismo é muito conhecido. Muitas vezes o
Espírito Santo revelou diferentes destruições temporais contra uma e
outra nação por meio do simbolismo de desastres nos céus: o sol, a lua e
as estrelas.
2. As trevas é especialmente
símbolo do juízo de Deus, desde os dias das pragas enviadas contra o Egito (Êx
10:21-29).
3. Veja os seguintes
exemplos que demonstram o uso deste símbolo para a destruição temporal.
a. A destruição da
Babilônia (Is13:4,5,10).
b. A destruição de
Judá no ano 606 antes de Jesus Cristo (Jer 15:9).
c. A destruição de
Israel no ano 721 antes de Jesus Cristo (Amós 8:9).
d. A destruição de
Jerusalém no ano 70 depois de Jesus Cristo (Mt 24:29).
e. A destruição do
Egito (Ez 32:7).
f. Veja também Is
24:23; Ap 6:13; Joel 2:10.
4. Tomado
literalmente, danificar a terça parte do sol não deixaria em trevas a terça
parte do dia. O resultado neste caso seria deixar todo o dia com menos luz. Este
facto é outra prova que a linguagem é simbólica de um dano parcial.
16ª lição. 3
5. Nestas primeiras
trombetas temos calamidades naturais que demonstram que Deus reina. Todo o
universo é controlado desde o céu. Toda a criação serve a Deus e cumpre o Seu
propósito. Geralmente isto é para o bem estar da humanidade. Mas ao ser
necessário, o universo também serve o propósito divino para castigar os homens.
Tudo isto nos
esclarece uma das funções das calamidades naturais. Estas calamidades podem
servir ao Deus Todo Poderoso, Rei dos céus e terra. As devemos ver como advertências
naturais que Deus há injetado no nosso sistema de vida para recordar-nos
dramaticamente, de vez em quando, que a nossa vida não é mais que um vapor.
Também nos
manifestam o poder infinito do nosso Deus.
Além disso, nos
recordam da necessidade de servir ao Senhor em cada instante da vida com todo o
coração.
6. Estas primeiras
pragas afetam de alguma maneira a todos
os cristãos e pagãos, fiéis e infiéis. Mas, recorde que embora
morra, o cristão é vitorioso e estas pragas não são juízos para o servo de
Deus.
N. A quinta
trombeta: o primeiro ai! = A praga de gafanhotos (9:1-11).
1. Este ai e os dois
que seguem são diretamente contra “os que moram na terra”, ou seja, os
homens. As primeiras quatro afetavam os homens indiretamente por meio da natureza
(8:13).
2. Uma estrela caiu (9:1).
a. Não é
literalmente uma estrela. É o diabo (9:11).
b. “Caiu” literalmente
significa que já tinha caído (tempo
perfeito). A viu caída (compare: Lc 10:18).
3. O abismo (9:1).
a. É o quartel de
Satanás e a morada dos demônios (leia (Lc 8:29-31; 2Pd 2:4; Ap 9:11; 17:18;
20:1-3).
b. Satanás recebeu a
chave ou seja a autoridade sobre as forças da maldade.
c. O abismo não é
o inferno. O inferno é o lugar de castigo eterno para o diabo
simbolizado como o lago de fogo no Apocalipse. Satanás não se encontra ali
todavia (Ap20:10).
4. O Fundo do abismo (9:2).
16ª lição. 4
a. Produz escuridão
na terra.
b. O fumo e as
trevas que produz são símbolos do juízo de Deus (veja Gên 19:28; Êx 19;18; Joel
2:2,10 e o comentário sobre Ap 8:12 neste estudo).
c. Também são
símbolos da corrupção moral e espiritual, o oposto da luz de Deus (1Jo 1:5).
d. Se refere à obra
principal de Satanás entre os homens: Cegar o seu entendimento (estude Jo
9:39-41; 2Cor 4:4; 11:2-4,13-15;
Ef 2:1-2; 4:17-19; 2Ts
2:11).
5. Os GAFANHOTOS (9:3).
a. Joel 1:17,18
também apresenta os gafanhotos como símbolo da destruição. O seu propósito era
o mesmo: produzir o arrependimento.
b. A base deste
simbolismo se encontra também em Êx10:4-15; Joel 1:7-12; 2:2-11.
c. Este símbolo
representa a obra infernal dos poderes e influências do diabo operando no
coração do homem.
d. Não se trata de
gafanhotos normais porque o seu poder estava na cauda não na boca (compare os cavalos em Apocalipse 9:19).
O gafanhoto literal é conhecido também como o chapulin.
6. O dano dos gafanhotos (9:4-6).
a. Não são literais
nem normais porque não fizeram dano à erva nem coisa verde que é a comida comum
do gafanhoto.
b. Esta trombeta é
diferente das primeiras quatro porque a terra não é danificada nela.
c. Não fizeram nada
ao povo de Deus (isto confirma o propósito e o significado do selo que
estudámos em Apocalipse 7:3 porque neste caso serve como proteção para os que
tinham sido selados.
d. Não matam.
Somente atormentam terrivelmente. É um dano moral e espiritual que resulta em
angústia.
e. Alguns dados
assinalam que a duração (5 meses) é o mesmo tempo que dura uma praga de
gafanhotos.
7. A descrição simbólica
(9:7-10).
a. É a que
corresponde literalmente a uma praga de gafanhotos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, em breve será respondido.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.